A raiz cultural das viradas de mesa no Campeonato Brasileiro

Revista Placar de 27 de outubro de 1986

O Brasileirão teve inúmeros formatos e nomenclaturas entre 1959 e 1985.

Do sistema eliminatório às fases de grupos, dos convites aos esboços de critérios técnicos para embasar as participações. Na década de 1980 a vaga no Nacional era conquistada através dos campeonatos estaduais – Pernambuco, por exemplo, tinha duas vagas diretas. No entanto, uma competição com 44 clubes, sem organização alguma no calendário, não se mostrava mais atrativa. Patrocinadores e torcedores foram se afastando aos poucos.

Em 1985 a média de público foi de 11.625 pessoas, a menor desde 1979 – quando o torneio teve 94 clubes, num exemplo clássico de falta de organização somada a mais rasteira política. Pois bem. Na temporada seguinte foi decidido que o futebol brasileiro tentaria se adaptar à estrutura europeia, já tradicional, com o campeonato separado por divisões e a implantação do sistema de acesso e descenso ao fim de cada edição. Um lampejo de profissionalismo e o outro maior do jeitinho, como ficaria nítido a cada semana naquele campeonato.

A ideia original era reestruturar o Brasileiro aos poucos, até alcançar o número de 20 participantes. Para isso, obviamente era preciso dar o primeiro passo, de forma criteriosa. No campo. Assim, estipulou-se uma Série A (por sinal, tal expressão nem existia naqueles tempos) com 24 clubes em 1987. Nenhuma vaga seria oriunda dos estaduais. Ou seja, o Brasileiro de 1986 necessariamente classificaria todos esses times. Desta forma,  a CBF oficializou o “acesso” no regulamento com seis vagas para cada um dos quatro grupos na segunda fase do torneio. Mas ainda havia a primeira etapa…

Jornal O Estado de S. Paulo de 20 de outubro de 1986Aí talvez esteja enraizada toda a cultura de “virada de mesa” do futebol nessas bandas. Eram quatro chaves (A, B, C e D), com onze times. Os seis melhores de cada uma passariam à fase seguinte, além dos quatro melhores independentemente dos grupos. A esses ainda se juntariam outros quatro classificados através do Torneio Paralelo – uma disputa à parte, com 36 clubes em quatro grupos, tendo o Central de Caruaru como ganhador de um. Numa conta simples, seriam 32 equipes na 2ª fase, das quais as 24 melhores jogariam a sonhada e inédita primeira divisão no ano seguinte. Apenas os dois últimos dos grupos I, J, K e L seriam “rebaixados” – além de todos os eliminados na etapa anterior e no próprio Torneio Paralelo.

Ainda na primeira fase daquela competição, o primeiro grande baque. O Vasco, campeão brasileiro em 1974 e vice em 1979 e 1984, fora eliminado no grupo C. Logo, fora rebaixado. O motivo foi um tanto insólito. Um atleta do Sergipe, Carlos Alberto, havia sido flagrado no exame antidoping. Naqueles tempos, o julgamento terminava com a transferência dos pontos para a outra equipe. No caso, o Joinville, no grupo B e que ganhou os dois pontos – o sistema de três pontos por triunfo só surgiu em 1995. Foi o suficiente para ultrapassar o Vasco na disputa pela quarta e última vaga da repescagem. Veio a batalha de liminares…

O clube carioca, já sob influência de Eurico Miranda, entrou na justiça alegando “quebra de privacidade no resultado do exame antidoping”, numa clara brecha na lei, e o Joinville retrucou (veja aqui).

De mãos atadas, a CBF encontrou uma solução daquelas. A entidade eliminou a Portuguesa, a vice-líder da chave D, porque a direção havia entrado na Justiça Comum numa polêmica sobre a arrecadação dos jogos, sobre a legalidade dos 5% da bilheteria para a federação – sem relação com a classificação.

O rubroverde do Canindé foi outro a acionar a justiça. Mais. No pleito, contou com o apoio de todos os outros representantes de São Paulo, que ameaçaram se retirar do campeonato caso a decisão fosse mantida. Acuada novamente, a CBF – envolvida na época numa ardilosa disputa política – acabou dando razão a todos e classificou 33 equipes, no mais puro tapetão. Com o número ímpar, inviabilizando a formação da fase seguinte, além da pressão dos demais competidores, a confederação fez o mais fácil – quase um modus operandi -, ao promover a entrada de mais três equipes, apenas por uma questão de simetria. No bolo, entraram Náutico, Santa Cruz e Sobradinho – então eliminados e rebaixados -, totalizando 36 times, distribuídos em quatro chaves de nove. A bagunça foi documentada durante semanas pela revista Placar.

Enfim finalizada a primeira fase – vale ler duas vezes até aqui, pois foi mesmo um ano confuso -, veio a etapa classificatória às oitavas de final. Os jogos país afora começaram em 12 de outubro.

No dia 20, como publicou o jornal O Estado de S. Paulo, a CBF promoveu uma mudança no regulamento, aumentando a primeira divisão de 1987 para 28 clubes. Sustentou a modificação em uma resolução do Conselho Nacional de Desportos (CND), órgão normativo ligado ao governo federal, com a ampliação até a quantidade máxima indicada.

Para se ter uma ideia das paralisações e da falta de uma agenda, a segunda fase do Nacional de 1986 só terminou em 29 de janeiro do ano seguinte. O Vasco, aquele mesmo rebaixado lá no comecinho, se recuperou e chegou até as oitavas. Já Botafogo, Sport – 3º lugar na primeira fase – e Vitória, que avançaram nas vagas originais, foram “rebaixados”. A gritaria, como não poderia deixar de ser, foi enorme, iniciando a bola de neve.

O título de 1986 seria finalmente definido em 25 de fevereiro de 1987, num jogaço entre Guarani e São Paulo, no Brinco de Ouro. Festa tricolor nos pênaltis, após o eletrizante 3 x 3, com direito a prorrogação.

A partida só não teve mais reviravoltas que as reuniões na CBF, no STJD, no CND e na Justiça Comum visando a formação do Campeonato Brasileiro de 1987. O rebaixamento criado na edição do ano anterior perdera a validade jurídica após a mudança dos classificados à segunda fase.

Àquela altura, o número imaginado de 24 clubes para o primeiro ano com divisões – ou até a ampliação de 28 – já havia se tornado irreal. Teríamos novamente um Brasileirão com 44? Não era desejo de ninguém, ao menos isso.

Haveria, sim, o campeonato brasileiro com um critério técnico – mesmo que ali já existissem vários, com mudanças a cada novo debate entre os dirigentes. Entre as opções, esquecer 1986, e seus possíveis entraves jurídicos, e considerar o ranking histórico? Mas qual ranking, pontos ou arrecadação…? Esquecer a frieza dos regulamentos era uma vontade mais forte, desde que para benefício próprio. Durante todo o primeiro semestre, a cartolagem seguiu discutindo, com a CBF chegando a anunciar a falta de recursos e, por isso, a incapacidade de organizar um campeonato naquele momento.

Jornal do Brasil em 11 de setembro de 1987Como se sabe, surgiria justamente ali, em 11 de julho, o Clube dos 13 – que de fato, ao contrário de sua última e implodida versão, só tinha treze componentes, tradicionais.

Veio com uma visão inovadora do mercado esportivo, importante, mas à parte de todo o passado e do direito adquirido. De cara, o Clube dos 13 limpou geral a lista do torneio, definindo apenas 16 participantes, número abaixo até do mínimo estipulado por escrito por Manoel Tubino, presidente do CND, de 20 equipes.

Naturalmente, muita gente em condições de disputa ficou de fora, como, vejam só, o último vice-campeão brasileiro.

O tapetão foi empurrado para o torneio seguinte, iniciado em 11 de setembro de 1987 e ainda em discussão, como registrou o Jornal do Brasil. E aí não é mais preciso dizer mais nada. A confusão segue até hoje…

Neymar, o primeiro com hat-tricks na Liga dos Campeões e na Taça Libertadores

Hat-tricks de Neymar no Barcelona (Liga dos Campeões) e Santos (Libertadores). Crédito: Youtube/reprodução

Neymar tornou-se o primeiro jogador da história a marcar três gols em um jogo tanto na Taça Libertadores da América quanto na Uefa Champions League.

No Peixe, marcou todos gols da vitória sobre o Inter, em 2012, na Vila Belmiro. Agora, em sua temporada de estreia no Barça, foi decisivo na goleada sobre os escoceses do Celtic, no Camp Nou. Assista aos seis gols do craque brasileiro.

Fazendo história…

Barcelona 6 x 1 Celtic (11/12/2013) – Liga dos Campeões

Santos 3 x 1 Internacional (07/03/2012) – Taça Libertadores

Entre a virada de mesa e o tapetão, a mudança no caderno esportivo

Evolução do caderno Superesportes no dia 11 de dezembro de 2013

A reviravolta no Campeonato Brasileiro, na noite de terça-feira, movimentou dirigentes, advogados, tribunais, jogadores, torcedores e, claro, a imprensa.

No Diario de Pernambuco, a redação teve que correr. O caderno Superesportes sofreu uma grande mudança em sua primeira página.

A capa traria um material sobre a violência no futebol, ainda no rescaldo da selvageria em Joinville, entre integrantes de organizadas de Atlético-PR e Vasco.

Essa reportagem rapidamente cedeu espaço ao “Caso Héverton”, cuja escalação irregular pode rebaixar a Portuguesa e manter o Fluminense na elite.

Então, veio a produção de textos em ritmo acelerado, a definição da manchete e a seleção das fotografia, inclusive de polêmicas do passado.

As mudanças foram acontecendo, sendo ponderadas e a contextualização de “virada de mesa” foi suplantada pelo “tapetão”, que agrega as modificações através da justiça, corretas ou não. O que um detalhe no regulamento não faz…

Confira a capa definitiva em uma resolução maior aqui.

Eleição alvirrubra ganha as ruas recifenses

A eleição do Náutico para o biênio 2014/2015 terá 3.307 sócios aptos a voto.

São quatro chapas, um recorde entre os grandes clubes pernambucanos, e olhe que a marca seria ainda maior, pois um candidato desistiu.

Além do material amplamente compartilhado nas redes sociais e nas rádios, as três principais chapas investiram na divulgação nas ruas da cidade.

Outdoor, adesivos em carros e ônibus e até vídeos em painéis eletrônicos em pontos estratégicos da cidade, bem além de Rosa e Silva.

A eleição timbu será realizada no dia 15 de dezembro, nos Aflitos. Confira o histórico das eleições nos times da capital clicando aqui.

Movimento Transparência Alvirrubra (Glauber Vasconcelos – chapa 10)

Divulgação da chapa alvirrubra MTA. Crédito: MTA/divulgação

Alvirrubros de Coração (Marcílio Sales – chapa 13)

Divulgação da chapa timbu Alvirrubros de Coração

Renovação (Alexandre Homem de Melo – chapa 14)

Divulgação da chapa alvirrubra Renovação

Ainda há a chapa “Náutico pra frente”, encabeçada por Alberto de Souza, cujo número na disputa será o 12.

Produzindo a Brazuca para a Copa

Fabricação da bola Brazuca. Crédito: Youtube/reprodução

A Brazuca já está no mercado. À venda, listada como artigo de promoções e presente no material de divulgação da Copa do Mundo de 2014. Assista ao ponto de partida de tudo isso, a fabricação da bola.

Como acontece desde o Mundial de 1970, a Adidas foi a empresa responsável pela produção da bola oficial da competição. Ao todo, a pelota foi testada por 600 jogadores de 30 clubes, incluindo, claro, as equipes patrocinadas pela fabricante. Do Brasil, Palmeiras e Fluminense.

Confira também o vídeo da apresentação da Brazuca aqui.

Os logotipos especiais para o número 100, do Estadual e os grandes clubes

100ª edição do Campeonato Pernambucano

O tradicional Campeonato Pernambucano chega a 100 edições em 2014.

Na verdade, a comemoração veio até antes, com o início do primeiro turno, apenas com os nove times intermediários, ainda em dezembro de 2013. Entre as várias ações visando a promoção do centésimo Estadual, a criação de um logotipo especial.

De fato, o número alcançado é expressivo. Não por acaso, os centenários dos grandes clubes do estado também mereceram ações de marketing.

Ao completar um século de história, em 2001, o Náutico criou uma marca, além de uma versão especial do escudo, com a borda dourada.

Em 2005 foi a vez do Sport ativar ações no centenário, com imagens exclusivas para aquela temporada. Neste mesmo contexto, visando 2014, está o Santa Cruz, com o lema “100 anos de paixão”.

Marcas dos centenários de Náutico (2001), Santa Cruz (2014) e Sport (2005)

Canalizando a identificação da violência nos estádios brasileiros

Site Identifique os Brigões

A fragilidade da segurança pública no futebol brasileiro é gritante. A revolta, claro, é na mesma proporção. A briga generalizada entre integrantes de torcidas uniformizadas de Atlético-PR e Vasco em Joinville, com imagens de pura selvageria, repercutiu em todas as esferas da sociedade.

Com o discurso insosso de sempre, ações antigas e sem resultado, a situação segue preocupante. Provavelmente por isso a criação de ações paralelas.

Cansado de esperar ações da Polícia e do Ministério público, o programador Robert Fernando Schweppe criou um site para identificar os responsáveis pela violência nos jogos. A estreia foi justamente na partida que encerrou a Série A de 2013, com imagens de barbárie espalhadas mundo afora.

O site Identifique os Brigões publicou uma série de fotos em alta resolução da confusão, com a ferramenta. Em uma das fotos, com 27 pessoas presentes, seis foram tiveram os nomes indicados pelos internautas.

O processo de identificação é semelhante ao do facebook. Por sinal, a própria página disponibiliza ícones de compartilhamento na rede social. Resta saber como será feita a apuração dessas informações, com o risco de indicação de nomes errados e, assim, uma exposição irresponsável.

E haja fotografia sobre o tema de agora em diante…

Provocação gremista, resposta colorada e compartilhamentos na rede social

Facebook de Grêmio e Internacional em 09/12/2013

O Grêmio terminou a temporada como o vice-campeão brasileiro de 2013. Assim, o tricolor gaúcho garantiu uma vaga na fase de grupos da Taça Libertadores. No dia seguinte ao desfecho do campeonato nacional, a fanpage oficial do clube no facebook modificou a sua imagem de capa. Provocação pura.

Às 16h30, a imagem de um torcedor de binóculos tentava “enxergar” o rival Inter, quase rebaixado à segundona e fora do maior torneio continental em 2014. A brincadeira fez sucesso, com 1.900 curtidas e 318 compartilhamentos.

Exatamente uma hora depois, o Colorado deu o troco, simulando a “visão” do tal torcedor. Nada menos que os troféus conquistados pelo Internacional nos últimos anos, como Mundial da Fifa, Libertadores (duas) e Copa Sul-Americana, justamente no período de jejum do Grêmio, que não ganha uma competição além do Estadual desde a Copa do Brasil de 2001.

Os torcedores do lado vermelho do Sul curtiram a publicação 2.474 vezes, com 344 compartilhamentos. Que a brincadeira tenha parado aí, de forma saudável…

Contextualizando com o futebol local, e se esse tipo de brincadeira acontecesse com as fanpages dos clubes pernambucanos?

A escolha o melhor jogador do mundo antes do Mundial no Brasil

Candidatos ao prêmio de Melhor do Mundo na temporada 2013: Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Ribéry (Bayern de Munique) e Lionel Messi (Barcelona). Crédito: Fifa/divulgação

Nenhuma surpresa na indicação dos três melhores jogadores da temporada.

Descontando o fato de que a Fifa havia dito que seriam cinco finalistas, ainda assim os três primeiros lugares ficariam com os nomes revelados.

Disputam o título de melhor jogador de futebol em 2013 o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, o francês Franck Ribéry, do Bayern de Munique, e o argentino Lionel Messi, o Barcelona.

Ganhador das últimas quatro edições do prêmio, Messi não larga com tanto favoritismo desta vez. Já CR7, em grande fase, tenta retomar o prêmio, repetindo o feito de 2008. Enquanto isso, o francês é o símbolo do Super-Bayern, que abusou de jogar bola neste ano, encantando e empilhando taças…

Com dados do perfil @BarcaStat, no twitter, eis os dados de cada um:

CR7: 56 jogos, 67 gols, 14 assistências, 4.581 minutos e nenhum título
Ribéry: 51 jogos, 22 gols, 20 assistências, 3.976 minutos e 4 títulos
Messi: 47 jogos, 45 gols, 16 assistências, 3.513 minutos e 2 títulos

A óbvia escolha desses craques foi feita através de uma votação com os técnicos e capitães das 209 nações filiadas à Fifa, além de representantes da imprensa selecionados pela própria entidade.

Na sua opinião, quem deve ganhar a Bola de Ouro Fifa 2013? Vote.

A entrega da premiação será em 13 de janeiro de 2014, na Suíça.

Quem deve vencer o prêmio de melhor jogador do mundo em 2013?

  • Sport - Cristiano Ronaldo (33%, 654 Votes)
  • Santa Cruz - Cristiano Ronaldo (19%, 383 Votes)
  • Náutico - Cristiano Ronaldo (14%, 278 Votes)
  • Sport - Lionel Messi (9%, 184 Votes)
  • Náutico - Lionel Messi (9%, 171 Votes)
  • Sport - Franck Ribéry (5%, 97 Votes)
  • Náutico - Franck Ribéry (4%, 89 Votes)
  • Santa Cruz - Lionel Messi (4%, 84 Votes)
  • Santa Cruz - Franck Ribéry (3%, 61 Votes)

Total Voters: 2.000

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A casta do futebol brasileiro em 2014

Troféus dos Campeonatos Brasileiros das Séries A, B e C

As três principais divisões do Campeonato Brasileiro já têm os seus 20 participantes definidos para 2014. Com o fim das séries A, B e C, e os respectivos os acessos, descensos e permanências, é possível apontar a estrutura do futebol nacional no ano da Copa do Mundo.

Série A (20 times)

Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia-BA, Botafogo-RJ, Chapecoense-SC, Corinthians-SP, Coritiba-PR, Criciúma-SC, Cruzeiro-MG, Figueirense-SC, Flamengo-RJ, Goiás-GO, Grêmio-RS, Internacional-RS, Palmeiras-SP, Portuguesa-SP, Santos-SP, São Paulo-SP, Sport-PE e Vitória-BA

Campeão: Cruzeiro
Vice: Grêmio
Caíram em 2013: Fluminense, Vasco, Ponte Preta e Náutico

Série B (20 times)

ABC-RN, América-RN, América-MG, Atlético-GO, Avaí-SC, Boa Esporte-MG, Bragantino-SP, Ceará-CE, Icasa-CE, Fluminense-RJ, Joinville-SC, Luverdense-MT, Náutico-PE, Oeste-SP, Paraná-PR, Ponte Preta-SP, Sampaio Corrêa-MA, Santa Cruz-PE, Vasco-RJ e Vila Nova-GO

Campeão: Palmeiras
Vice: Chapecoense
Subiram em 2013: Palmeiras, Chapecoense, Sport e Figueirense
Caíram em 2013: Guaratinguetá, Paysandu, São Caetano e ASA

Série C (20 times, prováveis grupos)

Grupo A: Águia-PA, ASA-AL, Betim-MG, Botafogo-PB, CRB-AL, Cuiabá-MT, Fortaleza-CE, Paysandu-PA, Salgueiro-PE e Treze-PB

Grupo B: Caxias-RS, Duque de Caxias-RJ, Guarani-SP, Guaratinguetá-SP, Juventude-RS, Macaé-RJ, Madureira-RJ, Mogi Mirim-SP, São Caetano-SP e Tupi-MG

Campeão: Santa Cruz
Vice: Sampaio Corrêa
Subiram em 2013: Santa Cruz, Sampaio Corrêa, Luverdense e Vila Nova
Caíram em 2013: Brasiliense, Crac, Barueri, Baraúnas e Rio Branco

Série D (41 times, com 12 equipes classificadas ainda em 2013)

Baraúnas-RN, Boavista-RJ, Brasiliense-DF, Cene-MS, Crac-GO, Barueri-SP, Interporto-TO, Pelotas-RS, Princesa do Solimões-AM, Rio Branco-AC, Santos-AP e Vitória da Conquista-BA

Campeão Botafogo-PB
Vice: Juventude
Subiram em 2013: Botafogo, Juventude, Tupi e Salgueiro