Brazuca a caminho do Sport, com modelo personalizado na agulha

Bolas Brazucas de Flamengo, Fluminense e Palmeiras. Crédito: Adidas

O Sport terá um novo fabricante de material esportivo após seis temporadas.

Com o fim do contrato com a italiana Lotto, a Adidas assume a produção dos uniformes oficiais do clube a partir de 1º de janeiro de 2014 (veja aqui).

De cara, há a possibilidade de um lançamento à parte das camisas, calções e meias para ganhar o público rubro-negro.

Nos bastidores, a direção leonina já teria solicitado à empresa alemã a confecção de bolas personalizadas para o novo modelo Brazuca.

A recém-lançada pelota da Copa 2014 ganhou inúmeras versões. Entre elas, bolas estilizadas dos clubes e seleções patrocinados pela marca.

No Brasil, Flamengo, Fluminense e Palmeiras já garantiram as versões com pinturas inspiradas na Brazuca, sem os gomos originais. Disponíveis por R$ 69.

Ou seja, a Brazuca original será vendida nas lojas oficiais do Leão.

A chance de ter uma bola exclusiva para a torcida é considerável também…

Bola Brazuca de Alemanha, Argentina e Espanha. Crédito: Adidas

O público presente no Estadual segue secreto, sem o prometido sistema de som

Pernambucano 2014, em 19/12/2013: Vitória x Pesqueira. Crédito: divulgação

A média de público de 6 mil torcedores no Campeonato Pernambucano de 2014, iniciado antes mesmo do ano correspondente, chamou a atenção.

Sobretudo pelo fato de a maioria das partidas, apenas com os nove clubes intermediários, apresentar estádios completamente vazios.

O blog já denunciou o fato em duas oportunidades.

No Estadual de 2013 e após as duas primeiras rodadas a edição de 2014.

Na última reportagem, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, justificou que a troca de ingressos do Todos com a Nota vem ocorrendo de forma regular, na véspera e com a ajuda de empresários nas cidades presentes na competição.

Sobre os estádios vazios, o dirigente afirmou em entrevista ao blog, na sede da entidade, que só a troca é informada no borderô, mas que o “público presente” – uma vez que muitas pessoas com bilhetes acabam não indo – também vinha sendo informado.

Apenas no sistema de som, durante os jogos. Nenhum registro no borderô ou no site oficial da federação. Mas nem isso vem sendo seguida à risca.

Nesta quinta, na partida adiada entre Vitória e Pesqueira, no Carneirão, o locutor do estádio anunciou às pressas apenas o público total, com “4.960” pessoas.

Obviamente, não havia nem 10% dessa quantidade na arquibancada. Segundo a FPF, deveria ter sido informado também o público real.

A imprensa presente no local cobrou a informação. E não recebeu resposta…

Pernambucano 2014, em 19/12/2013: Vitória x Pesqueira. Crédito: FPF/divulgação

A bola made in Nordeste para o Nordestão

Bola oficial da Copa do Nordeste de 2014, produzida pela Penalty.

A bola oficial da Copa do Nordeste de 2014 será produzida na própria região.

Uma das fábricas da Penalty, localizada na baiana Itabuna, será a responsável pela confecção das pelotas que serão utilizadas nas 62 partidas da competição. A S11 Pró vai substituir a Maxim da Nike, utilizada em 2013.

A nova bola, já conhecida no Campeonato Pernambucano, ganhou um design com cores e elementos alusivos à região e ao próprio torneio, como a marca oficial.

A pelota de oito gomos ainda terá a frase “Made in Nordeste”.

O Nordestão será a primeira grande torneio de Santa, Sport e Náutico em 2014. No Estadual, a bola será a mesma, com cores diferentes (veja aqui).

A Penalty produz a bola do Campeonato Pernambucano desde 2008. Agora, também presente no regional.

Os troféus oficiais para o centésimo campeão estadual, com regras distintas

Troféus dos Campeonato Pernambucano em 2013 e 2014. Fotos: FPF/assessoria

O topo no pódio do Campeonato Pernambucano de 2014 promete…

Em 2013, a Federação Pernambucana de Futebol instituiu um troféu definitivo no Estadual, como ocorre no Brasileirão, por exemplo. A ideia era que a taça, simbolizando o sol sertanejo e a orla do estado, passasse de mão em mão.

Ao campeão, a posse provisória por apenas um ano. Após o fim do ciclo, o clube receberia da FPF uma réplica definitiva. Caso a ideia não tenha sido abortada – ou mesmo esquecida -, o campeão de 2014 deverá receber dois troféus oficiais.

Isso porque a entidade lançou uma taça especial para a 100ª competição. Segundo a descrição da nova peça, trata-se de um estilo moderno, com a base azul remetendo à bandeira de Pernambuco. No corpo, a marca do “Centenário do Estadual”, cuja história foi iniciada em 1915.

Na sua opinião, qual é o troféu mais bonito? Compare: taça fixa e taça especial.

Resta saber se a taça criada no início de 2013 continuará sendo usada na premiação final, uma vez que a tradição no futebol local sempre foi a de um troféu diferente por ano. Como, ao que parece, deve acontecer em 2014…

O centésimo estadual também terá medalhas exclusivas e troféu do 1º turno.

Raja Casablanca, de pioneiro no Mundial a finalista em 13 anos

Mundial de Clubes 2013: Raja Casablanca 3x1 Atlético-MG. Foto: Fifa/divulgaçãoa

O Raja Casablanca fez história mais uma vez.

Em 2000 foi o primeiro clube africano a disputar o Mundial de Clubes da Fifa.

Com a previsível limitação técnica, perdeu três vezes no Brasil, incluindo do futuro campeão daquele ano, o Corinthians.

Treze anos depois, o Raja voltou a disputar a maior competição de clubes. Entrou na condição de representante do país-sede, o Marrocos.

Na fase preliminar, venceu o Auckland City por 2 x 1. Mesmo placar imposto nas quartas de final aos mexicanos do Monterrey.

Desta vez atuando em velocidade, ofensivamente, apesar da displicência nas conclusões. Na semifinal, a grande virada na história…

Surpreendeu de todas as formas possíveis e conquistou a maior vitória na história do futebol do país.

Mundial de Clubes 2013: Raja Casablanca 3x1 Atlético-MG. Foto: Fifa/divulgaçãoa

Por 3 x 1, venceu nada menos que o campeão da Libertadores, o Atlético-MG.

O placar traduz, sim, o jogo, com a superioridade alviverde em campo.

O Raja Casablanca repetiu o feito do Mazembe, do Congo, levando a África à decisão ao superar um brasileiro na semifinal. Em 2010 foi o Inter.

Obviamente, o Galo também repetiu o vexame do Colorado.

Na finalíssima, o Raja terá pela frente o poderosíssimo Bayern de Munique.

Em Marrakesh, o clube, campeão africano três vezes e campeão nacional em onze oportunidades, tentará a maior glória de todo o continente.

Difícil será convencer algum torcedor da ensandecida massa do Raja de que o maior título já não veio hoje.

Algo simplesmente inacreditável lá em 2000, na pioneira jornada…

Mundial de Clubes 2000: Corinthians 2x0 Raja Casablanca. Foto: Fifa/divulgação

As várias faces da Brazuca, chegando ao custo de incríveis R$ 399

Modelos da bola Brazuca, a bola da Copa do Mundo de 2014

A bola oficial da Copa do Mundo já está à venda no mercado recifense.

Nos shoppings da capital é possível encontrar a Brazuca, com o modelo que será utilizado nos 64 jogos do Mundial em junho e julho (veja aqui).

O preço assusta…  R$ 399,90.

A Adidas, fabricante da pelota, lançou diversos modelos da Brazuca, com tamanho reduzido, para futebol society, personalizados para os clubes patrocinados pela marca – como Flamengo, Palmeiras e Fluminense – e até bolas de tamanho oficial, mas com uma qualidade menor, com preços a partir de R$ 69.

Confira as principais opções da bola de 2014.

Brazuca Glider – R$ 69
Inspirada na bola usada na Copa do Mundo, a Glider apresenta construção costurada à máquina e câmara de butil.

Confecção com costura à máquina para maciez ao toque e alta durabilidade; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Deve ser inflada; 100% Butileno.

Brazuca Top Replique – R$ 99
Inspirada na original, ela apresenta construção sem costuras para maior controle.

Tecnologia TSBE para superfície sem costura para toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Bola de treino; Aprovada nos testes da Fifa de circunferência, peso, rebote e absorção de água (Fifa Inspected); Deve ser inflada; 100% Poliuretano Termoplástico.

Brazuca Oficial – R$ 399
Réplica em tamanho original, a “Brazuca Official Match Ball” conta com superfície sem costuras para trajetória e toque mais precisos.

Material de alta qualidade no revestimento, no reforço e na câmara para desempenho perfeito em campo; Superfície sem costuras unida termicamente para uma trajetória mais previsível, toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Avaliação mais alta da Fifa; aprovação nos testes de peso, absorção de água, formato e conservação de tamanho; 100% Poliuretano.

A eterna superação coral no tri-supercampeonato

Santa Cruz tri-supercampeão pernambucano em 1983. Crédito: Rede Globo NE/Youtube/reprodução

Confiante, Gomes partiu para a cobrança.

Apinhado, o Arruda aguardava o lance quase em silêncio.

O zagueiro encheu o pé. Chute seco, estufando as redes… Um gol para sempre.

O Santa Cruz era tri-supercampeão pernambucano. Um feito há exatamente três décadas, em 18 de dezembro de 1983.

Naquela tarde noite os corais conquistaram a maior taça de sua quase centenária história. Um título diante dos rivais alvirrubros, no jogo extra, mas também passando pelos rubro-negros, no triangular.

A campanha foi longa, com técnica e, sobretudo, raça da trupe de Ricardo Rocha, Zé do Carmo e Henágio, todos eles comandados por Carlos Alberto Silva.

Em três turnos – cada um vencido por um dos grandes clubes, provocando o supercampeonato final -, o Tricolor entrou em campo em 47 oportunidades, com 29 vitórias, 13 empates e apenas 5 derrotas.

Dono de uma defesa sólida, com apenas 22 gols sofridos, e um ataque arrasador, com 100 tentos marcados.

A presença coral no triangular veio somente no terceiro turno, em uma decisão contra o Sport. Campo neutro, em Caruaru. Vitória por 1 x 0.

A partir daí, mais três clássicos até a faixa de campeão.

Na finalíssima, o Clássico das Emoções atraiu nada menos que 76.636 pagantes, em um dos maiores públicos da história do Mundão.

Empate em 1 x 1 e triunfo nas penalidades por 6 x 5.

Completava-se o ciclo com 1957, 1976 e 1983.

Ainda hoje o tri-super é uma exclusividade nas bandas da Avenida Beberibe…

Gilberto e a missão de abrir de vez o mercado da MLS

Gilberto apresentado no Toronto FC em 2013

O atacante Gilberto, revelado no Santa Cruz, assinou o seu primeiro contrato no exterior.

O primeiro carimbo no passaporte para atuar no futebol internacional foi bem incomum.

O centroavante campeão estadual em 2011 atuará na Major League Soccer (MLS), a liga norte-americana.

Apesar da nomenclatura, o seu clube fica no Canadá. Como em outras modalidades na terra do Tio Sam, franquias canadenses também são aceitas na MLS. Neste caso, a equipe integra a conferência leste.

A transação custou R$ 7 milhões – o Tricolor deverá receber R$ 350 mil – e o Toronto FC está valorizando o novo reforço.

Com imagens de divulgação, com as últimas três temporadas no Brasileirão, incluindo a passagem pelo Sport em 2012, e até um vídeo de apresentação.

Quem sabe Gilberto não abre esse mercado diretamente para Pernambuco, já com conexões aéreas diretas?

Curiosamente, Juninho Pernambucano atuou por lá no início do ano.

A MLS já é uma liga rica, com investimento, claro, em dólares…

Gilberto apresentado no Toronto FC em 2013

Em quatro anos, duas reformas milionárias nas quadras de tênis de Boa Viagem

Reforma das quadras de tênis da orla de Boa Viagem em 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

As quatro quadras de tênis da orla de Boa Viagem estão sendo reformadas após quatro anos da última obra realizada no local.

Em 12 de setembro de 2009 foi entregue a segunda etapa do “Projeto Orla”, com a reforma completa das quadras, incluindo novo piso e troca no sistema de iluminação, com 48 refletores. Porém, o projeto geral também contava com a requalificação de 61 quiosques na orla, com custo de R$ 4,1 milhões.

Agora, uma nova reforma parcial nas quadras foi autorizada pela Prefeitura do Recife por causa da destruição da estrutura da tela de proteção, provocada pelos fortes ventos neste ano, além da falta de manutenção.

Com prazo de conclusão de 90 dias, a obra está orçada em R$ 1.599.917,45.

Reforma das quadras de tênis da orla de Boa Viagem em 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Segundo a placa instalada na frente, a obra inclui “serviços de recuperação de quiosques e quadras de tênis, localizados na Orla de Boa Viagem”.

A nova previsão de gasto – desconsiderando os reajustes da inflação, diga-se – corresponde a 39% da verba anterior, que, repetindo, foi uma reforma completa, tanto nas quadras quanto nos quiosques espalhados na avenida.

Levando em consideração que a obra anterior foi feita há apenas quatro anos – com uma troca completa da quadra e dos quiosques -, podemos imaginar que ou a reforma passada foi mal feita ou a nova está com um custo elevado.

Curiosidade: de forma informal, uma pesquisa sobre preços de uma nova quadra de tênis aponta valores de até R$ 60 mil, incluindo a terraplenagem.

Reforma das quadras de tênis da orla de Boa Viagem em 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

 

A necessidade de uma boa imagem nos clubes, uma exigência dos patrocinadores

Nissan anuncia distrato no patrocínio ao Vasco. Crédito: Facebook/reprodução

Ao atrelar a sua imagem a um clube de futebol, via contrato de patrocínio, a empresa visa uma exposição da marca.

A popularização, o foco em novos mercados ou mesmo a manutenção de uma imagem já consolidada. Os resultados do time nos gramados, com títulos e grandes campanhas, ajudam nos acordos, claro.

Acaba resultando em contratos mais vantajosos para os clubes. Um time de massa e em grande fase naturalemnte demanda mais investimentos. E, acredite, a concorrência para um patrocinador master pode ser enorme.

Já uma campanha ruim, com rebaixamento de divisão e redução no público presente, por exemplo, pode desencadear no fim da parceria ou na revisão dos valores. Mas e o distrato sumário por parte do investior? É raríssimo.

Entre os motivos, pode ser uma crise financeira da empresa ou simplesmente a vontade de mudar de clube – se bem que o comum é o aumento do número de clubes no rol de uma mesma marca.

Mas e se o tal motivo para o encerramento seja a violência no futebol?

Pois é. Entramos em um novo patamar nas relações comerciais entre os clubes brasileiros e empresas, multinacionais ou não.

O Vasco acaba de perder um patrocínio milionário de quatro anos com a montadora Nissan. O fim da parceria partiu da própria fabricante de automóveis, através de uma nota oficial compartilhada em todo o pais (veja aqui).

A selvageria em Joinville, com a briga generalizada entre integrantes de organizadas de Atlético-PR e Vasco, incomodou a cúpula da empresa japonesa.

Com o distrato, o clube carioca deixará de receber R$ 21 milhões.

Nota-se, então, que a imagem limpa também é um objetivo da agremiações.

Se a decisão se tornar uma regra, poderemos chegar até em resoluçõs do tipo após viradas de mesa, comportamento de dirigentes, jogadores…

Roberto Dinamite anunciando o patrocínio da Nissan em 2013. Foto: divulgação