O Náutico venceu o Joinville por 2 x 0, se mantendo 100% como mandante. Um jogo onde o time teve domínio absoluto, mesmo sem a posse de bola. No primeiro tempo, quando abriu o placar, teve apenas 36%, mas dentro da estratégia, com ataques rápidos. E aí entra a diferença, com 5 x 0 em chances reais – naturalmente, ainda falta um definidor mais qualificado. Já a defesa passou em branco pela terceira vez seguida, num reflexo de algumas mudanças pontuais efetuadas por Gallo, como o uruguaio Gastón atuando como volante. Com o resultado, chegando a dez pontos, o time encostou no G4.
1.514 – Náutico 3 x 2 Vila Nova (17/05) 1.546 – Náutico 5 x 0 Sampaio Corrêa (27/05) 1.671 – Náutico 2 x 0 Joinville (03/06)
O contraponto à vitória está na arquibancada, com o perene mosaico vermelho na Arena Pernambuco. Os três jogos foram acompanhados in loco por apenas 4.731 torcedores, com uma média de 1.577. E na prática não há variação, com assistências bem semelhantes. Um público reduzido, fiel. É verdade que o horário – curiosamente, todas as partidas ocorreram às 21h30 – foi pra lá de ingrato no empreendimento em São Lourenço da Mata, mas ao não aumentar o índice, mesmo vencendo, a situação torna-se preocupante.
Ainda que a volta aos Aflitos esteja iminente, numa reforma mínima de R$ 2,5 milhões, a ideia é para 2017. Até lá, com uma Série B inteira pela frente, a torcida precisa chegar um pouco mais. Os resultados até estão surgindo…
A cena viralizou, num meme que chegou até ao revezamento da tocha. Mas, à vera, foi uma tentativa de crime. Um jovem de camisa verde e calção branco se aproximou de um ônibus, na alagada Avenida José Rufino, na Estância, e pulou para tentar dar o bote no celular de uma mulher, que filmava o caos na cidade. Não conseguiu pegar, mas o vídeo foi rapidamente compartilhado, multiplicado.
Quatro dias depois, quando a zoeira começava a passar, surgiu o game “Boy do Bote”, produzido para smartphones pela Homy Apps. Para quem gosta de jogos eletrônicos, eis uma “corrida com obstáculos”, inspirada deliberadamente na dura vida na capital pernambucana. Com 15 megas, o jogo pode ser baixado gratuitamente em aparelhos com o sistema Android. Clique aqui.
O jogo é bem simples, no estilo “endless runner”, com o personagem tendo que desviar dos entulhos na rua alagada e ainda dar o bote nos celulares à disposição nas janelas. Quanto mais aparelhos, mais pontos…
A camisa 2 do Sport para a temporada 2016/2017 será preta. Usando o novo template da Adidas, com as três listras na lateral do modelo, em vez do ombro.
A novidade no padrão, que vazou nas redes sociais, como de praxe, é o “V” em degradê vermelho. Lembra a camisa branca da seleção alemã, mas na verdade o template é idêntico ao do Middlesbrough da Inglaterra, que já lançou a camisa (azul, para os jogos fora de casa) da próxima temporada. Por sinal, outros clubes patrocinados devem usar o modelo, num formato comum de produção das fornecedoras, com peças exclusivas para os primeiros uniformes.
Seguindo a linha monocromática da marca alemã, que no padrão 1 usou calção e meias vermelhas, agora o calção e as meias devem ser pretos. Ou seja, por enquanto, uma pausa nas cores alternativas no Leão. Entretanto, vale lembrar que a linha completa ainda prevê um terceiro uniforme…
Rubro-negro, o que você achou do possível segundo padrão?
Pela primeira vez na história, a Olimpíada irá acolher uma equipe de refugiados durantes as competições. Uma equipe pequena, mas que representa um duro tema atual, com números exorbitantes. Somente em 2015, segundo a ONU, mais de 60 milhões de pessoas que fugiram de seus países devido às guerras e perseguições, na maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial.
Oficialmente chamado de Team Refugee Olympic Athletes (Team ROA), a delegação terá dez nomes, já confirmados pelo comitê olímpico internacional após uma seletiva com 43 candidatos. Com tratamento idêntico às 206 nações filiadas, o “Time de Refugiados” participará de todo o programa no Rio de Janeiro, como as boas vindas na cerimônia de abertura no Maracanã, marchando à frentes do país-sede, inclusive, e alojamento na Vila Olímpica, tomada por quase 11 mil competidores. Em qualquer representação do time, incluindo algum pódio, a bandeira e o hino serão os temas olímpicos oficiais.
O grupo, formado por seis atletas, dois nadadores e dois judocas, recebeu suporte para treinamento, incluindo técnicos e preparados físicos. A pretensão é simples. Literalmente, competir. Todos os custos são providos pela organização assistencialista Olympic Solidarity, numa ajuda que deve se estender após o evento na Cidade Maravilhosa e às próximas edições, ampliando a equipe.
Conheça os atletas da 207ª delegação dos Jogos Olímpicos de 2016…
James Nyang Chiengjiek, 28 anos
Naturalidade: Sudão do Sul
Refúgio: Quênia
Modalidade: atletismo (800 metros) “Correndo bem, eu estarei fazendo algo bom para ajudar os outros”
Yusra Mardini, 18 anos
Naturalidade: Síria
Refúgio: Alemanha
Modalidade: natação (200 metros livres) “Eu quero mostrar a todos que depois da dor, depois da tempestade, vêm dias calmos”
Yolande Mabika, 28 anos
Naturalidade; Congo
Refúgio: Brasil
Modalidade: judô (peso médio) “Judô nunca me deu dinheiro, mas me deu um coração forte”
Paulo Amotun Lokoro, 24 anos
Naturalidade: Sudão do Sul
Refúgio: Quênia
Modalide: atletismo (1.500 metros) “Antes de eu chegar aqui, eu não tinha nem tênis para treinar”
Rami Anis, 25 anos
Naturalidade: Síria
Refúgio: Bélgica
Modalidade: natação (100 metros borboleta) “A piscina é a minha casa”
Yiech Pur Biel, 21 anos
Naturalidade: Sudão do Sul
Refúgio: Quênia
Modalidade: atletismo (800 metros) “Eu posso mostrar aos meus companheiros refugiados que eles têm chance e esperança na vida”
Rose Nathike Lokonyen, 23 anos
Naturalidade: Sudão do Sul
Refúgio: Quênia
Modalidade: atletismo (800 metros) “Eu estarei representando o meu povo no Rio”
Popole Misenga, 24 anos
Naturalidade: Congo
Refúgio: Brasil
Modalidade; judô “O judô me ajudou dando-me serenidade, disciplina e compromisso”
Yonas Kinde, 36 anos
Naturalidade: Etiópia
Refúgio: Luxemburgo
Modalidade: atletismo (maratona) “Nós podemos fazer tudo no campo de refugiados”
Anjelina Nadai Lohalith, 21 anos
Naturalidade: Sudão do Sul
Refúgio: Quênia
Modalidade: atletismo (1.500 metros) “No último ano, a fome foi muito difícil”