As duas Taças das Bolinhas nas mãos do Sport

Sport com a taça das bolinhas em 1988, celebrando o título brasileiro de 1987. Crédito: Arquivo DP/D.A Press

Há uma confusão histórica acerca da famosa Taça das Bolinhas.

O clube campeão tem ou não a posse do troféu?
Que taça é aquela ainda guardada no cofre de um banco no Rio de Janeiro?

Voltemos um pouco no tempo para esclarecer essas dúvidas…

O tradicional troféu, oficialmente chamado de “Copa Brasil”, foi criado em 1975, num oferecimento da Caixa Econômica Federal. Obra do artista plástico Maurício Salgueiro, com 60 centímetros e 156 esferas, sendo uma de ouro.

O troféu tinha um regulamento próprio para a posse. No caso, o clube precisaria ser tricampeão, com conquistas seguidas, ou penta, de forma alternada.

Brasileirão de 1987, final: Sport 1 x 0 Guarani. Foto: Arquivo/DP/D.A PressE assim durou a história da taça das bolinhas até 1992. No período, todos os times ergueram o belo troféu ainda no gramado, após as grandes decisões.

Após toda a festa, era preciso devolver o troféu à CBF, que a cada ano dava outro em troca. Uma réplica da taça das bolinhas, em dimensões menores.

Em fevereiro de 1988, todo o elenco do Sport se reuniu no Recife Antigo, na beira do Rio Capibaribe, para mais uma foto do título sobre o Guarani. Na cena, uma raridade no arquivo do Diario de Pernambuco, os dois troféus nas mãos dos leoninos, o original e a réplica oficial. O menor, como se sabe, segue na Ilha.

Já o troféu original saiu de cena em julho de 1992, quando o Flamengo foi campeão brasileiro mais uma vez, superando o Botafogo. O Rubro-negro carioca alegava ter sido aquela a sua quinta conquista.

Como o notório imbróglio de 1987 seguia no tribunal – a decisão da Justiça Federal, por exemplo, só viria em 1994 -, a CBF resolveu instituir um novo troféu no ano seguinte. E a taça das bolinhas, a maior de todas elas, foi esquecida.

Por isso, em discussões como “o troféu está na Ilha”, “o troféu está na Gávea”, ou “o troféu está no Morumbi”, saiba que todos os torcedores estão certos. Só resta saber quantas réplicas cada um ganhou entre 1975 e 1992…

Brasileirão de 1987, final: Sport 1 x 0 Guarani. Foto: Arquivo/DP/D.A Press

Todos os cabeças de chave da Copa do Mundo

Campeões mundiais de futebol: Brasil (5), Itália (4), Alemanha (3), Argentina (2), Uruguai (2), França (1), Inglaterra (1) e Espanha (1)

A atualização do ranking da Fifa em outubro, com oito meses de antecedência, foi a base oficial para a composição dos oito cabeças de chave da Copa do Mundo de 2014. Além do Brasil, a bilionária sede, seis países já foram confirmados, incluindo surpresas como Bélgica e Colômbia (lista abaixo). A oitava vaga depende do resultado do Uruguai na repescagem. Se passar pela Jordânia, a Celeste será um dos oito principais times do Mundial. Em caso de classificação inédita da Jordânia, a Holanda ocupará o posto.

O critério técnico adotado, apenas com o ranking, mudou o perfil histórico dos principais países na disputa. No histórico de 1930 a 2014, sem surpresa, os oito campeões mundiais são justamente as oito seleções mais selecionadas nos sorteios como cabeças de chave, os pseudo-favoritos. No 20º Mundial, considerando todos os ex-campeões presentes, três deles não serão cabeças de chave. Ou seja, Itália, França e Inglaterra devem surgir em grupos da morte…

À parte do desempenho, o status para o país-sede é regra. Em todas as edições, o anfitrião só não foi escolhido pela federação que controla o futebol como um dos líderes prévios dos grupos em três oportunidades (1954, 1958 e 1970). Em 2018 e 2022, na Rússia e no Catar, o regulamento deve ser mantido.

Confira a tabela histórica com todos os países escolhidos pela Fifa como cabeças de chave. São 114 indicações.

1930 (5) – Argentina, Brasil, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai
1934 (8) – Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Holanda, Hungria, Itália e Tchecoslováquia
1938 (8) – Alemanha, Brasil, Cuba, França, Hungria, Itália, Suécia e Tchecoslováquia
1950 (4) – Brasil, Inglaterra, Itália e Uruguai
1954 (8) – Áustria, Brasil, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Turquia e Uruguai
1958  – sem cabeças de chave
1962 (4) – Argentina, Brasil, Chile e Uruguai
1966 (4) – Alemanha, Brasil, Inglaterra e Itália
1970 – sem cabeças de chave
1974 (4) – Alemanha, Brasil, Itália e Uruguai
1978 (5) – Alemanha, Argentina, Brasil, Holanda e Itália
1982 (6) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra e Itália
1986 (6) – Alemanha, Brasil, França, Itália, México e Polônia.
1990 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Inglaterra e Itália
1994 (6) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Estados Unidos e Itália
1998 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália e Romênia
2002 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Japão
2006 (8) – Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Inglaterra, Itália e México
2010 (8) – Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, Holanda, Inglaterra e Itália
2014 (8) – Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Colômbia, Espanha, Suíça e mais um*
* Uruguai ou Holanda (2014)

18 – Brasil
15 – Itália
14 – Alemanha
12 – Argentina
7 – Inglaterra
6 – Espanha e França
5 – Uruguai
4 – Holanda
3 – Hungria e Bélgica
2 – Áustria, Estado Unidos, México e Tchecoslováquia
1 – África do Sul, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Cuba, Japão, Paraguai, Polônia, Romênia, Suécia, Suíça e Turquia

Em três Copas, o número de cabeças de chave foi superior ao de grupos envolvidos. Em 1930 e 1978, foram cinco times para quatro vagas. Naturalmente, uma chave ficou com duas equipes de peso. Em 1954, num regulamento incomum, com partidas entre grupos distintos, foram dois cabeças de chave por chave.

Há ainda a curiosidade de que duas Copas do Mundo sequer tiveram cabeças de chave. Em 1958, na Suécia, o sorteio do torneio, com 16 países, contou com quatro potes distintos em relação às regiões, e não ao nível técnico. Assim, cada grupo contou necessariamente com um europeu ocidental, um europeu oriental, um país britânico e um das Américas.

Em 1970, no México, o sistema foi semelhante ao da edição de doze anos antes. Porém, os potes foram divididos em Europa 1 e 2, Américas e Resto do mundo.

Os critérios para a escolha os cabeças… 

Decisão do comitê organizador: 1930, 1934, 1938, 1962 e 1966
Recomendação da CBD (precursora da CBF): 1950
Sorteio: 1954
Sem cabeça de chave: 1958 e 1970
Votação: 1974
Histórico técnico e posição geográfica: 1978, 1982 1986
Performance nas Copas anteriores: 1990, 1994
Performance nas Copas anteriores + ranking: 1998,  2002 e 2006
Ranking: 2010 e 2014

Histórico das 25 seleções que encabeçaram algum grupo no Mundial até 2010. No destaque (triângulo), os países que ganharam a Copa

Cabeças de chave da Copa do Mundo de 1930 a 2010. Crédito: Fifa

Os cabeças de chave que mais decepcionaram, caindo na 1ª fase.

Cabeças de chave da Copa do Mundo de 1930 a 2010. Crédito: Fifa

Campanha desastrosa com inúmeras goleadas sobre o Timbu

Série A 2013: São Paulo 3 x 0 Náutico. Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

No Morumbi, o Náutico manteve a sina desastrosa na Série A, com a 20ª derrota em 29 rodadas na competição. Está bem distante na última colocação.

Diante do ameaçado São Paulo, nesta quarta-feira, o Timbu não só perdeu como foi goleado mais uma vez. Nada menos que a 9ª goleada sofrida pelo Alvirrubro, considerando os resultados com a clássica vantagem de pelo menos três gols.

O revés por 3 x 0 nesta noite, incluindo um golaço do irregular Paulo Henrique Ganso, é o mais comum, com seis jogos assim. Quase sempre no mesmo script. O time pernambucano arrisca algo nos primeiros 15 minutos, sofre um gol ainda no primeiro tempo e desmonta. Na etapa final, nenhum poder de reação…

Náutico 0 x 3 Vitória
Cruzeiro 3 x 0 Náutico
Criciúma 3 x 0 Náutico
Náutico 1 x 4 Atlético-PR
Náutico 0 x 3 Vasco
Portuguesa 3 x 0 Náutico
Náutico 1 x 4 Cruzeiro
Internacional 4 x 1 Náutico
São Paulo 3 x 0 Náutico

Ps. O Timbu também goleou, duas vezes: 3 x 0 no Inter e no Coritiba.

Série A 2013: São Paulo 3 x 0 Náutico. Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Acompanhando o Tricolor em Minas, free

Promoção do Santa Cruz. Crédito: Site Oficial do Santa

Apenas dois jogos separam o Santa Cruz da Série B.

Duelos contra os mineiros do Betim.

Ida em Sete Lagoas, na Arena do Jacaré, e volta no Arruda.

Se no Recife a multidão é certa, nos primeiros 90 minutos a torcida local não deve passar de 1.000 torcedores.

Quantos corais vão se deslocar até Minas Gerais?

As condições não são favoráveis, pelo alto preço dos voos e devido ao tempo de viagem de ônibus. Então, nada como uma boa promoção…

Organizada pelo próprio clube, diga-se, e corretamente restrita aos sócios, cujo quadro atualmente conta com 14.697 tricolores em dia.

Basta fazer a inscrição no site oficial e responder a seguinte pergunta…

“Por que o Santinha não pode jogar longe de você?”

O autor da melhor frase viajará com o elenco coral para o jogo das quartas de final e ficará hospedado no mesmo hotel. Além do ingresso, claro.

A elaboração do centenário em 2014 começa agora. E um tricolor fará parte disso, de graça…

Os passaportes sul-americanos carimbados para o Brasil

Charge de DonSATA no Comics y Caricaturas. Crédito: http://www.donsata.cl

Foram 16 longas rodadas em mais de dois anos de disputa. Enfim, acabou a eliminatória sul-americana para a Copa do Mundo no Brasil.

Em 2014, estarão aqui Argentina, Colômbia, Chile e Equador. O Uruguai vai à repescagem num mata-mata contra a Jordânia. Abaixo, a charge com todo o contexto da longa batalha, nos traços de DonSata.

Divisão das massas entre fanáticos, torcedores, simpatizantes e indiferentes

Torcidas de Sport, Santa Cruz e Náutico

Medir o grau de envolvimento de um torcedor com o seu o clube é algo bastante subjetivo. Tal torcida ama mais, a outra é “modinha”, aquela lá nem gosta tanto de futebol. É o tipo de discussão com as mesmas palavras no Recife, em Fortaleza, Salvador, Belém, Curitiba, Belo Horizonte etc.

Portanto, entrando nesta polêmica seara, a Pluri Consultoria resolveu estabelecer de forma prática a curva de preferência dos torcedores brasileiros. Em sua última pesquisa, com 10.545 entrevistados, em janeiro de 2012, foi perguntado a todos que admitiram torcer por um time o quanto essa agremiação representava. Resposta única, com as opções fanático, torcedor, simpatizante e indiferente, mas só a partir da subjetividade, sem considerar aspectos como venda de ingressos e uniformes, sócios em dia e/ou audiência televisiva.

A partir das respostas, os dados foram mensurados e organizados em uma tabela detalhada visando o mercado esportivo e ações estratégicas.

Os rivais das multidões se saíram muito bem. O Santa cravou o 4º lugar, atrás apenas da dupla Grenal e dos incansáveis seguidores do Atlético-MG. Com 16,3% de sua massa composta por fanáticos, o Tricolor é o único dos 18 clubes listados abaixo das Séries A e B, o que só denota um feito maior. O Sport até ficou na frente em termos absolutos (2,29 milhões x 1,42 milhão), mas o grau de fanáticos foi um pouco menor (13,1%). Ainda assim, um bom 8º lugar.

Já o Náutico apareceu agrupado em “outros clubes”, com índice geral de 16 milhões de pessoas. Ao blog, porém, a consoltoria revelou os dados alvirrubros: 9% fanaticos, 46% torcedores, 32% simpatizantes e 13% de indiferentes.

Subjetividade à parte, eis o estudo sobre as torcidas mais fanáticas do país…

Estudo sobre o fanatismo clubístico da Pluri Consultoria em 2013

Estudo sobre o fanatismo clubístico da Pluri Consultoria em 2013

Noite grotesca da defesa mina o Sport na Ilha

Série B 2013: Sport 1 x 3 América-MG. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Com duas falhas clamorosas do sistema defensivo, o Sport perdeu do América Mineiro na Ilha do Retiro, de virada. Abriu mão de três pontos importantíssimos na luta pelo acesso à elite nacional, aumentando bastante a pressão na reta final da Série B. Na verdade, o Leão perdeu seis pontos contra o Coelho, lá e lô.

O gol de voleio de Marcos Aurélio deixou o time em vantagem logo aos 13 minutos, diante de 18.737 torcedores nesta terça. Os pernambucanos até criaram algumas chances para ampliar, mas o ataque não esteve numa noite objetiva, ciscando bastante e finalizando de forma afobada, de muito longe.

De uma forma geral, o Sport não esteve bem, fato percebido logo pela torcida, nervosa. Ainda no primeiro, uma bola levantada sem tanta pretensão resultou no empate. Patric, em outra péssima jornada, só observou a escorada de Elsinho.

Na etapa final, com mexidas sem melhora na equipe, com as entradas de Chumacero e Nunes – nas vagas de Ailton e Neto Baiano -, o time passou a improvisar, abusando das bolas levantadas ainda da intermediária.

Paralelamente a isso, os contragolpes foram surgindo, levando aquele velho temor. Veio a surpresa negativa, claro. Bady, aos 34 e aos 40, definiu o 3 x 1. O gol de desempate saiu numa trapalhada inacreditável de Rithely e Anderson Pedra. Os volantes bateram cabeça e deixaram a bola com o adversário.

A partir daí, vaias até o apito final, com a 13ª derrota leonina em 30 jogos, num campeonato no qual deveria estar em uma situação bem mais confortável. Com 49 pontos, segue no G4, mas sem espaço para novos erros…

Série B 2013: Sport x América-MG. Foto: Bernardo Dantas/DP/D.A Press

Os embates nas urnas do futebol pernambucano

Eleições no Náutico, Santa Cruz e Sport desde 2000. Fotos: Diario de Pernambuco (DP/D.A Press)

Historicamente, as eleições presidenciais nos grandes clubes pernambucanos sempre focaram mandatos de dois anos no comando executivo. Durante décadas o sistema funcionou desta forma, de biênio em biênio. Somente em 2014 houve uma mudança, no Arruda, com a implantação do triênio.

Em relação ao formato da disputa, o último a adotar a eleição direta, com a participação de todos os sócios, foi o Náutico. Até 2011, apenas os membros do Conselho Deliberativo podiam votar.

Paralelamente à modernização dos estatutos, os clubes vêm convivendo com seguidos embates políticos. Se até os anos 1990 a formação do “consenso” era quase uma regra no processo eleitoral, hoje em dia o bate-chapa se tornou quase inerente às urnas nos Aflitos, no Arruda e, sobretudo, na Ilha do Retiro, que já contou até com urnas eletrônicas, com 21 equipamentos em 2000. Em Caruaru o consenso também vem passando longe.

Confira os dados das eleições com mais de uma chapa inscrita, com pleitos históricos do passado e todos os embates desde 2000, com percentuais dos votos válidos, e os curiosos nomes das candidaturas…

Última atualização em 06/12/2017

Eleição presidencial do Náutico. Fotos: Diario de Pernambuco (DP/D.A Press)

Náutico

1978 – 160 votos (apenas conselheiros)
João de Deus (Situação) – 108 votos (67,5%)
Virgínio Cabral de Melo (Oposição) – 52 votos (32,5%)

1979 – dado desconhecido
João de Deus (União e Trabalho) – vencedor
José Ventura (Movimento de Restauração Alvirrubro)

2009 – 160 votos (apenas conselheiros)
Berillo Albuquerque (Náutico Acima de Tudo) – 121 votos (75,62%)
Paulo Alves (Náutico Para Todos) – 39 votos (24,37%)

2011 – 1.632 votos
Paulo Wanderley (Náutico de Primeira) – 1.139 votos (69,79%)
Marcílio Sales (Movimento Transparência Alvirrubra) – 475 votos (29,10%)
Paulo Henrique (Renovação) – 18 votos (1,10%)

2013 – 2.146 votos
Glauber Vasconcelos* (Movimento Transparência Alvirrubra) – 1.575 votos (73,39%)
Marcílio Sales (Alvirrubros de Coração) – 458 votos (21,34%)
Alexandre Homem de Melo (Renovação) – 70 votos (3,26%)
Alberto de Souza (Náutico pra frente) – 43 votos (2,00%)

2015 – 1.544 votos
Marcos Freitas* (Náutico de Todos) – 777 votos (50,32%)
Edno Melo (Vermelho de Luta, Branco de Paz) – 767 votos (49,67%)

Eleição presidencial do Santa Cruz. Fotos: Diario de Pernambuco (DP/D.A Press)

Santa Cruz

1975 – 1.387
José Nivaldo de Castro (Situação) – 1.195 votos (86,15%)
José Marcionilo Lins (Oposição) – 192 votos (13,84%)

2004 – 1.337 votos
Romerito Jatobá (Santa 10) – 895 votos (66,94%)
Antônio Luiz Neto (Santa União) – 442 votos (33,05%)

2006 – 1.405 votos
Edson Nogueira* (Competência e Credibilidade) – 731 votos (52,02%)
Alberto Lisboa (Santa Renovação) – 674 votos (47,97%)

2010 – 1.435 votos
Antônio Luiz Neto (Continuação e Avanço) – 1.134 votos (79,02%)
Sérgio Murilo (Santa Cruz de Corpo e Alma) – 301 votos (20,97%)

2012 – 1.787 votos
Antônio Luiz Neto (Força da União e Avanço) – 1.636 votos  (91,55%)
Joaquim Bezerra (Ética e Profissionalismo) – 151 votos (8,44%)

2017 – 1.252 votos
Constantino Júnior (Construindo com a Força da União) – 812 votos (64,85%)
Albertino dos Anjos (Muda Santa Cruz) – 250 votos (19,96%)
Fábio Melo (Santa Cruz do Povo) – 190 votos (15,17%)

Eleição presidencial do Sport. Fotos: Diario de Pernambuco (DP/D.A Press)

Sport

1974 – 2.997 votos
Jarbas Guimarães (Situação) – 2.308 votos (77,01%)
José Joaquim (Oposição) – 689 votos (22,98%)

1978 – 2.403 votos
José Moura (Situação) – 2.091 votos (87,01%)
Arsênio Meira (Oposição) – 312 votos (12,98%)

1986 – 2.224 votos
Homero Lacerda* (Oposição) – 1.381 votos (62,09%)
Wanderson Lacerda (Situação) – 843 votos (37,90%)

2000 – 2.816 votos**
Luciano Bivar (Rumo ao Hepta) – 1.805 votos (64,09%)
Wanderson Lacerda (Verdade Rubro-negra) – 1.011 votos (35,90%)
* Ainda foram registrados mais 719 votos impugnados e 13 nulos

2002 – 1.696 votos
Severino Otávio (Sport é Paz) – 1.478 votos (87,14%)
Alfredo Bertini (Renovação) – 147 votos (8,67%)
Geraldo Carvalho (Recuperação) – 71 votos (4,18%)

2006 – 1.817 votos
Milton Bivar (Lealdade e Tradição) – 1.560 votos (85,85%)
Alfredo Bertini (Por Amor ao Sport) – 257 votos (14,14%)

2008 – 3.456 votos
Silvio Guimarães (Continuidade e Trabalho) – 2.614 votos (75,63%)
Homero Lacerda (União e Pelo Sport Tudo) – 842 votos (24,36%)

2010 – 1.957 votos
Gustavo Dubeux (Sport Unido) – 1.922 votos (98,21%)
Oposição, sem nome definido (Transparência Sport) – 35 votos (1,78%)

2012 – 3.441 votos
Luciano Bivar (Sport de Verdade) – 1.971 votos (57,27%)
Homero Lacerda (Sport Vencedor) – 1.470 votos (42,72%)

2014 – 1.818 votos
João Humberto Martorelli (União e Vitória) – 1.542 votos (84,81%)
Bruno Reis (Sport Pode Mais) – 276 votos (15,18%)

2016 – 4.063 votos
Arnaldo Barros (Avança Sport) – 2.509 votos (61,75%)
Wanderson Lacerda (Por um Sport campeão) – 1.554 votos (38,24%)

Eleição do Central no Lacerdão. Imagens: TV Asa Branca/reprodução

Central

2009 – 189 votos
João Tavares* (Central para Todos) – 123 votos (65,1%)
Cícero Moreira (Tradição com Responsabilidade) – 66 votos (34,9%)

2013 – 230 votos
Chico Noé* (Unidos pelo Central com Transparência) – 115 votos (50,0%)
Sivaldo Oliveira (União, Força e Compromisso) – 103 votos (44,7%)
Lícius Cavalcanti (Coração Avinegro – 12 votos (5,2%)

2015 – 17 votos
Lícius Calcante (Puro Sangue) – 14 votos
Alexandre César (Coração Alvi-Negro) – 3 votos***
*** Impugnados

* Vitória da oposição

Bolinhas do Nordestão encaminham um pernambucano na final. Depende do Bahia

Sorteio da Copa do Nordeste 2014. Crédito: Esporte Interativo/Facebook

O pomposo sorteio da Copa do Nordeste de 2014 aconteceu em Salvador, com a presença do presidente da CBF. A definição das bolinhas agrupou os três representantes pernambucanos na disputa, cujo campeão será premiado com uma vaga na Copa Sul-americana, além da cota acumulada de R$ 1,25 milhão.

Na chave B estão Bahia e Santa Cruz, amplamente favoritos diante de CSA e Vitória da Conquista. No grupo D, o cabeça de chave Sport e o Náutico, o primeiro a ser selecionado. Só uma senhora zebra, com os candidatos Guarany de Sobral e Botafogo de João Pessoa, irá eliminar um dos rivais centenários.

Após a primeira fase virá o grande diferencial neste Nordestão, considerando o viés local, pois os cruzamentos nas quartas de final envolverão justamente os dois grupos. O fato, claro, evita uma final pernambucana, mas pode promover inúmeros clássicos pernambucanos nos mata-matas.

1º do B x 2º do D e 1º do D x 2º do B.

Na sequência, os vencedores desses confrontos formarão uma das semifinais.

Nesta lógica, só o Bahia teria forças para evitar a presença recifense na decisão. Qual time pernambucano chegará mais longe? A última edição com uma equipe local na final regional foi em 2001, quando o Leão foi vice-campeão.

Na opinião do blog, o outro finalista deve sair, pela ordem, entre Vitória, Ceará e América de Natal. Há mais algum candidato? Vale levantar a bola, sobretudo pela lembrança da incrível final de 2013, entre Campinense e ASA…

Grupos da Copa do Nordeste de 2014. Crédito: www.facebook.com/einordeste

Adidas pode sacudir o mercado de material esportivo no Recife

Camisa do Sport produzida pela Adidas, em 1981. Crédito: mercadolivre.com.br

Os primeiros contratos efetivos entre clubes pernambucanos e fabricantes de material esportivo datam do início da década de 1980. Até ali, apenas acordos esporádicos, com contrapartida baixa e quase sempre sem a marca na camisa. Com o tempo, as empresas se tornaram patrocinadoras, parceiras. Essenciais.

Numa disputa quase polarizada com a Nike, a gigante Adidas pode retornar ao futebol local, em 2014, após um hiato de mais de duas décadas. Curiosamente, a empresa alemã, que sob contratos milionários atualmente produz os uniformes de Real Madrid, Bayern de Munique e Milan, estampou a sua marca nas camisas leoninas e corais logo no boom local.

Camisa do Santa Cruz da década de 1980, produzida pela Adidas. Crédito: mercadolivre.com.brDurou mais tempo no Santa Cruz, até 1990, numa época em que a Adidas usava o seu velho logotipo, hoje chamado Originals. A entrada da fabricante mudaria bastante o já movimentado mercado de uniformes no Recife.

Se seguir a linha de outros centros econômicos, a entrada da Adidas deve atrair outras empresas de peso internacional para uma “disputa de visibilidade”.

Enquanto o Rubro-negro ainda depende de um anúncio (acerto) oficial, o Alvirrubro e o Tricolor têm contratos assinados com a Penalty até o fim de 2014, mas já abertos a futuros acordos.

Abaixo, a lista de fornecedores de material dos três grandes clubes pernambucanos. Alguns anos ainda carecem de fonte.

Fabricantes atualizadas até 21/09/2015:

Náutico
1983/1984 – Topper
1985/1991 – Finta
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2015 – Umbro (Inglaterra)

Santa Cruz
1983/1990 – Adidas (Alemanha)
1991/1994 – CCS
1994/1995 – Amddma
1995/1996 – Rhumell
1997 – Diadora (Itália)
1998/2008 – Finta
2008 – Champs
2009/2015 – Penalty

Sport
1977/1980 – Malharia Terres
1981/1982 – Adidas (Alemanha)
1983/1987 –  Le Coq Sportif (França)
1988 – Everest
1988 – MR Artigos Esportivos
1988/1990 – Topper
1991/1994 – Finta
1995/1997 – Rhumell
1998/2007 – Topper
2008/2013 – Lotto (Itália)
2014/2017 – Adidas (Alemanha)

Confira algumas camisas históricas dos clubes locais aqui.