Título de 87 com o rubro-negro do Sport

Foto colorizada da final do Brasileirão de 1987, com Estevam levantando a taça para o Sport. Crédito: arte de Atilla Rodrigues (‏@AtillaSCR) sobre foto de arquivo do DP

A imagem do capitão Estevam erguendo a taça das bolinhas, celebrando o título brasileiro do Sport em 1987, é uma das preciosidades do acervo fotográfico do Diario de Pernambuco. Como o jornal circulava somente em preto e branco na época, não existem filmes coloridos sobre a final contra o Guarani. Eis, então, uma projeção colorizada do Leão no mais polêmico do Brasileirão da história.

O trabalho foi feito pelo torcedor rubro-negro Atilla Rodrigues, no embalo da postagem com fotos históricas do Náutico, colorizadas pelo alvirrubro Clayton Borges. Atilla usou o programa Photoshop Cs6 para modificar as imagens. Mesmo sem saber a cor exata das camisas das pessoas ao redor do zagueiro na comemoração, foi possível destacar o uniforme rubro-negro e o troféu, inclusive com a bola central dourada, com as outras 155 prateadas.

Confira as fotos em uma resolução maior clicando aqui e aqui.

Qual foto histórica do seu clube você gostaria de ver colorizada?

Foto colorizada da final do Brasileirão de 1987, Sport 1 x 0 Guarani. Crédito: arte de Atilla Rodrigues (‏@AtillaSCR) sobre foto de arquivo do DP

CBF veta a Arena por falta de laudo de higiene. Acredite, a entidade está certa

Documento da CBF com a mudança do local para Náutico x Vitória da Conquista, pela Copa do Brasil 2016

Em 25 de março, a Arena Pernambuco recebeu 45.010 torcedores no clássico entre Brasil e Uruguai, registrando o recorde de público do estádio. Apenas treze dias depois, a CBF alterou um jogo no local por um motivo inacreditável, considerando o nível estrutural do empreendimento em questão: higiene.

Náutico x Vitória da Conquista, no aniversário timbu, em 7 de abril, será no Arruda em vez da Arena porque o estádio não conta mais com o laudo de condições sanitárias e higiene, fornecido pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, através de um questionário com 41 tópicos. O último documento (abaixo), com validade de um ano, expira justamente no dia 6 de abril. Até aí, normal. Em tese, bastava uma nova vistoria. Contudo, a própria direção de competições da confederação justificou no ato de Informação de Modificação de Tabela (IMT, acima): “sem expectativa de renovação”.

Todos os estádios precisam de quatro laudos anuais para receber jogos profissionais no país. Eis os prazos finais dos laudos na Arena Pernambuco:

Vigilância sanitária – 06/04/2016
Segurança – 14/04/2016
Bombeiro – 29/04/2016
Engenharia – 22/05/2017

Obviamente, a condição higiênica do palco da Copa do Mundo se mantém bem acima da média no futebol pernambucano, mas também é preciso atender à burocracia, já considerando a realização de partidas sob nova vistoria. É surreal que algo tão básico tenha passado batido. Dentre tantas bizarrices na administração desde a inauguração, essa fecha a conta…

Observação: sem o laudo de 2016, a Arena estaria, hoje, vetada para receber jogos das semifinais (20 e 24 de abril) e finais (4 e 8 de maio) do Estadual.

Laudo da Vigilância Sanitária na Arena Pernambuco, até 06/04/2016. Crédito: FPF/reprodução

Colorizando a era de ouro do Náutico

Final do Pernambucano de 1954: Náutico 1x1 Sport (Timbu campeão). Foto de arquivo colorizada por Clayton Borges (@_Diiu)

A era de ouro da história futebolística do Náutico, a década de 1960, é baseada em fotografias em preto e branco e pouquíssimos vídeos, com a mesma textura. Imagens coloridas são raras, o que traz à tona o trabalho feito por Clayton Borges, um alvirrubro que colorizou da história timbu. Na verdade, ele começou antes mesmo do hexa, com a final do Estadual de 1954, entre Náutico e Sport.

O Alvirrubro com seu uniforme tradicional e o Leão com uma versão bem antiga do padrão reserva, inspirado na faixa do Vasco. Na imagem, os capitães Ivanildo (o “Espingardinha”) e Zé Maria, antes de a bola rolar, recebendo as últimas orientações do árbitro Mário Vianna, da federação paulista e então apontado como um dos melhores do país. O jogo na Ilha terminou 1 x 1, com o Náutico ficando com a taça após a melhor de três (veja a imagem original aqui).

Na sequência, Clayton – que compartilhou as fotos num grupo de torcedores nas redes sociais – usou a técnica via Photoshop e Lightroom nos destaques do hexa, ainda exclusivo. Uniformes, faixa de campeão, Aflitos… Tudo com o vermelho vivo, com o Náutico em cores. Eis a transformação visual do passado.

Qual foto histórica do seu clube você gostaria de ver colorida?

Confira o trabalho do ColoredHistory com a Seleção de 1958 clicando aqui.

Lula Monstrinho, goleiro (com a faixa de campeão em 1964)

Foto colorizada do Náutico, via Clayton Borges (@_Diiu): Lula Monstrinho

Lala, atacante (com a faixa de tetracampeão em 1966)

Foto colorizada do Náutico, via Clayton Borges (@_Diiu): Lala

Nado, ponta-direita (convocado à Seleção Brasileira em 1966)

Foto colorizada do Náutico, via Clayton Borges (@_Diiu): Nado

Bita, centroavante (hexacampeão e maior artilheiro do clube, com 223 gols)

Foto colorizada do Náutico, via Clayton Borges (@_Diiu): Bita

Ivan Brodi, meia (hexacampeão com mais jogos no período: 128 partidas)

Foto colorizada do Náutico, via Clayton Borges (@_Diiu): Ivan Brondi