Reformulação do Nordestão em pauta para 2018. Difícil é ver o lado positivo

Copa do Nordeste

A Copa do Nordeste passaria por um estágio de obervação de 2015 a 2017, com a presença de clubes do Piauí e do Maranhão, finalmente inseridos no torneio. A condição de “ouvintes” se refletia nas finanças, sem cotas na primeira fase. Somente a partir das quartas os clubes dos dois estados receberiam as verbas acordadas. Conforme dito pela Liga do Nordeste na época, após o triênio haveria uma avaliação dos resultados técnico e econômico com os novos participantes. Logo, 2018 poderia marcar um novo Nordestão, inclusive com a projeção de outra ampliação. Ao que parece, a mudança é muito mais drástica, enxugando a competição de 20 para 16 times. Trata-se de uma disputa entre as federações mais fortes (Bahia, Ceará e Pernambuco) e os sete clubes mais populares (Bahia, Vitória, Ceará, Fortaleza, Náutico, Santa e Sport). Clubes dos 7?!

Enquanto as entidades brigam por mais datas nos campeonatos estaduais, hoje numa clara condição de coadjuvantes, os times almejam um regional ainda mais rentável, sem espaço para surpresas. Neste caso, entende-se a recorrente ausência dos grandes, perdendo as vagas em campanhas ruins no Estadual – Náutico, Santa, Vitória, Fortaleza e, agora, Ceará, passaram por isso.

Inicialmente, a ideia seria implantar uma classificação via ranking – no caso dos clubes, essa ideia seria apenas a ponte para uma reforma maior, com participantes fixos (detalhes abaixo). A federações também alegam um melhor nível técnico com menos jogos, com uma consequente melhor distribuição das receitas. Difícil é não relacionar isso ao aumento dos respectivos campeonatos, a fonte absoluta de receita das federações. O Pernambucano, por exemplo, só tem 14 datas, e a taxa sobre as rendas dos jogos é de 8%.

Outro entrave para o enxugamento passa no vigente acordo judicial (Liga/CBF), com a garantia de dez edições da Lampions (até 2022) e contrato de tevê assinado pelo mesmo período. Com a receita crescente – de R$ 5,6 milhões em 2013 para R$ 14,8 milhões em 2016 -, qualquer mudança redutiva torna-se arriscada sobre o acordo nos tribunais. Ainda mais se passar pela grade de transmissão, até 25% menor. Como aumentar o faturamento com uma exposição menor? Em tese, a aposta dos articuladores é baseada na presença dos maiores clubes, com mais clássicos regionais, em vez de partidas sem tanto apelo. O que não pode ficar de fora é a execução de um justo critério técnico, para que o tal Clube dos 7 não lembre os ideais do Clube dos 13…

Vamos aos possíveis modelos trabalhados nos bastidores:

Copa do Nordeste, como é hoje…
20 clubes, oriundos dos estaduais (3 vagas para PE e BA e 2 para os demais)
5 grupos de 4 times
Os cinco líderes e os três melhores vice-líderes avançam às quartas
Quartas de final, semifinal e final em jogos de ida e volta
12 datas
74 jogos (14 no mata-mata, 18%)

Obs 1. Se falou até em uma reformulação já em 2017, mas não há base legal, pois as vinte vagas do torneio já foram asseguradas via estaduais de 2016.

Copa do Nordeste, como as federações querem em 2018
16 times, com nove campeões estaduais e sete via Ranking da CBF
4 grupos de 4 times
Os dois melhores de cada chave avançam às quartas
Quartas de final, semifinal e final em jogos únicos
9 datas
55 jogos (7 no mata-mata, 12%)

Obs 2. O formato seria permanente, mantendo os campeonatos estaduais como torneios de acesso ao regional, sem nenhuma participação fixa. 

Copa do Nordeste, como os sete maiores clubes querem em 2018
16 times, com nove campeões estaduais e sete via Ranking da CBF
4 grupos de 4 times
Os dois melhores de cada chave avançam às quartas
Quartas de final, semifinal e final em jogos de ida e volta
12 datas
62 jogos (14 no mata-mata, 22%)

Obs 3. A edição de 2018 seria uma transição para compor o torneio da nova fase, a partir de 2019, com a mesma fórmula, mas com a participação via acesso/rebaixamento com uma segunda divisão, esta formada pelos estaduais.

Na visão do blog, os dois modelos especulados reduzem a importância do Nordestão, em calendário e mérito esportivo. A proposta dos clubes para 2018, sem a participação fixa, parece a melhor, desde que se mantenha assim. Ao jornal O Povo, o presidente da federação cearense de futebol, Mauro Carmélio, confirmou a articulação, inclusive junto à CBF e à Liga do Nordeste. Ao Diario de Pernambuco, o mandatário da federação pernambucana, Evandro Carvalho, se esquivou do assunto e disse que somente depois do regional de 2016 o futuro regulamento será discutido. Para entender melhor esse posicionamento, é preciso dizer que o dirigente vem participando do Grupo de Reformas da CBF.

Você concorda com a possível mudança? Qual é a melhor proposta?

Sport lança campanha contra pirataria com genérico de Danilo Fernandes

Vídeo do Sport contra a pirataria. Crédito: Sport/youtube

No combate à pirataria, o Sport vem denunciando o comércio ilegal de produtos ligados ao clube, sobretudo as versões genéricas dos uniformes produzidos pela Adidas. À parte da atuação do departamento jurídico, o marketing lançou uma curiosa campanha antipirataria (“Parece, mas não é”). De fato, o goleiro no vídeo abaixo, interpretado pelo torcedor João Paulo Barbosa, lembra da Danilo Fernandes. Tecnicamente, não. Falsiê.

Na primeira ação efetiva, em 1º de abril, após denúncia do clube na Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Material, foram apreendidas 511 camisas na Avenida Dantas Barreto. As ações seguem acontecendo nos jogos na Ilha do Retiro. A direção do Sport ainda não tem um dado concreto, mas já estima em “milhares” o número de produtos falsificados apreendidos em 2016, entre camisas (rubro-negra, preta, azul e retrô), shorts e bandeiras.

Vale lembrar que os clubes têm direito a royalties sobre as vendas licenciadas, ou seja percentuais no faturamento. É assim com Sport/Adidas, mas também se aplica com Santa/Penalty e Náutico/Umbro. A fiscalização é mesmo necessária, assim como uma política de produtos acessíveis aos torcedores.

CBF ajusta o regulamento do Nordestão e título valerá vaga na Sula de 2016 e 2017

Copa Sul-Americana. Crédito: Conmebol/divulgação

De forma quase secreta, a premiação do Nordestão de 2016 dobrou. Agora, o campeão irá ganhar vaga na Copa Sul-Americana de 2016 e 2017. Isso mesmo. Por um ajuste de calendário, como vem ocorrendo com a Série D, classificando os clubes para os dois próximos anos, a CBF também estendeu a mudança à Copa do Nordeste, que a partir de 2017 classificará o vencedor para a Sula do ano seguinte (como já é na Copa Verde), em vez da participação na mesma temporada, como é hoje. Para isso, era preciso indicar logo a vaga de 2017.

O ajuste passou quatro meses despercebido. O site esportivamente.com notou uma sutil mudança no regulamento original, divulgado no site oficial da confederação em 15 de dezembro de 2015. Até ali, o cenário óbvio, com o campeão regional de 2016 disputando a Sula de 2016. Porém, três dias depois a página 17, até então limpa, foi retificada com o ofício DCO/GER-894/15, atualizando o artigo 4º. Um texto mínimo, mas de grande importância, assegurando ao campeão duas vagas seguidas – veja os documentos abaixo.

Como algo tão importante passou tanto tempo à revelia da imprensa, torcida e dos próprios clubes? Ponha na trapalhada da CBF. A direção de competições da entidade esqueceu de trocar os regulamentos na chamada oficial da Lampions no site da CBF. Ou seja, ao abrir o link o leitor se depara com a versão antiga, já em desuso. Agora, Santa e Campinense, que se enfrentam em 27/04 e 01/05, vão jogar por mais R$ 500 mil (cada um já ganhou R$ 1,885 milhão) e duas vagas internacionais de uma só vez… Ambos nunca jogaram. Vale demais.

Confira o link onde é possível ver a divulgação da nova fórmula aqui.

A versão original do regulamento do Nordestão em relação à vaga na Sula

Regulamento da Copa Sul-Americana através do Nordestão de 2016. Crédito: CBF/reprodução

A retificação sobre o regulamento, feita três dias após a divulgação original.

Regulamento da Copa Sul-Americana através do Nordestão de 2016. Crédito: CBF/reprodução

A nova versão do regulamento, dando duas vagas na Sula ao campeão regional.

Regulamento da Copa Sul-Americana através do Nordestão de 2016. Crédito: CBF/reprodução

Os 11 anos de Magrão no Sport

Há onze anos, em 21 de abril de 2005, Magrão chegava ao Sport para compor o elenco. Sem nunca ter deixado o clube desde então, o goleiro, hoje com 39 anos, tornou-se ídolo, ícone. Com 576 partidas com a camisa rubro-negra, já está na história com o atleta que mais atuou pelo Leão, fora a sina de conquistas, com seis Estaduais, um Nordestão e uma Copa do Brasil.

Celebrando a longevidade de Magrão na Ilha, o departamento de comunicação lançou um vídeo com depoimentos de bastidores (com destaque para o segurança Pelé e o roupeiro Leguelé) sobre o dia a dia do jogador.

À revelia do Santa, Esporte Interativo anuncia contrato. Clube deve ir à justiça

Clubes firmados com o Esporte Interativo para o Brasileirão de 2019 a 2024. Crédito: Esporte Interativo/facebook

O Esporte Interativo anunciou em um evento no Pacaembu os 14 clubes de contrato assinado para a transmissão do Brasileirão de 2019 a 2024, na tevê por assinatura. Na lista, cinco nordestinos. Incluindo o Santa, o único sem representante em São Paulo. Após o acordo em janeiro, os corais não aceitaram a diferença na cota do Bahia (quase 10x), e articularam um novo contrato, com a Globo. Por sinal, hoje, existem dois contratos assinados com o clube.

Ao jornal Folha de S. Paulo, a Globo divulgou a seguinte nota:
“O Santa Cruz aceitou a proposta feita para as temporadas 2019/2024”

Ao Diario de Pernambuco, o Esporte Interativo divulgou a seguinte nota:
“Esporte Interativo confirma que tem contrato assinado com o Santa Cruz pelos direitos de TV Paga, a partir de 2019, inclusive já com o pagamento de luvas.”

Enquanto acontecia a apresentação dos clubes em São Paulo, através do presidente do EI, Edgar Diniz – já ciente do impasse -, o mandatário coral, Alírio Moraes, concedia entrevista no Recife dizendo que irá à justiça pelo distrato com a emissora. O valor da possível devolução (ou rescisão) não foi divulgado.

Confira o mapa dos clubes firmados com o EI, segundo o canal, clicando aqui.

A estratégia é ter ao menos oito times na Série A a partir de 2019, o que garantiria uma grade de 76 jogos por temporada, número anunciado no evento – por isso, vem assinando com potenciais candidatos a uma participação na elite.

Os bastidores da classificação do Santa Cruz à decisão da Copa do Nordeste

A TV Coral registrou os bastidores da inédita classificação do Santa Cruz à final da Copa do Nordeste de 2016, com a vitória por 1 x 0 sobre o Bahia, na Fonte Nova. O vídeo tem 6 minutos de imagens do pré-jogo, da comemoração no vestiário, com depoimentos no calor do objetivo alcançado. Assista.

Sem evolução, Falcão é demitido do Sport

Falcão, durante o trabalho no Sport em 2016. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O técnico Falcão não resistiu à eliminação do Sport em Campina Grande. Sem mostrar futebol durante 180 minutos, na visão do blog, o time leonino acabou sofrendo um justo revés diante do Campinense. No dia seguinte à despedida do Nordestão, o presidente do clube, João Humberto Martorelli, comunicou a demissão. A decisão surpreendeu. Não pelos resultados do treinador, muito abaixo neste ano, mas pelo perfil da atual diretoria rubro-negra, que segurou Eduardo Batista durante dois longos jejuns na Série A, em 2014 e 2015 – e só saiu por vontade própria, indo para o Flu. Com uma semifinal estadual pela frente, parecia improvável a mudança. Mas ocorreu, e foi correta.

Com Falcão, o Sport evoluiu na reta final do Brasileirão. Reorganizou o esquema de Eduardo e finalizou em 6º. Porém, veio virada do ano e reformulação do elenco, com reposições questionáveis. Wendel por Serginho? Danilo por Christianno? Brocador por Vinícius?! No caso de Túlio de Melo há qualidade, mas a troca seria difícil, no lugar de André. Em campo, em 2016, um time travado. Iniciou com três volantes de maneira forçada, pela limitação de elenco, mas tomou gosto pelo formato e pelas peças escolhidas, com uma ligação ruim entre meio e ataque. Com sete meses de trabalho, o padrão foi se perdendo, sem aspecto de mudança, por mais que a retórica pós-jogo continuasse correta (na maioria das vezes). Faltou o pré-jogo e o jogo propriamente dito.

Somando Série A, Sul-Americana, Nordestão e Estadual (2015/2016):
34 jogos
17 vitórias
6 empates
11 derrotas
55% de aproveitamento 

Rubro-negro, o que você achou da saída de Falcão?

Esporte Interativo alega contrato assinado com o Santa, que acertou com a Globo

Esporte Interativo x Globo, a disputa pelos direitos de transmissão do Santa Cruz no Brasileiro de 2019 a 2014. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O presidente do Santa Cruz, Alírio Moraes, anunciou o acerto com a Rede Globo, sobre os direitos de transmissão do clube no Brasileiro de 2019 a 2024, em 16 de abril, em entrevista ao Diario de Pernambuco. Dois dias depois, o Esporte Interativo, que disputa o mercado com a emissora, enviou ao jornal, que publicara a reportagem, a seguinte nota sobre o assunto:

“Esporte Interativo confirma que tem contrato assinado com o Santa Cruz pelos direitos de TV Paga, a partir de 2019, inclusive já com o pagamento de luvas ao clube”.

Para entender o impasse é preciso dizer que o dirigente coral se referiu às cinco plataformas (tvs aberta e fechada, ppv, internet e internacional). Questionado sobre o tal contrato com o EI, Alírio, que é advogado de carreira, confirmou um “pré-contrato”, mas disse que já notificou a empresa sobre o distrato. Não comentou os valores das luvas, mas diz que irá devolver integralmente.

“Embora assinado um pré-contrato com pagamento de luvas em janeiro, discordamos do critério de valores estabelecido posteriormente quanto às luvas pagas aos demais clubes. Entendemos que o Santa foi prejudicado e, por isso mesmo, estamos buscando o distrato com a devolução dos valores pagos.”

Vale destacar que o canal controlado pelo grupo Turner também não revelou as cifras, nem das luvas nem de uma eventual rescisão. Por sinal, o Santa, mesmo sem representantes, será anunciado pelo Esporte Interativo como um dos clubes firmados, em um evento em São Paulo no dia 19. Contando o Tricolor, o canal já teria 15 times acertados: Santos, Internacional, Atlético-PR, Coritiba, Bahia, Ceará, Joinville, Sampaio Corrêa, Paysandu, Ponte Preta, Criciúma, Fortaleza, Figueirense e Paraná. A estratégia é ter ao menos oito times na Série A a partir de 2019, o que garantiria uma grade mínima de partidas – por isso, vem assinando com potenciais candidatos a uma participação na elite.

Distrato com o Esporte Interativo? Reviravolta? Multa? Acordo amigável?

Podcast 45 (234º) – Santa Cruz na final do NE, Sport eliminado e impeachment

Um domingo histórico para o país, que parou diante da televisão para acompanhar à votação sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. À tarde, a atenção dos pernambucanos estava voltada para o futebol, com o dia decisivo nas semifinais do Nordestão. Pauta absoluta para o 45 minutos, que analisou a classificação do Santa Cruz na Fonte Nova. Ao vencer o Bahia, o Tricolor se credenciou à sua primeira final. Na sequência, o mau futebol e a consequente eliminação diante do Campinense, no Amigão. Falcão balança? Por fim, após uma longa gravação, comentamos, sim, sobre o resultado na Câmara dos Deputados. Do circo às mudanças necessárias.

Neste podcast, de 1h52, estive ao lado de Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Santa x Campinense, a final da Lampions, com bônus de R$ 1 milhão e vaga na Sula

Final da Copa do Nordeste 2016, Santa Cruz x Campinense. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Uma decisão inédita na história da Copa do Nordeste, reunindo dois estados vizinhos, semelhantes, irmãos. Pernambuco e Paraíba. Do lado de cá, o Santa Cruz, pela primeira vez decidindo o título regional, em mais uma reviravolta, tão comum nos últimos anos pelas bandas do Arruda. Cresce na hora certa, como diria Zé Teodoro, comandante no título estadual de 2011, um marco nesta nova vida. Do lado de lá, o Campinense, o maior clube do interior nordestino, com muita raça para encarar de frente os maiores, contra os prognósticos. Aliás, vai pelo bicampeonato, três anos após uma conquista tida como inigualável.

Mesmo com status de Série A, financeiramente bem acima da maioria dos rivais no torneio, o Santa Cruz soube a hora de reconhecer a estagnação técnica. Mudou em busca da evolução perdida na virada do ano. E a chegada de Milton Mendes fez, sim, diferença no mata-mata. Enquanto isso, numa busca anual para ao menos participar da Série D, o Campinense mantém um crescimento organizacional paulatino, que a médio prazo já se mostra vencedor. Final justa.

Após passar por cima de Bahia e Sport, em disputas emocionantes até os últimos instantes, os finalistas de 2016 vão por todos os ganhos possíveis oferecidos no principal torneio da região. Cada um já ganhou R$ 1,385 milhão em cotas nas três fases disputadas. Agora, mais R$ 500 mil para o vice e R$ 1 milhão para o campeão, que ainda garantirá vaga na Sul-Americana. Pois é, um dos dois terá uma inédita participação internacional no segundo semestre. Um bônus mais pra frente. Hoje, foco total na Lampions League. Vale a história.

Datas das finais da Lampions
27/04 (21h45) – Santa Cruz x Campinense (Arruda)
01/05 (16h00) – Campinense x Santa Cruz (Amigão)

Campanhas
Campinense: 22 pontos, 7 vitórias, 1 empate e 2 derrotas; 17 GP e 6 GC
Santa Cruz: 20 pontos, 6 vitórias, 2 empates e 2 derrotas; 13 GP e 7 GC

Quem será o campeão da Copa do Nordeste de 2016?

  • Santa Cruz (73%, 2.692 Votes)
  • Campinense (27%, 977 Votes)

Total Voters: 3.669

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