Arte futebolística via Playmakers

iamdany.com/Playmakers

Usar um traço característico para reproduzir jogadores de futebol é até certo pont cmum. Com talento, surgem as obras de arte.

O romeno Daniel Nyari, criado na Áustia e em Nova York, reproduziu em sua página 25 atletas através da série Playmakers. Entre eles, cinco brasileiros: Didi, Rivelino, Zico, Sócrates e Ronaldinho.

Confira as imagens em alta resolução clicando aqui.

Você consegue identificar todos os craques?

Faltaram alguns nomes históricos, como Cristiano Ronaldo e um tal de Pelé…

Lampions League, a versão nordestina da Champions

Lampions League. Crédito: Esporte Interativo/Facebook

A Liga dos Campeões da Uefa é o torneio de clubes mais rico do mundo. As suas marcas têm forte apelo na mídia, como o logotipo oficial, a música-tema, a taça etc. Naturalmente, acabou inspirando outros torneios. Inclusive continentais, repetindo o nome. Mas também há espaço para as paródias…

Na Copa do Nordeste surgiu a “Lampions League”, incorporando a denominação do campeonato europeu em inglês, Uefa Champions League. Já tem até camisa circulando na web. E o mais importante: caiu no gosto da galera (veja aqui).

Brincadeira à parte, que o Nordestão realmente se inspire na principal copa do velho mundo, com organização, receita, infraestrutura e bons jogos.

Jérôme Valcke volta a Pernambuco para sair novamente do discurso padrão

Jérôme Valcke em visita na Arena Pernambuco em 26 de junho de 2012. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Principal figura da Fifa em relação à preparação brasileira para a Copa das Confederações de 2013 e, sobretudo, a Copa do Mundo de 2014, o francês Jérôme Valcke é disparado o tom mais crítico em relação às obras no país.

Ao contrário dos gestores brasileiros, que sem surpresa alguma focam sempre o otimismo máximo, o secretário-geral da entidade que comanda o futebol não costuma economizar nos comentários.

No próximo dia 5 de março de 2013, o executivo visitará a Arena Pernambuco pela segunda vez. Na primeira, em 26 de junho de 2012, encontrou o canteiro com 43% de avanço. Na época, o temor era de que o Recife virasse uma nova Port Elizabeth, a cidade sul-africana cortada da última Copa das Confederações.

A esta altura, com milhares de ingressos do Festival de Campeões vendidos para os três jogos no estado, essa possibilidade tornou-se irreal. O que não significa que esteja tudo perfeito. Não está, mas a correria para a alcançar o prazo de conclusão agendado para abril elevou o panorama atual para 90%.

Na nova visita, o mesmo script, com Ronaldo e Bebeto atraindo as atenções, o governador de Pernambuco reforçando a parceria com o Comitê Organizador Local e, no fim, Valcke listando as verdadeiras prioridades.

Há oito meses, falou do estádio, da rede hoteleira, do aeroporto e da mobilidade urbana da capital. A sua última declaração expõe a situação (veja aqui).

“Não adianta fazer o estádio mais bonito do mundo, no meio do nada.”

Agora fica a expectativa sobre o que ele tem a dizer sobre a inauguração do estádio, uma vez que o Castelão e o Mineirão abriram os portões sob críticas.

Jérôme Valcke em visita na Arena Pernambuco em 26 de junho de 2012. Foto: Odebrecht/divulgação

A história dos games de futebol em três décadas de evolução tecnológica

Jogos de futebol de 1978 a 2013. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Quantos games de futebol você já jogou na vida? Quantos jogos deste esporte já foram lançados no mercado, independentemente do videogame?

Não é incomum a resposta passar de uma dezena, nas duas questões.

Os jogos de futebol nos videogames completaram 35 anos de história. Vivemos neste ano a iminência de uma nova geração de plataformas, com a evolução do Playstation da Sony, do Xbox da Microsoft e do Wii da Nintendo.

Antes das futuras versões Fifa Football 2014 e Pro Evolution Soccer 2014, vale voltar ao passado e conferir o passo a passo dos gráficos, da jogabilidade.

Quem tem mais de vinte anos deve conhecer “Allejo”, tido como o “melhor” jogador de futebol da história dos videogames. É um brasileiro que nunca existiu.

E o que dizer das versões anteriores ao Master System? Do Atari…

Bem antes do 3D, da inteligência artificial. A uma época na qual os times sequer contavam com onze jogadores. Em alguns casos, apenas três bonecos quadriculados, com pixels gigantecos.

Abaixo, um vídeo de 34 minutos com essa história, numa compilação pra lá de saudosista para os gamemaníacos. Como o blogueiro aqui, diga-se.

Arena Pernambuco a 9,9% da inauguração

Construção da Arena Pernambuco em fevereiro de 2013. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Na reta final de trabalho, a Arena Pernambuco passou de 90,1% de avanço físico. Os dados de fevereiro, com expectativa superior a 95%, serão concluídos até meados de março. Falta pouco para o futuro do futebol local.

Em vez de apontar o que já foi feito, chegou a hora do blog fazer o oposto, enumerando os pontos em aberto no milionário empreendimento.

No setor de cadeiras já são mais de 16.000 assentos instalados, de um total de 46.214. Parte das cadeiras vermelhas já encontra-se no anel superior, na ala sul.

Construção da Arena Pernambuco em fevereiro de 2013. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Içados por guindastes, os 22 módulos da cobertura, armados ainda no solo por telhas, forros e vidros, pesando 45 toneladas cada, foram montados com ajuda de alpinistas. Os módulos estão sendo finalizados.

Construção da Arena Pernambuco em fevereiro de 2013. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Na área do campo de jogo, o terreno foi rebaixado para a colocação do sistema de drenagem, com o formato de uma “escama de peixe”. As camadas seguintes serão de brita, no estágio inicial, e areia, prevista para março. Só depois será colocado o gramado “bermuda celebration”, cultivado no CT do Náutico.

Construção da Arena Pernambuco em fevereiro de 2013. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

A estrutura metálica onde será instalado o revestimento combinado entre LED e almofadas de Etileno Tetrafluoretileno já circunda quase toda a arena. A membrana terá 25 mil metros quadrados, a tecnologia da Allianz Arena.

Construção da Arena Pernambuco em fevereiro de 2013. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Os trabalhos de acabamento devem durar até o início de abril, no chamado “arremate” do projeto. Entre os vários pontos, a colocação de azulejos nas quatro rampas de acesso ao anel superior, além de lanchonetes e banheiros.

Construção da Arena Pernambuco em fevereiro de 2013. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Antes dos testes finais em abril, prioridade para as instalações elétrica e hidráulica – nos lugares climatizados ainda haverá um forro especial. Além do trabalho na área interna, serão colocados dois telões de LED (77,4 m²) e 380 projetores de luz, anexados à cobertura.

Construção da Arena Pernambuco em fevereiro de 2013. Foto: Blenda Souto Maior/DP/D.A Press

Harlem Shake nos esportes

Harlem Shake no mundo esportivo. Crédito: Youtube/reprodução

Mais um viral turbinado nas redes sociais alcançou o campo esportivo. A dança bizarra com fantasias ao som da música Harlem Shake, do dj norte-americano Baauer, vem ganhando inúmeras versões no Youtube mundo afora.

Abaixo, algumas delas. Será que a moda chega ao futebol brasileiro?

UFC, com Jon Jones.

Jogadores do Manchester City.

NBA, no All Star Game.

Futebol na Holanda, com Cambuur.

Futebol americano, na Georgia.

Um campeonato inteiro sem público como punição, a solução?

Libertadores 2013: San José 1x1 Corinthians. Crédito: Pasion Libertadores

A morte de um torcedor boliviano após um sinalizador arremessado pela torcida do Corinthians durante um jogo em Oruro gerou uma severa punição ao clube paulista na Taça Libertadores da América. O atual campeão continental jogará de portões fechados até o fim de sua participação na edição desta temporada. Não um jogo, mas o campeonato inteiro.

Prejuízo direto no bolso. Só na primeira fase o Timão já havia comercializado 85 mil bilhetes. Em 2012, na campanha do título inédito, o alvinegro arrecadou cerca de R$ 15 milhões em bilheteria.

A dura punição deve servir de exemplo aos demais clubes brasileiros, cujas torcidas também protagonizaram atos violentos num passado não tão distante. Na verdade, a decisão já poderia ter sido tomada há tempos pela Conmebol.

Até porque há vários anos na Libertadores é quase cultural, no pior sentido, as pedras arremessadas a cada cobrança de escanteio, o torcedor tratado como gado na arquibancada, os gramados espúrios.

Vamos então além da punição na Libertadores. Tomaremos a medida como um “padrão” para o combate à violência no futebol. E se fosse aplicada, por exemplo, no Pernambucano? Arruaça nos jogos e apresentações com portões fechados. Atos extremos e toda a campanha sem a presença da torcida.

A segurança do público está à frente de qualquer interesse desportivo. Relembrar o clube em questão de forma severa para que ele cumpra as suas obrigações parece algo fora de lógica, mas é o caminho.

Em 1985, na final da Liga dos Campeões da Uefa, 38 torcedores morreram no estádio Heysel, na Bélgica, numa selvageria provocada pelos torcedores do Liverpool contra os da Juventus. Resultou na suspensão de cinco anos dos times ingleses nos torneios europeus. De todos eles.

Naquela época mal existia torcida organizada no Brasil, enquanto os hooligans britânicos já arrasavam os jogos no país há décadas. Como aqui, neste momento, ali também era um problema social, complexo. A pena duríssima, bem além do Liverpool, foi um marco divisório no futebol da Inglaterra.

A exclusão também está prevista na Libertadores vigente, mas em casos de corrupção ou abandono de campo. Poderia ser ampliada à violência? Além disso, teria que mensurar o raio de ocorrências, no estádio ou fora dele.

O fato é que no presente, as tragédias já vão se acumulando no futebol brasileiro. Que não precisemos de um “Heysel” para aprender de uma vez por todas. Pesar no bolso dos clubes, de forma concreta, pode ser o começo.

Tecnologia à parte, as novas chuteiras de Messi e Cristiano Ronaldo antes da Copa

As chuteiras de Messi (Adidas) e Cristiano Ronaldo (Nike) para a temporada 2013

Feroz, a disputa de mercado entre Adidas e Nike ganha mais um capítulo com as suas principais estrelas no futebol, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Por mais que a tecnologia das chuteiras não mude tanto assim de um ano para o outro, ou nada, literalmente, os atletas ganham novos modelos personalizados a cada temporada, ativando pesadas campanhas publicitárias.

Desde janeiro Cristiano Ronaldo vem calçando desde janeiro a CR Mercúrio IX, que vem com os números 1-9-14-19-27-55-60. A explicação é o seu rendimento na temporada 2011/2012: 1 liga espanhola, 9 gols com a seleção pela seleção portuguesa, 14 jogos no seleção, 19 partidas em que marcou o primeiro gol do jogo, 27 anos de idade, 55 jogos pelo Real Madrid e 60 gols na temporada.

Agora é a vez de Messi ganhar as prateleiras. O melhor jogador do mundo nos últimos quatro anos repete a AdiZero F50, agora com uma marca personalizada do craque. Chuteira vermelha? É a cor favorita do argentino, além do “perigo” imposto pelo craque do Barcelona às defesas adversárias.

Em 2014 tem mais. A tendência é que as empresas apresentem novos modelos e tecnologias antes do Mundial. O mercado irá pulsar até lá.

Pelé, Neymar e o valor econômico do Brasil mundo afora, do pasquim à Time

Neymar na capa da revista Time

No próximo dia 3 de março a respeitada revista Time completará noventa anos de história. Fundada nos Estados Unidos, a publicação ganhou versões na Europa, na Ásia e na América Latina, com capas exclusivas.

A circulação semanal nos EUA é de 3,2 milhões de exemplares.

Baseada em Nova York e com Richard Stengel como chefe desde 2006, a revista acaba de surpreender ao expor Neymar na sua capa, na versão do Velho Mundo.

A comparação com Pelé não poderia ser menos oportuna neste momento, com a polêmica entre o empresário do midiático jogador e o Rei do Futebol sobre o rendimento do craque do Santos.

No entanto, o texto assinado por Bobby Ghosh trata de outro viés, tentando explicar o crescimento econômico do Brasil num paralelo com a carreira de Neymar, com a visibilidade favorável gerada pelo atacante ao país mundo afora, fora do esporte.

Sobre futebol propriamente dito, Neymar será o próximo Pelé? Não.

Arte das ruas nas imagens da Copa do Mundo

Grafiteiro Speto produz imagem para a campanha da Coca-Cola na Copa do Mundo de 2014. Imagem: divulgação

Paulo Cesar Silva, o Speto, irá assinar as imagens da campanha da Coca-Cola para a Copa do Mundo de 2014. As criações deverão customizar as doze subsedes da competição até o ano que vem.

Exponte do graffiti nacional em terras estrangeiras, Speto, de 41 anos, até faz uma aparição no vídeo oficial da campanha, a principal entre os patrocinadores da Fifa para o Mundial de futebol (assista aqui).

Grafiteiro Speto produz imagem para a campanha da Coca-Cola na Copa do Mundo de 2014. Imagem: divulgação