Os finalistas da Lampions League 2016 na versão Champions League

Lampions League 2016? Atilla Rodrigues (@AtillaSCR)

O apelido Lampions League pegou. E não há qualquer diminuição da Copa do Nordeste com a alcunha, devidamente adotada pelos torcedores e pela imprensa da região, cujo carisma é indiscutível. Daí, a curiosidade sobre os oito times classificados ao mata-mata do regional de 2016 em “versões europeias”, numa montagem que vem circulando na web, feita por Átila Rodrigues. Seja pelo nome do clube, com alguma aproximação na pronúncia, pelas cores ou pela mais pura aleatoriedade. Concorda com a escolha para o seu time?

Bayern de Munique = Bahia
Real Madrid = Ceará
Milan = Sport
CSKA = Campinense
Arsenal = Fortaleza

PSG = Santa Cruz
PSV = CRB
Galatasaray = Salgueiro 

Dos oito clubes citados, seguem na edição 2015/2016 da Champions League o Bayern, Real e PSG, também nas quartas de final. A taça, chamada de orelhuda, é a meta nos dois torneios.

Caso a brincadeira fosse invertida, quais seriam os nomes dos clubes europeus com os times nordestinos?

Quartas de final da Champions League 2016. Crédito: Uefa/twitter

Os clubes mais ricos do mundo, com o Real Madrid dominando há 11 anos

Os 20 clubes mais ricos do mundo em 2014/2015. Fonte: Deloitte

Pela 11ª temporada consecutiva o Real Madrid foi apontado como o clube de futebol de maior faturamento no mundo, somando a bilheteria das partidas no Santiago Bernabéu, os direitos de transmissão (televisão, internet etc) e o comércio de produtos oficiais. Os merengues tiveram uma receita de 577 milhões de euros em 2014/2015, num crescimento de 109% em relação a 2004/2005, quando registrou 275,7 milhões, assumindo a liderança do levantamento feito há 19 anos pela consultoria Deloitte, cujo no estudo foi lançado recentemente. Já o maior rival, o Barcelona, subiu duas posições e chegou à vice-liderança do ranking, deixando claro o significado de “espanholização”, agora em escala global. Completando o pódio, o Manchester United, outrora líder. O maior campeão inglês foi o ponteiro de 1996/1997, no primeiro ano do relatório “Football Money League”, até 2003/2004.

O crescimento dos times mais poderosos vem na curva ascendente sobre a participação do “comércio e marketing”, contemplando patrocínios, produtos licenciados e merchandising. Já é a maior fonte dos cinco primeiros colocados, com expansão internacional das vendas, até no Brasil. Enquanto isso, aqui, a venda de direitos de transmissão na tevê ainda é a maior receita, com alguns clubes tentando alavancar a participação de sócios-torcedores no bolo. Vale ressaltar que essa visão se aplica a uma parcela mínima do futebol brasileiro, presente na elite, pois a maioria (dos 684 clubes profissionais, segundo o Bom Senso FC) ainda vive de renda de jogos, e olhe lá.

Apesar do domínio dos gigantes espanhóis, o destaque também vai para a força da Premier League, com 17 clubes entre os 30 mais ricos do mundo – nenhum time sul-americano, sem surpresa. A divisão mais equânime da receita de televisão na terra da rainha tem um papel fundamental, com a verba chegando a 2 bilhões de euros. Surpresa na atual temporada, o Leicester City está longe de ser um pobre coitado, sendo o 24º mais rico do mundo – na Inglaterra, contudo, é o 12º. A análise geral, com os balanços oficiais, só não levou em conta a receita oriunda da transferência de jogadores e impostos. Convertendo as receitas para a moeda brasileira, doze clubes já ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão de faturamento anual. Concorrência cada vez mais pesada.

Confira a íntegra do relatório, em inglês, clicando aqui.

1º) Real Madrid (Espanha)
Renda dos jogos: 22% (129,8 milhões de euros)
Comércio/marketing: 43% (247,3)
Direitos de transmissão: 35% (199,9)

2º) Barcelona (Espanha)
Renda dos jogos: 21% (116,9)
Comércio/marketing: 43% (244,1)
Direitos de transmissão: 36% (199,8)

3º) Manchester United (Inglaterra)
Renda dos jogos: 22% (114,0)
Comércio/marketing: 51% (263,9)
Direitos de transmissão: 27% (141,6)

4º) Paris Saint-Germain (França)
Renda dos jogos: 16% (78,0)
Comércio/marketing: 62% (297,0)
Direitos de transmissão: 22% (105,8)

5º) Bayern de Munique (Alemanha)
Renda dos jogos: 19% (89,8)
Comércio/marketing: 59% (278,1)
Direitos de transmissão: 22% (106,1)

Os 10 clubes que mais faturaram com a renda dos jogos na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Os 10 clubes que mais faturaram com comércio e marketing na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

Os 10 clubes que mais faturaram com a venda de direitos de TV na temporada 2014/2015. Crédito: Deloitte

As médias de público dos clubes mais ricos do mundo, até 80 mil torcedores

Torcida do Borussia Dortmund no Signal Iduna Park

Na temporada 2014/2015, o Borussia Dortmund finalmente ultrapassou a expressiva marca de 80 mil torcedores por jogo, com uma taxa de ocupação de 98%! Mais. O clube alemão liderou a média de público no mundo do futebol pela quarta vez seguida, segundo o levantamento da consultoria Deloitte. A última vez que não ficou à frente, considerando o mando de campo nas ligas nacionais, foi em 2010/2011, por pouco (Barcelona 79.186 x 78.416).

Em casa, a muralha amarela no Signal Iduna Park é mesmo um show à parte. E o clube procura valorizar isso, ajustando o palco ano a ano para ganhar mais lugares – foram sete pequenas ampliações na última década. A capacidade atual, para a Bundesliga, é de 81.359 espectadores, incluindo torcedores em pé, caindo para 65.829 na Champions League, que exige assentos em todos os setores. Apesar da torcida robusta, via season ticket, a bilheteria representa apenas 19% do faturamento do Borussia, o 11º clube mais rico.

O relatório da Deloitte enumerou os 20 clubes mais ricos do futebol, dos quais seis tiveram uma assistência superior a 60 mil torcedores. O Arsenal, que costuma fazer parte deste patamar, acabou um pouco abaixo, talvez como consequência dos ingressos cobrados pelo clubes, os mais caros da Europa.

Confira as médias dos times mais abonados e compare com os anos anteriores. Como curiosidade, os índices do Trio de Ferro do Recife no período

2014/2015 (os 20 mais ricos)
80.423 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos)
77.632 – Barcelona (Espanha, 19 jogos)
75.335 – Manchester United (Inglaterra, 19 jogos)
72.969 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos)
72.882 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos)
61.577 – Schalke 04 (Alemanha, 17 jogos)
59.992 – Arsenal (Inglaterra, 19 jogos)
50.500 – Newcastle (Inglaterra, 19 jogos)
45.789 – Paris Saint-Germain (França, 19 jogos)
45.345 – Manchester City (Inglaterra, 19 jogos)
44.675 – Liverpool (Inglaterra, 19 jogos)
42.110 – Atlético de Madri (Espanha, 19 jogos)
41.546 – Chelsea (Inglaterra, 19 jogos)
40.148 – Roma (Itália, 19 jogos)
38.406 – Everton (Inglaterra, 19 jogos)
38.158 – Internazionale (Itália, 19 jogos)
36.638 – Milan (Itália, 19 jogos)
36.292 – Juventus (Itália, 19 jogos)
35.769 – Tottenham (Inglaterra, 19 jogos)
34.682 – West Ham (Inglaterra, 19 jogos)

2013/2014 (+60.000 entre os 20 mais ricos)
79.856 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos)
75.203 – Manchester United (Inglaterra, 19 jogos)
71.988 – Barcelona (Espanha, 19 jogos)
71.131 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos)
70.739 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos)
61.269 – Schake 04 (Alemanha, 17 jogos)
60.014 – Arsenal (Inglaterra, 19 jogos)

2012/2013 (+60.000 entre os 20 mais ricos)
79.893 – Borussia Dortmund (Alemanha, 17 jogos)
75.530 – Manchester United (Inglaterra, 19 jogos)
71.235 – Barcelona (Espanha, 19 jogos)
71.000 – Bayern de Munique (Alemanha, 17 jogos)
65.268 – Real Madrid (Espanha, 19 jogos)
61.000 – Schalke 04 (Alemanha, 17 jogos)
60.000 – Arsenal (Inglaterra, 19 jogos)

As médias dos clubes pernambucanos no Campeonato Brasileiro:

2015
17.132 – Sport (Série A, 18 jogos*)
14.733 – Santa Cruz (Série B, 19 jogos)
6.851 – Náutico (Série B, 19 jogos)
* Ainda houve um jogo de portões fechados

2014
18.324 – Sport (Série A, 19 jogos)
13.140 – Santa Cruz (Série B, 19 jogos)
6.582 – Náutico (Série B, 19 jogos)

2013
28.150 – Santa Cruz (Série C, 13 jogos)
17.472 – Sport (Série B, 19 jogos)
11.301 – Náutico (Série A, 19 jogos) 

Torcida do Borussia Dortmund no Signal Iduna Park. Facebook oficial BVB

Emboscada no marketing esportivo

Mario Gotze na apresentação oficial no Bayern de Munique

Em uma negociação foi gigantesca entre os dois finalistas da Champions League deste ano o Bayern pagou 37 milhões ao Borussia Dortmund.

Tudo para contar com o futebol de um meia de 21 anos. Mario Gotze.

A aguardada apresentação oficial do craque enfim aconteceu…

E no seu primeiro ato pelo clube, apareceu vestido com uma camisa da Nike.

A maior rival da Adidas, a patrocidora oficial do time de Munique. Uma gafe daquelas envolvendo as duas maiores fabricantes de materiais esportivos.

Sob contrato, o Bayern informou que os atletas podem usar chuteiras de outras marcas, mas em ações do clube as demais peças devem ser da Adidas.

Calça, camisa, meias, agasalho, boné…

O erro mostrou que falhas na gestão de marketing esportivo acontecem em qualquer lugar, do mais provinciano ao campeão europeu. Portanto, cabe à direção do clube manter o rigor sobre a exposição de seus parceiros.

Sem ir muito longe, basta relembrar o caso da Mega Transfer, empresa que firmou contratos à parte dos clubes com vários atletas no estado.

A orientação era simples. Em caso de gol ou entrevistas, o jogador tirava o uniforme, exibindo o enorme logo da empresa numa camisa por baixo.

Como Willians, ao marcar o gol de uma vitória do Sport em 2012. Obviamente, os patrocinadores do clube ficaram em segundo plano. E não gostaram.

Houve a cobrança e o ato, se ainda não acabou, pelo menos reduziu.

Até porque essas emboscadas custam bastante dinheiro….

Pernambucano 2012: Sport 3x2 Belo Jardim. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Espanhóis e alemães em rota de colisão pelo título europeu de clubes

Semifinalistas da Liga dos Campeões da Uefa 2012/2013: Real Madrid, Borussia Dortmund, Barcelona e Bayern de Munique. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Tradição em campo na reta final do Velho Mundo. São quatro campeões na semifinal da Liga dos Campeões de 2013. Real Madrid de Cristiano Ronaldo com nove taças, os tetracampeões Barcelona de Messi e Bayern de Munique de Schweinsteiger e o Borussia Dortmund de Lewandowski, o melhor em 1997.

Os dois gigantes espanhóis estão pelo terceiro ano seguido nesta fase da Champions League. Já os alemães vêm se revezando nas conquistas em solo germânico. O sorteio das semifinais será na sexta-feira.

A probabilidade maior é de uma composição com confrontos internacionais nas duas chaves, o que poderia viabilizar uma decisão entre Espanha e Alemanha, a 5ª na história. Assista às decisões anteriores abaixo.

Contudo, há a possibilidade um superclássico entre Real e Barça no jogo final, o que seria a segunda decisão espanhola no torneio, ou uma inédita final alemã.

A finalíssima da Liga dos Campeões será em 25 de maio no estádio Wembley, casa maior desta partida. Será a sétima decisão na mítica arena inglesa, comemorando os 150 anos da The Football Association, a federação inglesa.

Confira o site oficial da competição, em português, clicando aqui.

1960 – Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt

1974 – Bayern de Munique 4 x 0 Atlético de Madri (1 x 1 no primeiro jogo)

2001 – Bayern de Munique 1 x 1 Valencia (5 x 4 nos pênaltis)

2002 – Real Madrid 2 x 1 Bayer Leverkusen

As viradas improváveis no placar, históricas, em cima da hora

A vitória do Borussia Dortmund sobre o Málaga por 3 x 2, com dois gols nos descontos, entrou na lista dos desfechos mais improváveis em mata-matas dos últimos anos. O time espanho havia feito 2 x 1 aos 36 minutos do 2º tempo e o Borussia precisava vencer para chegar à semifinal da Champions League.

Numa partida com gols ilegais, dos dois lados, o Borussia chegou lá. Reus e Felipe Santana fizeram explodir o Signal Iduna Park, onde é registrada a maior média de público do mundo, com 80 mil pessoas por jogo.

Difícil não lembrar de outra partida válida pela Liga dos Campeões da Uefa, mais precisamente na decisão, em 1999. No Camp Nou, o Manchester United perdia do poderoso Bayern de Munique até os 46 minutos do segundo tempo.

Foi quando os diabos vermelhos deixaram atônitos os 90.045 torcedores no estádios e milhões mundo afora diante da televisão. Sheringham e Solskjaer viraram o placar e deram o título europeu ao United depois de 31 anos de jejum.

Na América do Sul, o caso mais emblemático é o da decisão da Copa Mercosul de 2000. No terceiro jogo da decisão, entre Palmeiras e Vasco, no agora antigo Palestra Itália, o Verdão foi para o intervalo com 3 x 0 no placar.

Mesmo fora de casa, pressionado, o time carioca virou o placar com três de Romário no 2º tempo. O último deles nos descontos. Improvável, histórico.

Campeões de público, com quase 100% de ocupação

Estudo da Deloitte Football Money League 2013 sobre as médias de público. Crédito: Deloitte

No Signal Iduna Park é difícil competir com o Borussia Dortmund. Regularmente, o clube alemão consegue uma lotação de 99% em seu estádio.

No último ano, registrou a maior média de público do mundo, com quase 80 mil pessoas.

De acordo com o estudo Football Money League 2013, produzido pela consultoria internacional Deloitte, o clube alemão estabeleceu uma considerável diferença de quase 4,5 mil pessoas em relação ao segundo lugar, o Manchestes United.

Nos Diabos Vermelhos, a lotação em Old Trafford também beira os 100%. O que não é o caso do Barcelona, terceiro colocado. Com 75.069 pessoas na temporada 2011/2012, o Barça registrou um índice de ocupação de “apenas” 76% no Camp Nou.

No gráfico, as vinte maiores assistências médias na temporada, todas acima de 33 mil.

Nem todos tiveram temporadas vitoriosas. Por sinal, é vital essa dissociação da presença no estádio do resultado no campo.

Os clubes mais ricos do planeta, cada vez mais ricos

Estudo da Deloitte Money League 2013. Crédito: Deloitte

Os 20 clubes mais ricos do mundo geraram inacreditáveis 4,8 bilhões de euros na última temporada, ou R$ 13 bilhões. Trata-se de um acréscimo de 10% sobre o ano anterior.

A lista faz parte da atualização anual do estudo produzido pela consultoria Deloitte, com o Football Money League 2013, que considera as receitas dos clubes em 2011/2012.

O Real Madrid segue na liderança, seguido pelo Barcelona, em uma composição que já chega a quatro anos seguidores. Domínio espanhol no mercado mundial.

No gráfico acima, a divisão de faturamento entre jogos (matchday), direitos de transmissão (broadcast) e marketing/produtos oficiais (commercial).

Confira os dados do estudo sobre a temporada 2010/2011 clicando aqui.

Só como curiosidade, vale lembrar que o futebol brasileiro, numa conta envolvendo todas as equipes, faturou R$ 2,9 bilhões no ano passado, ou 22% do top 20 europeu.

Mais sócios, mais receita, mais responsabilidade

Cartão de sócio do Barcelona

Reforçar o quadro de sócios tornou-se primordial para equilibrar as finanças dos clubes de futebol. A explicação é a fidelização da torcida, mesmo sem frequentar os jogos. Fato que proporciona números gigantescos nos associados em dia.

A empresa argentina de marketing Gerardo Molina & Asociados divulgou um ranking com os clubes com mais sócios no planeta em 2012. Entre os dez primeiros, dois brasileiros.

1º) Barcelona (Espanha) – 222.987
2º) Manchester United (Inglaterra) – 202.445
3º) Benfica (Portugal) – 187 mil
4º) Bayern de Munique (Alemanha) – 156 mil
5º) Porto (Portugal) – 145 mil
6º) River Plate (Argentina) – 121 mil
7º) Internacional (Brasil) – 112 mil
8º) Boca Juniors (Argentina) – 102 mil
9º) Real Madrid (Espanha) – 98 mil
10º) Corinthians (Brasil) – 82 mil

Cartão de sócios do Manchester United

Redenção europeia do Chelsea e de Roman veio nos pênaltis

Final da Liga dos Campeões da Uefa: Chelsea (4) 1 x 1 (3) Bayern de Munique. Foto: Uefa/divulgação

Há quatro anos, um duro vice-campeonato europeu. O aprendizado, financeiro.

Ali seria o ponto alto do investimento do bilionário russo Roman Abramovich, que comprou o endividado clube em 2003, por 140 milhões de libras esterlinas, disposto a comprovar que um time mediano pode ser tornar em um gigante.

Não mediu esforços. Em nove anos, gastou 900 milhões de euros em contratações.

Naquela ocasião, o capitão John Terry teve a chance de definir o título azul na disputa de pênaltis contra o Manchester United. Mas o zagueiro escorregou no chute e o time desandou, vendo escapar a maior taça do continente entre os dedos.

Em uma campanha surpreendente nesta temporada, com uma já histórica batalha contra o Barcelona, o Chelsea disputou a sua segunda final da Liga dos Campeões da Uefa.

Uma parada duríssima contra o Bayern, na casa dos alemães, no Allianz Arena, em Munique. Mais uma chance para o Chelsea. E também para Roman, de cofre aberto.

No primeiro tempo, uma final sem muitas emoções. Na verdade, o cenário continou assim até o finzinho da etapa complementar. Aos 38, o gol do Bayern. Cara de gol do título. Schweinsteiger cruzou e Thomas Müller cabeceou forte. A bola quicou e entrou.

No instante seguinte, o técnico do Bayern tirou o atacante e colocou um zagueiro. No Chelsea, o treinador sacou um meia e colocou mais um atacante. E aí? Gol do Chelsea…

Na sequência, aos 43, se lançando ao ataque, o time inglês empatou também em uma cabeçada, mais estilosa, do atacante Didier Drogba em uma cobrança de escanteio.

No comecinho da prorrogação, uma ironia daquelas no futebol. O mito Drogba cometeu um pênalti infantil no francês Ribéry. Outra chance de ouro para o Bayern.

Contra o Barcelona, o mesmo Drogba havia cometido um pênalti. Messi perdera. Desta vez, coube a Robben cumprir o script. Petr Cech defendeu e garantiu o 1 x 1.

A tarde da equipe londrina já se mostrava heroica. Na decisão por pênaltis, quase interminável e tensa, enfim o triunfo inglês, 4 x 3.

A cobrança derradeira foi de Drogba, justamente um dos primeiros reforços da Era Abramovich. Assim, o Chelsea exorcizou o seu fantasma. Com muito dinheiro, claro.

Confira todas as finais da Liga dos Campeões, de 1956 a 2012, clicando aqui.

Final da Liga dos Campeões da Uefa: Chelsea (4) 1 x 1 (3) Bayern de Munique. Foto: Uefa/divulgação