Com marca própria, Santa lança camisa especial para o sócio adimplente em 2017

Camisa especial para o sócio do Santa Cruz em 2017. Crédito: Loja Cobra Coral/instagram (@cobracoraloficial)

O departamento de marketing do Santa Cruz lançou uma camisa exclusiva para o sócio do clube, à parte do contrato com a Penalty, fornecedora do time principal. O modelo, com o número 14, em alusão ao ano de fundação, é a primeira da marca criada pelo tricolor, “Santa Forte”, o mesmo nome da nova campanha de sócios. Outros clubes do país vêm produzindo modelos próprios, com destaque para o Paysandu, que criou até uma linha de uniformes oficiais.

Com isso, o clube assume a criação, a produção e a entrega dos produtos.

Marca própria do Santa Cruz, a "Santa Forte"

No caso tricolor, trata-se de uma produção pontual, à venda na loja Cobra Coral, por R$ 129, e com direito à vídeo oficial de apresentação. Inicialmente, uma produção focada em valorizar o sócio adimplente, cujo quadro hoje tem apenas 6.003 pessoas – a meta é terminar o ano com 20 mil titulares. Na visão do blog, o design poderia ser incorporado até nos jogos. Neste caso, obviamente, o padrão do futebol teria que ser fabricado pela Penalty, sob contrato até 2018.

Tricolor, o que você achou do modelo especial e da ideia de marca própria?

FPF marca Central x Santa Cruz na Arena. Um jogo em São Lourenço é inversão?

Central x Santa Cruz na Arena Pernambuco. Arte: Cassio Zirpoli/DP

O título acima foi inspirado na postagem sobre a marcação de Central x Náutico na Ilha do Retiro, com o mesmo questionamento sobre a inversão de mando, pois Central x Santa Cruz foi remarcado para a Arena Pernambuco, em 9 de fevereiro. Palco a 128 quilômetros do Lacerdão. Sobre o assunto, o artigo 12 do regulamento geral de competições da FPF diz o seguinte:

“Não será autoriza a inversão de mando de campo.”

Não há um detalhamento sobre o que seria “inversão de mando”, como cidade, estádio ou posse, presentes em regulamentos anteriores. Até 2014, por exemplo, a cidade de origem já seria suficiente para caracterizar a inversão.

Mas a cidade de origem do Santa Cruz é o Recife… não São Lourenço da Mata. 

Ao pé da letra, num preciosismo jurídico, não seria inversão. Mas na visão do blog, um jogo na região metropolitana mantém a característica de inversão, com o claro favorecimento à presença dos “visitantes”. Tomando como exemplo o Carneirão, na Zona da Mata (e também vetado), o Santa seguiria com mais torcida? Certamente. Também no Cornélio de Barros, no Sertão. Porém, haveria uma zona neutra entre as cidades dos times, evitando questionamentos, creio.

Outras polêmicas indiretas devido à decisão da federação…

É justo com o Náutico, que atuou em Caruaru? Não é. O timbu jogou no único campo liberado na cidade, o Antônio Inácio. Agora, contudo, a justiça não autorizou a presença das torcidas de Central e Santa, devido ao histórico de confrontos entre organizadas (!), veto que se estende a Central x Sport. Aliás…

E o Sport? Em 9 de abril será a vez do rubro-negro enfrentar a Patativa na condição de visitante. Até lá, há a possibilidade de o campo do Lacerdão ser finalmente liberado, o que já resultaria num terceiro cenário…

Podcast – Análise da vitória do Náutico e dos empates de Santa Cruz e Sport no PE

A 2ª rodada do hexagonal do Estadual 2017 teve apenas um gol, anotado por Maylson, na vitória alvirrubra em Caruaru. Ainda assim, com a pobreza técnica no meio de semana, a análise foi completa, com três gravações exclusivas do 45 minutos. Ao todo, 68 minutos de podcast, comentando desempenhos coletivos e individuais, mudanças dos técnicos, contexto de classificação e possibilidades de mudanças nas próximas apresentações (será mesmo?).

Neste podcast, estou com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça!

Central 0 x 1 Náutico (18 min)

Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim (26 min)

Salgueiro 0 x 0 Sport (24 min)

Com mudança de locais e horários, a 2ª rodada do PE só registra 7.272 pessoas

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Já são duas rodadas seguidas com menos de dez mil espectadores no hexagonal do título do Pernambucano de 2017. Na abertura, foram 8.671. Na rodada seguinte, 7.272, com queda de 16%. Foram 2.154 pessoas no Arruda (no menor público na capital até o momento), 3.058 no Cornélio de Barros, em Salgueiro, e 2.060 no Antônio Inácio, em Caruaru. Média de 2.424, considerando essas partidas. Analisando apenas os jogos envolvendo os grandes clubes como mandantes, incluindo um clássico, só foram registradas 10.597 pessoas no borderô. Especificamente na rodada deste meio de semana, talvez seja possível explicar o fiasco. Na véspera, vale lembrar, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, apontou a Copa do Nordeste como culpada. Será mesmo?

Originalmente, na segunda rodada, o jogo com transmissão aberta na tevê seria Central x Náutico, em Caruaru. Com as seguidas mudanças de local (Caruaru-Recife-Caruaru) e horários (21h30-21h00-20h30), a Globo acabou tendo que remanejar a sua grade, exibindo Santa x Belo Jardim, no Recife. O que só ocorreu porque o campo do Lacerdão foi vetado tardiamente, porque a PM não autorizou a partida com duas torcidas (de alvinegros e alvirrubros), porque a FPF remarcou o jogo para Ilha… Onde entra a culpa do Nordestão? Agora, a fase principal do Estadual dá uma pausa de uma semana. E há possibilidade de novas mudanças. Em Caruaru (Central x Santa), outra vez por segurança, pelas condições campo e com previsão de transmissão (desta vez no pay-per-view)…

Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 385 mil, a federação já arrecadou R$ 30.834.

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Central 0x1 Náutico. Foto: Central/facebook (@centralsportclub)

Atualização até a 2ª rodada do hexagonal do título e a 1ª rodada da permanência:

1º) Náutico (1 jogo como mandante, na Arena Pernambuco)
Público: 4.622 torcedores
Taxa de ocupação: 10,0%
Renda: R$ 75.615

2º) Sport (1 jogo como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 3.821 torcedores
Taxa de ocupação: 13,9%
Renda: R$ 60.780

3º) Salgueiro (4 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 9.507 torcedores
Média de 2.376
Taxa de ocupação: 19,6%
Renda: R$ 48.460
Média de R$ 12.115

4º) Santa Cruz (1 jogo como mandante, no Arruda)
Público: 2.154 torcedores
Taxa de ocupação: 4,2%
Renda: R$ 17.860

5º) Central (4 jogos como mandante; 2 no Lacerdão e 2 no Antônio Inácio)
Público: 5.916 torcedores
Média de 1.479
Taxa de ocupação: 10,8%
Renda: R$ 85.330
Média de R$ 21.332

6º) Belo Jardim (4 jogos como mandante, no Antônio Inácio)
Público: 818 torcedores
Média de 204
Taxa de ocupação: 2,7%
Renda: R$ 6.872
Média de R$ 1.718

Geral – 32* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 35.731 
Média: 1.116 pessoas
Arrecadação: R$ 385.437
Média: R$ 12.044
* Mais 4 jogos ocorreram de portões fechados 

Fase principal – 6 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 15.943
Média: 2.657 pessoas
Arrecadação total: R$ 211.576
Média: R$ 35.262

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Salgueiro 0x0 Sport. Foto: Salgueiro/twitter (@CarcaraNet)

Ranking dos pênaltis e das expulsões (2)

A segunda rodada do Campeonato Pernambucano foi mesmo esvaziada. Além do baixo público, 7.272 pessoas, e da quantidade de gols, um mísero tento, nada de pênaltis ou cartões vermelhos. Com isso, o ranking levantando pelo blog, sobre o hexagonal do título de 2017, mantém o mesmo quadro da rodada inicial.

Pênaltis a favor (1)
1 pênalti – Sport
Sem penalidade – Náutico, Santa Cruz, Central, Salgueiro e Belo Jardim

Pênaltis cometidos (1)
1 pênalti – Central
Sem penalidade – Náutico, Santa Cruz, Sport, Salgueiro e Belo Jardim

Cartões vermelhos (4)
1º) Sport e Salgueiro – 1 adversário expulso; nenhum vermelho
3º) Náutico e Santa – 1 adversário expulso; 1 vermelho
5º) Central e Belo Jardim – nenhum adversário expulso; 1 vermelho 

Resumo da 2ª rodada do Pernambucano

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Salgueiro 0 x 0 Sport, Central 0 x 1 Náutico e Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Fotos: Williams Aguiar/Sport (Cornélio de Barros), Léo Lemos/Náutico (Antônio Inácio) e Ricardo Fernandes/DP (Arruda)

A 2ª rodada do Pernambucano de 2017 registrou números curiosos. Somando os três jogos, foram apenas 7.272 torcedores presentes, com o maior borderô justamente na menor cidade, Salgueiro, com 3.058 espectadores. Poucas gente nos estádios, mas provavelmente com audiência, pois as três partidas foram exibidas na tevê (causa e consequência?), uma em sinal aberto (Arruda) e duas em pay-per-view (Antônio Inácio e Cornélio de Barros). E reunindo esse povo todo, um mísero gol, embolando a classificação, com Sport, Salgueiro e Náutico com quatro pontos, separados pelo saldo, nesta ordem.

Nos seis jogos realizados nesta fase do #PE2017 saíram 8 gols, com média de 1,3. Em relação à artilharia, que a FPF oficialmente considera apenas os dados do hexagonal e o mata-mata, Rogério, Diego Souza e Lenis (Sport), Anselmo e Maylson (Náutico), Léo Costa (Santa), Daniel e Dadá (Salgueiro) começaram liderando econômica lista, com 1 gol cada.

Hoje, as semifinais seriam Sport x Santa Cruz e Salgueiro e Náutico.

Central 0 x 1 Náutico – Em um jogo amarrado, mas com algumas chances claras desperdiçadas, o Timbu arrancou a vitória aos 35 do 2º tempo.

Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim – O tricolor foi inoperante do começo ao fim, com pouca articulação de jogadas. Amargou mais um empate na temporada. 

Salgueiro 0 x 0 Sport – Atuando com o time reserva (incluindo ex-juniores), o Leão não correu riscos no Sertão, o suficiente para manter a liderança.

Destaque: Erick. O ponta de 19 anos fez uma linda jogada em Caruaru, driblando 2 adversários e cruzando para Maylson definir a vitória timbu

Carcaça: Gildo. O camisa 9 da Patativa perdeu um gol de cego, furando a bola cara a cara com Tiago Cardoso. Símbolo de uma rodada sem apetite.

Próxima rodada (atualizada em 04/02)
08/02 (20h30) – Náutico x Salgueiro, Arena (Premiere)
09/02 (20h30) – Central x Santa Cruz, Arena (Premiere)
15/02 (20h30) – Sport x Belo Jardim, Ilha do Retiro (Premiere)

A classificação atualizada do hexagonal do título após a 2ª rodada.

A classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2017 após 2 rodadas. Crédito: Superesportes

A nova versão do CT do Santa Cruz, com três campos oficiais em 10,5 hectares

O projeto original (à esquerda) e o novo projeto (à direita) do Centro de Treinamento do Santa Cruz. Crédito: divulgação

À esquerda, o projeto original; à direita, a nova versão

O terreno de 10,5 hectares na estrada Mumbeca, no bairro da Guabiraba, foi comprado pelo Santa Cruz em 7 de julho de 2011. O clube quitou o terreno, num investimento de R$ 1 milhão, três anos depois, já com a pedra fundamental lançada, em 3 de março de 2012. Na ocasião, o projeto do CT Ninho das Cobras – Rodolfo Aguiar contemplava apenas um campo oficial, com mais dois em dimensões menores, para a base. Já na época, parecia (na visão do blog) um erro claro em termos de estruturação do futebol. Foi devidamente corrigido, como é possível conferir no site da comissão patrimonial do clube.

Agora, o projeto tem três campos oficiais (105m x 68m, Padrão Fifa), mantendo uma área reservada à mata local. No blog, quatro imagens comparando pontos semelhantes das duas versões. No nova, nota-se uma redução da instalação administrativa, em prol dos gramados. Com a terraplenagem concluída, há a expectativa de preparar um desses campos até maio de 2017. 

Localizado a 13 quilômetros do Arruda, o empreendimento está orçado em R$ 5 milhões, com a primeira etapa na casa de R$ 2,5 mi, o suficiente para que o time principal deixe de treinar no estádio, preservando o gramado. No CT, o projeto final ainda tem quatro unidades funcionais: administrativa, médica, esportiva e alojamento, com 55 quartos (23 para os profissionais e 32 para a base).

A execução deste projeto é, hoje, definitiva para a reestruturação coral…

O projeto original (à esquerda) e o novo projeto (à direita) do Centro de Treinamento do Santa Cruz. Crédito: divulgação

O projeto original (à esquerda) e o novo projeto (à direita) do Centro de Treinamento do Santa Cruz. Crédito: divulgação

O projeto original (à esquerda) e o novo projeto (à direita) do Centro de Treinamento do Santa Cruz. Crédito: divulgação

Raio x dos 21 mil jogadores profissionais em atividade nos 766 clubes do Brasil

Registro e transferência de jogadores, segundo a CBF

Pelo segundo ano consecutivo, a CBF detalha os jogadores profissionais em atividade no país, através da diretoria de registro e transferências. Em uma temporada, foram 6.460 contratos a menos, numa queda brusca de 22%. Em 2016, portanto, 21.743 jogadores firmaram algum tipo de acordo, com a grande maioria entrando em campo somente nos quatro primeiros meses, durante os campeonatos estaduais. Não por acaso, apenas 8.938 atletas, ou 41%, conseguiram chegar com contratos ativos em janeiro deste ano, após ação no segundo semestre (no Campeonato Brasileiro e em algumas copas estaduais).

Inicialmente, o balanço tinha três pilares (salários, registro e transferências), traçando um raio x sobre os rendimentos jogadores. Porém, neste segundo ano a confederação não divulgou a divisão de salários dos atletas. No relatório anterior, 82% recebiam até R$ 1 mil e 95% no máximo R$ 5 mil. A dura realidade comum. Salário acima de R$ 100 mil? Apenas 114 atletas no Brasil, ou 0,4%. 

Relatório de atletas no futebol brasileira, via CBF. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Segundo o novo balanço, de janeiro a dezembro vigoraram contratos envolvendo 766 clubes profissionais – em Pernambuco, por exemplo, 22 times disputaram competições oficiais. Além disso, o relatório da confederação também inclui os clubes amadores e formadores, adicionando 347. Ao todo, foram mais de 15 mil transferências nacionais, entre empréstimos, vendas de diretos econômicos e jogadores livres. A seguir, a evolução de clubes filiados.

Relatório de atletas no futebol brasileira, via CBF. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Em relação às transferências internacionais, a entidade registrou a saída de 1.372 brasileiros para o exterior, sendo 285 amadores (jovens), 327 profissionais que saíram para atuar como amadores (informalidade) e 760 profissionais. Desses, 110 foram monetizados, em empréstimo ou cessão dos direitos econômicos, movimentando R$ 654,1 milhões (média de R$ 5,9 mi). No sentido inverso foram 818 atletas, sendo 124 amadores e 694 profissionais, com um investimento de R$ 212,4 milhões em 44 nomes (média de R$ 4,8 mi).

Relatório de atletas no futebol brasileira, via CBF. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Vaiado por 2.154 torcedores no Arruda, Santa empata sem gols com Belo Jardim

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Na imensidão do Arruda, um público de 2.154 pessoas é bem frustrante, com um verdadeiro deserto nas arquibancadas. Na transmissão na tevê, era possível até identificar a corneta sobre passes errados, sobre a inércia ofensiva (chegando a vinte minutos sem um chute) e pelo tropeço diante de um adversário tecnicamente bem inferior. Considerando as disputas no estadual e no regional, o Santa chegou ao terceiro empate seguido, desta vez como mandante, contra o Belo Jardim, que não atuou uma vez sequer em sua cidade neste ano.

Já acostumado à condição de visitante, o Calango veio ao Recife para tentar travar a equipe comandada por Vinícius Eutrópio. Conseguiu. Mérito próprio, claro, mas, na visão do blog, mais pela péssima apresentação do bicampeão pernambucano. Faltou apetite para buscar a vitória. À frente, Barbio ganhou o lugar de André Luís como referência ofensiva, com Éverton Santos caindo pelos lados. A dupla não funcionou, com os torcedores presentes pegando no pé. Tanto que o zagueiro Anderson Salles parecia chegar com mais perigo.

A quinze minutos do fim, a impaciência já havia passado do ponto, com gritos de olé nas trocas de passes do time agrestino. Coincidência ou não, mordido ou não, o Santa Cruz conseguiu articular dois ataques no período, mas sem efetividade. No fim, o público diminuto talvez tenha sido o único lado “positivo” da noite, pois evitou uma vaia maior no empate em 0 x 0.

Pernambucano 2017, 2ª rodada: Santa Cruz 0 x 0 Belo Jardim. Foto: Ricardo Fernandes/DP

As cotas de televisão do Campeonato Pernambucano, atualizadas via IGP-M

Jogos transmitidos no Campeonato Pernambucano de 2017: Náutico 1x1 Santa (Globo), Sport 3x0 Central (Premiere), Vitória 3x0 América (globoesporte.com) e Central 0x0 Atlético (globoesporte.com). Fotos: DP (Arena e Ilha), Vitória/site oficial (Carneirão) e Central/site oficial (Lacerdão)

Acima, alguns dos jogos transmitidos no campeonato estadual de 2017: Náutico 1 x 1 Santa Cruz (Globo NE), Sport 3 x 0 Central (Premiere), Vitória 3 x 0 América (globoesporte.com) e Central 0 x 0 Atlético (globoesporte.com)

O contrato de transmissão do Campeonato Pernambucano firmado junto à Rede Globo, de 2015 a 2018, prevê um investimento anual de R$ 3,84 milhões, somando todas as plataformas de exibição. Pelo acordo, cada grande clube recebe R$ 950 mil, enquanto os nove intermediários ganham R$ 110 mil, cada. Entretanto, há uma correção anual, sob contrato. Através do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), cada cota é reajustada a partir do valor-base, estipulada em janeiro de 2015. Através do site do Banco Central do Brasil é possível calcular a correção das últimas cotas (abaixo). De 2015 para 2016, por exemplo, o aumento acumulado foi de “11,8045%”. Neste ano, as parcelas atualizadas de Náutico, Santa e Sport, somadas, chegam a R$ 3.398.667. A Ponte Preta, para citar um exemplo, recebeu R$ 5 milhões pelo Paulistão…

Para o quadriênio 2019-2022, a direção da FPF pretende abrir uma licitação para a transmissão nas cinco plataformas audiovisuais (tevês aberta e fechada, pay-per-view, sinal internacional e internet) com valores públicos. A conferir.

Receita original da televisão/ano
Grandes – R$ 700 mil (cota) + R$ 250 mil (luva)
Pequenos – R$ 60 mil (cota) + R$ 50 mil (luva)

Cotas do Campeonato Pernambucano (contrato 2015-2018):

2015 (janeiro)
Grandes(3)  – R$ 950.000
Pequenos (9) – R$ 110.000
Total (12 clubes) – R$ 3.840.000

2016 (janeiro)
Grandes (3) – R$ 1.062.142 (+11,80% sobre 2015)
Pequenos (9) – R$ 122.984
Total (12 clubes) – R$ 4.293.292

2017 (janeiro)
Grandes (3) – R$ 1.132.889 (+6,6% sobre 2016 ou 19,2% sobre 2015)
Pequenos (9) – R$ 131.176
Total (12 clubes) – R$ 4.579.260

Confira o balanço das cotas dos onze principais campeonatos estaduais aqui.