Sport paga R$ 4 milhões ao Sporting por André, na maior compra de Pernambuco

André ao chegar no Sporting de Lisboa. Foto: Sporting/divulgação

A negociação durou mais de um mês, mas chegou-se ao desfecho pretendido pelo Sport. Autor de 13 gols no Brasileirão de 2015, André volta a vestir a camisa 90 do Leão, em um contrato de cinco temporadas. Não vem barato. O Sporting de Lisboa comprara 50% dos direitos econômicos por 1 milhão de euros, junto ao Corinthians (que ainda detinha 30%), e, mesmo com o mau aproveitamento do atacante (3 gols em 15 jogos), repassou por € 1,2 milhão. Convertendo em reais, R$ 4.035.033. Seguindo a política interna de transparência, como deveria ser aqui, o valor foi confirmado pela direção do Sporting. Com isso, trata-se da compra mais cara da história de Pernambuco. E o valor pode ser maior, pois o Sport adquiriu 70% dos direitos, sem precisar o valor dos 20% restantes – se for proporcional, chegaria a R$ 5,6 mi.

A cifra superou a compra do colombiano Reinaldo Lenis, há um ano. No cenário regional, considerando o Plano Real, o pesado investimento só está abaixo dos R$ 5 milhões do Vitória para adquirir o passe (formato na época) de Petkovic junto ao Real Madrid. Entretanto, aquele negócio, há vinte anos, foi bancado pelo Banco Excel-Econômico, então parceiro do clube baiano. Sobre o Sport, esta foi 7ª compra milionária em pouco mais de dois anos. Somando essas negociações, R$ 16,8 milhões. Em termos de resultados, a permanência na elite.

As compras milionárias do futebol pernambucano no Plano Real*
1º) André (2017, do Sporting para o Sport) – R$ 4,03 milhões por 50%
2º) Lenis (2016, do Argentinos Juniors para o Sport) – R$ 3,16 milhões por 50%

3º) Régis (2014, da Chapecoense para o Sport) – R$ 2,5 milhões por 50%
3º) Rogério (2016, do São Paulo para o Sport) – R$ 2,5 milhões por 25%
3º) Diego Souza (2016, do Fluminense para o Sport) – R$ 2,5 milhões por 100%
6º) Ronaldo Alves (2016, do Náutico para o Sport) – R$ 1,1 milhão por 100%
7º) Kieza (2012, do Al Shabab para o Náutico) – R$ 1 milhão por 30%
7º) Agenor (2016, do Joinville para o Sport) – R$ 1 milhão por 50%

As 5 maiores compras do futebol nordestino no Plano Real*
1º) Petkovic (1997, do Real Madrid para o Vitória) – R$ 5,00 milhões por 100%
2º) André (2017, do Sporting para o Sport) – R$ 4,03 milhões por 50%
3º) Kieza (2016, do São Paulo para o Vitória – R$ 4,00 milhões por 100%
4º) Bebeto (1997, do Sevilla para o Vitória) – R$ 3,50 milhões por 100%
5º) Lenis (2016, do Argentinos Juniors para o Sport) – 3,16 milhões por 50%

* Valores divulgados pela imprensa e/ou clubes nas respectivas épocas.

André em ação no Sport, em 2015. Foto: Paulo Paiva/DP

Santa vence o Náutico no clássico pelo Nordestão com falha de Tiago Cardoso

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Santa Cruz 1 x 0 Náutico. Foto: Rodrigo Baltar/Santa Cruz/twitter (@SantaCruzFC)

No segundo Clássico das Emoções em uma semana, o Santa Cruz arrancou a vitória (a 200ª na história) num duelo de poucas oportunidades. Agora pela Copa do Nordeste, o atual campeão regional fez o placar mínimo, 1 x 0, contando com uma baita colaboração do outrora ídolo e agora goleiro alvirrubro Tiago Cardoso – que já havia ido mal no gol de falta que resultou no empate pelo Estadual.

Após um primeiro tempo fraco tecnicamente, no Arruda, com muitos passes errados, excesso de força na marcação e quase nenhum arremate, o jogo recomeçou mais aceso. Com mais cara de Santa, buscando jogadas pelos lados, tentando impor mais velocidade, à medida em que o sol ia sumindo. Com oito minutos, Thomás fez boa jogada pela esquerda, já na área, e se aproveitou da péssima saída de TC1, que deixou o gol vazio para tentar travar. A bola foi tocada com tranquilidade para Éverton Santos, que só empurrou. Foi o primeiro do atacante, variando o poder ofensivo, inicialmente centrado em Léo Costa.

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Santa Cruz 1 x 0 Náutico. Foto: Rodrigo Baltar/Santa Cruz/twitter (@SantaCruzFC)

Em desvantagem, Dado Cavalcanti mexeu em dose dupla. Acionou os atacantes Erick e Alison, nos lugares de Rodrigo Souza e Dudu. O time ficaria mais leve, mas com menos pegada. Depois, ainda colocaria Marco Antônio (finalmente) no lugar de João Ananias. De fato, era preciso se expor para buscar algo, o que não ocorreu, com o timbu encontrando dificuldades para a entrar na área rival. Limitou-se a cruzar bolas, cortadas pela zaga, com Júlio César sem trabalho.

No fim, ainda escapou de levar o segundo gol em contragolpes, com os corais falhando bastante na articulação – foi mal tanto com André Luís, no primeiro tempo, quanto com Barbio, com nova chance no segundo. Não fez falta, terminando com uma justa e importantíssima vitória tricolor neste parelho grupo na Lampions. Ainda sobre o jogo, vale o registro, lamentável, sobre a presença de público, com 5.086 torcedores. Somando com o confronto anterior, apenas 9.708 pessoas num duelo que completa um século nesta temporada.

Copa do Nordeste 2017, 1ª fase: Santa Cruz 1 x 0 Náutico. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Com marca própria, Santa lança camisa especial para o sócio adimplente em 2017

Camisa especial para o sócio do Santa Cruz em 2017. Crédito: Loja Cobra Coral/instagram (@cobracoraloficial)

O departamento de marketing do Santa Cruz lançou uma camisa exclusiva para o sócio do clube, à parte do contrato com a Penalty, fornecedora do time principal. O modelo, com o número 14, em alusão ao ano de fundação, é a primeira da marca criada pelo tricolor, “Santa Forte”, o mesmo nome da nova campanha de sócios. Outros clubes do país vêm produzindo modelos próprios, com destaque para o Paysandu, que criou até uma linha de uniformes oficiais.

Com isso, o clube assume a criação, a produção e a entrega dos produtos.

Marca própria do Santa Cruz, a "Santa Forte"

No caso tricolor, trata-se de uma produção pontual, à venda na loja Cobra Coral, por R$ 129, e com direito à vídeo oficial de apresentação. Inicialmente, uma produção focada em valorizar o sócio adimplente, cujo quadro hoje tem apenas 6.003 pessoas – a meta é terminar o ano com 20 mil titulares. Na visão do blog, o design poderia ser incorporado até nos jogos. Neste caso, obviamente, o padrão do futebol teria que ser fabricado pela Penalty, sob contrato até 2018.

Tricolor, o que você achou do modelo especial e da ideia de marca própria?

Bom humor e acidez nos protestos do Náutico sobre a organização do Estadual

Protesto do Náutico, através do twitter (@nauticope)

As seguidas mudanças na tabela (locais e horários) do Pernambucano de 2017, envolvendo sobretudo Central e Belo Jardim, com seus estádios parcialmente vetados (dependendo do adversário), vêm gerando protestos ácidos (e bem humorados) por parte do Náutico. Utilizando o seu perfil oficial no twitter, o @nauticope, o clube já se queixou publicamente em dois momentos distintos.

1) Quando a FPF remarcou o jogo contra o Central em Caruaru, mas com torcida única no Antônio Inácio, o Timbu tapou a visão de seus torcedores, impedidos de assistir in loco. Na véspera, fazendo valer o Estatuto de Torcedor, o alvirrubro conseguiu a liberação.

2) Já prevendo alguma situação do tipo na partida contra o Belo Jardim, em 18 de fevereiro, o Náutico lançou uma imagem se “preparando para o que pode acontecer mais à frente”. O Calango vem mandando seus jogos em Caruaru, no mesmo Antônio Inácio. O Alvirrubro, contudo, parece não ter tanta certeza…

Claro, o compartilhamento das respectivas manifestações serve como pressão indireta à federação, que vem vacilando na organização do campeonato.

Alvirrubro, o que você acha desta postura do clube?

Protesto do Náutico, através do twitter (@nauticope)

FPF marca Central x Santa Cruz na Arena. Um jogo em São Lourenço é inversão?

Central x Santa Cruz na Arena Pernambuco. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O título acima foi inspirado na postagem sobre a marcação de Central x Náutico na Ilha do Retiro, com o mesmo questionamento sobre a inversão de mando, pois Central x Santa Cruz foi remarcado para a Arena Pernambuco, em 9 de fevereiro. Palco a 128 quilômetros do Lacerdão. Sobre o assunto, o artigo 12 do regulamento geral de competições da FPF diz o seguinte:

“Não será autoriza a inversão de mando de campo.”

Não há um detalhamento sobre o que seria “inversão de mando”, como cidade, estádio ou posse, presentes em regulamentos anteriores. Até 2014, por exemplo, a cidade de origem já seria suficiente para caracterizar a inversão.

Mas a cidade de origem do Santa Cruz é o Recife… não São Lourenço da Mata. 

Ao pé da letra, num preciosismo jurídico, não seria inversão. Mas na visão do blog, um jogo na região metropolitana mantém a característica de inversão, com o claro favorecimento à presença dos “visitantes”. Tomando como exemplo o Carneirão, na Zona da Mata (e também vetado), o Santa seguiria com mais torcida? Certamente. Também no Cornélio de Barros, no Sertão. Porém, haveria uma zona neutra entre as cidades dos times, evitando questionamentos, creio.

Outras polêmicas indiretas devido à decisão da federação…

É justo com o Náutico, que atuou em Caruaru? Não é. O timbu jogou no único campo liberado na cidade, o Antônio Inácio. Agora, contudo, a justiça não autorizou a presença das torcidas de Central e Santa, devido ao histórico de confrontos entre organizadas (!), veto que se estende a Central x Sport. Aliás…

E o Sport? Em 9 de abril será a vez do rubro-negro enfrentar a Patativa na condição de visitante. Até lá, há a possibilidade de o campo do Lacerdão ser finalmente liberado, o que já resultaria num terceiro cenário…

Salgueiro, o campeão da primeira fase do Estadual 2017, com troféu oficial da FPF

Salgueiro recebe o troféu de campeão da 1ª fase do Pernambucano 2017. Foto: Salgueiro/twitter (@CarcaraNet)

O Campeonato Pernambucano foi desmembrado em duas fases, preliminar e principal, em 2013, após a volta da Copa do Nordeste ao calendário oficial. Com isso, os clubes intermediários foram colocados numa primeira fase, com o objetivo de classificar três deles ao hexagonal – exceção feita justamente ao primeiro ano, com a presença do Náutico, fora do Nordestão na ocasião.

Ainda que de forma inconstante, a FPF vem premiando os vencedores com taças oficiais. Foi assim em 2014, com o Troféu Miguel Arraes, e em 2015, com o Troféu Eduardo Campos. Em 2017, numa fórmula curiosa, com três triangulares e uma classificação absoluta, o Salgueiro liderou de forma invicta, com 16 pontos, quatro a mais que o vice-líder Belo Jardim. Em seu primeiro jogo como mandante no hexagonal do título, o Carcará recebeu o troféu enviado pela FPF, “campeão da primeira fase”, consolidando o status de maior do Sertão.

É o 5º troféu do clube com a chancela da federação, se juntando à Copa PE (2005), Estadual A2 (2007), Taça do Interior (2010) e Miguel Arraes (2014).

Vencedores da 1ª fase do Estadual
2013 (9 clubes) – Náutico, 8 jogos, 6 vitórias, 1 empate e 1 derrota
2014 (9 clubes) – Salgueiro, 16 jogos, 11 vitórias, 3 empates e 2 derrotas
2015 (8 clubes) – Central, 14 jogos, 7 vitórias, 4 empates e 3 derrotas
2016 (8 clubes) – Central, 6 jogos, 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota
2017 (9 clubes) – Salgueiro, 6 jogos, 5 vitórias, 1 empate e nenhuma derrota

Salgueiro recebe o troféu de campeão da 1ª fase do Pernambucano 2017. Foto: Salgueiro/twitter (@CarcaraNet)

Podcast – Análise da vitória do Náutico e dos empates de Santa Cruz e Sport no PE

A 2ª rodada do hexagonal do Estadual 2017 teve apenas um gol, anotado por Maylson, na vitória alvirrubra em Caruaru. Ainda assim, com a pobreza técnica no meio de semana, a análise foi completa, com três gravações exclusivas do 45 minutos. Ao todo, 68 minutos de podcast, comentando desempenhos coletivos e individuais, mudanças dos técnicos, contexto de classificação e possibilidades de mudanças nas próximas apresentações (será mesmo?).

Neste podcast, estou com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça!

Central 0 x 1 Náutico (18 min)

Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim (26 min)

Salgueiro 0 x 0 Sport (24 min)

Com mudança de locais e horários, a 2ª rodada do PE só registra 7.272 pessoas

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Já são duas rodadas seguidas com menos de dez mil espectadores no hexagonal do título do Pernambucano de 2017. Na abertura, foram 8.671. Na rodada seguinte, 7.272, com queda de 16%. Foram 2.154 pessoas no Arruda (no menor público na capital até o momento), 3.058 no Cornélio de Barros, em Salgueiro, e 2.060 no Antônio Inácio, em Caruaru. Média de 2.424, considerando essas partidas. Analisando apenas os jogos envolvendo os grandes clubes como mandantes, incluindo um clássico, só foram registradas 10.597 pessoas no borderô. Especificamente na rodada deste meio de semana, talvez seja possível explicar o fiasco. Na véspera, vale lembrar, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, apontou a Copa do Nordeste como culpada. Será mesmo?

Originalmente, na segunda rodada, o jogo com transmissão aberta na tevê seria Central x Náutico, em Caruaru. Com as seguidas mudanças de local (Caruaru-Recife-Caruaru) e horários (21h30-21h00-20h30), a Globo acabou tendo que remanejar a sua grade, exibindo Santa x Belo Jardim, no Recife. O que só ocorreu porque o campo do Lacerdão foi vetado tardiamente, porque a PM não autorizou a partida com duas torcidas (de alvinegros e alvirrubros), porque a FPF remarcou o jogo para Ilha… Onde entra a culpa do Nordestão? Agora, a fase principal do Estadual dá uma pausa de uma semana. E há possibilidade de novas mudanças. Em Caruaru (Central x Santa), outra vez por segurança, pelas condições campo e com previsão de transmissão (desta vez no pay-per-view)…

Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 385 mil, a federação já arrecadou R$ 30.834.

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Central 0x1 Náutico. Foto: Central/facebook (@centralsportclub)

Atualização até a 2ª rodada do hexagonal do título e a 1ª rodada da permanência:

1º) Náutico (1 jogo como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 4.622 torcedores
Taxa de ocupação: 10,0%
Renda: R$ 75.615

2º) Sport (1 jogo como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 3.821 torcedores
Taxa de ocupação: 13,9%
Renda: R$ 60.780

3º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 9.507 torcedores
Média de 2.376
Taxa de ocupação: 19,6%
Renda: R$ 48.460
Média de R$ 12.115

4º) Santa Cruz (1 jogo como mandante, no Arruda)
Público: 2.154 torcedores
Taxa de ocupação: 4,2%
Renda: R$ 17.860

5º) Central (4 jogos como mandante; 2 no Lacerdão e 2 no Antônio Inácio)
Público: 5.916 torcedores
Média de 1.479
Taxa de ocupação: 10,8%
Renda: R$ 85.330
Média de R$ 21.332

6º) Belo Jardim (4 jogos como mandante, no Antônio Inácio)
Público: 818 torcedores
Média de 204
Taxa de ocupação: 2,7%
Renda: R$ 6.872
Média de R$ 1.718

Geral – 32* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 35.731 
Média: 1.116 pessoas
Arrecadação: R$ 385.437
Média: R$ 12.044
* Mais 4 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 6 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 15.943
Média: 2.657 pessoas
Arrecadação total: R$ 211.576
Média: R$ 35.262

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Salgueiro 0x0 Sport. Foto: Salgueiro/twitter (@CarcaraNet)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (2)

A segunda rodada do Campeonato Pernambucano foi mesmo esvaziada. Além do baixo público, 7.272 pessoas, e da quantidade de gols, um mísero tento, nada de pênaltis ou cartões vermelhos. Com isso, o ranking levantando pelo blog, sobre o hexagonal do título de 2017, mantém o mesmo quadro da rodada inicial.

Pênaltis a favor (1)
1 pênalti – Sport
Sem penalidade – Náutico, Santa Cruz, Central, Salgueiro e Belo Jardim

Pênaltis cometidos (1)
1 pênalti – Central
Sem penalidade – Náutico, Santa Cruz, Sport, Salgueiro e Belo Jardim

Cartões vermelhos (4)
1º) Sport e Salgueiro – 1 adversário expulso; nenhum vermelho
3º) Náutico e Santa – 1 adversário expulso; 1 vermelho
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho 

Resumo da 2ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Salgueiro 0 x 0 Sport, Central 0 x 1 Náutico e Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Fotos: Williams Aguiar/Sport (Cornélio de Barros), Léo Lemos/Náutico (Antônio Inácio) e Ricardo Fernandes/DP (Arruda)

A 2ª rodada do Pernambucano de 2017 registrou números curiosos. Somando os três jogos, foram apenas 7.272 torcedores presentes, com o maior borderô justamente na menor cidade, Salgueiro, com 3.058 espectadores. Poucas gente nos estádios, mas provavelmente com audiência, pois as três partidas foram exibidas na tevê (causa e consequência?), uma em sinal aberto (Arruda) e duas em pay-per-view (Antônio Inácio e Cornélio de Barros). E reunindo esse povo todo, um mísero gol, embolando a classificação, com Sport, Salgueiro e Náutico com quatro pontos, separados pelo saldo, nesta ordem.

Nos seis jogos realizados nesta fase do #PE2017 saíram 8 gols, com média de 1,3. Em relação à artilharia, que a FPF oficialmente considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Rogério, Diego Souza e Lenis (Sport), Anselmo e Maylson (Náutico), Léo Costa (Santa), Daniel e Dadá (Salgueiro) começaram liderando econômica lista, com 1 gol cada.

Hoje, as semifinais seriam Sport x Santa Cruz e Salgueiro e Náutico.

Central 0 x 1 Náutico – Em um jogo amarrado, mas com algumas chances claras desperdiçadas, o Timbu arrancou a vitória aos 35 do 2º tempo.

Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim – O tricolor foi inoperante do começo ao fim, com pouca articulação de jogadas. Amargou mais um empate na temporada. 

Salgueiro 0 x 0 Sport – Atuando com o time reserva (incluindo ex-juniores), o Leão não correu riscos no Sertão, o suficiente para manter a liderança.

Destaque: Erick. O ponta de 19 anos fez uma linda jogada em Caruaru, driblando 2 adversários e cruzando para Maylson definir a vitória timbu

Carcaça: Gildo. O camisa 9 da Patativa perdeu um gol de cego, furando a bola cara a cara com Tiago Cardoso. Símbolo de uma rodada sem apetite.

Próxima rodada (atualizada em 04/02)
08/02 (20h30) – Náutico x Salgueiro, Arena (Premiere)
09/02 (20h30) – Central x Santa Cruz, Arena (Premiere)
15/02 (20h30) – Sport x Belo Jardim, Ilha do Retiro (Premiere)

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 2ª rodada.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 2 rodadas. Crédito: Superesportes