Os direitos de transmissão da Copa do Nordeste na televisão paga foram vendidos ao canal Esporte Interativo por dez anos.
O contrato passou a vigorar em 2013, num investimento de R$ 100 milhões, com a transmissão das 62 partidas do torneio a cada edição.
Assim, a emissora segue com os direitos exclusivos até 2022.
Reunindo os clubes mais tradicionais da região, com torcidas de massa, incluindo os três grandes pernambucanos, o Nordestão tornou-se atrativo para o público, para a audiência.
Apesar disso, pela segunda temporada consecutiva o regional segue fora das principais operadoras de tevê por assinatura no país.
Inicialmente, o canal Esporte Interativo Nordeste, braço segmentado do EI para o futebol da região, estava inserido em apenas três operadoras, Oi TV, Cabo Telecom e Multiplay.
Após uma longa negociação, passará a fazer parte também da Claro TV. Contudo, segue distante das principais redes, Sky e Net.
Entretanto, nota-se que a pressão para reverter o quadro já está acontecendo.
O perfil @skyresponde, responsável pela comunicação no Twitter da maior operadora brasileira, não para de responder ao público. São dezenas de questionamentos, seguidos.
Mesmo conscientes de que receberão uma reposta padronizada, os torcedores seguem cobrando a inclusão no pacote.
Até o fim do imbróglio, o Nordestão, o principal campeonato da região no primeiro semestre, irá seguir à parte das principais grades pagas, que não custam pouco…
As estreias pernambucanas na Copa do Brasil de 2014 estão definidas.
Santa Cruz x Lagarto, Sport x Brasília e Náutico x Sergipe. Como o blog havia alertado, o Ypiranga, que conquistara a vaga no Estadual, ficou de fora (veja aqui).
Até hoje, os clubes pernambucanos já disputaram 137 confrontos na história da Copa do Brasil, iniciada em 1989. Confira abaixo o retrospecto completo dos times locais, com sucesso e decepção a cada 180 minutos de bola rolando.
Além do novo troféu, inspirado na Liga dos Campeões da Uefa e instituído na temporada passada, reveja os outros oito modelos de taças de 1989 a 2012.
Sport – 19 participações (150 pontos, 53,7%)
93 jogos (145 GPC e 93 GC, +52)
42 vitórias
24 empates
27 derrotas
31 classificações e 18 eliminações (63,2% de aproveitamento nos confrontos)
Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1992 e 2003
Quartas de final – 1998
Oitavas de final – 1991, 1993, 2007 e 2010
16 avos de final – 1995, 1997, 1999, 2001, 2002, 2004, 2012
32 avos de final – 2000, 2011 e 2013
Eliminações na 1ª fase: 2000 e 2011
Náutico – 18 participações (122 pts, 52,1%)
78 jogos (125 GP e 103 GC, +22)
35 vitórias
17 empates
26 +derrotas
23 classificações e 18 eliminações (56,0% de apt. nos confrontos)
Semifinal – 1990
Quartas de final – 2007
Oitavas de final – 1989, 1993, 2003, 2006, 2008, 2009 e 2011
16 avos de final – 1992, 1995, 2000, 2002, 2005, 2010 e 2012
32 avos de final – 2001
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 2001 e 2013
Santa Cruz – 20 participações (101 pts, 46,7%)
72 jogos (95 GP e 94 GC, +1)
29 vitórias
14 empates
29 derrotas
18 classificações e 20 eliminações (47,3% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 1990, 1991, 1994, 1997, 2004, 2005 e 2010
16 avos de final – 1996, 2001, 2002, 2006 e 2011
32 avos de final – 1999, 2000, 2003, 2007, 2008, 2009, 2012 e 2013
Eliminações na 1ª fase: 1999, 2003, 2007, 2008, 2009 e 2012
Salgueiro – 1 participação (9 pts, 37,5%)
8 jogos (8 GP e 9 GC, -1)
1 vitória
6 empates
1 derrota
3 classificações e 1 eliminação (75% de apt. nos confrontos)
Oitavas de final – 2013
Central – 2 participações (6 pts, 33,3%)
6 jogos (4 GP e 9 GC, -5)
1 vitória
3 empates
2 derrotas
2 classificações e 2 eliminações (50% de apt. nos confrontos)
16 avos de final – 2008 e 2009
Porto – 1 participação (0 pt, 0%)
2 jogos (0 GP e 3 GC, -3)
2 derrotas
1 eliminação e nenhuma classificação (0% de apt. nos confrontos)
32 avos de final – 1999
Eliminações na 1ª fase: 1999
Pernambuco – 61 participações (388 pts, 49,9%)
259 jogos (377 GP e 311 GC, +66)
108 vitórias
64 empates
87 derrotas
77 classificações e 60 eliminações (56,2% de apt. nos confrontos)
Título – 2008
Vice – 1989
Semifinal – 1990, 1992 e 2003
Quartas de final – 1998 e 2007
Oitavas de final – 1989, 1990, 1991 (2), 1993 (2), 1994, 1997, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010 (2), 2011 e 2013
16 avos de final – 1992, 1995 (2), 1996, 1997, 1999, 2000, 2001 (2), 2002 (3), 2004, 2005, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012 (2)
32 avos de final – 1999 (2), 2000 (2), 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013 (2)
64 avos de final – 2013
Eliminações na 1ª fase: 1992, 1999 (2), 2000, 2001, 2003, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012 e 2013
A Confederação Brasileira de Futebol revelou a lista de participantes na Copa do Brasil de 2014. Serão 87 clubes, dos quais três pernambucanos.
Santa Cruz, Sport e Náutico.
Campeão, vice e 3º lugar do Estadual de 2013. Porém, está faltando algo…
O Campeonato Pernambucano do ano passado previa quatro vagas para o futebol local no torneio nacional. O regulamento era claríssimo.
Além dos três primeiros colocados na classificação geral, ainda haveria uma vaga para o campeão do primeiro turno. No caso, foi o Náutico. Como o Timbu foi o 3º lugar geral, a vaga foi destinada ao 4º colocado. No caso, o Ypiranga.
O alviazulino de Santa Cruz do Capibaribe vivia a expectativa de se tornar o sétimo time do estado a disputar a Copa do Brasil.
A surpresa veio nesta quinta-feira, com a notícia no site da CBF, com a divulgação de todos os participantes (veja aqui).
Pernambuco só foi contemplado com três vagas. A Bahia conseguiu quatro.
Veremos a posição da FPF sobre a ausência do Ypiranga…
Atualização: em entrevista ao blog, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, afirmou que a fórmula do Estadual foi feita segundo o Ranking da CBF de 2013. Em 8º lugar, o futebol local perdeu a vaga. Assim, segundo o dirigente, a quarta vaga não estava “garantida”, por mais que o regulamento apontasse o contrário. A explicação fica mais confusa porque Pernambuco já estava em 8º em 2012. Ou seja, teoricamente a vaga nunca existiu, num erro da federação…
Ao estampar a sua marca em um uniforme de um clube de futebol, a empresa patrocinadora espera receber uma visibilidade em boa escala, além da valorização de sua imagem, claro.
Melhorar a imagem no mercado, junto ao público consumidor, é essencial.
Por isso, a Nissan encerrou o patrocínio com o Vasco após a briga generalizada entre integrantes das uniformizadas do clube de São Januário e do Atlético-PR. O acordo girava em torno de R$ 21 milhões.
É possível o oposto, com a marca sendo prejudicial ao clube? Em tese, sim.
Essa foi reação do mercado no primeiro dia após o anúncio do contrato entre o também alvinegro carioca Botafogo e a TelexFree, válido em 2014.
Para compreender a dúvida, vale lembrar a situação da TelexFree no Brasil…
A empresa funciona vendendo pacotes de telefonia VoIP através de um grande sistema de divulgação. O Ministério Público do Acre entendeu que era a estrutura era, na verdade, um esquema de “pirâmide financeira”, dependendo da entrada de novos divulgadores – são mais de 350 mil -, e não da venda de produtos. E assim a justiça proibiu a operação no país.
O bloqueio à atividade e aos bens vem desde junho de 2013 (saiba mais aqui).
Os valores do acordo entre a Estrela Solitária e a TelexFree não foram revelados, mas especula-se a maior soma já obtidas pelo clube.
Assista ao vídeo oficial do anúncio do patrocinador. No caso, a assinatura foi com o braço internacional da empresa, direto de Miami, nos EUA.
“Antes que a mídia critique, quero afirmar que o acordo foi feito fora do Brasil”.
“A nação TelexFree agora tem time. Olha a nossa segunda pele aqui, é o Botafogo”.
O fato de a empresa sequer operar no Brasil, devido à decisão judicial, pode atrelar uma imagem negativa ao clube do Rio de Janeiro? Ao que parece, pesou apenas o cheque, credibilidade à parte.
O Santa Cruz chegará a um século de história no dia 3 de fevereiro de 2014.
A festa coral será em uma segunda-feira, preparada para parar a capital.
O time tricolor entrará em campo na véspera, em partida válida pela penúltima rodada do grupo B da Copa do Nordeste. Um clássico regional, contra o Bahia.
Uma tarde de domingo, contra um tradicional rival e festejando o centenário…
Difícil não imaginar o Arruda com mais de 50 mil pessoas tomando as arquibancadas. Pois a cena deverá ficar mesmo só na imaginação.
Por conta de uma briga generalizada envolvendo supostos integrantes da principal torcida organizada do clube, há um ano, em Maceió, o Santa acabou punido com a perda de três mandos de campo.
Toda a participação na primeira fase do Nordestão será longe do Recife, deixando a mudança bem na conta uniformizada.
Com a necessidade de atuar a pelo menos cem quilômetros de distância devido à punição, a cidade escolhida foi Caruaru (veja aqui).
No Luiz Lacerda, com capacidade máxima para 19 mil pessoas, o Santa terá o seu dia festivo. A diretoria coral se apressa em negar a festividade oficial no dia.
Irá celebrar a data no ano todo. Justo.
Entretanto, será bem difícil convencer o povão a não cantar parabéns no dia 2 de fevereiro, a um dia data histórica.
O calendário oficial da CBF para a temporada 2014 marca o início da Série A para o dia 19 de abril.
Nos últimos anos, o Brasileirão vinha começando em maio. A antecipação foi motivada pelo cronograma da Copa do Mundo no país, entre junho e julho.
A medida, então, modificou toda a preparação organizacional da confederação brasileira de futebol.
É um direito do torcedor que o regulamento e a tabela da competição sejam divulgados até 60 dias antes do seu início. É o que diz o artigo 9º do Estatuto do Torcedor.
Portanto, a fórmula do campeonato deve ser revelada até 19 de fevereiro.
Concluindo, restam apenas 43 dias para a definição do campeonato.
Seguindo a análise do prazo até a elite nacional, lembremos a confusão entre Fluminense e Portuguesa pela 20ª vaga na competição.
Teoricamente, a CBF teria então apenas 43 dias para obter uma definição sobre os paticipantes. Nesse período, a entidade poderia, no máximo, mudar a fórmula da competição – trocando os pontos corridos pelo turno com mata-matas, por exemplo -, mas sem ampliar o número de times.
A cada dia surgem novas especulações sobre um Brasileiro com 24 times, mantendo os quatro rebaixados em 2013, numa solução para o Caso Héverton.
Para ampliar o número de equipes, seja qual for a resolução, a CBF rasgaria o Estatuto do Torcedor.
Provavelmente, usaria como argumento nesse contexto a necessidade de cumprimento de alguma ação judicial.
E aí fica claro que o tempo é curtíssimo para uma reviravolta.
Em 2000, o Gama também entrou na justiça comum para permanecer no Brasileiro após uma polêmica decisão do STJD. O imbróglio durou 251 dias!
Como se sabe, o Brasileiro cedeu lugar à Copa João Havelange.
Agora, mantendo a data da rodada de abertura do campeonato e relegando qualquer prazo estipulado pelo Estatuto do Torcedor, faltam 103 dias.
Vai ser bem difícil a CBF cumprir todas as regras em 2014…
A iluminação especial inspirada na Allianz Arena, de Munique, era um dos destaques do projeto da Arena Pernambuco.
Todo o material de divulgação do estádio em São Lourenço foi lançado contendo projeções da fachada iluminada com as membranas de LED. Até mesmo na loja do consórcio, no Shopping Recife (veja aqui).
Veio a Copa das Confederações e a arena não teve a iluminação diferenciada, que teria quatro quilômetros de componentes. Em vez disso, foram improvisados canhões de luz na fachada, emulando um visual colorido.
Havia a expectativa, inclusive da direção do consórcio, para que a estrutura de LED ficasse pronta até o Mundial, com cinco jogos no local em junho de 2014. O secretário extraordinário da Copa no estado, Ricardo Leitão, deixou claro na última coletiva do ano que a estrutura não ficará pronta.
“Aquilo não era um item obrigatório. Era uma proposta que a concessionária fez. Mas tudo o que é básico está em condições de funcionamento para receber jogos no padrão Fifa”.
O custo do estádio subiu de R$ 532 mi para R$ 650 milhões, na ordem de grandeza estipulada pelo governo, e nem assim foi suficiente para a iluminação.
Considerando que o equipamento não é dos mais baratos e que o consórcio ainda vem trabalhando com um orçamento apertado na operação, nota-se que, por enquanto, a iluminação da Arena será natural.
O consórcio enviou ao blog uma nota sobre a questão. Eis a íntegra.
“A fachada da Itaipava Arena Pernambuco foi uma das soluções adotadas pelo plano de antecipação da obra para a Copa das Confederações, que conseguiu adiantar a entrega do estádio em oito meses. A mudança no projeto da fachada garantiu uma entrega mais rápida do material, além de permitir uma instalação mais ágil. O novo fechamento lateral trouxe ainda a possibilidade de iluminação por LED, o que não estava previsto no projeto inicial e não foi licitado. Dessa forma, estão sendo realizados estudos de viabilização técnica e financeira.”
Ou seja, o orçamento da obra não contemplava o LED, o que só reforça a dificuldade para instalá-lo após o Mundial…
“O Brasil acabou de se dar conta que começou tarde demais. É o país com mais atrasos desde que estou na Fifa e foi o que teve mais tempo, sete anos, para se preparar.”
Ao que parece, Joseph Blatter perdeu a paciência com a organização brasileira. A declaração no domingo foi a mais dura durante todo o processo.
Blatter, de 77 anos, está na Fifa desde 1975. Portanto, o Mundial deste ano será o 10º com a presença do dirigente, presidente da entidade há quinze anos.
A crítica torna-se ainda mais pesada ao constatar que entre essas dez edições sob o olhar próximo do suíço estão a Argentina de 1978, sob ditadura militar, o México em 1986, numa organização às pressas, substituindo a Colômbia, e a África do Sul em 2010, num torneio já bastante criticado.
Francamente, ele disse algo fora da realidade? Não mesmo. Pelo contrário, a crítica aponta para o próprio dirigente, que tanto demorou para se dar conta da confusão preparação nacional, com atrasos e denúncias de superfaturamento.
Vale lembrar que a Copa no país deve consumir R$ 64 bilhões em investimentos públicos e privados. É mais que a soma de 2002, 2006 e 2010.
Por outro lado, dificilmente o governo federal deixaria barato uma entrevista assim, amplamente distribuída pelas agências internacionais.
Através do twitter, vejam só, a presidente brasileira Dilma Roussef escreveu sete mensagens. Uma resposta indireta, por mais que a direção das palavras fosse bem precisa. Abusou da emoção, sem foco nas questões técnicas.
“Os brasileiros começam 2014 confiantes que irão sediar a Copa das Copas. No Brasil, a Copa estará em casa, pois este é o país do futebol. Todos os que vierem ao Brasil serão bem recebidos, porque somos alegres e acolhedores. Esta será a Copa de 12 cidades-sedes, da floresta Amazônica aos pampas gaúchos, das montanhas de Minas às praias cariocas, das dunas do Nordeste à metrópole de São Paulo. Os turistas terão oportunidade de conhecer este país multicultural e batalhador. Um Brasil que está enfrentando o desafio de acabar com a miséria e de gerar oportunidades para todos. A procura por ingressos para os jogos – a maior em todas as Copas – mostra que torcedores do mundo inteiro confiam no Brasil. Amamos o futebol e por isso recebemos esta Copa com orgulho e faremos dela a Copa das Copas.”
Entre as mensagens da presidente e a tréplica de Blatter, um intervalo de apenas duas horas. Na mesma rede social, o mandatário da Fifa recuou, adotando um discurso pra lá de político, raso…
“Concordo com Dilma sobre Copa. O mundo todo está esperando pela Copa das Copas. Brasil será ótimo anfitrião.”
Talvez a cobrança siga nos bastidores, talvez. Afinal, a Copa do Mundo é um produto da Fifa, uma instituição privada. Para recebê-lo, o Brasil se sujeitou às mais pesadas cobranças, algumas delas ferindo até as leis nacionais – que acabaram sendo modificadas.
A soberania do Brasil não está em jogo nessa cobrança, não mesmo. A capacidade organizacional, sim.
Apesar dos panos quentes na discussão online, é claro para qualquer um, Fifa, governo federal, população brasileira e estrangeiros, que algo não está 100%. Na verdade, atingir esse percentual nas obras vem sendo uma batalha, aumentando os custos devido à falta de tempo. O atraso é real, política à parte.
A Seleção Brasileira já disputou nove jogos oficiais em Pernambuco.
Segundo a norma da Fifa, esse contexto se aplica às partidas envolvendo as seleções reconhecidas entidade, com suas equipes principais.
Todas os duelos aconteceram no Arruda, no período após a conclusão do anel superior do estádio José do Rego Maciel.
Foram oito vitórias do Brasil e um empate, na estreia. A agenda completa incluiu seis amistosos, dois jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo e um na Copa América. Nas arquibancadas, nada menos que 541.717 torcedores.
O público presente teve uma excelente média de 60.190 pessoas.
Todas as partidas tiveram destaque na capa do Diario de Pernambuco, no dia seguinte. Reveja todas as capas do jornal, em uma viagem no tempo que mostra também a evolução da própria cobertura jornalística.
Entre 1934 e 1978, o Brasil também esteve no Recife, mas em jogos contra times locais e contra a seleção estadual (veja aqui).
A partida contra os chineses marcou a despedida verde e amarela do Mundão. A partir de agora, os jogos da Canarinha devem acontecer na Arena Pernambuco.
Entrou no ar o primeiro canal de televisão exclusivo para o futebol da região.
O sinal do Esporte Interativo Nordeste foi aberto às 15h deste 5 de janeiro de 2014. A grade terá a exibição de 200 jogos já na primeira temporada.
Na estreia, o amistoso Campinense 1 x 1 Asa, reeditando a final do Nordestão.
Detentor dos direitos de transmissão da Copa do Nordeste até 2022, a emissora também adquiriu os direitos de seis campeonatos estaduais: Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraíba, Maranhão, Sergipe e Piauí.
O campeonato cearense deve ser integrado em 2015. Já Pernambuco e Bahia, ambos com contrato com a Rede Globo, ainda seguem fora do pacote. Os acordos vão até 2014 e 2015, respectivamente.
Além das partidas, foram formadas equipes com jornalistas locais, inclusive uma no Recife, para acompanhar o dia a dia dos times nordestinos.
A direção prevê um investimento de R$ 100 milhões em dez anos. O canal foi inspirado no Regional Sports Network, o RSN, um modelo de negócio popular nos EUA, com programação específica para uma audiência regionalizada.
Apesar da novidade, tanto para a torcida quanto para o mercado, a empreitada foi iniciada sob olhar restristo. O novo canal está inserido em apenas três operadoras de tevê por assinatura, Oi TV, Cabo Telecom e Multiplay.
Segue distante das principais redes, Sky e Net, num imbróglio longe do fim.
O futebol do Nordeste ganhou espaço de forma nunca antes vista. Veremos quanto tempo irá demorar para que todos tenham acesso…