O efeito borboleta de uma contratação no futebol

Efeito Borboleta

Na teoria do caos, o bater de asas de uma borboleta poderia ser suficiente para influenciar o curso natural, provocando até um tufão em outro canto do mundo.

Assim é visto na cultura popular o efeito borboleta. Em 1963, o matemático americano Edward Lorenz analisou isso friamente, como uma “dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria do caos”, tentando comprovar a tese com gráficos e diagramas. Por sinal, as marcações do estudo têm o formato de uma borboleta.

Após o breve o relato, a contextualização com o futebol, mas não com um pênalti perdido, uma bola na trave no último minuto ou a expulsão de um craque antes de uma partida decisiva. Indo além, o fato revisto através das contratações, daquelas que por pouco não aconteceram. Eis alguns gênios atrelados ao efeito borboleta…

Messi no PSV, 2005
Acaba de ser revelado que Lionel Messi quase foi emprestado para o PSV da Holanda, aos 19 anos. A negociação seria para a temporada 2005/2006. No Barcelona, o argentino ganhou naquele ano a sua primeira Liga dos Campeões da Uefa, marcando um golzinho. Se no ano passado o craque marcou 91 vezes, em 2005/2006 foram apenas oito. Números ainda modestos. E se tivesse ido para a cidade Eindhoven? Na Holanda, o PSV foi campeão nacional em 2006. Seu principal atacante, Jefferson Farfán, marcou 21 gols, doze a menos que o artilheiro da liga, Huntelaar do Heerenveen.

Lá nos Países Baixos Messi poderia brilhar como Romário (1989/1991) e Ronaldo (1995). Contudo, tendo os dois como exemplo, o estrelato só viria depois, justamente no Barcelona, mais maduro. De volta ao Camp Nou, caso o contrato fosse de apenas um ano, Messi não teria mais “aura barcelonista” desde as categorias de base, como Xavi e Iniesta – e quanto mais tempo ficasse emprestado, pior para a sua imagem, considerando a atual. A liderança técnica poderia vir depois, entrosamento à parte. Mas isso poderia atrasar um pouco a conquista da Bola de Ouro da Fifa. Seriam quatro?

Pelé no Sport, 1957
Seria exagero dizer que o dia 5 de novembro de 1957 mudou para sempre a história do futebol mundial? Vejamos. Neste dia, o Sport cometeu o maior erro de sua história. Tão surreal que acabou virando um “causo”. Foi quando o diretor de futebol leonino José Rosemblit agradeceu ao telegrama enviado pelo Santos, que havia oferecido dois jovens ao Rubro-negro: Pelé e Ciro. O dirigente recusou o empréstimo. A transação seria por apenas quatro meses, para dar mais experiência o futuro Rei e a Ciro, que era mais conhecido na época. Na carreira, quase sempre no Peixe, o Rei marcou 1.281 gols.

Atuando contra Santo Amaro e Ferroviário no Recife, Pelé até poderia ter ultrapassado essa marca, mas dificilmente teria o mesmo reconhecimento internacional. Até porque nenhum jogador do Nordeste era convocado para a Copa do Mundo na época. Assim, Pelé não teria ido à Suécia no ano seguinte. Em seu lugar, Dida do Flamengo, que chegara como titular no Mundial – perdendo lá a vaga no time para o Rei. Vale lembrar que Pelé marcou o gol da vitória da Seleção nas quartas de final, três na semifinal e mais dois na final, com a primeira Taça Jules Rimet do país. Imagine então a falta que o gênio faria à história da Canarinha. Sem contar no próprio Rubro-negro pernambucano…

Di Stéfano no Barcelona, 1953
Di Stéfano já tinha 27 anos quando teve a chance de mudar o curso da história de uma das maiores rivalidades do futebol. O argentino já havia sido elevado ao status de gênio no River Plate, Huracán e Millonarios da Colômbia, com 150 gols em oito anos de carreira. Foi quando embarcou para a Europa. Na Espanha, Barcelona e Real Madrid tentavam a todo custo contratá-lo. O River Plate, dono do passe, negociava em 1953 com o Barça quando o Real atravessou a empreitada. Apesar dos três amistosos de Di Stéfano pelo Barcelona, estava criada uma disputa turbulenta que só acabaria quatro meses depois com a intervenção do ministro espanhol dos esportes, General Moscardo.

A solução imbróglio? Di Stéfano jogaria uma temporada em cada clube, mas começando em Madri, na casa da realeza. Os dirigentes do clube blaugrana, que já haviam tentado firmar o acordo anterior na Fifa, não aceitaram a proposta. Eis que Di Stéfano vestiria então a camisa merengue por onze longos anos, marcando 307 gols. Lendário, tornaria-se o maior jogador da história do clube, ganhando cinco Copa dos Campeões da Europa.  O mesmo clube que antes da chegada do argentino era apenas o quinto maior vencedor do país, bem atrás do Barcelona. Com uma máquina na época, com gente do quilate de Puskas e Gento, o Real até poderia alcançar a sequência, mas provavelmente o Barcelona teria sido um rival à altura, destruindo a era do ouro do agora superrival.

Puskas no Manchester United, em 1958
Um turbilhão de detalhes em 1958. O Major Galopante, como o húngaro Puskas era conhecido, assinou com o Real Madrid aos 31 anos. Antes, só havia jogado no Kispest e Honved, em sua terra natal. Já era campeão olímpico, vice mundial e tinha 85 gols em 84 jogos pela seleção. Mas o canhoto gordinho quase tomou outro rumo. O Manchester United tentou contratá-lo. Isso porque oito jogadores ingleses morreram em um acidente aéreo naquele ano, em Munique. O United voltava de uma viagem de Belgrado, onde enfrentara o Estrela Vermelha pelas quartas de final da Copa dos Campeões. A parada na Alemanha seria para reabastecimento. Após problemas na decolagem, o voo atrasou. Na terceira tentativa, começou a nevar e o piloto perdeu o controle no fim da pista.

Com a tragédia, o Manchester passou por uma profunda transformação. Para voltar a ter ícone, o foco foi direcionado em Ferenc Puskas. Eis o entrave surreal que evitou a assinatura. Com um regulamento rígido, a Football Association, que comanda o futebol britânico, exigia de estrangeiros o domínio da língua inglesa. O que não era o caso de Puskas, desde os 16 anos no mundo da bola e com pouco estudo. Na Espanha, campo livre para voltar a jogar profissionalmente após um ano parado. Chegou no Real com dezoito quilos a mais. O então presidente Santiago Bernabéu falou de forma dura sobre o peso do reforço. “”Este não é problema meu, é seu”. Puskas controlou a balança, ganhou cinco ligas espanholas, três copas europeias e marcou 156 gols. Enquanto isso, o United só voltaria a ser campeão em 1965. Thank you, dizem os madridistas.

Maradona na Juventus, 1984
Antes mesmo de 1986, Maradona já era idolatrado pelos hermanos. O craque argentino mostrava a genialidade com a bola no pé esquerdo desde os 15 anos no campeonato nacional. Numa breve passagem pelo Barcelona, no início dos anos oitenta, acabou não vivendo a sua melhor fase, apesar da enorme expectativa. Apressado, o clube catalão resolveu se desfazer o grande investimento. Procurando interessados, viu no mercado italiano o destino certo. No país do calcio El Diez se consagraria com a camisa do Nápoli, transformando em potência um time que em 60 anos de história não havia conquistado um campeonato italiano. Ganhou dois scudettos. Mas poderia ter vencido ainda mais…

Em 1984, a Juventus, clube mais popular da Itália, iniciou a negociação com direção do Barça. Segundo lendas italianas, o presidente do Nápoli, Corrado Ferlaini, entregou um contrato à federação italiana para registrar o jogador. Porém, o envelope estaria vazio. Foi uma manobra para ganhar tempo e levantar fundos para a compra do passe. Ousadia pura, pois a transação de 5 milhões de libras esterlinas seria a maior até então. Na Velha Sinhora, Maradona poderia ter vencido a Copa dos Campeões e o Mundial Interclubes de 1985 ao lado do francês Platini – que dupla. Talvez pudesse ter evitado o jejum da Juve, que depois disso só voltaria a ser campeã em 1995. O efeito borboleta teria representado algo no México em 1986, na Copa do Mundo? Difícil mensurar.

Por Messi, os direitos econômicos são de outro planeta

Avaliação dos direitos econômicos de Lionel Messi em 2013. Crédito: Pluri Consultoria

No hipotético mercado da bola, o valor dos direitos econômicos de Lionel Messi estariam se aproximando da maior avaliação da história do futebol.

Antes, vale citar um valor ainda mais hipotético. Em 1967, então com 27 anos, Pelé teria chegado ao seu auge financeiro, ainda na era do “passe” (veja aqui).

O preço do Rei, que brilhava no Santos, seria de 175 milhões de euros. Dados através do software chamado SportMetric, desenvolvido pela Pluri Consultoria.

Agora, com o quarto prêmio consecutivo de melhor jogador de futebol do mundo, o argentino chega a 152,3 milhões de euros, ou R$ 405 milhões.

Para isso foram avaliados vários critérios, como idade, habilidade, histórico de lesões, jogo de equipe, marketing etc. Ao todo, 75 variáveis distribuídas em 18 indicadores. Abaixo, o quadro com todas as notas do atacante, em um boletim digno de CDF.

A evolução técnica e econômica de Messi é impressionante. Caso chegue ao “auge” com a mesma ida de Pelé, isso acontecerá em 2014. Pois é. Na Copa.

Será que algum clube tem condições de pagar tanto por um jogador de futebol?

O recorde, em euros, ainda pertence a Cristiano Ronaldo. Em 2009, o Real Madrid pagou 94 milhões ao Manchester United. Em 2012 chegou a ser noticiado que o Real recusou uuma proposta de 200 milhões de euros pelo craque português.

Essa proposta astronômica é um sinal do mercado inflacionado, apesar do momento nebuloso na Europa. Porém, se o mesmo contexto acontecer com Messi, ultrapassando a barreira estatística do SportMetric, qual seria o valor?

Avaliação de Lionel Messi no sistema Sportmetric. Crédito: Pluri Consultoria

Bola de Ouro sem lugar para intrusos

Bola de Ouro da Fifa. Crédito: Fifa/divulgação

Um prêmio disputado por um grupo seletíssimo no futebol…

O tetracampeonato de Lionel Messi no troféu de melhor jogador do mundo traz uma particularidade em relação à disputa, pra lá de restrita (veja aqui).

De 2009 a 2012, apenas quatro jogadores ficaram entre os primeiros lugares. Além do argentino, aparecem o português Cristiano Ronaldo e os espanhóis Xavi e Iniesta.

Mais. Nota-se que são três atletas do Barcelona e um do Real Madrid, sem espaço algum para outros clubes na eleição, mostrando o domínio dos gigantes da Espanha.

O último “intruso” entre os finalistas foi o atacante espanhol Fernando Torres, do Liverpool, em 2008. E olhe que a última temporada sem Messi ou CR7 na festa da Fifa foi em 2006, com Cannavaro, Zidane e Ronaldinho Gaúcho.

Qual jogador em atividade tem condições de brigar por um lugar entre os três últimos candidatos para a edição de 2013? No Santos, Neymar tem chance?

2009
1) Lionel Messi (Argentina) – 41,97%
2) Cristiano Ronaldo (Portugal) – 13,77%
3) Xavi (Espanha) – 7,66%

2010
1) Lionel Messi (Argentina) – 22,65%
2) Andrés Iniesta (Espanha) – 17,36%
3) Xavi (Espanha) – 16,48%

2011
1) Lionel Messi (Argentina) – 47,88%
2) Cristiano Ronaldo (Portugal) – 21,60%
3) Xavi (Espanha) – 9,23%

2012
1) Lionel Messi (Argentina) – 41,60%
2) Cristiano Ronaldo (Portugal) – 23,68%
3) Andrés Iniesta (Espanha) – 10,91%

Messi, Messi, Messi, Messi

Lionel Messi, eleito o melhor do mundo pela Fifa em 2012, 2011, 2010 e 2009. Fotos: Fifa/divulgação

Sem surpresa alguma, Lionel Messi foi escolhido pela Fifa como o melhor do mundo.

O argentino jogador, com um terno pouco ortodoxo, não pareceu surpreso após o anúncio na cerimônia realizada em Zurique nesta segunda-feira.

Por sinal,  é nítida a evolução no visual no jogador, do cabelo ao terno. De forma superlativa, isso também se aplica ao futebol apresentado nos gramados.

Jogando muita bola, Messi estabeleceu um novo patamar no esporte. Esta foi a quarta vez consecutiva que o craque do Barcelona ganhou o prêmio, 2009, 2010, 2011 e 2012.

Isolou-se entre os maiores vencedores da história.

Antes, dividia o tri com Ronaldo e Zinedine Zidane. Os nomes consagrados que ficaram para trás comprovam o desempenho da Pulga, de apenas 25 anos.

Desta vez, ficou à frente do português Cristiano Ronaldo e do espanhol Andrés Iniesta.

Autor de 91 gols no último ano, o argentino segue absoluto no futebol e vai aumentando a expectativa sobre o seu desempenho na próxima Copa do Mundo…

O que você achou da decisão da Fifa sobre o vencedor da Bola de Ouro?

Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Iniesta. Crédito: Fifa/divulgação

O nascedouro do novo gramado pernambucano

Gramado da Arena Pernambuco plantado no CT do Náutico em 6 de janeiro de 2013. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

Cultivado há quase dois meses no centro de treinamento do Náutico, na Guabiraba, o gramado que será utilizado na Arena Pernambuco começa a ganhar a sua cor definitiva.

O trabalho com irrigação, adubação e inseticidas chegou a 53 dias com o verde vivo.

Acima, o registro de 6 de janeiro de 2013, mas o plantio começou em 15 de novembro de 2012, após a terraplenagem e a colocação de areia e fertilizantes. Só depois foram colocadas as mudas da Bermuda Celebration, a grama mais utilizada pela Fifa.

Ao todo foram 68 sacos com mudas, com 60 quilos cada um, o suficiente para ocupar toda a área de 120m x 160m, com um total de 19.200 metros quadrados. Isso equivale uma área superior a dois campos oficiais de futebol.

O campo da arena terá dimensões de 105m x 68m, ou 7.140 metros quadrados. Em breve, o gramado será retirado em rolos para a ser transferido para o estádio em São Lourenço, cujo trabalho na drenagem do futuro campo ainda será executado.

Metade do gramado plantado ficará no próprio CT na Guabiraba, para que o Náutico possa treinar no campo semelhante ao que irá jogar pelas próximas trinta temporadas.

Gramado da Arena Pernambuco plantado no CT do Náutico em 20 de novembro de 2012. Foto: Daniel Leal/DP/D.A Press

O início da preparação para a nova e puxada temporada

Calendário de 2013

Com quatro competições marcadas, o trio do Recife terá uma agenda apertada em 2013.

Vários jogadores chegarão e outros tantos vão sair até o fim do ano. Considerando o planejamento executado até o momento, opine sobre o trabalho no seu clube.

O calendário dos grandes clubes do estado irá de 41 a 82 partidas oficiais no ano. A montagem do elenco atual será definitiva, com reforços pontuais, ou haverá reviravolta antes do Brasileiro, focado no segundo semestre? Planejamente, antes de tudo.

Náutico – Pernambucano, Copa do Brasil, Série A e Copa Sul-americana (a confirmar).
Mínimo: 65 jogos. Máximo: 80 jogos

Santa Cruz – Copa do Nordeste, Pernambucano, Copa do Brasil e Série C.
Mínimo: 41 jogos. Máximo: 68 jogos

Sport – Copa do Nordeste, Pernambucano, Copa do Brasil e Série B*
Mínimo: 61 jogos. Máximo: 82 jogos

No Estadual jogará mais quem disputar a fase do descenso. Pois é. Se for o Náutico, seriam 26 jogos. Se for às finais, 24. Com Santa e Sport, 18 e 15, respectivamente.

Nordestão: 20 de janeiro a 17 de março – de 6 a 12 datas
Pernambucano: 20 de janeiro a 19 de maio – de 15 a 26 datas
Copa do Brasil: 3 de abril a 27 de novembro – de 2 a 14 datas
Série A: 26 de maio a 8 de dezembro – 38 datas
Série B: 25 de maio a 30 de novembro – 38 datas
Série C: 02 de junho a 24 de novembro – de 18 a 24 datas
Copa Sul-americana: 14 de agosto a 11 de dezembro – de 2 a 10 datas

* O Sport tem chance de participar da Sul-americana. A princípio, irrisória.

O que você está achando da preparação do seu time para o início da temporada 2013?

  • Sport - Bom (27%, 257 Votes)
  • Náutico - Bom (24%, 234 Votes)
  • Sport - Regular (16%, 152 Votes)
  • Santa Cruz - Regular (8%, 80 Votes)
  • Santa Cruz - Bom (8%, 77 Votes)
  • Sport - Ruim (7%, 65 Votes)
  • Santa Cruz - Ruim (5%, 51 Votes)
  • Náutico - Regular (3%, 32 Votes)
  • Náutico - Ruim (2%, 18 Votes)

Total Voters: 965

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Scolari começa a caminhada em busca do segundo auge

Luiz Felipe Scolari no Criciúma (1991), Grêmio (1995), Seleção Brasileira (2002), Portugal (2006), Chelsea (2008) e Palmeiras (2012)

Luiz Felipe Scolari começou a carreira de técnico em 1982, no CSA de Alagoas, com apenas 34 anos de idade. O primeiro grande título do ex-zagueiro gaúcho viria com a Copa do Brasil de 1991, no Criciúma, aos 43 anos.

Em alta, teve passagens vitoriosas no Grêmio e no Palmeiras, chegando ao auge com a conquista da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, aos 54 anos.

Vinte anos depois da estreia, o ponto mais alto da carreira profissional no futebol.

Agora, onze temporadas depois, com direito a trabalhos na Europa, uma nova caminhada para repetir aquela glória alcançada na Ásia. Desta vez, será em solo brasileiro.

Felipão volta ao comando da Seleção Brasileira efetivamente em 2013.

Neste ano, a CBF prevê nada menos que 15 amistosos no calendário da Canarina, fora a participação na Copa das Confederações, de três a cinco partidas. O objetivo é testar o time de verdade, com adversários de peso pela frente. Eis os dois primeiros…

05/02 – Brasil x Inglaterra (Wembley, Londres)
21/03 – Brasil x Itália (Genebra, Suíça)

Sem data definida, a Seleção também enfrentará os ingleses no Maracanã, em junho, além de duas partidas contra Portugal, uma em São Paulo e outra em território luso.

Apesar do último trabalho no Palmeiras, quando enfrentou várias críticas, o treinador chega com a apoio da torcida. No blog, a enquete teve 2.007 participações e o grau de confiança no hexa em 2014 foi elevado, com 62,23% das três torcidas do estado.

Se Scolari atingir o auge mais uma vez, será com 66 anos. Vida dedicada ao futebol.

Com Luiz Felipe Scolari no comando técnico, você acredita no título mundial da Seleção Brasileira em 2014?

SportSport – 987 votos
Sim – 59,87%, 591 votos
Não – 40,12%, 396 votos

NáuticoNáutico – 580 votos
Sim – 62,06%, 360 votos
Não – 37,93%, 220 votos

Santa CruzSanta Cruz – 440 votos
Sim – 67,72%, 298 votos
Não – 32,27%, 142 votos

Não há mais pato morto no futebol brasileiro

Alexandre Pato, contratado pelo Corinthians em 2013. Crédito: Corinthians/divulgação

Uma dinheirama depositada por um jogador de futebol, por um novo contrato.

Escolha a moeda… Em euros, 15 milhões. Em dólares, 19,5 milhões. Em reais, 40 milhões.

O que surpreende é o destino do depósito e origem do comprador, surreal.

Não será em mais um banco com titularidade de algum clube brasileiro, negociando atletas com o obscuro futebol ucraniano ou com a badalada Inglaterra.

Desta vez a cifra astronômica vai para a Europa.

Até uma conta corrente em Milão, cujo acesso é restrito a pouquíssimas pessoas. Entre elas, o presidente da agremiação, Silvio Berlusconi.

O Milan vendeu 100% dos direitos econômicos do atacante Alexandre Pato, de 23 anos.

À frente da transação, o Corinthians inverte a ordem que sempre marcou o Brasil.

Antes do recorde, o caso anterior havia sido tocado pelo próprio Timão, em 2005, na compra do argentino Carlos Tevez, também atacante, junto ao Boca Juniors.

Na ocasião foram 13,2 milhões de euros.

Também fora da realidade. Porém, havia o lastro da parceria do clube paulista, a MSI.

Agora, coube à administração corintiana a transação completa.

Assim, Alexandre Pato, que já era a quinta maior venda do futebol nacional, retorna ao país na 10ª maior negociação envolvendo um time brasileiro (veja aqui).

Já retorna com uma pesada campanha de marketing do alvinegro, a locospirose.

O recado sobre esse momento econômico já havia sido dado quando saíram as primeiras estimativas do orçamento do Corinthians para esta temporada, com R$ 300 milhões.

Entre 2003 e 2012, as receitas dos clubes brasileiros saltaram de R$ 805 milhões a R$ 2,9 bilhões, segundo estudo do consultor de gestão esportiva Amir Somoggi (veja aqui).

Deste valor, 66% está concentrado em apenas dez clubes. Em 2003 o índice era 57%.

Nesta tendência, em breve outros clubes da Série A também deverão ter capital para investimentos pesados. Tudo a partir de uma visão empresarial, responsável.

Torcida + marca + administração + contratos vultosos + economia nacional sólida.

Vá somando tudo… Não tem pato nessa história.

Receitas dos clubes brasileiros de 2003 a 2012. Fonte: Amir Somoggi/divulgação

Antes da Brazuca, as inúmeras versões da Cafusa

A bola "Cafusa", desenvolvida pela Adidas para a Copa das Confederações. Crédito: Adidas.com

Antes da Brazuca, a primeira bola oficial no país será a Cafusa.

Produzida pela Adidas, que também confeccionará a pelota do Mundial, a bola da Copa das Confederações 2013 conta com nove versões no mercado, de R$ 49 a R$ 399.

Sobre a bola oficial do torneio, ela custará, sim, quase R$ 400. Imagine a Brazuca! Ao todo, bolas infantis, modelos do tamanho original, beach soccer e futsal (veja aqui).

Dos modelos à venda, três têm o mesmo tamanho, o oficial da Fifa para o futebol. Visualmente idênticos, mas com alguns motivos que levam à diferença nos preços.

Cafusa Glider – R$ 69
Inspirada na bola usada na Copa das Confederações, a Glider apresenta construção costurada à máquina e câmara de butil.

Confecção com costura à máquina para maciez ao toque e alta durabilidade; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Deve ser inflada; 100% TPU

Cafusa Top Replique – R$ 99
Inspirada na original, ela apresenta construção sem costuras para maior controle.

Tecnologia TSBE para superfície sem costura para toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Câmara de butil para melhor retenção do ar; Bola de treino; Aprovada nos testes da Fifa de circunferência, peso, rebote e absorção de água (Fifa Inspected); Deve ser inflada; 100% TPU

Cafusa Oficial – R$ 399
Réplica em tamanho original, a “Confederations Cup Official Match Ball” conta com superfície sem costuras para trajetória e toque mais precisos.

Material de alta qualidade no revestimento, no reforço e na câmara para desempenho perfeito em campo; Superfície sem costuras unida termicamente para uma trajetória mais previsível, toque aperfeiçoado e menor absorção de água; Avaliação mais alta da Fifa; aprovação nos testes de peso, absorção de água, formato e conservação de tamanho; Deve ser inflada; 85% poliéster / 15% malha simples de algodão

A concepção final da Arena Pernambuco com luz natural

Projetos para a fachada da Arena Pernambuco. Definitivo (acima) e primeiro (abaixo). Crédito: Odebrecht/divulgação

As imagens de divulgação da iluminação especial da fachada da Arena Pernambuco, que poderá mudar de cor de acordo com os times em campo, acabaram ofuscando uma outra importante mudança no design final do estádio.

As membranas em formato de almofadas de etileno tetrafluoretileno combinadas com LED irão substituir a fachada original, revestida com uma manta azul e verde (veja aqui).

Obviamente, essa mudança só será percebida com luz natural, em jogos à tarde. No post, a nova versão (em cima) e o projeto pioneiro (abaixo).

Importado de uma empresa alemã por 12 milhões de euros, o material será o mesmo utilizado na Allianz Arena, em Munique. Na Arena Pernambuco, a área da membrana terá 25 mil metros quadrados, com 11 toneladas de aço.

Na sua opinião, qual seria a fachada mais bonita para a Arena Pernambuco?