O possível precedente sobre ações de torcedores no futebol pernambucano

Tribunal e futebol

Um torcedor do Santa Cruz tentou modificar o local da última partida do clube como mandante na primeira fase do Nordestão. Como o Tricolor perdeu três mandos de campo, o duelo contra o Bahia teria que acontecer em Caruaru. Tendo como argumento a festa do centenário, um dia após o jogo, o torcedor coral foi à Justiça exigir que a partida fosse remarcada para o Arruda.

No dia seguinte à ação ajuizada, o juiz Rogério Lins e Silva, da 2ª vara da capital, extinguiu o processo. Saiba mais aqui.

Eis um trecho da sentença já disponível no site do TJPE:

“Ninguém poderá pleitear, em nome próprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei”.

Não têm os torcedores pessoalmente legitimidade para a discussão das deliberações administrativas dos órgãos internos das entidades responsáveis pela organização dos jogos, o que, aliás, é condição mínima de viabilização das competições, considerando os milhões de interessados espalhados pelo território nacional que poderiam se arvorar no direito de interferir em cada uma dessas decisões (TJSP. Apelação nº 9137928-30.2006.8.26.0000).

O torcedor deveria diligenciar junto ao clube para que, caso este se sinta lesado com a decisão administrativa e sua aplicação, ingresse em juízo para tutelar seu direito em nome próprio. Caso o clube não entendesse da mesma forma, poderia o torcedor, a depender da situação, questionar judicialmente a decisão de seu clube, mas não ingressar diretamente contra a CBF, pois apenas o clube pode discutir uma decisão administrativa proferida contra si.

A decisão do magistrado pernambucano vai de encontro às inúmeras ações no país. Nenhuma delas no nome dos clubes envolvidos, mas sim de torcedores.

Ações que vão adiando jogos, protelando classificações finais etc.

Esta nova decisão poderá resultar em um precedente prático?

Há menos de uma semana, um vereador paraibano também entrou na justiça e conseguiu adiar o jogo entre Botafogo e Náutico…

Ação isolada lá ou cá? A dúvida deixa claro que o cenário segue bem indefinido. Ao menos, Rogério Lins deixou por escrito o papel do torcedor em Pernambuco.

Copa do Nordeste cada vez maior, agora com 20 clubes

Nordeste

A inclusão de Piauí e Maranhão na Copa do Nordeste era prioridade. Corrigir o erro histórico na composição seria um passo a mais na maturidade do torneio.

Alijados no “mapa” da CBF, tendo que disputar a Copa Norte, os dois estados serão integrados ao Nordestão a partir de 2015. Enfim, a região será plenamente integrada futebolisticamente.

A notícia já havia sido dada por algumas fontes, como as federações estaduais e pelo canal detentor dos direitos de transmissão, o Esporte Interativo.

Restava saber a readequação estrutural. Com 16 clubes, o regional atual distribui três vagas para Pernambuco, três para a Bahia e duas para os demais estados. De antemão, nenhuma federação será sacrificada.

O Nordestão deve passar a ter 20 clubes na primeira fase, entrando dois times piauienses e dois maranhenses – sem convites a times de outras regiões. A informação partiu do próprio presidente do Esporte Interativo, Edgar Diniz, que esteve na Ilha para acompanhar o primeiro Clássico dos Clássicos do ano.

Ao blog, ele confirmou a intenção (e necessidade) de contar com a região inteira.

“A conversa já existe há muito tempo. Não dava mais para aceitar esses dois estados fora. A ideia é aumentar a estrutura da Copa do Nordeste”.

O regulamento seria basicamente o mesmo, com fase de grupos, quartas de final, semifinal e final. São duas propostas na mesa:

1) 4 grupos de 5 times, com 94 partidas e 14 jogos para ser campeão
2) 5 grupos de 4 times, com 74 partidas e 12 jogos para ser campeão

A diferença está número de datas do torneio. No primeiro modelo seriam necessárias 16. No segundo, o número atual, de 12, seria mantido. Porém, neste, apenas três dos cinco vice-líderes passariam da primeira etapa.

A CBF ainda não confirmou de forma oficial a modificação da Copa do Nordeste, mas trata-se de algo já costurado entre clubes, federações e investidores.

Desde já, o apelido Nordestão passa a ser legítimo, no número de estados e clubes presentes…

A primeira vez tricolor em uma arena, com o primeiro ponto

Copa do Nordeste 2014, 2ª rodada: Bahia x Santa Cruz. Foto: Erik Salles / BAPress / Agência O Globo

Há um bom tempo o Santa Cruz não atuava em um gramado excelente, top.

Na Fonte Nova, em sua primeira aparição em uma das arenas da Copa do Mundo de 2014, os corais gostaram da oportunidade diante do Bahia. A bola foi bem trabalhada, os espaços foram ocupados. A vitória não veio, mas o Tricolor atuou de forma consistente. O empate em 1 x 1 foi um resumo prático.

No primeiro tempo, o Tricolor da Boa Terra até foi um pouco melhor. Já acostumado à nova casa, na noite desta quarta com 8.921 pessoas, o mandante abriu o marcador aos 25 minutos. Num rebote, Rhayner – ele mesmo, ex-timbu – finalizou. Tiago Cardoso ainda foi um gigante no lance, mas já não havia o que fazer.

Os pernambucanos poderiam ter empatado antes do intervalo, caso o meia Raul não tivesse chutado tão fraco com o gol vazio, aos 36. A reação só viria na etapa complementar. Aí, mérito à ousadia do técnico Vica.

De uma vez, ele tirou Flávio Caça-Rato e Renatinho, improvisado no ataque. Lançou duas estreias, os atacantes Cassiano e Léo Gamalho. O time coral prendeu mais a bola, pressionou o Bahia e conseguiu atuar com tranquilidade.

A quinze minutos do fim, Gamalho – a melhor contração do Santa até o momento – fez a função de pivô e tocou para o lateral-esquerdo Tiago Costa, que virou e chutou forte. Gol de empate, chegando a quatro pontos em dois jogos no Nordestão. Sem dúvida, a aplicação foi mais positiva que o resultado.

Copa do Nordeste 2014, 2ª rodada: Bahia 1x1 Santa Cruz. Foto: Vaner Casaes/Ag. BAPRESS

Flamengo na Copa do Nordeste, e não é brincadeira

Flamengo na Copa do Nordeste?

Os clubes mexicanos disputam a Taça Libertadores da América há tempos.
A Austrália agora só participa das competições asiáticas.
Israel está inserido no contexto futebolístico da Europa.

Existe ao menos uma dezena de exemplos do tipo no futebol. Sendo direto e seguindo essa lógica, qual seria o empecilho de incluir o Flamengo na Copa do Nordeste? Acredite, a ideia é real e partiu da própria direção carioca.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o presidente do Fla, Eduardo Bandeira de Mello, consultou o presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela.

Ambos confirmaram o teor da conversa…

“Ele perguntou se havia possibilidade. Por enquanto, acho que não. No futuro podemos pensar. Primeiro, precisamos consolidar a competição, que está voltando agora. Depois, poderia haver dois convites”, diz Portela.

No caso da embrionária possibilidade de inclusão do Fla – e de até outro clube -, seria via convite, apesar de o Estatuto do Torcedor só autorizar o critério técnico.

A Copa do Nordeste foi chancelada pela CBF num acordo milionário, com a previsão de pelo menos dez edições oficiais. O torneio busca retomar a sua identidade, em parte perdida pelo caráter sazonal da disputa.

Economicamente, a presença do rubro-negro do Rio poderia, sim, gerar renda. Segundo a última pesquisa na região, elaborada pela Pluri Consultoria, de fato o Mengo tem a maior torcida, com 22,4%. O nordestino na melhor colocação é o Sport, em 5º lugar, com 4,8%, mas sete times da região têm torcidas acima de 1 milhão de pessoas. Alheio a isso, o mandatário carioca disse à Folha ter a maior torcida em todos os estados da região – incluiu Pernambuco, um erro, pois o estado é um dos cinco no país com times locais à frente.

Mas se tem algo que não se discute, é a presença local nas arquibancadas, com ou sem agentes externos. Com base na tradicional rivalidade, a média foi de 8.350 pessoas no Nordestão de 2013, a maior em todos os torneios no primeiro semestre do futebol brasileiro, o que rebate a tal necessidade de convites. Não por acaso, o Fla vive entre a paixão a a rejeição na região.

A contrapartida da liga ao clube, o que realmente teria atraído o olhar de Bandeira de Melo, é o valor da cota. O campeão do Nordestão ganhará R$ 1,565 milhão em 2014. O crescimento das verbas para os 16 participantes subiu 54% em um ano, saltando de R$ 5,6 milhões para R$ 8,64 milhões. Há mercado.

Por outro lado, nota-se um entrave nessa história (ou jogo político) ao constatar que a verba do Carioca é de R$ 700 mil a cada partida do Fla (R$ 10,5 mi ao todo). Por que sair de um torneio mais rentável? Ninguém faria isso.

Contudo, enxergando a ideia na prática, há uma enorme contradição.

A Copa do Nordeste foi criada em 1994 com o claro objetivo de fortalecer os clubes locais – com dinheiro, imagem e torcida -, alijados nas quatro séries do Campeonato Brasileiro. Incluir logo a equipe de maior apelo nacional, um potencial concorrente na preferência nordestina, poderia gerar descrédito junto aos torcedores dos clubes da região?

A consulta de Bandeira pode ter mais consequências do que se imagina…

No Nordestão, vale lembrar, já existe um erro histórico, com a ausência dos clubes do Piauí e do Maranhão, que chegaram a disputar a Copa Norte por causa disso. Os dois estados devem ser incluídos no regional em 2015.

Ou seja, antes de tramar a entrada do Flamengo do Rio de Janeiro é preciso condicionar a justa presença do Flamengo do Piauí…

Prêmio Sima, a versão nordestina da artilharia do Prêmio Friedenreich

Prêmio Sima, para o maior artilheiro do futebol nordestin. Crédito: Esporte Interativo

Um prêmio exclusivo aos goleadores do nove estados nordestinos. O artilheiro máximo da temporada, vestindo o uniforme de algum time da região, receberá a partir de 2014 o Prêmio Sima. A premiação, instituída pelo canal Esporte Interativo, faz uma homenagem a Simão Teles Bacelar.

O centroavante piauiense atuou a carreira inteira no Nordeste, rodando em onze clubes. Ao todo, Sima marcou 550 gols entre as décadas de 1960 e 1980. Os tentos computados no novo ranking serão os dos estaduais da primeira divisão e das competições nacionais e internacionais, oficiais. A contagem é absoluta.

O prêmio é uma versão regional do troféu criado em 2008 pela Rede Globo, a emissora que detém os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. O jogador com mais gols em um ano atuando no futebol nacional é contemplado com o Prêmio Arthur Friedenreich, numa homenagem ao atacante homônimo.

O paulistano chegou a ter 1.329 gols reconhecidos pela Fifa, entre 1909 e 1935, dos 17 aos 43 anos. Uma estatística acima até mesmo de Pelé. Porém, uma recontagem nos jornais O Estado de S. Paulo e Correio Paulistano, através do escritor Alexandre da Costa, reconduziu o número para 554.

Confira os nomes dos maiores artilheiros nordestinos nos últimos seis anos e as colocações na lista nacional. O prêmio regional não deve ser retroativo.

2008 – Júnior Amorim (CRB), 23 gols (16º)
2009 – Marcelo Nicácio (Fortaleza), 34 gols (2º)
2010 – Ciro (Sport), 31 gols (3º)
2011 – Kieza (Náutico), 27 gols (5º)
2012 – Lúcio Maranhão (ASA), 40 gols (3º)
2013 – Magno Alves (Ceará), 34 gols (2º)

Maiores artilheiros do Brasil

2008 – Keirrison (Coritiba), 41 gols
2009 – Diego Tardelli (Atlético-MG), 39 gols
2010 – Neymar (Santos) e Jonas (Grêmio), 42 gols
2011 – Leandro Damião (Internacional), 38 gols
2012 – Neymar (Santos), 43 gols
2013 – Hernane (Flamengo), 36 gols

Nordestão com transmissão via celular, em um verdadeiro laboratório nacional

Transmissão do Nordestão 2014 via celular. Crédito: www.twitter.com/RafaSCR (reprodução)

A bola começou a rolar no Nordestão de 2014. Portanto, olho na tela, nem que seja de apenas 3.5 polegadas, num iPhone 4, ou 4.8, num Galaxy S3.

O jogo isolado numa sexta à noite reuniu os representantes do interior do Rio Grande do Norte, o Potiguar, e da Paraíba, o Treze. Além das mídias já populares para o acompanhamento dos jogos de futebol, incluindo televisão, rádio e lance a lance na internet, a partida – Potiguar 2 x 1 – foi exibida também na tevê via tablet e celular.

A ideia já vem sendo usada há algum tempo através do serviço digital EI Plus.

Apesar da inclusão deste tipo de transmissão na comercialização dos direitos de transmissão das principais competições, ainda não é um costume no Brasil.

No Brasileirão, por exemplo, foram vendidos os direitos para os sinais de televisão aberta e por assinatura, pay-per-view, internet e celular. Esses dois últimos ainda não têm exibições regulares no mercado audiovisual.

Na Copa do Nordeste, no entanto, as 62 partidas devem passar nas telinhas de smartphones nos sistemas operacionais Android e iOS.

O delay nas imagens varia de 30 a 60 segundos. Com esse tempo, segundo o próprio EI Plus, aumenta a qualidade da imagem, transmitida via internet. A decisão foi tomada após uma pesquisa interna do canal, na qual os clientes optaram primeiro pela fluidez da imagem, em vez do delay.

Por tudo isso, o Nordestão será um bom teste para mensurar o tamanho do público consumidor nesse segmento. O raio de interesse está além da região, até porque a velocidade da internet móvel, hoje em 4G, deverá seguir em evolução…

Um campeonato nordestino repleto de arenas de primeiro mundo

Arenas nordestinas para a Copa do Mundo: Castelão, Arena Pernambuco, Arena das Dunas e Fonte Nova. Crédito: Cassio Zirpoli, Arena Pernambuco, Conmebol e Governo da Bahia

A Copa do Nordeste de 2014 terá um fator novo em relação à infraestrutura.

Entre os estádios inscritos, quatro deles farão parte da Copa do Mundo.

As quatro arenas nordestinas selecionadas como subsedes do Mundial no Brasil irão disponibilizar 202.426 cadeiras para a torcida. Para isso, um investimeno bilionário. Ao todo, uma despesa de 2,059 bilhões de reais, com 71% do gasto através de financiamento federal.

Em 2013, o Nordestão contou apenas com o Castelão, que foi também a primeira arena da Copa do Mundo a ser inaugurada no país. Na ocasião, houve uma rodada dupla, com Fortaleza 0 x 0 Sport e Ceará 0 x 1 Bahia.

Em seguida foram abertas as portas da Fonte Nova e da Arena Pernambuco, ainda no primeiro semestre, mas só após o regional. Já em plena operação, os estádios serão utilizados regularmente no regional.

Assim como o empreendimento de Natal, finalizando agora, um ano depois. O jogo de abertura será pela disputa do Nordestão.

Primeiros jogos nas arenas no Nordestão 2014:
18/01 – Ceará x CRB (Castelão)
20/01 – Náutico x Guarany (Arena Pernambuco)
22/01 – Bahia x Santa Cruz (Fonte Nova)
26/01 – América x Confiança (Arena das Dunas)

Castelão (Fortaleza-CE)
Capacidade: 64.846 lugares
Custo: R$ 518,6 milhões
Clubes: Ceará (até 2018), Ferroviário (até 2018) e Fortaleza (em negociação, mas com mando em alguns grandes jogos)

Castelão, em Fortaleza. Crédito: Portal da Copa/Ministério do Esporte

Fonte Nova (Salvador-BA)
Capacidade: 50.223 lugares
Custo: R$ 591,7 milhões
Clubes: Bahia (até 2018) e Vitória (em negociação)

Fonte Nova, em Salvador. Crédito: Governo da Bahia

Arena Pernambuco (São Lourenço da Mata-PE)
Capacidade: 46.214 lugares
Custo: R$ 532 milhões (ordem de grandeza de R$ 650 mi)
Clubes: Náutico (até 2043), Sport (até 2019, ainda não assinado) e Santa Cruz (em negociação)

Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. Crédito: Arena Pernambuco

Arena das Dunas (Natal-RN)
Capacidade: 42.086 lugares
Custo: R$ 417 milhões
Clubes: América (até 2018) e ABC (em negociação)

Arena das Dunas, em Natal. Crédito: Conmebol

Estádios de ponta agora estão inseridos no futebol nordestino, em quatro de suas principais capitais

Resta aguardar por um bom futebol…

Grade completa na televisão para o regional

Programação do Esporte Interativo para a 1ª rodada do Nordestão 2014. Crédito: Esporte Interativo/Facebook

O futebol nordestino começou a temporada de 2014 de forma tímida, com as fases preliminares dos campeonatos estaduais.

Agora, enfim, chegou a Copa do Nordeste.

A largada da 11ª edição do Nordestão será nesta sexta, com todas as partidas inseridas na grade de transmissão na televisão.

Com o suporte de dois canais na tevê por assinatura, o Esporte Interativo e o Esporte Interativo Nordeste vão exibir os 62 jogos da competição, sendo 48 na primeira fase e 14 no mata-mata, das quartas de final à decisão.

Na tevê aberta, a Rede Globo exibirá jogos para Pernambuco, Bahia e Ceará, os maiores centros – a estreia local será com Botafogo x Sport. Nos demais estados a grade da emissora será preenchida com o campeonato carioca.

O cenário só deve mudar nas fases decisivas do regional, como ocorreu na decisão de 2013, entre Campinense e ASA, com transmissão ao vivo para Paraíba e Alagoas, através das afiliadas da Globo

O fato é que na arquibancada ou na telinha, já está valendo a torcida no maior campeonato da região…

Taça do Nordeste incorporada ao logotipo do Nordestão

Logotipo da Copa do Nordeste em 2014 e 2013

A instituição de uma taça fixa na Copa do Nordeste, dourada e representando os sete estados participantes, mudou também o logotipo da competição.

A Taça do Nordeste, criada temporada passada, foi anexada à nova imagem oficial de divulgação do torneio. Confira as versões de 2013 e 2014.

De fato, a marca remodelada traz um visual mais integrado ao torneio.

O novo logo só reforça a ideia de que a taça será colocada em disputa nas próximas nove edições do regional, o mínimo garantido segundo o contrato entre a Liga do Nordeste e a Confederação Brasileira de Futebol.

Nas duas versões da marca, nota-se que a nomenclatura “Campeonato do Nordeste”, como o regional foi chamado em alguns anos, sumiu de vez.

Em relação ao modelo da taça, veja as peças anteriores aqui.

Agora, um troféu definitivo, para fortalecer de vez a imagem do regional.

A evolução milionária nas cotas de premiação do Nordestão

Cotas da Copa do Nordeste. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Com mais patrocinadores, visibilidade e resposta do público, a Copa do Nordeste de 2014 teve um aumento considerável na cota de premiação para os clubes em relação à edição passada. A premiação informada pela Liga do Nordeste neste ano será 78% maior que a de 2013, na volta do regional.

Os direitos comerciais para o campeão, somando os valores de participação e premiação, saltaram de R$ 1,1 milhão para R$ 1.900.000.

Ao todo, os 16 participantes vão dividir dez milhões milhões de reais, com premiações a cada fase, diferente do que ocorreu no ano anterior, quando apenas o campeão (R$ 800 mil) ganhou uma cota além da verba fixa pela participação.

No Nordestão de 2014, com os 62 jogos na grade de transmissão no Esporte Interativo, além das exibições em sinal aberto na Rede Globo, cinco empresas já firmaram contratos de patrocínio. Entre as marcas, Brahma, Gillete, Sportingbet, Penalty e GVT. A Brahma adquiriu a maior cota, de R$ 2,67 milhões.

Vale lembrar que além dessas receitas, Náutico, Santa Cruz e Sport ainda disputarão a vaga na Copa Sul-Americana, garantida ao grande campeão.

Cotas absolutas para as campanhas na Copa do Nordeste:

2014
Campeão – R$ 1,9 milhão
Vice – R$ 1,2 milhão
Semifinalista – R$ 850 mil
Quartas de final – R$ 600 mil
Primeira fase – R$ 350 mil

Total -R$ 10.000.000

2013
Campeão – R$ 1,1 milhão
Participação – R$ 300 mil

Total: R$ 5.600.000