O Sport encerrou o 1º turno da Série A mantendo a regularidade: empatando. Foram 10 em 19 apresentações, fazendo com o que time ocupasse hoje a sua pior colocação até aqui, o 7º lugar. Mais uma vez, deixou a vitória escapar no finzinho. Tudo bem que contra a Ponte, no retorno à Ilha, o gol de Borges não saiu nos descontos (ocorreu aos 36 minutos), mas o tento parecia desenhado durante todo o segundo tempo. O contexto do 1 x 1 foi bem conhecido levando em conta essa campanha leonina, com o time de Eduardo Batista dominando o primeiro tempo, abrindo o placar e perdendo a chance de definir logo a peleja – aliás, só conseguiu fazer isso contra o Inter, com três gols em 45 minutos.
Diego Souza marcou após boa troca de passes e a intensidade continuou enquanto ainda havia sol. Aos poucos, veio a noite e a deficiência (técnica) na direita apareceu. Era um setor com os suplentes Ferruguem e Elber nas vagas de Samuel Xavier (suspenso) e Maikon Leite (ainda poupado). E na etapa final a Macaca usou bastante as laterais, aproveitando as bolas perdidas pelos leoninos em ataques pouco inspirados. O foco era sempre o experiente Borges. A defesa afastou várias bolas, mas em uma delas, após vacilo de Régis lá na frente, o contragolpe, nas costas de Ferrugem, terminou em gol do centroavante.
Àquela altura, André havia perdido um gol incrível (a Ponte também, sendo justo). Com o Brocador acionado na reta final, esperava-se ao menos uma bola para o artilheiro desempatar, mas nos descontos as duas chances foram para Neto Moura, que entrou perdido no jogo. Pelo empate (mais um), pela atuação (ruim), pela queda na tabela, a vaia na Ilha do Retiro foi digna.