A 6ª classificação do Brasileirão 2012

Classificação da Série A de 2012 após 6 rodadas

Fim da sexta rodada na divisão de elite do Brasileirão.

No sábado, o Timbu foi impiedosamente goleado pelo Atlético-MG, por 5 x 1, em Belo Horizonte. O pênalti inexistente a favor do Galo não pode apagar a má postura da defesa, que acumulou erros de marcação, cobertura e saída de jogo.

No domingo, encerrando a rodada, um apático Leão foi facilmente abatido em casa pelo Internacional, expondo de vez uma crise no clube, com a inércia da diretoria em relação ao elenco, aquém do nível do Brasileirão. Sem assustar o visitante, derrota por 2 x 0.

O Sport só não entrou no famigerado Z4 porque o Santos cedeu o empate na Vila.

A 7ª rodada da Série A para os pernambucanos:

30/06 (16h20) – Náutico x Fluminense
01/07 (16h00) – Coritiba x Sport

Pênalti sem falta e fora da área desencadeia goleada em BH

Série A 2012: Atlético-MG x Náutico. Foto: Rodrigo Clemente/Estado de Minas

Lance crucial da partida no estádio Independência, aos 34 minutos do primeiro tempo.

Em jogada individual, o atacante Jô tenta invadir a área alvirrubra no lado esquerdo. Cercado pelo zagueiro Ronaldo Alves, ele se atira no gramado, próximo à linha.

O árbitro Raphael Claus apita. Falta técnica? Amarelo para o atleticano por simulação?

O apito foi seguido do braço direito apontado para a marca penal. O juiz não só marcou a infração contra o Náutico como conseguiu enxergar a falta dentro da área.

Pênalti… Houve cartão, mas a advertência foi para o beque do time pernambucano.

O tal Raphael Claus, professor de educação física de 32 anos, foi eleito como o melhor árbitro do campeonato paulista de 2011 e o segundo melhor da edição deste ano.

Apesar da revolta dos jogadores do Náutico, Ronaldinho Gaúcho se concentrou e bateu forte, indefensável para o goleiro Felipe.

Era o primeiro gol do craque (ex?) em Belo Horizonte.

O Atlético-MG ficava novamente em vantagem na noite deste sábado.

Naquele momento, o Timbu estava com a marcação encaixada depois de reagir. Isso porque o jovem Bernard abriu o placar com apenas dois minutos, numa trama rápida.

Aos 12, o empate, quando Araújo aproveitou um cruzamento rasteiro na pequena área e marcou seu quarto tento em seis apresentações. Acordara o time, brigador.

Mas a cobrança de Ronaldinho desmantelou aquele bom momento.

Desatento, o Timbu sofreu o terceiro no minuto seguinte, em um gol contra de Márcio Rosário, que nos seus dois jogos anteriores havia sido expulso. Péssimo rendimento.

Com Martinez e Araújo articulando algumas jogadas, o Náutico até ensaiou outra reação, mas a desvantagem e a pressão no Independência deixaram a tarefa bem difícil.

Em um chute cruzado, aos 16 minutos da segunda etapa, Danilinho ampliou o placar. Nos descontos, Escudero liquidou uma fatura na qual os visitantes há muito se mostravam desestabilizados, com seguidas falhas na defesa. Ali, uma goleada incontestável, 5 x 1.

Após dois resultados positivos nos Aflitos, um revés em Belo Horizonte. Esta foi a terceira derrota em três jogos como visitante na Série A.

Parte da culpa, desta vez, pode ser atribuída à falha de Raphael Claus, um dos melhores árbitros da nova geração, cujo sonho é conquistar um dia o emblema da Fifa…

Série A 2012: Atlético-MG x Náutico. Foto: Rodrigo Clemente/Estado de Minas

Não é um ensaio sobre a cegueira

Cegue

Na verdade, é uma resposta à cegueira.

Nas mesas redondas nacionais em programas de televisão, quase sempre um comentarista no cantinho da bancada solta a seguinte pérola na hora da exibição dos gols dos campeonatos estaduais do Nordeste:

“As torcidas nordestinas são um espetáculo. Sempre lotam os estádios!”

Afirma de forma efusiva. Soa como um elogio…

No fundo, é a limitação do conhecimento do cidadão sobre o futebol jogado na região.

Uma área gigante, com 1,5 milhão de quilômetros quadrados, ocupada por nada menos que 53 milhões de habitantes. Se fosse um país, o Nordeste teria o 19º território do mundo, a 24ª população e a 35ª economia.

Ainda assim, a região parece viver em eterna luta por (re) conhecimento. Externo.

O post, obviamente, vai tratar do viés esportivo. Futebol, para ser mais exato.

Apenas três clubes da região vão disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro de 2012. Bahia, Náutico e Sport. Isso corresponde a míseros 15%. Mas nada muito distante da região Sul, que terá um time a mais.

Pernambuco, aliás, terá o mesmo número de equipes de dois estados do “eixo”, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.  Então, não cabe qualquer “coitadismo” nessa discussão.

Na teoria, o times do Nordeste têm como primeiro objetivo seguir na elite. Nada muito diferente de Coritiba, Figueirense, Portuguesa e Ponte Preta, diga-se de passagem. O título, a princípio, é uma utopia. As três torcidas têm consciência disso.

Mas isso não muda em absolumente nada a tendência de estádios cheios na elite. E não é por que Neymar, Vagner Love e Adriano vão jogar em Pituaçu, Aflitos e Ilha do Retiro. Longe disso. Os adversários podem jogar com juniores se for o caso.

Uma pesquisa indica que o direito econômico de Neymar é superior ao dos 337 jogadores inscritos no Pernambucano de 2012. Na lógica de alguns, então, isso prova por A+Z que o valor de mercado local é irrisório. Mas Neymar, como qualquer jogador, passa. Tem um tempo de validade. Sport e Náutico, por exemplo, estão aí há mais de cem anos.

Não chega a ser menosprezo de alguém abaixo de Porto Seguro, mas pura falta de conhecimento mesmo.

Os maiores clubes do Nordeste, com pelo menos sete times com mais de um milhão de torcedores, têm um público consumidor cativo, ávido por novos produtos.

Não vão disputar títulos nacionais em breve? Mas… quantos vão brigar por conquistas, de verdade? Todos os grandes do Sudeste?

Atlético-MG, em jejum de títulos nacionais há mais de 40 anos? Como surpresa, talvez.

O Botafogo, que em 39 anos só participou 1 vez da Libertadores? À margem dos 3 rivais.

São dois integrantes do chamado G12, grupo virtual com os maiores clubes do país, apesar de ser formado por agremiações longe de um padrão semelhante de títulos, torcida e orçamento. Sua sustentação baseada na tradição beira a incoerência.

Mas, de fato, o orçamento deste bloco é maior que a soma dos demais e continuará assim com toda certeza até 2015, no mínimo.

Trata-se do prazo do novo contrato da TV, com as supercotas. Nesse acordo, Flamengo e Corinthians, os mais populares do país, deverão ganhar R$ 100 milhões, cada.

Sport e Náutico, somando todas as receitas, vão faturar R$ 55 mi e R$ 40 mi este ano. O contrato de patrocínio do Leão é de R$ 6 milhões, ou 1/5 de um clube top no G12.

O PIB do país está concentrado no Sudeste-Sul. Portanto, a disparidade seguiu o foco do mercado. Se uma análise dita como fria aponta que os clubes dessas regiões seguiram o ritmo da aceleração econômica, por que não enxergar que há pelo menos cinco anos o Nordeste cresce mais que a média nacional (8,3% x 7,5%, em 2010)?

Por qual motivo esse mesmo processo não pode se estabelecer nos clubes locais?

Trata-se de uma questão de investimentos, ponto. Organização é outro departamento. O que dizer do Flamengo, que em um dia despeja milhões em um jogador e no dia seguinte não sabe como resolver uma pendência não menos milionária com outro? Não é modelo de gestão para ninguém.

Dentro de um ano, contudo, as três maiores cidades do Nordeste vão contar com arenas no “padrão” Copa do Mundo. Correndo contra o tempo, os clubes investem milhões em centros de treinamento de padrão elevadíssimo para a preparação de jovens valores. Torcedores estão sendo fidelizados, como sócios. Ninguém está parado, ocioso.

Enquanto esse processo de evolução não se torna 100% concreto, o que não se pode mais aceitar é a cegueira coletiva sobre algo inteiramente ligado ao Nordeste: os seus clubes como instituições sólidas, indiferentes a manejos da mídia.

Existem milhares (milhões) de torcedores da região que torcem por clubes de outros estados. Se foram turbinados pela era do rádio em 1900 e antigamente ou pela antena parabólica da TV, é outra (antiga) conversa.

O que importa é que os milhões que não arredam o pé dos times locais não vão mudar.

As médias de público vão continuar acima de 20 mil pessoas sem muito esforço. Talvez a falta de compreensão para esse fenômeno enxergue o Santa Cruz atolado em uma Série D com 40 mil pessoas no Arruda como “folclore”.

Ou o Sport ter colocado 2 mil torcedores em Santiago numa estreia de Libertadores como algo exótico. Difícil é imaginar torcedores do Botafogo fazendo algo do tipo.

Também não é fácil explicar um dado como esse olhando para o próprio umbigo, com o campeão da Libertadores, o Santos, empacado com 8.892 pessoas por jogo na Série A. Antes que alguém diga que isso foi pontual, basta checar as médias históricas do Peixe…

O único jeito talvez seja afirmar de forma efusiva mesmo…

“As torcidas nordestinas são um espetáculo. Sempre lotam os estádios!”

Tirando lampejos de glória, os representates regionais não alcançam feitos de grande magnitude. Daí, a conclusão de que seria melhor torcer por outras equipes?!

Mas, então… Não seria melhor ter logo um país dividido entre Barcelona e Real Madrid?

Se é para torcer por algo tão distante de você, sem o mínimo contato com uma arquibancada das antigas com sol na testa, é melhor atravessar logo o Atlântico…

Lá, pelo menos eles têm um ponto em comum com o Nordeste. Eles também lotam os estádios… E como.

Finalíssima da Copa do Brasil para 78% do Brasil

TV LCD

Noite de decisão. Às 21h50, Coritiba e Vasco decidem o título da 23ª Copa do Brasil.

Todos os 34 mil ingressos para o estádio Couto Pereira estão esgotados faz tempo. No jogo de ida, em São Januário, o clube carioca venceu por 1 x 0.

Placar magro, mas que resultou em uma vantagem importante. Porém, o poder de fogo do Coxa em seu reduto indica um confronto muito equilibrado.

Difícil apontar um favorito para a taça. Seja qual for o campeão, será inédito.

O Brasil todo vai ver esse jogaço na TV aberta? Não…

O estado de São Paulo vai acompanhar outra partida, pela Rede Globo.

Em Sete Lagoas, Atlético-MG e São Paulo, ambos com duas vitórias nas duas primeiras rodadas da Série A lutam diretamente pela liderança da competição.

Partida no mesmo horário, às 21h50 desta quarta-feira.

A planilha realmente deve apresentar uma audiência maior em jogos envolvendo clubes paulistas, mesmo com duelos decisivos de outras equipes no mesmo horário.

A decisão de transmitir a partida da 3ª rodada do Brasileirão em vez da finalíssima da Copa do Brasil não foi obra do acaso, fato.

Porém, esse direcionamento só mostra a realidade paralela em que vive São Paulo…

Dos 190.755.799 brasileiros, um parcela de 21,6% não assistirá à decisão na TV aberta.

Pano pra manga

O Peñarol lançou o maior bandeirão do mundo, com 14.152 metros quadrados. A hinchada do Carbonero lotou as dependências do mítico estádio Centenário, em Montevidéu, e inaugurou a nova bandeira na noite desta terça-feira, na Libertadores.

Apesar da derrota para o Independiente, por 1 x 0, o clube uruguaio se classificou às oitavas de final da competição e ainda festejou a superbandeira.

Com 309 metros de comprimento por 45,8 metros de largura, o “trapo” ocupou 1/3 do Centenário, cuja capacidade máxima é de 60 mil torcedores.

Acredite, o peso é de 1,8 tonelada! Foram gastos R$ 55 mil e 400 litros de tinta.

A maior bandeira do Brasil pertence à torcida do Atlético-MG, com 8.400 m², quase metade. Veja o ranking com os maiores bandeirões de times brasileiros AQUI.

As maiores filas do Brasil

FilaO Fluminense se tornou campeão brasileiro depois de exatos 26 anos, 6 meses e 8 dias. Tempo demais.

Agora, o time carioca está há apenas “um dia” sem vencer a Série A. E os demais grandes clubes do país?

Pois é. Já existe um site que contabiliza o tamanho do jejum de títulos, com nome bem sugestivo: Filômetro (veja AQUI).

O Filômetro enumera os principais jejuns de 15 clubes*. Entre eles, o Sport.

Além da categoria geral (que só contempla divisões de elite), existem subcategorias, como Estadual, Copa do Brasil, Brasileirão, Libertadores e Mundial.

O maior jejum pertence ao Vasco, com 2.815 dias. A última conquista foi o Carioca de 2003. O clube de São Januário até venceu a Série B de 2009, mas a taça não entrou na lista, pela regra do site.

Em relação à Série A, o maior hiato é o do Atlético-MG, com 14.232 dias, desde 1971. O Sport está há 8.338 dias. Porém, esse tempo ainda vai aumentar bastante…

* Clubes: São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, Internacional, Grêmio, Cruzeiro, Atlético-MG, Coritiba, Atlético-PR e Sport.

78 estrelas douradas nacionais

Santos Futebol Clube, 9 vezes campeão nacional

Como já virou tradição no blog, aqui vai a atualização do ranking de títulos nacionais do futebol brasileiro. Com o mais que merecido título da Copa do Brasil, o Santos ficou a uma taça de se tornar o maior campeão do país, ao lado do Palmeiras, que já não vence há uma década. O 9º título do Peixe foi destacado no site oficial, como mostra o print screen acima, com as estrelas douradas (veja mais AQUI).

Ao todo, existem 22 clubes campeões nacionais em 78 torneios realizados.

10 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
7 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999 e 2005; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000)
3 – Fluminense (A: 1984; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Os títulos foram somados sem distinção. O blog sabe que as competições têm pesos bem diferentes, é claro. Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título, com vantagem para o mais antigo.

Obs. As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2009), a Copa do Brasil (1989/2010) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Libertadores.

Sem DVDs do Ceará, Náutico…

Ceará

Antes da Copa do Mundo foram realizadas 7 rodadas da Série A.

E no topo da tabela com 17 pontos, ao lado do Corinthians, está o… Ceará.

E não é piada. O Vovô, dono de uma torcida fantástica, faz uma campanha espetacular no Brasileirão em seu retorno. O clube estava longe da elite desde 1993.

O Alvinegro alencarino é, justamente, o rival do Náutico na estreia do Campeonato do Nordeste, na quinta-feira, nos Aflitos. Vem com uma muralha na defesa… Será?

O time treinado pelo ex-alvirrubro PC Gusmão sofreu apenas 1 gol no Nacional. E olhe que foi em um pênalti mandrake a favor do Santos, na Vila Belmiro. Mesmo lá, o time pontuou, empatando em 1 x 1. Um mísero gol em 630 minutos de futebol.

Como furar, então, este bloqueio? Assim como o Timbu disputará o Nordestão com um time misto, o mesmo deve acontecer com o Ceará. Por isso, nada de Misael, Geraldo e Washington (destaques do time) em Rosa e Silva.

Se é para ver vídeos do adversário, é bom não procurar os DVDs da Série A…

E o aviso não foi para Alexandre Gallo, mas sim para Sérgio China.

Brasileiros vs Brasil

Santa Cruz, Atlético-MG e Flamengo

O que os três clubes acima têm em comum?

Além de torcidas apaixonadas, Santa Cruz, Atlético-MG e Flamengo são os únicos times do país que já conseguiram vencer a Seleção Brasileira.

Contabilizando todos os jogos da Canarinha entre 1914 e 2010, o Brasil já disputou 65 jogs contra clubes. Deste total, 18 partidas foram contra times brasileiros…

Algo não tão incomum assim na época do amadorismo no futebol, mas que acabou perdendo espaço… Primeiro porque a Fifa nunca considerou esses jogos como oficiais (apenas jogos entre seleções nacionais têm esse status). Segundo porque fazer uma torcida do país ficar dividida entre o seu time e a Seleção não é o ideal.

Até porque as torcidas acabam ficando do lado do clube mesmo! 😯

Brasileiros contra o Brasil: Andarahy/RJ, Bangu/RJ, Flamengo, Atlético-MG, Santa Cruz, Náutico, Sport, Coritiba, Bahia, Vitória, Ypiranga/BA, Galícia/BA, Palmeiras e Corithians.

Abaixo, os triunfos dos “adversários”.

10/10/1934 – Brasil 2 x 3 Santa Cruz (única derrota da Seleção em 16 jogos no Recife)
03/09/1969 – Brasil 1 x 2 Atlético-MG (vídeo abaixo, do Canal 100)
06/10/1976 – Brasil 0 x 2 Flamengo (último jogo da Seleção contra times do Brasil)

Seleção contra clubes nacionais – 18 jogos; 13 vitórias, 2 empates e 3 derrotas
Seleção contra clubes estrangeiros – 47 jogos; 33 vitórias, 12 empates e 2 derrotas

Vitória dos gringos: Dublin (Uruguai) 1 x 0, em 27/10/1918, no Rio de Janeiro, Racing Club (França) 2 x 0, m 26/04/1963, em Paris. Saiba mais AQUI.

Matemática de segunda

Após as quatro primeiras rodadas da Série B, o blog ensaia o primeiro post matemático da competição. Uma Segundona de opostos, com o Náutico no alto, em 2º lugar (10 pontos), e com o Sport afundado, na 18ª colocação (1 ponto). Quais são as primeiras projeções para essas campanhas?

Sport, AS, icasa...Para tentar obter essa resposta, fiz um levantamento com os quatro primeiros jogos de todos os 16 clubes que conseguiram o acesso à elite nacional e também os 16 que foram rebaixados à Terceirona desde 2006, quando foi implantado o sistema de pontos corridos com 20 clubes na Série B, subindo 4 e caindo 4 a cada edição.

Timbu: a campanha alvirrubra, com 83,3% de aproveitamento, é a 4ª melhor na era dos pontos corridos. Só ficou abaixo de times que conseguiram 100%. Na parte inferior da tabela, o time já somou 4 pontos a mais do que os “melhores” rebaixados.

Leão: campanha pífia em todos os sentidos. Com apenas 1 ponto (8,3%), o Rubro-negro tem um retrospecto pior do que 11 equipes que também caíram. Só ficou acima dos 5 times que foram derrotados 4 vezes. Mais: nunca um clube que somou apenas 1 ponto nas 4 primeiras rodadas conseguiu subir.

Clubes que conseguiram o acesso à Série A (2006/2009)

Sobe12 pontos – Sport (2006), Corinthians (2008) e Guarani (2009)
9 pontos – Vitória (2007) e Vasco (2009)
8 pontos – Atlético-MG (2006) e Barueri (2008)
7 pontos – Náutico (2006) e Atlético-GO (2009)
6 pontos – Ipatinga (2007), Coritiba (2007) e Avaí (2008)
4 pontos – Santo André (2008)
3 pontos – América/RN (2006) e Portuguesa (2007)
2 pontos – Ceará (2009)

Clubes que foram rebaixados à Série C (2006/2009)

Desce6 pontos –  Paysandu (2006), Guarani (06), Santa Cruz (07) e Criciúma (08)
4 pontos – Paulista (2007), CRB (2008) e Juventude (2009)
3 pontos – São Raimundo (2006), Remo (2007), Marília (2008) e ABC (2009)
0 ponto – Vila Nova (2006), Ituano (2007), Gama (2008), Fortaleza (2009) e Campinense (2009)