Classificação da Série A 2016 – 2ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 2 rodadas. Crédito: Superesportes

O Tricolor é o líder do Brasileirão. No sábado, o Santa Cruz empatou com o Fluminense, mantendo o nível de competitividade da temporada. Ajudado pelos dois gols de Grafite, o time permaneceu lá em cima na tabela. Para confirmar a colocação, esperou 24 horas. Com os demais resultados no domingo, terminou uma rodada da elite na liderança pela primeira vez na era dos pontos corridos. Astral lá nas alturas para o decorrer da longa competição.

Situação totalmente inversa na Ilha do Retiro, onde o Sport empatou com o Botafogo. Um ponto também? Porém, o pífio desempenho em casa, debaixo de vaias, manteve o time na zona de rebaixamento, num retrato da desorganização vista nos últimos cinco meses. E a sequência é dura.

A 3ª rodadas dos representantes pernambucanos: 

25/05 (21h45) – Santa Cruz x Cruzeiro (Arruda)
Histórico no Recife pela elite: 3 vitórias da Cobra Coral, 2 empates e 3 derrotas

26/05 (16h00) – Internacional x Sport (Beira-Rio)
Histórico em Porto Alegre pela elite: 2 vitórias do Leão, 6 empates e 8 derrotas

Bastante desorganizado, Sport empata com o Botafogo e afirma crise na Ilha

Série A 2016, 2ª rodada: Sport x Botafogo. Foto: Rafael Martins/Esp DP

Sport e Botafogo empataram em 1 x 1 na Ilha do Retiro, em um jogo horroroso tecnicamente. No segundo tempo, até criaram chances, criadas a partir dos buracos no meio, numa desarrumação que expõe as equipes para o decorrer da Série A. Após a estreia com uma finalização, desta vez o rubro-negro acertou nove vezes a barra, algumas com perigo, com Túlio de Melo – cabeçada e chute -, já na base do abafa. A esta altura, Durval era atacante (de novo), assim como Henríquez. Se a vitória passou perto, a derrota idem, com o time carioca acertando o travessão num contragolpe 4 x 2 – teve outras do mesmo jeito.

Com um ponto em duas rodadas, largando na zona de rebaixamento, aumenta a pressão no Leão, que vem numa curva descendente desde o estadual e o regional. O diminuto público de 6 mil pessoas – abaixo da semifinal do Sub 17 – perdeu a paciência com razão. Se Falcão desarrumou, Oswaldo de Oliveira não conseguiu mudar muita coisa. Gabriel Xavier como segundo volante foi uma tentativa mal sucedida de emular o tricolor João Paulo. Não marca, não cria. Deixa espaço demais. Lá na frente, o problema de sempre. Qualidade.

A primeira foto ilustra o cenário, com Vinícius Araújo brigando com a bola. Não tem intimidade. E ainda tirou um gol em cima da linha. Só sairia na segunda etapa, muito vaiado. Também saíram Lênis e Mark. Ou seja, todo o ataque. Everton Felipe melhorou pela esquerda, enquanto Luis Antônio foi acionado, tardiamente, para estabilizar o meio. O alvinegro ainda saiu reclamando do gol de Diego Souza, alegando falta de Vinícius Araújo no goleiro (e existiu). No mesmo lance, o atacante foi puxado na área. Ninguém deu um pio. Sobre a sequência, o Sport terá Inter, Corinthians e Santa. Sem muito para treinar…

Série A 2016, 2ª rodada: Sport x Botafogo. Foto: Rafael Martins/Esp DP

Grafite marca dois gols, com o Santa Cruz empatando com o Fluminense no Rio

Série A 2016, 2ª rodada: Fluminense 2x2 Santa Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

O Santa Cruz ampliou a invencibilidade para 16 jogos, quase dois meses. No período, se arrumou técnica e taticamente e faturou dois títulos. E agora começou uma nova provação, com jogos ainda mais difíceis. Após a ótima estreia no Arruda, o time (bem) comandado por Milton Mendes foi à Volta Redonda e arrancou um empate com o Fluminense, graças a Grafite. Outra vez. O atacante começou o Brasileirão com tudo, agora com quatro gols em duas apresentações. A meta de 15 gols vai se esvaindo. Faltam 11.

No primeiro tempo o tricolor atuou retraído, chegando com perigo só duas vezes. Até ali, o Flu tinha 57% de posse, insistindo pelo meio, travado pela povoada defesa visitante. O melhor ficou para a volta, com o 2 x 2. No reinício, numa jogada trabalhada, Grafite escorou cruzamento de Tiago Costa. A vantagem durou pouco, com o meio-campo – Uillian Correia e Wellington – sem segurança, cometendo faltas na entrada da área. Numa delas saiu o empate, com Scarpa. Em seguida, a virada, com Gum pegando o rebote do escanteio. Ficou a queixa (justa) dos corais, com o lance na sequência de um impedimento não marcado.

No finzinho, a queixa com o árbitro mudou de lado. Jailson Macedo assinalou pênalti para os tricolores, enxergando falta de Wellington Silva no Grafa – na opinião do blog, inexistente, com o atacante chutando o chão. O camisa 23 bateu no cantinho, garantindo o primeiro ponto fora de casa, no primeiro duelo contra um rival da “parte de cima” da tabela. Quarta tem outro, o Cruzeiro. As limitações existem, sim. Assim como a organização e o ímpeto, os diferenciais.

Série A 2016, 2ª rodada: Fluminense 2x2 Santa Cruz. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruz

A 2ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 2 rodadas. Crédito: Superesportes

A vitória sobre o Vila Nova levou o Náutico do 15º para o 11º lugar, reduzindo a diferença do G4 de três para um ponto. É importante que o alvirrubro se mantenha perto do pelotão o quanto antes – questão até motivacional. Lá na zona de classificação à elite nacional, aliás, apenas dois clubes seguem 100%. O Vasco, sem surpresa, e o Atlético-GO, cirúrgico até aqui, com duas vitórias pelo placar mínimo. Enquanto isso, três clubes largaram com 0%, incluindo o Sampaio Corrêa, cotado para brigar na parte de cima da tabela da Série B.

Na noite da próxima terça-feira, uma rodada quase cheia. Serão nove jogos, com Bahia x Joinville fechando a rodada na quarta.

No G4, um carioca, um goiano, um cearense e um baiano.

A 3ª rodada do representante pernambucano
24/05 (19h15) – Londrina x Náutico (Estádio do Café, Londrina)

Versões reggae, rock e forró dos hinos e marchas de Sport, Santa Cruz e Náutico

No aniversário de 111 anos do Sport, a banda N´Zambi, com doze anos de estrada no reggae e no ska, resolveu homenagear o clube rubro-negro com uma nova versão do Hino à Treme Terra, um frevo composto por Renato Barros de 1979. A partir disso, o blog buscou outras versões inusitadas de músicas (hinos e frevos) famosas do Trio de Ferro, como o rock de três torcedores tricolores, num pot-pourri com frevos corais e a atualíssima “pá-pá-pá”. Ou o Náutico Rock, com um show na entrada da Arena Pernambuco, antes de a bola rolar. Espaço também para versões mais desconhecidas, aleatórias no youtube…

Hino à Treme Terra
Versão: reggae (N´Zambi em 2016)

Hino do Sport
Versão: rock (Retrô 80´s em 2012)

Santa Cruz de Corpo e Alma, O Mais Querido e Pa-pa-pa
Versão: rock (Gênesis Nogueira, Léo Emiliano e César Henrique em 2013)

O Mais Querido
Versão: forró (de 2016)

Hino do Náutico
Versão: rock (Náutico Rock em 2015)

Come e Dorme
Versão: forró (Manoelzinho do Acordeon em 2016)

Sport e Corinthians outra vez na decisão da Copa do Brasil. Agora pelo juvenil

Time Sub 17 do Sport na Copa do Brasil da categoria em 2016. Foto: Williams Aguiar/Sport

Em 11 de junho de 2008, Sport e Corinthians decidiram o título da Copa do Brasil. O jogo na Ilha foi transmitido para todo o país. Pelo horário, 22h, e pela idade dos meninos, 9 anos, é difícil precisar se Juninho, no interior piauiense, e Caio, no interior mineiro,  assistiram à decisão vencida pelos leoninos. Ambos já davam trabalho nas primeiras peladas na rua e ingressariam no mundo futebol propriamente dito logo depois. Hoje, ainda seguem em busca do sonho. Aos 17 anos, defendem os dois clubes, novamente envolvidos em uma final da Copa do Brasil. Agora pela categoria juvenil. Artilheiros, Juninho e Caio lideram rubro-negros e alvinegros na luta pela taça da quarta edição do torneio Sub 17.

A ida será em 24 de maio, na Ilha do Retiro, que vem apanhando bons públicos no embalo da gratuidade, e a volta no Pacaembu, no dia 31. Novamente com exibição nacional na tevê, agora às 19h… Novas gerações de olho.

Campanha do Sport
8 jogos, 5 vitórias, 3 empates, 22 gols marcados, 11 gols sofridos

Sport 2 x 1 Bahia
Bahia 0 x 2 Sport
Sport 5 x 4 São Paulo
São Paulo 1 x 1 Sport
Flamengo 3 x 3 Sport
Sport 1 x 1 Flamengo
Fluminense 1 x 4 Sport
Sport 4 x 0 Fluminense

Artilheiros
Juninho (6 gols) e Patrick (5)

Campanha do Corinthians
8 jogos, 6 vitórias, 1 empate e 1 derrota, 18 gols marcados, 10 gols sofridos

Luverdense 3 x 3 Corinthians
Corinthians 2 x 1 Luverdense
Coritiba 1 x 2 Corinthians
Corinthians 0 x 1 Coritiba
Corinthians 1 x 0 Chapecoense
Chapecoense 0 x 3 Corinthians
Cruzeiro 3 x 5 Corinthians
Corinthians 2 x 1 Cruzeiro

Artilheiros
Caio (7 gols) e Fabrício (5)

Time Sub 17 do Corinthians na Copa do Brasil da categoria em 2016. Foto: Corinthians/site oficial/divulgação

Exposição dos 111 anos do Sport dá pistas sobre o futuro memorial na Ilha

Exposição dos 111 anos do Sport, na Ilha do Retiro. Foto: Inês Campelo/Sport Club do Recife

Os museus do Barcelona e do Real Madrid são experiências indispensáveis nas visitas às cidades, inseridas em qualquer roteiro turístico. Vai muito além da exibição de taças – e são muitas, sabemos -, com exposição audiovisual, com gols, narrações, passo a passo fotográfico da história. O Camp Nou Experience, num espaço de 3.500 metros quadrados, recebe mais de 1,6 milhão de visitantes por ano. Trazendo a discussão para o Recife, o Sport tem o projeto de um “memorial” desde 2008. Inicialmente, ampliaria o espaço da já apertada sala de troféus, com a visita terminando na loja oficial, como ocorre nos clubes espanhóis. Apesar das 1.700 peças catalogadas, a ideia ficou no papel.

Oito anos depois, celebrando o 111º aniversário, o clube montou uma exposição no salão nobre. Juntou os maiores títulos (Série A, Copa do Brasil, Série B, tri do Nordestão e Torneio N-NE) a uniformes dos anos 70, 80 e 90, emprestadas por um torcedor – o clube já vem tentando comprar padrões antigos -, um sistema de áudio com narrações históricas (“É cacete!”) e vídeo com os melhores momentos das finais nacionais de 1987 e 2008. Por fim, um mural com ídolos. Nos campos (Magrão, Dadá, Manga) e na vida social, como o fundador Guilherme de Aquino e o torcedor Zé do Rádio. Com um mês de duração, a exposição dá uma ideia do que poderia (poderá?) ser feito num memorial na Ilha.

Áudios disponíveis:
Durval (Sport 3 x 1 Inter, nas quartas da Copa do Brasil 2008)
Bala e Luciano Henrique (Sport 2 x 0 Corinthians, final da Copa do Brasil 2008)
Marco Antônio (Sport 1 x 0 Guarani, final do Brasileirão de 1987)
Bruno Mineiro (Vila Nova 0 x 1 Sport, acesso à Série A, em 2011)

Exposição dos 111 anos do Sport, na Ilha do Retiro. Foto: Inês Campelo/Sport Club do Recife

Exposição dos 111 anos do Sport, na Ilha do Retiro. Foto: Inês Campelo/Sport Club do Recife

Exposição dos 111 anos do Sport, na Ilha do Retiro. Foto: Inês Campelo/Sport Club do Recife

Santa Cruz x Vasco, a hora da decisão. Copa do Brasil ou Sul-Americana?

Santa Cruz em 2016: Copa do Brasil ou Copa Sul-Americana?

Após eliminar Rio Branco e Vitória da Conquista, o Santa Cruz enfrentará o Vasco na terceira fase da Copa do Brasil. Chegou a hora de uma importante decisão: disputar ou não a Copa Sul-Americana de 2016. Ao conquistar a Lampions, o Tricolor obteve a vaga para o torneio internacional, mas com uma bizarra condição imposta pela CBF, em vigor desde 2013. Precisa ser eliminado da copa nacional até o terceiro mata-mata. Logo, está no limite.

Na Copa do Brasil, o Santa Cruz já arrecadou R$ 1,56 milhão. Em caso de nova classificação, diante do atual campeão carioca, o time pernambucano receberia mais R$ 840 mil. Fora o contexto histórico. Nas 21 participações anteriores o melhor desempenho coral foi justamente as oitavas de final, em sete oportunidades (1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010).

Por outro lado, o ganho técnico também se faz presente na outra opção, pois a Sula representaria uma inédita participação internacional. Financeiramente, renderia ao menos US$ 150 (R$ 526 mil) na primeira fase, considerando o valor da última edição – a quantia deve subir este ano. Sobre a escolha, os dois maiores rivais já passaram por situação semelhante, com o Náutico em 2013 e o Sport de 2013 a 2016. Chegou a vez do Santa.

Qual escolha o Santa deve fazer na 3ª fase da Copa do Brasil de 2016?

  • Sair para ir à Sula (fase nacional) (56%, 1.268 Votes)
  • Seguir na Copa do Brasil (oitavas) (35%, 792 Votes)
  • Tanto faz (10%, 224 Votes)

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O primeiro aplicativo oficial do Náutico

Imagens do aplicativo oficial do Náutico em 2016. Crédito: reprodução

O primeiro aplicativo oficial do Náutico foi desenvolvido através do crowdfunding. A vaquinha virtual, neste caso batizada de Experiência Alvirrubra, arrecadou R$ 11.670. Como o objetivo era juntar R$ 30 mil, a Topper, nova patrocinadora do clube, acabou viabilizando o primeiro módulo do projeto, que deve atender a uma boa demanda – só no facebook existem 196 mil alvirrubros cadastrados.

Idealizada pela Look Mobile, a mesma empresa que criou o aplicativo oficial do Campeonato Pernambucano, a plataforma (gratuita) para smartphones e tablets segue a premissa de informações oficiais em primeira mão, tabela, estatísticas e até compra de ingresso (função importante, atual). A versão 1.0 demanda 6.0 megas na Google Play e 6.9 megas no iTunes. No caso da Apple, requer um sistema operacional a partir de 8.0, apto para iphone, ipad e ipod touch.

Links para baixar o aplicativo: iOSAndroid.

Imagens do aplicativo oficial do Náutico em 2016. Crédito: reprodução

Em jogo ruim, Náutico vence o Vila Nova e conquista primeiros pontos na Série B

Série B 2016, 2ª rodada: Náutico 3x2 Vila Nova. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Resumindo logo, o jogo foi ruim. Tecnicamente, Náutico e Vila Nova deixaram muito a desejar na arena. O placar foi movimentado, é verdade, com cinco gols e um visível esforço dos dois alvirrubros até o último lance da noite, mas, segundo o Footstats, foram 66 passes errados (27 pernambucanos e 39 goianos), atrapalhando inúmeras jogadas. Melhor para o Timbu, que se recuperou da má estreia, fez 3 x 2, e ganhou seus primeiros pontos na Série B.

Diante de apenas 1.514 pessoas, em um dos horários mais cruéis em São Lourenço, o Alvirrubro atuou com uma curiosa formação adotada por Gallo, tendo como símbolo o uruguaio Gastón na zaga. Nas redes sociais, no instante seguinte à divulgação, veio o temor sobre o desempenho do afobado lateral dentro da área. Desta vez, passou. Após sofrer o primeiro gol, numa desatenção grande, o Timbu virou antes do intervalo, num golaço de falta de Mateus Muller e num pênalti cobrado pelo Rafael Pereira. Entre os dois lances, uma confusão de cinco minutos, com um adversário expulso após denúncia do bandeirinha.

Aproveitando a vantagem numérica, Jefferson Nem arrancou para marcar o terceiro gol logo na retomada. O que parecia uma vitória certa virou aperreio no gol de Vandinho e nas seguidas investidas do Vila, com direito a uma bela defesa de Júlio César, celebrando cem jogos. Com dois times nervosos, pelos erros e pelo placar apertado, o jogo acabou em discussão. Ao Náutico, a terça-feira valeu pelos pontos. Pelos testes pontuais? Só com boa vontade.

Série B 2016, 2ª rodada: Náutico 3x2 Vila Nova. Foto: Ricardo Fernandes/DP