Em 2017, o Náutico jogou 59 partidas oficiais, todas exibidas na televisão, levando em conta todos os formatos contratuais possíveis – tevê aberta, tevê fechada, pay-per-view ou mesmo na web, via streaming. Um sinal claro sobre a evolução na cobertura dos principais clubes de futebol da região. Por isso, a surpresa com o segundo jogo seguido do alvirrubro sem transmissão alguma para o público – num contexto de apenas nove disputados na temporada. Apenas 1.357 pessoas tiveram acesso à peleja, in loco, naturalmente.
Na visão do blog, é uma falha organizacional do próprio Campeonato Pernambucano, cujo acordo poderia contar com a garantia de transmissão do trio de ferro – que dá sentido à disputa. À parte disso, em Pesqueira, que recebeu pela primeira vez um grande clube da capital, um empate em 1 x 1.
O lanterna do Estadual abriu o placar 14/1T. Foi apenas o segundo tento da águia do agreste. Com a vantagem momentânea, o time saía do Z2 direto para o G8, mas voltou à rabeira da tabela ao tomar um gol de contra-ataque surpreendentemente puxado por Daniel Bueno – um dos reservas alvirrubros acionados na noite. A jogada, também aos 14, mas do 2T, foi concluída por Tharcysio, atacante da base que chegou a 2 gols no ano (e na carreira).
Os confrontos oficiais pelo Estadual 30/01/2013 – Náutico 3 x 1 Pesqueira (Aflitos) 27/02/2013 – Pesqueira 3 x 2 Náutico (Gigante do Agreste) 03/02/2018 – Pesqueira 1 x 1 Náutico (Joaquim de Brito)
Retrospecto: 1 vitória do Náutico, 1 empate e 1 vitória do Pesqueira
O Santa segue sem vencer na temporada, após seis partidas em três torneios distintos (0V, 4E e 2D), mas na noite sertaneja o resultado não deve ser tão lamentado. Além da dificuldade de atuar no Cornélio de Barros, o time vinha de uma dura eliminação, na Copa do Brasil, e testava um novo estilo de jogo, com o treinador Júnior Rocha mudando a saída de bola de pé em pé. Por enquanto, então, tiro de meta para o meio, disputa no alto e mais intensidade nas pontas. Mais força que técnica – que o time não mostrou tanto até aqui
É verdade que os corais foram para o intervalo em vantagem, após um gol do zagueiro Augusto Silva, aproveitando uma saída errada do goleiro Mondragon, mas, pelo volume de jogo do carcará na reta final, o 1 x 1 é aceitável. À parte da discussão sobre um lance no 1T, no qual a bola do tricolor teria passado a linha (a única câmera lateral é inconclusiva, na visão do blog), a vitória parcial dava ao time a chance de contragolpear na etapa complementar.
Contudo, o Salgueiro dominou o jogo e errou pouco. E lá na frente o mandante ficou por um triz. Empatou num gol de falta do meia Fabiano Menezes, aos 11, e depois conseguiu inúmeros cruzamentos perigosos, por cima e por baixo. O relógio já passava de 40 quando o goleiro Tiago Machowski tornou-se o nome da peleja. Se na cobrança de falta pode ter faltado mais atenção, nas três cabeçadas ele foi puro reflexo, espalmando finalizações bem ajustadas. A vitória no 104º aniversário não veio. Ao menos a derrota também não.
Histórico de Salgueiro x Santa Cruz (todos os mandos) 36 jogos 15 vitórias tricolores (41,6%) 10 empates (27,7%) 11 vitórias salgueirenses (30,5%)
O Sport escapou da derrota no Lacerdão, jogando mal a maior parte do tempo e ainda com um a menos após a expulsão de Henríquez, aos 13/2T. O leão só igualou o marcador (1 x 1) numa cobrança de falta de Marlone, na reta final. Justamente o meia poupado na escalação inicial. Isso porque Nelsinho havia apostado num meio-campo com Anselmo, Rithely (estreia no ano), Thallyson e Neto Moura. Três volantes, na visão do treinador, com Neto mais adiantado, como o apoiador. No ataque, Gabriel e André, justamente o nome que vinha se queixando de dores no joelho – se o treinador poupou outros nomes, achei arriscada essa decisão. Pois essa combinação não durou meia hora.
Com a baixa produtividade, o técnico acionou o centroavante Leandro Pereira, de volta após seis meses – lesão no joelho. Com isso, sacou Thallyson. A esta altura, o Central já vencia com um gol de cabeça de Leandro Costa, aos 9/1T. O atacante, que deu trabalho a Náutico e Santa, concluiu a jogada iniciada pelo arisco meia Júnior Lemos, que seria substituído pouco depois após sofrer um rodízio de faltas. Sem o seu camisa 10, a patativa recuou, mas nem assim passou sufoco, pois o visitante só buscou a bola aérea, sem sucesso.
Marlone só entrou no intervalo, no lugar de Neto, um dos poucos com lucidez. Com isso, o time chegou à 3ª proposta de jogo na tarde (4-4-2, com ‘quatro’ volantes; 4-4-2, com 2 centroavantes; 4-3-1-2, com um meia mais livre). Embora tenha tido mais intensidade, o leão limitou-se aos cruzamentos e lançamentos (mais de 20). Era isso ou esperar a qualidade individual, como foi na batida de Marlone, no empate aos 31/2T – considerando também a colaboração do goleiro. Após tomar o gol, o alvinegro aumentou o ritmo e criou algumas chances, mas teve que se contentar com o placar, garantindo um turno sem derrotas para o trio de ferro. O favorito Sport se contentou também.
Histórico de Central x Sport (todos os mandos) 266 jogos 176 vitórias rubro-negras (66,1%) 62 empates (23,3%) 28 vitórias alvinegras (10,5%)
Última vitória do Central: 1 x 0, em 01/05/2015 (desde então, 7 partidas)
O Ibope publicou a atualização das bases digitais dos clubes do país, somando os perfis oficiais nas redes sociais mais utilizadas no futebol. O levantamento de fevereiro traz os 20 clubes presentes na Série A de 2018 e mais 19 times com os maiores quadros nas Séries B (12), C (5) e D (2), tendo a Portuguesa, sem divisão, como exceção – devido ao mercado paulista. Ao todo, são dez times nordestinos, com o Sport sendo o mais numeroso. Hoje, na lista combinada, o rubro-negro tem 278 mil pessoas a mais que o Baêa.
O leão só não lidera no face, com o rival baiano há frente há tempos. Por sinal, a rede de Mark Zuckerberg aponta um congelamento nos números, tanto que o maior crescimento regional (do Fortaleza, no embalo de Rogério Ceni) não chegou a 4 mil. O Bahia teve um aumento irrisório (40) e o Sport registrou decréscimo (682). Será que os clubes chegaram ao teto lá ou trata-se de um princípio de desgaste, como ocorreu no Orkut? A conferir. Se no quadro nacional o Trio de Ferro aparece com o Sport em 12º, Santa em 23º e Náutico em 31º, no regional as colocações são 1º, 6º e 9º, respectivamente.
A seguir, o comparativo em cada rede quantificada, entre 02/2018 e 01/2018.
Os nordestinos com mais usuários nas redes e a evolução mensal 1º) Sport (2.982.310 seguidores) +37.957 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (2.703.508) +37.213 3º) Vitória (1.702.404) +21.949 4º) Ceará (1.135.152) +14.076 5º) Fortaleza (990.685) +24.646 6º) Santa Cruz (929.812) +13.731 7º) América-RN (400.943) +3.613 8º) ABC (394.309) +3.714 9º) Náutico (381.976) +8.483 10º) CRB (271.140) +8.795
Ranking do NE no facebook 1º) Bahia (1.114.451 curtidores) +40 2º) Sport (1.085.405) -682 3º) Ceará (668.130) -178 4º) Fortaleza (629.588) +3.443 (maior evolução no mês) 5º) Santa Cruz (569.582) -738 6º) Vitória (436.257) +2.791 7º) América-RN (244.071) +17 8º) ABC (223.891) +107 9º) Náutico (211.864) +228 10º) CRB (139.280) +490
Ranking do NE no twitter 1º) Sport (1.521.083 seguidores) +26.766 (maior evolução no mês) 2º) Bahia (1.328.309) +24.093 3º) Vitória (1.092.460) +13.098 4º) Ceará (245.126) +5.995 5º) Santa Cruz (209.054) +11.208 6º) Fortaleza (181.200) +8.380 7º) Náutico (118.200) +6.189 8º) ABC (112.147) +1.550 9º) América-RN (91.196) +1.051 10º) CRB (62.798) +2.423
Ranking do NE no instagram 1º) Sport (317.658 seguidores) +9.098 2º) Bahia (214.793) +10.075 (maior evolução no mês) 3º) Ceará (193.897) +6.395 4º) Vitória (163.629) +5.506 5º) Fortaleza (157.314) +9.950 6º) Santa Cruz (123.999) +2.364 7º) CRB (62.393) +4.669 8º) América-RN (58.582) -252 9º) ABC (54.956) +1.801 10º) Náutico (51.912) +2.066
Ranking do NE no youtube* 1º) Sport (58.164 inscritos) +2.775 2º) Bahia (45.955) +3.005 (maior evolução no mês) 3º) Ceará (27.999) +1.864 4º) Santa Cruz (27.177) +897 5º) Fortaleza (22.583) +2.873 6º) Vitória (10.058) +554 7º) América-RN (7.094) +797 8º) CRB (6.669) +1.213 9º) ABC (3.315) +256 * O Náutico não possui perfil oficial
Obs. Uma pessoa pode ter contas em diferentes plataformas, com a lista contando cada uma delas. E pode seguir perfis rivais, também contabilizados.