Vencendo pela primeira vez de virada na competição, o Sport subiu do 9º para o 6º lugar na classificação. O triunfo por 2 x 1 sobre o Palmeiras encerrou uma série de três jogos sem vitória do leão pernambucano.
No G4, uma mudança. O São Paulo brecou a série de cinco vitórias seguidas do Inter, ao fazendo 1 x 0 e entrando na zona de classificação à Libertadores por causa da derrota do Flu em Chapecó. Na liderança, o Cruzeiro abriu cinco pontos de vantagem. Apesar da vitória magra sobre o Grêmio (1 x 0), mantém uma média acima de dois gols.
A 17ª rodada do representante pernambucano
24/08 – Fluminense x Sport (16h00)
Jogos no Rio pela elite: 4 vitórias leoninas, 3 empates e 10 derrotas.
Os três grandes clubes pernambucanos estão entre 28 times avaliados pela Pluri Consultoria, que publicou um estudo com numa “ressonância financeira” do futebol brasileiro a partir dos balanços oficiais de 2013.
O levantamento traz dados comparativos entre todos os clubes. Em relação às receitas operacionais, eis o ranking local: Sport 19º, Náutico 20º e Santa 26º.
Abaixo, a íntegra do levantamento, com 22 páginas.
Oito clubes da Série B se reuniram no centro de treinamento timbu, na Guabiraba, para discutir o futebol em 2015. A reunião organizada pelo Náutico, através de Glauber Vasconcelos, foi fortalecida pelo Santa, com Antônio Luiz Neto. Na pauta, a lei de responsabilidade fiscal e o novo calendário brasileiro.
Outro ponto em questão foi a necessidade de afinar o discurso sobre o aumento de cotas na segunda divisão. Afinal, ninguém (nem mesmo o Ceará, líder) tem a garantia de participação na elite na próxima temporada.
Ficar na segunda divisão faz parte do jogo, mas nesse balaio a verba é de apenas R$ 3 milhões para quem não tem um contrato de quatro anos assinado com a Rede Globo. No Nordeste, por exemplo, apenas Sport, Bahia e Vitória têm acordos do tipo, de R$ 27 milhões/ano (em 2016 o valor subirá para R$ 35 mi).
Na edição vigente, 19 clubes da Segundona receberam R$ 3 milhões (R$ 57 mi), enquanto o só Vasco ganhou 70 milhões de reais. Concorrência desleal.
Além dos rivais pernambucanos, participaram Ceará, Paraná, Ponte Preta, Portuguesa e Vila Nova, durante duas horas. Caso o discurso realmente tenha se tornado único, a negociação em bloco tende a aumentar a chance de sucesso no pleito diante da TV…
Dificilmente um torneio seria viável para a tevê com 12 de 20 times.
Mais uma edição do 45 minutos no ar, com análises sobre os jogos dos times pernambucanos neste meio dee semana, com as vitórias de virada de Náutico e Sport na Arena e o empate do Santa em São Luís.
O 51º podcast teve 1h24min de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro.
É verdade é que o time pernambucano entrou sonolento, com algumas vaias ao lateral Patric e Magrão sendo exigido duas vezes, até o gol do Palmeiras.
O lance acordou a equipe, que àquela altura havia sofrido outro baque, com a saída de Régis, com lesão muscular. O grupo parou, pensou e passou a tocar a bola, a usar bem os seus volantes, com Wendel bastante seguro e Rithely novamente como elemento surpresa, acertando o passe.
Se os pontas só faziam correr, incluindo as chances incríveis desperdiçadas por Felipe Azevedo, o meio-campo começava a mudar o cenário.
Colaborou demais a falha do goleiro Fábio, numa saída constrangedora, socando a bola para o próprio gol. Na sequência, numa blitz, Patric virou num chutaço. A partir daí, o Alviverde – perdido no campeonato – não faria mais nada.
O Sport venceria por 2 x 1, mas teve tudo para impor um 5 x 1, sem exagero. Foram muitas chances, com Neto Baiano e o próprio Patric, duas vezes cada. Chegou com facilidade à meta paulista, invertendo o jogo o tempo todo.
No segundo tempo, Eduardo Batista ainda conseguiu promover as entradas de Ibson (bem com e sem a bola) e Diego Souza, que pouco fez, mas entregou a bola melhor do que recebeu em todas as oportunidades.
A recuperação do Leão no Brasileiro veio de forma convincente. De certa forma, deu tranquilidade para a estreia na Copa Sul-Americana, quinta que vem, ao diminuir a pressão de domingo, contra o Flu, ainda na Série A.
Até 2008, o centro de treinamento em Paratibe, de sete hectares, pertencia ao Intercontinental. O local foi vendido ao Sport por R$ 2 milhões.
Rebatizado de CT José de Andrade Médicis, o local recebeu mais de R$ 10 milhões em investimentos em infraestrutura, com alojamento, sala de musculação, cozinha industrial, sala de imprensa e melhora nos cinco campos.
No papel, o local pertence à Associação Amigos do Sport, alugado ao Leão por 90 anos, com renovação automática por mais 90.
Na prática, pertence ao Sport. Mas o fato de ser apenas na “prática” vem incomodando a diretoria, que vem articulando o repasse do patrimônio ao clube, de fato e de direito, até porque o CT foi comprado com dinheiro do clube e modernizado com dinheiro do clube.
A tal associação foi criada em 2004 foi criada para englobar um bem num momento em que o Rubro-negro, atolado em dívidas, poderia ter o patrimônio lesado (de alguma forma). São 12 nomes envolvidos, todos sócios do clube.
Severino Otávio, Eduardo Monteiro, Silvio Pessoa, Marcos Amaral, Luciano Bivar, Luciano Monte, Macondes Sávio, Antônio Eduardo de Rueda, Ricardo Brito, Gustavo Dubeux, Carlos Othony Vasconcelos e Hilson Macedo Filho.
Ao blog, uma das pessoas envolvidas no processo confirmou os nomes que compõem o documento reproduzido acima.
É preciso que todos concordem com a transferência, mas há resistência, com o argumento de que o imóvel já encontra-se protegido legalmente.
O viral é o mesmo. Uma ação inusitada ganhando força nas redes sociais e turbinada mundialmente pela participação de celebridades e atletas famosos das mais diversas modalidades.
Foi assim no Harlem Shake, aquela dança doida que surgiu nos Estados Unidos.
Agora é a vez do Ice Bucket Challenge, ou “desafio do banho gelado”. como está sendo chamado por aqui.
O desafio incentiva doações para pesquisas e institutos para diversas doenças. No entanto, a que tem recebido mais atenção é a ALS (no Brasil, ELA) ou esclerose lateral amiotrófica (saiba mais aqui).
Após o banho de gelo (ou água gelada), a pessoa desafia outras, aumentando consideravelmente o raio de ação. Daí, a viralização na web.
No futebol, já participaram nomes como Mario Götze, Iniesta, Gerrard, Marcelo, David Luiz, Benteke, Cristiano Ronaldo, Daniel Alvez, Balotelli, Thiago Silva, Neymar e Sturridge, entre outros…
Como aconteceu no Harlem Shake, a onda deve chegar rapidamente no Brasil.
No Recife, Marinho do Náutico foi o primeiro a puxar a fila…
Ceará e Vasco foram derrotados de forma surpreendente na 17ª rodada do Brasileiro, aumentando a briga pela liderança, com Avaí e América-MG próximos (somaram três pontos). Em relação aos pernambucanos, quatro pontos.
O Timbu fez 3 x 2 no Oeste, de virada, e se distanciou do Z4, dando fôlego para voltar a pensar em algo mais na Série B. Já o Santa, apesar da expectativa sobre o time, mantém um rendimento bem irregular. Somou um ponto fora de casa (0 x 0 com o Sampaio), sendo ultrapassado pelo rival alvirrubro.
No G4, um cearense, um carioca, um catarinense e um mineiro.
A 18ª rodada dos representantes pernambucanos
23/08 – Náutico x América-RN (16h10)
23/08 – Avaí x Santa Cruz (16h10)
A tabela segue incompleta. Na 16ª rodada, devido à morte do ex-governador de Pernambuco, Santa x Bragantino foi adiado – e ainda sem data.
O empate sem gols no Castelão foi mesmo digno do jogo disputado entre Sampaio Corrêa e Santa Cruz, nesta terça.
O técnico Sérgio Guedes havia passado os últimos dias dando entrevistas com sinais de que armaria um time mais ofensivo, compacto. Ficou no discurso.
Keno e Pingo cansaram de correr mais do que a bola, de errar passes curtos. Léo Gamalho, mais técnico, ainda teve algumas oportunidades, mas esteve a maior parte da noite isolado lá na frente.
Nas laterais, destaque negativo para Renatinho, numa queda de produção assustadora. Não rende no ataque e boa parte dos principais lances adversários são nas suas costas. A volta de Tiago Costa é necessária.
O empate em 0 x 0 ainda teve quatro bolas na trave, é verdade, sendo duas da Bolívia Querida no primeiro tempo e duas da Cobra Coral no segundo. Mas nem isso tornou a partida mais interessante. Havia resquício da final da Série C.
Com um jogo a menos na Série B, o Tricolor acabou ficando mais atrás na luta pelo G4. Na verdade, foi até ultrapassado pelo rival Náutico (24 x 23 pontos).
O baque do Santa Rita ainda não foi digerido. A falta de uma atuação convincente só deixa o processo lento. E nem o discurso está mais ajudando…
A chegada de Dado Cavalcanti realmente mudou a cara do Timbu.
Em duas partidas, com pouco treino e muita conversa, duas vitórias. Após o bom resultado em Cuiabá, o time encaixou o segundo triunfo seguido.
Na Arena Pernambuco, o jogo foi de muita luta e pouca paciência.
O Oeste, adversário na briga contra o Z4, ficou em vantagem duas vezes nesta terça, em duas falhas grotescas da defesa. Uma na falta de combate num contragolpe e outra numa desatenção na área após uma bola alçada.
No primeiro tempo, os dois gols alvirrubros saíram no sufoco, com Mario Risso (cabeça) e Crislan (voleio). Antes, a torcida pedia a entrada de Marinho – que de certa forma surpreendeu ao não constar entre os titulares.
Como Crislan machucou o ombro ao marcar o seu tento, Marinho acabou mesmo sendo acionado no ataque. Com personalidade, puxando as jogadas, ele melhorou o time. Num elenco limitado, o atacante sobra.
Outra boa peça, o argentino Cañete enfim pôde jogar. Expulso na estreia, desta vez se controlou em campo e ajudou. Demais até…
Foi dele o gol da vitória por 3 x 2, numa bola chorada, mas muito comemorada.
As duas vitórias seguidas pressionam agora a diretoria a também fazer a sua parte, quitando os salários, dando tranquilidade ao elenco (é preciso).
No sábado, a chance de engatar a sequência, com outra atuação na Arena, às 16h10 contra o América de Natal. Ou vai ou racha.