O confronto contra o Palmeiras, pelas oitavas de final da Taça Libertadores de 2009, foi, sem dúvida, o ponto alto do Sport no cenário internacional. Nas mãos de Marcos, que pegou três pênaltis, o leão parou ali. Desde então, o time voltou cinco vezes às disputas da Conmebol, sempre na Copa Sul-Americana. Após desempenhos bem modestos, enfim uma boa campanha, alcançando as quartas de final. Diante do Junior Barranquilla, torna-se o primeiro nordestino entre os oito melhores da Sula. Vai por mais.
Historicamente, como mandante, o rendimento é bom diante de adversários estrangeiros: 70%. Com média de 15 mil pessoas, foram 5 vitórias em 8 jogos.
Assista ao vídeo do Sport sobre a convocação para o jogo de 26/10…
O leão como mandante contra os gringos nas copas internacionais 16/08/1988 – Sport 5 x 0 Alianza (Peru) – Libertadores (15.213) 23/08/1988 – Sport 0 x 0 Universitario (Peru) – Libertadores (22.628) 04/03/2009 – Sport 2 x 0 LDU (Equador) – Libertadores (20.184) 22/04/2009 – Sport 2 x 1 Colo Colo (Chile) – Libertadores (20.050) 23/10/2013 – Sport 1 x 2 Libertad (Paraguai) – Sul-Americana (17.575) 23/09/2015 – Sport 1 x 1 Huracán (Argentina) – Sul-Americana (7.726) 06/04/2017 – Sport 3 x 0 Danubio (Uruguai) – Sul-Americana (13.582) 06/07/2017 – Sport 2 x 0 Arsenal (Argentina) – Sul-Americana (7.694) 26/10/2017 – Sport x Junior (Colômbia) – Sul-Americana (a disputar)
8 jogos; 5V, 2E e 1D; 16 GP e 4 GC. Público médio de 15.581
Com a participação do Santa Cruz na Sul-Americana de 2016, o Trio de Ferro completou o ciclo de disputas internacionais, com ao menos uma para cada rival pernambucano. Entretanto, até hoje, uma série de campanhas fracas, com um brilhareco em 2009. Com isso, a ocupação nas arquibancadas seguiu o mesmo ritmo, como comprova o primeiro jogo de um torneio interclubes da Conmebol no Arruda. O retrospecto no Grande Recife conta com 19 jogos, incluindo quatro clássicos, mas nenhum borderô chegou sequer a 30 mil espectadores. No geral, uma média de 13 mil pessoas, que cai consideravelmente no recorte da Sula, com times locais presentes em quatro temporadas consecutivas.
Eis os públicos oficiais de todos os jogos internacionais oficiais no Recife
Taça Libertadores da América (3 participações) 21/01/1968 – Náutico 1 x 3 Palmeiras – 8.004 (Ilha) 11/02/1968 – Náutico 1 x 0 Deportivo Gailicia (VEN) – 7.302 (Ilha) 14/02/1968 – Náutico 3 x 2 Deportivo Portugués (VEN) – 6.513 (Ilha) 02/07/1988 – Sport 0 x 1 Guarani – 27.860 (Ilha) 16/08/1988 – Sport 5 x 0 Alianza (PER) – 15.213 (Ilha) 23/08/1988 – Sport 0 x 0 Universitario (PER) – 22.628 (Ilha) 04/04/2009 – Sport 2 x 0 LDU (EQU) – 20.184 (Ilha) 08/04/2009 – Sport 0 x 2 Palmeiras – 19.386 (Ilha) 22/04/2009 – Sport 2 x 1 Colo Colo (CHI) – 20.050 (Ilha) 12/05/2009 – Sport (1) 1 x 0 (3) Palmeiras – 28.487 (Ilha)
Total – 175.627 torcedores em 10 jogos (média de 17.562) Sport – 153.808 pessoas em 7 jogos (21.972) Náutico – 21.819 pessoas em 3 jogos (7.273)
Copa Sul-Americana (6 participações) 20/08/2013 – Sport 2 x 0 Náutico – 16.125 (Ilha) 28/08/2013 – Náutico (1) 2 x 0 (3) Sport – 8.320 (Arena PE) 23/10/2013 – Sport 1 x 2 Libertad (PAR) – 17.575 (Arena PE) 28/08/2014 – Sport 0 x 1 Vitória – 6.025 (Ilha) 27/08/2015 – Sport 4 x 1 Bahia – 8.201 (Ilha) 23/09/2015 – Sport 1 x 1 Huracán (ARG) – 7.726 (Ilha) 24/08/2016 – Santa Cruz 0 x 0 Sport – 5.517 (Arena PE) 31/08/2016 – Sport 0 x 1 Santa Cruz – 6.570 (Arena PE) 28/09/2016 – Santa Cruz 3 x 1 Independiente (COL) – 5.474 (Arruda)
Total – 81.533 torcedores em 9 jogos (média de 9.059) Sport – 62.222 pessoas em 6 jogos (10.370) Santa – 10.991 pessoas em 2 jogos (5.495) Náutico – 8.320 pessoas em 1 jogo (8.320)
Libertadores + Sul-Americana (9 participações)
Total – 257.160 torcedores em 19 jogos (média de 13.534) Sport – 216.030 pessoas em 13 jogos (16.617) Náutico – 30.139 pessoas em 4 jogos (7.534) Santa – 10.991 pessoas em 2 jogos (5.495)
A partida entre Santa e Independiente, em Medellín, completou o ciclo de jogos no exterior do Trio de Ferro. Agora, todos têm experiências em competições oficiais da Conmebol. Um histórico iniciado em 1968, com o Náutico, representando o Brasil como vice da Taça Brasil. Em nove partidas, visitas a Venezuela, Peru, Chile, Equador, Paraguai, Argentina e Colômbia, com 3 vitórias, 1 empate e 5 derrotas, considerando apresentações na Libertadores (1968, 1988 e 2009) e na Sul-Americana (2013-2016). Abaixo, registros de agências fotográficas que cederam imagens ao Diario de Pernambuco ao longo dos anos. Por sinal, nota-se o avanço das imagens, da dificuldade em jogos noturnos, impressões em preto e branco e, enfim, câmeras digitais.
Em relação aos demais países filiados da Conmebol, faltam viagens pernambucanas a Uruguai e Bolívia. Esperamos em breve…
21/09/2016 – Independiente (COL) 2 x 0 Santa Cruz (Sul-Americana, Medellín) O duelo entre o campeão colombiano e o campeão nordestino foi transmitido para toda a América Latina pelo canal Fox Sports. Em campo, os corais jogaram sem três titulares, sofrendo o segundo gol no finzinho, dificultando bastante o jogo de volta, no Arruda.
30/09/2015 – Huracán (ARG) 3 x 0 Sport (Sul-Americana, Buenos Aires) Após o empate no Recife, com André marcando para o rubro-negro, a igualdade permaneceu durante todo o primeiro tempo em Buenos Aires. Nos 45 minutos finais, porém, três gols do mandante, que posteriormente seria vice na Sula
25/09/2013 – Libertad (PAR) 2 x 0 Sport (Sul-Americana, Luque) O primeiro jogo internacional de um clube do estado pela Sul-Americana inicialmente ocorreria na casa do Libertad, em Assunção, mas mudou de palco porque rubro-negro exigiu o cumprimento do regulamento, que demandava uma capacidade mínima de 10 mil. A Conmebol atendeu. Em campo, não adiantou. Na volta, reservas e outro revés.
29/04/2009 – LDU (EQU) 2 x 3 Sport (Libertadores, Quito) Com dois gols de Andrade, o Leão virou o jogo sobre o atual campeão continental e terminou na liderança do “grupo da morte”. Foi a primeira vitória de um clube brasileiro no estádio Casa Blanca em jogos na Libertadores.
18/02/2009 – Colo Colo (CHI) 1 x 2 Sport (Libertadores, Santiago) O jogo (e estreia) teve a presença de 1.800 torcedores rubro-negros no estádio David Arellano, o recorde de uma torcida estrangeira no local até então, superando o Boca Juniors. A vitória veio com gols dos atacantes Ciro e Wilson.
22/07/1988 – Alianza (PER) 0 x 1 Sport (Libertadores, Lima) De muito longe, o lateral-direito Betão marcou o solitário gol da vitória leonina, num jogo transmitido ao vivo para o Recife, pela Globo Nordeste. O resultado deu sobrevida à primeira campanha internacional do rubro-negro.
18/07/1988 – Universitario (PER) 1 x 0 Sport (Libertadores, Lima) Foi a segunda derrota seguida do time pernambucano na competição, pressionando bastante o jogo seguinte. No fim daquela campanha, perderia a vaga justamente para o Universitario, com um empate sem gols em casa.
31/01/1968 – Deportivo Galicia (VEN) 2 x 1 Náutico (Libertadores, Caracas) O segundo gol do Galicia foi irregular, segundo relato do jornal na época. Com status de vice-campeão brasileiro, o Timbu decepcionou em solo venezuelano, com críticas da crônica esportiva recifense pelos dois jogos sem vitória por lá.
27/01/1968 – Deportivo Portugués (VEN) 1 x 1 Náutico (Libertadores, Caracas) O meia Ivan Brondi, atual presidente do clube alvirrubro, empatou o jogo, garantindo o primeiro ponto do clube no grupo 5 da Liberta.
Pela primeira vez o Huracán vem ao Recife. Atual campeão da Copa Argentina, o time desembarcou no Aeroporto dos Guararapes para enfrentar o Sport nas oitavas de final da Copa Sul-Americana de 2015. Apesar da curta estadia, a delegação se mostrou surpresa com a recepção. Começou com as lembranças por parte da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, no hotel da delegação, em Boa Viagem. No dia seguinte, a delegação chefiada pelo diretor de futebol do Globo, Fernando Salces, foi recepcionada no Arruda pelo vice-presidente do Santa, Constantino Júnior, que cedeu o Arruda para o treino.
E olhe que o Náutico também liberou o seu centro de treinamento, mas a distância até a Guabiraba foi determinante na escolha. Ou seja, ainda que o jogo propriamente dito seja contra os rubro-negros, indiretamente a passagem dos hermanos atingiu outras três frentes, mostrando a importância de partidas internacionais, um cenário ainda raro no futebol local, sobretudo em torneios oficiais. A gentileza foi até reconhecida na página oficial do Huracán.
“Al llegar a la ciudad fueron recibidos por integrantes del Gobierno de la provincia de Pernambuco y ayuntamiento de Recife quienes entregaron presentes a la delegación. Hoy su máximo rival en la ciudad, Santa Cruz, cedió gentilmente las instalaciones de su estadio para que el conjunto conducido por Eduardo Domínguez entrene por la mañana.”
Paralelamente a isso, as informações sobre o Huracán, o Recife e o adversário (Sport), chegam aos veículos de Buenos Aires, numa exposição gratuita. Contudo, neste século, esta é apenas a 4ª partida oficial de um clube estrangeiro na capital do estado: LDU (2009), Colo Colo (2009), Libertad (2013) e Huracán (2015), todos contra o Leão, pela Libertadores e Sul-Americana. Número muito baixo, deixando claro o quão importante é a troca de experiências do tipo.
O clássico entre os rubro-negros nordestinos foi o 10º jogo do Sport como mandante em jogos internacionais oficiais. Considerando as duas participações na Libertadores e as duas na Sul-Americana, o clube pernambucano levou 193.533 torcedores aos seus jogos, com uma média acima de 19 mil pessoas.
O índice caiu justamente na estreia da Sula de 2014, em outro fato negativo, além do placar. Foi o pior público do Leão em seu histórico internacional, com apenas 6.025 pessoas no borderô oficial (falta do TCN? horário?). Até então, a menor assistência na arquibancada havia sido 16 de agosto de 1988, quando o time vinha de uma situação ruim no grupo 3 da Liberta. Foram 15.213 pagantes.
Pelo menos, aquela torcida presente há 26 anos viu a maior goleada do Sport em jogos internacionais: 5 a 0, com dois gols de Robertinho, dois de Nando e um de Edson. Bem diferente da frustrante estreia na Sula de 2014. Ao todo, foram nove apresentações na Ilha do Retiro e um na Arena Pernambuco.
Taça Libertadores da América
02/07/1988 – Sport 0 x 1 Guarani – 27.860
16/08/1988 – Sport 5 x 0 Alianza (PER) – 15.213
23/08/1988 – Sport 0 x 0 Universitario (PER) – 22.628
04/04/2009 – Sport 2 x 0 LDU (EQU) – 20.184
08/04/2009 – Sport 0 x 2 Palmeiras – 19.386
22/04/2009 – Sport 2 x 1 Colo Colo (CHI) – 20.050
12/05/2009 – Sport (1) 1 x 0 (3) Palmeiras – 28.487
Copa Sul-Americana
20/08/2013 – Sport 2 x 0 Náutico – 16.125
23/10/2013 – Sport 1 x 2 Libertad (PAR) – 17.575
28/08/2014 – Sport 0 x 1 Vitória – 6.025
O Sport disputará um torneio internacional pela 4ª vez em sua história. Como ocorreu no ano passado, o Leão está presente mais uma vez na Copa Sul-Americana. Soma ao seu histórico duas campanhas na Libertadores. Todas as competições foram organizadas pela Conmebol.
Até o confronto contra o Vitória, na Ilha e em Salvador, vale dar uma volta ao passado.
Abaixo, imagens e detalhes dos 18 jogos internacionais oficiais da história do Rubro-negro, incluindo uma presença nas oiatavas da Liberta e um Clássico dos Clássicos na Sula. São 17 fotos e uma reprodução da tevê. Confira mais fotos aqui.
Taça Libertadores da América de 1988
1ª fase (grupo 3)
02/07 – Sport 0 x 1 Guarani – A estreia leonina contou com 27.860 torcedores na Ilha do Retiro. Apesar da empolgação com o título brasileiro e o debut continental, o Leão amargou um revés, num gol contra do zagueiro Wagner Basílio aos 16 minutos de jogo.
18/07 – Universitario (PER) 1 x 0 Sport – Naquela época, as chaves da Libertadores eram divididas entre países. No caso, Brasil x Peru. Assim, o Leão foi até Lima para dois jogos. No primeiro, perdeu por 1 x 0, gol de Rey Muñoz.
22/07 – Alianza (PER) 0 x 1 Sport – Com o apoio de 30 torcedores, que passaram por uma odisseia paa chegar até o Peru, o Rubro-negro venceu com um golaço do lateral Betão, quase do meio de campo. O resultado deu sobrevida ao time.
03/08 – Guarani 4 x 1 Sport – A partida no Brinco de Ouro é a única sem fotos*. Os pernambucanos abriram o placar com Robertinho, aos 28 minutos, mas não seguraram o placar, sofrendo sua única goleada em jogos internacionais.
16/08 – Sport 5 x 0 Alianza (PER) – Com dois gols de Robertinho, dois de Nando e um de Edson, na maior goleada já aplicada por um time do estado em disputas internacionais. Na ocasião, a Ilha recebeu 15.213 pagantes.
23/08 – Sport 0 x 0 Universitario (PER) – Uma vitória teria deixado o time em condições de avançar às oitavas de final. A torcida compareceu, com 22.628 presentes. O centroavante Nando perdeu um gol feito, embaixo da barra. Eliminação consumada.
Taça Libertadores da América de 2009
2ª fase (grupo 1)
18/02 – Colo Colo (CHI) 1 x 2 Sport – Numa noite histórica, com 1.800 torcedores do Sport no estádio David Arellano, o Leão venceu o tradicional clube chileno com gols de Ciro e Wilson. Naquele dia, o Diario circulou em Santiago com 7 mil exemplares.
04/04 – Sport 2 x 0 LDU (EQU) – A Liga de Quito era a atual campeã da América, mas caiu na Ilha. O volante Daniel Paulista marcou um golaço na vitória na Ilha com Paulo Baier fechando o placar numa cobrança de pênalti. Era a largada dos sonhos.
08/04 – Sport 0 x 2 Palmeiras – Era o jogo para o Leão terminar o turno 100%. Com ingressos caros, a Ilha recebeu um público aquém do esperado. Numa grande atuação de Diego Souza, o Verdão venceu com autoridade.
15/04 – Palmeiras 1 x 1 Sport – Magrão salvou o Sport em pelo menos quatro oportunidades cara a cara. O Rubro-nego saiu atrás, mas conseguiu o empate com Wilson, que acabou expulso na comemoração, ao tirar a camisa.
22/04 – Sport 2 x 1 Colo Colo (CHI) – De virada, com gols de Moacir e Vandinho, num tenso segundo tempo, o Leão venceu novamente o Colo Colo e sacramentou a classificação às oitavas. No fim, foguetório na Ilha do Retiro.
29/04 – LDU (EQU) 2 x 3 Sport – Diante de um rival eliminado, o Leão se impôs. Foi a primeira derrota da LDU para um time brasileiro em seu estádio. O Sport dominou a altitude e virou com gols de Igor e Andrade, duas vezes (o segundo foi um golaço).
Oitavas de final
05/05 – Palmeiras 1 x 0 Sport – O técnico Nelsinho armou um ferrolho para o jogo no Palestra Itália. A equipe pernambucana segurou o quanto pôde, mas Ortigoza marcou o gol paulista. Nos descontos, o Verdão ainda acertou a trave.
12/05 – Sport (1) 1 x 0 (3) Palmeiras – O badalado Paulo Baier perdeu três gols cara a cara no primeiro tempo. Acabou substituído. A sete minutos do fim, Wilson marcou. A esperança acabou no goleiro Marcos, que defendeu três pênaltis no desempate.
Copa Sul-Americana de 2013
2ª fase
20/08 – Sport 2 x 0 Náutico – O improvável confronto só aconteceu após uma combinação de resultados que deu a vaga ao Leão. No inédito clássico em um torneio internacional, Patric e Felipe Azevedo deixaram o Sport com boa vantagem.
28/08 – Náutico (1) 2 x 0 (3) Sport – A vantagem era boa, mas o Náutico foi buscar, com direito a um golaço de Oliveira (tento que seria finalista do Prêmio Puskas). Nos pênaltis, coube a Magrão classificar o Rubro-negro, espalmando três bolas.
Oitavas de final
25/09 – Libertad (PAR) 2 x 0 Sport – Inicialmente, o jogo seria na cancha do Libertad, mas como o local não tinha nem 20 mil lugares (o mínimo), o Leão exigiu o cumprimento da regra. A Conmebol remarcou para Luque. Em campo, não adiantou.
23/10 – Sport 1 x 2 Libertad (PAR) – Com o resultado adverso, o a diretoria praticamente abdicou do torneio, focando no acesso na Série B. Ainda assim, 18 mil torcedores foram à Arena Pernambuco assistir a um time misto. Nova derrota para os paraguaios.
* O blog procurou registros fotográficos nos jornais Diario de Pernambuco, Folha de S.Paulo, Estado de São Paulo e na revista Placar, mas nenhum trouxe fotos de Guarani 4 x 1 Sport, em 1988. Apenas textos.
Com 47 clubes voando por todos os cantos da América do Sul, muitas torcidas também têm encarado longos percursos para acompanhar a Copa Sul-americana. A partir disso, a organização do torneio lista um ranking interessante, apenas com a quantidade de torcedores visitantes.
Considerando que Náutico e Sport disputarão um clássico local, a tendência é ver alguns milhares de “visitantes” nas duas partidas. Na fase seguinte, com o classificado atuando no exterior, qual é a expectativa de apoio?
Nas participações internacionais anteriores de alvirrubros e rubro-negros, na Taça Libertadores, as campanhas foram bem distintas. Em 1968 o Timbu quase não contou com torcedores na Venezuela. Já em 1988, cerca de trinta rubro-negros encararam uma maratona até o Peru assistir aos dois jogos.
Em 2009, um dado impressionante dos leoninos. Em Santiago, a estreia contra o Colo Colo, 1.800 torcedores pernambucanos pagaram ingresso, estabelecendo o recorde de torcida estrangeira no estádio do Albo.
Abaixo, as três maiores torcidas visitantes no exterior na Sul-americana 2013.
1.849 chilenos da Universidad de Chile contra o Real Potosí, na Bolívia.
918 chilenos do Colo Colo contra o Montevideo Wanderers, no Uruguai.
528 colombianos do Atlético Nacional contra o Inti Gas, no Peru.
Narrações inesquecíveis… Várias delas se confundem com as conquistas no gramado. Que o diga Galvão Bueno, com o se “É tetra! É tetra!”, na Copa do Mundo de 1994.
Abaixo, um vídeo especial com locuções incríveis, em português e espanhol, em finais da Taça Libertadores da América. Na sequência: Peñarol (1987, com um gol no último minuto da prorrogação), Colo Colo (1991), Olimpia (2002), Once Caldas (2004), São Paulo (2005), Boca Juniors (2007) e LDU (2008).
Para conferir a narração do título do Inter em 2010, na TV argentina, clique AQUI.
Ruas tranquilas. Tarde agradável, com uma temperatura que não passou dos 26 graus.
No Mercado Central, tradicional ponto de encontro da capital chilena, turistas circularam nos quiosques e pararam para tomar uma cerveza em um ambiente pra lá de aprazível. Ou, quem sabe, para saborear uma centolla.
No fim daquela tarde (bem mais fria), o programa já estava agendado: estreia do Colo Colo na Taça Libertadores, no estádio Monumental David Arellano.
Seria a 200ª partida do “Cacique” na maior competição das Américas. Um jogo histórico, dando início à 28ª participação colo-colina na competição. Uma delas com o troféu de campeão, em 1991.
O visitante foi o frágil Deportivo Italia, que, naturalmente, não era do país da bota, mas da Venezuela. No fim, vitória apertada do tradicional time chileno por 1 x 0.
O jogo acabou no início da noite chilena (horário local: 21h!). Quem ainda tinha gás seguiu para os bairros de Bellavista e Providencia, para comemorar o resultado.
Mas nada de euforia entre os hinchas do “Eterno Campeón”, mesmo com a vitória na estreia, a 1ª após um jejum de 11 participações.
Nenhum furacão passou em Santiago.
A cidade não foi “invadida” pelas cores vermelha e preta.
As cervezas do tal Mercado Central não acabaram às 16h. Os garçons não precisaram aprender um pouco da língua portuguesa para dar conta da demanda.
O Monumental não viu uma torcida visitante com 1.800 pessoas, que sabe-se lá como arrumaram dinheiro para atravessar uma distância de 5.767 quilômetros… A maior invasão estrangeira da história do estádio.
No dia seguinte, os jornais do centro da cidade andina não acabaram logo nas primeiras horas, como na última abertura de Libertadores, por causa dos “gringos”, ensandecidos com a histórica vitória por 2 x 1.
Horas depois, o Aeroporto de Santiago não registrou filas enormes com centenas de integrantes da turma da fuzarca.
Depois de quase 4 anos, a Conmebol finalmente atualizou o seu ranking de clubes, no penúltimo dia de 2009.
Para se ter uma ideia, basta dizer que ainda não haviam sido contabilizados os pontos do Internacional pelos títulos da Libertadores e do Mundial de Clubes. Conquistados em 2006…
Na primeira posição, nada de novidade. O São Paulo manteve a liderança, com folga, com 798 pontos. O ranking contabiliza pontos por partidas disputadas nos mais distintos torneios, além dos títulos internacionais.
Por isso, a distância dos clubes brasileiros, atrás de outros países menos tradicionais. O Colo Colo é o maior do Chile, com 613 pontos. O time, porém, jogou a Libertadores 27 vezes e venceu apenas 1, em 1991. Em 14 participações, o São Paulo foi tricampeão…
Veja a pontuação das 16 competições reconhecidas pela Conmebol AQUI. Acima, o ranking da Conmebol, com a pontuação máxima e os pontos somados na Libertadores, na segunda coluna do gráfico.
Entre os Pernambucanos, o Sport somou 16 pontos em 2009 e empatou com o Bahia. Os 2 times somaram os seus 28 pontos apenas na Libertadores, que é o primeiro critério de desempate. Mesmo assim, a Conmebol colocou o Leão uma posição abaixo do Tricolor de Aço. O Náutico, que disputou a Libertadores de 1968, aparece entre os 25 primeiros, com 12 pontos. O Santa Cruz não aparece no ranking.