A histórica intervenção no Bahia, resultando no afastamento de Marcelo Guimarães Filho da presidência do clube, desencadeou em movimentos semelhantes em outras grandes torcidas do país.
No tricolor de Salvador, o comando passou de forma provisória a um interventor, Carlos Rátis. Ao mesmo tempo, foi modificado o plano de sócios. Em um dia, surgiram 13 mil novos sócios a partir da drástica mudança.
A medida drástica foi tomada a partir da insatisfação com a gestão, suspeita de má gestão de recursos e, claro, com os resultados adversos no futebol. Noticiada país afora, a intervenção acabou inspirando torcedores no Recife.
A torcida timbu lançou uma petição online, atrávés do avaaz.org, para acionar o Ministério Público. Visa detalhar as contas da gestão de Paulo Wanderley.
A mobilização nas redes sociais com torcedores, sócios ou não, resultou numa rápida adesão no site de “campanhas online para mudanças”. A ideia era reunir 1.000 assinaturas. Contudo, em menos de um dia a cota já foi superada.
Eis a descrição da petição, cuja ideia, com 42 advogados alvirrubros envolvidos, surgiu em um grupo no facebook com dez mil torcedores do Náutico:
“Pedimos ao Ministério Público do Estado de Pernambuco e Ministério Público Federal, que façam uma devassa nas contas do Clube Náutico Capibaribe, na dos seus atuais diretores, vice-presidentes, e presidente, bem como na dos membros do Colegiado de Futebol. E que a Justiça do Estado de Pernambuco e a Justiça Federal determinem a intervenção no Clube. Visando assegurar a lisura das próximas eleições, e averiguação das contas do Clube.”
Qual é a sua opinião sobre essa tentativa de mudança clubística através da justiça? Vale lembrar que o processo eleitoral do Timbué bienal, em dezembro.