Pela primeira vez na história, o Clássico dos Clássicos será transmitido ao vivo pela TV aberta para todo o Brasil, exceto para o Recife.
O acirrado confronto entre Náutico e Sport já passou antes na televisão, obviamente. Em nível local, pelas emissoras pernambucanas, e também nacional, mas apenas na TV por assinatura, e ainda por cima com sistema pay-per-view, com um gasto extra.
Jogo com sinal aberto? Inédito. Quase surreal.
É uma responsabilidade a mais para o clássico centenário de Pernambuco, que terá o seu 497º capítulo válido pelo Campeonato Brasileiro da Série B.
Sábado, às 16h10, nos Aflitos. Transmissão da Rede TV (veja AQUI).
Fica a expectativa por um bom futebol das duas equipes, uma partida bem disputada, comportamento ordeiro das torcidas, organização da Polícia Militar e casa cheia.
Durante 90 minutos, neste sábado, o futebol pernambucao ficará em evidência. Ciro valorizado? O Brasil vai poder ver como está o atacante. Alexandre Gallo promovendo nó tático mais uma vez? Eis a chance.
É uma oportunidade rara de mostrar a nossa qualidade em 100% do campo.
Alvirrubros e rubro-negros, o Brasil está de olho!
Serão dois jogos pela decisão continental e dois pelo mata-mata em Abu Dhabi. Chivas na batalha continental e Internazionale na escala planetária.
O Inter vai tentar o bicampeonato nas duas competições. Quer reviver a épica temporada de 2006. Tem time pra isso. Tem camisa pra isso. Está com sorte pra isso…
Num jogo extremamente tenso, o Colorado soube suportar a pressão do São Paulo num Morumbi lotado. Perdeu por 2 x 1, mas, assim como ocorreu na final da Copa do Brasil, o gol fora de casa foi decisivo. Uma classificação suada, merecida.
O gol salvador foi marcado pelo atacante Alecsandro, numa falta cobrada pelo meia D’Alessandro. O Olé, da Argentina, batizou o lance de “D’Alecsandro”.
Definitivamente, o apelido de “Inter-regional” desapareceu.
Já o São Paulo somou a sua 5ª eliminação seguida diante de brasileiros na Libertadores. O gigante nos pontos corridos da Série A vem fraquejando além da fronteira.
Como o clube que joga a Libertadores não participa da Copa do Brasil (um absurdo, diga-se), o Tricolor não disputa a Copa do Brasil desde 2003. Sorte dos são-paulinos…
O Santa Cruz lançou nesta quinta a nova versão da camisa azul do clube, o 3º uniforme. A camisa (à esquerda) será vendida por R$ 169.
O primeiro modelo azul (à direita) foi lançado em 9 de julho de 2009, custando R$ 159, com um tom mais escuro e faixas.
Torcedor tricolor, qual é a versão mais bonita da camisa azul do clube?
Vale lembrar que o uniforme é uma homenagem do clube à vitoriosa excursão coral no Oriente Médio e na Europa, em 1979. Pela invencibilidade de 12 jogos, o Santa ganhou da CBD (antiga CBF) a Fita Azul. Saiba mais esse capítulo tricolor AQUI.
Even Sellers, do grupo Legendary Shots, acertou essa cesta fanstástica do vídeo abaixo, que já é tida como a mais “distante” da história. A torre está a 134 pés de altura (cerca de 41 metros). A cesta tinha três metros. No cálculo geral da distância de Even até a cesta, o número ficou em aproximadamente 69 metros.
Trata-se do torneio que começou em 1994 como um campeonato de clubes profissionais do interior, mas que evoluiu (!!!) para uma competição de dimensão estadual (incluindo a capital), mas com perfil semiamador.
Estádios vazios, jogos horríveis e pouca renda.
A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) acaba de emitir um comunicado oficial sobre a edição de 2010 (veja a nota AQUI).
O torneio será disputado a partir de setembro, segundo o departamento técnico da entidade, chefiado por José Joaquim.
A inscrição acaba na próxima segunda-feira.
Após as eliminações nacionais em 2008 e 2009, a Copa Pernambuco foi o que sobrou para a Cobra Coral. Rumo ao tricampeonato, Santa Cruz?
O Vitória foi um representante digno do Nordeste na final da Copa do Brasil.
A torcida rubro-negra fez uma festa bonita em Salvador. Em campo, o time lutou demais. Até virou o placar e venceu.
Um mísero gol sofrido em casa em toda a campanha foi o suficiente para derrubar o sonho do 1º título nacional do Vitória. A Copa do Brasil é do Santos (veja AQUI).
Agora, o Leão da Barra vai ter que aguentar a gréia do Bahia… Do bicampeão nacional, Bahia. O Vitória somou mais um vice para a sua galeria. Sobram medalhadas de prata.
O clube já foi vice da Série A (1993), da Série B (1992), da Série C (2006) e agora da Copa do Brasil (2010).
Mal acabou a decisão e as primeiras montagens começaram a circular na web, como essa aí ao lado. E vem mais por aí, não duvide. A torcida do Bahia já prepara até camisa especial com um slogan sacana: “Vice de tudo.”
Como já virou tradição no blog, aqui vai a atualização do ranking de títulos nacionais do futebol brasileiro. Com o mais que merecido título da Copa do Brasil, o Santos ficou a uma taça de se tornar o maior campeão do país, ao lado do Palmeiras, que já não vence há uma década. O 9º título do Peixe foi destacado no site oficial, como mostra o print screen acima, com as estrelas douradas (veja mais AQUI).
Ao todo, existem 22 clubes campeões nacionais em 78 torneios realizados.
Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).
Os títulos foram somados sem distinção. O blog sabe que as competições têm pesos bem diferentes, é claro. Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título, com vantagem para o mais antigo.
Obs. As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2009), a Copa do Brasil (1989/2010) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Libertadores.
De vez em quando, o futebol é justo. O Santos se tornou, na noite desta quarta-feira, o 13º campeão da história da Copa do Brasil. Conquista absolutamente merecida. E emblemática, pois deu a hegemonia da competição ao futebol paulista, com sete taças. Os gaúchos, em jejum desde 2001, seguem com seis.
Em um Barradão com 35 mil vozes, o Vitória até venceu por 2 x 1, mas não levou. A vantagem de 2 x 0 na Vila Belmiro, há uma semana, foi decisiva para o time do Rei.
No fim, uma campanha sólida em casa. Ao todo, 7 vitórias e 4 derrotas, todas elas fora de casa. Porém, o Peixe sempre fisgou a vaga com certa facilidade em casa.
Foram nada menos que 39 gols em 11 jogos, com a ótima média de 3,5. Gols gerados em trocas de passes com categoria, finalizações belíssimas e muita alegria.
A taça é de Robinho, Ganso, Neymar e André. O quarteto santástico, convocado para a Seleção Brasileira. De uma jovem geração comandada pelo competente Dorival Júnior.
E o zagueiro Durval, caladinho como sempre, levanta a mesma taça dois anos depois…
Que futebol bonito! Digno de um país que sonha com outra Copa, em 2014.
Todo o complexo da Ilha do Retiro tem mais de 100 mil metros quadrados.
Estádio, ginásios, parque aquático, centro administrativo, bosque, campos society, alojamentos, estacionamento, quadas de tênis…
Agora, imagine tudo isso em ruínas. Exatamente. O clube reduzido a pó.
Em seguida, injete R$ 400 milhõese reconstrua tudo, com o mais alto padrão de modernidade, com arena multiuso com capacidade para 45 mil torcedores, duas torres comerciais, estacionamento subterrâneo e novo clube social.
Esse é o teto da proposta apresentada pela Plurisport ao Sport. As conversas para a construção de um novo estádio para o clube já duram dois anos.
Existe a contraproposta mínima, de R$ 250 milhões. Nesse caso, apenas a Ilha do Retiro será reconstruída, com condições de negócio bem inferiores. Receitas limitadas.
Abaixo, trechos das entrevistas ao blog com os três representantes do grupo privado que pretende recomeçar a história do Sport. Marco Zero.
“A conta é simples. É a equação dos interesses do clube com o interesse do investidor. Temos condições de gerar receitas em todo o clube. Essa é a realidade econômica deste usuário (Sport)”, diz Vladimir Rioli, diretor da Plurisport.
“É um projeto que vai trazer um fluxo enorme de pessoas ao clube. Isso sim é uma arena multiuso. O outro projeto (se referindo à Cidade da Copa) é apenas um estádio. Um shopping ali demoraria muito para ter demanda”, afirma Joaquim Rondon, diretor do escritório de arquitetura DBB/Aedas.
“Durante o tempo em que o estádio estiver sendo construído, a empresa bancará os custos do Sport em outros estádio. Ou alugando algum no Recife ou no interior”, completa João Mansur, da TAG Investimentos.
O que você prefere: reconstruir só a Ilha do Retiro ou todo o clube?
O suposto sumiço da “taça das bolinhas” retomou a antiga polêmica do Brasileirão de 1987. Então, nada como publicar mais um causo da histórica conquista do Sport. Veja o primeiro causo publicado no blog, sobre um dos personagens do título, o ex-ministro da Educação Hugo Napoleão, clicando AQUI. Confira outra surpreendente história:
Dois advogados defenderam o Leão na batalha jurídica pela homologação do título nacional daquele ano. Ambos torcedores do Náutico. Mais. Ambos são conselheiros do Alvirrubro. Renato Rocha, hoje com 60 anos, e José Henrique Wanderley Filho, 63.
Em 1988, antes da realização do quadrangular final, o Flamengo conseguiu uma liminar na Justiça Estadual do Rio de Janeiro que invalidava a fase final do Brasileiro.
Com o documento salvador em mãos, o Flamengo não precisaria enfrentar o Sport na Ilha do Retiro, em 27 de janeiro.
O que fazer, então? Em mais uma das dezenas de reuniões que ocorreram na sede do clube pernambucano por causa do imbróglio, ficou decidido que Renato Rocha viajaria até a capital carioca para tentar derrubar a liminar.
Ele viajou acompanhado de um diretor do Sport. Voo com escalas. Quase três horas.
Pousaram no Aeroporto Santos Dumont, a poucos minutros do centro da Cidade Maravilhosa. Missão: Palácio da Justiça na Avenida Erasmo Braga. Centro.
Chegando lá, a surpresa. Indigesta. A juíza plantonista estava descansando em sua casa na paradisíaca Angra dos Reis. A 150 quilômetros de distância…
Bastou um rápido telefonema para ter a verba liberada para alugar um carro. Trajeto pela rodovia BR-101, com trechos sinuosos na orla fluminense.
A chuva, porém, era intensa no Rio. Visibilidade ruim e trânsito lento. Pior. Mais à frente, eles encontraram a pista interditada.
A Polícia Rodoviária Federal havia bloqueado a estrada após um deslizamento. Os tratores levariam algumas horas para limpar o asfalto.
E agora, qual seria a solução? O relógio começava a acelerar rumo ao fim do prazo possível para derrubar a liminar.
Com a situação já batendo o desespero nas entranhas da justiça, Renato Rocha ligou para o então presidente do Sport, Homero Lacerda.
“Presidente, a pista está bloqueada. Não temos como chegar até Angra…”
“Então, alugue um helicóptero.”
“Mas Homero, estamos longe e somente a juíza é que poderia assinar.”
“Então, alugue logo o helicóptero…”
“É sério isso? É caro e não deve ser fácil. A distância é grande.”
“Então alugue a porra do helicóptero! Estou sendo claro? O Sport paga.”
Ainda desconfiado da seriedade da declaração, Renato foi até uma empresa de táxi aéreo. Havia um helicóptero disponível. O contrato foi firmado em nome do clube.
Rapidamente, o piloto chegou até Angra dos Reis. Logo depois, finalmente, a mansão da magistrada. A incredulidade dela estava clara.
Ela estava acompanhada do marido. Torcedor do… Flamengo. Apesar do tom de brincadeira sobre a situação, a legalidade jurídica falou mais alto.
Ela acatou os argumentos leoninos e derrubou a liminar do Flamengo.
O jogo foi confirmado. Apesar da certeza de que o Fla não apareceria, 38 torcedores do Leão pagaram ingresso para a partida na Ilha do Retiro. Após aguardar durante meia hora, o árbitro Ulisses Tavares deu a vitória ao Sport por WO, pontualmente às 22h. A sirene da Ilha (hoje desativada) tocou.