CBF projeta G5 para Libertadores, Copa do Brasil encurtada e vaga direta na Sula

Manoel Flores, diretor de competições da CBF, comentando a reforma no calendário brasileiro de 2017. Imagem: CBF/youtube (reprodução)

Dois dias após o anúncio da Conmebol, esticando a Libertadores até dezembro, agora paralela à Copa Sul-Americana, o diretor de competições da CBF, Manoel Flores, comentou, no Rio de Janeiro, sobre as primeiras mudanças no futebol brasileiro em 2017. Com o calendário oficial divulgado em 6 de julho, a mudança sul-americana tornou a agenda inócua (uma nova de ser anunciada na primeira quinzena de outubro). Confira as novidades, com consequências no Recife.

1) Uma possível sexta vaga na Libertadores. Além dos quatro primeiros da Série A, o 5º lugar também seria contemplado (além do campeão da Copa do Brasil, claro). Ou seja, G5 já em 2016. Definição em 2 de outubro, em Bogotá.

2) Fim do bizarro critério de classificação à Sul-Americana atrelado à eliminação precoce na Copa do Brasil. Os representantes do país serão os times colocados no Brasileirão em seguida aos classificados à Libertadores. Manoel Flores não comentou sobre a possibilidade de redução de vagas (hoje, oito) ou a situação das copas regionais (Nordestão e Copa Verde). Lembrando que Santa e Paysandu têm pré-vagas na Sula de 2017. A partir de 2018, cenário nebuloso.

3) Qualquer clube poderá disputar o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e os torneios internacionais (Libertadores ou Copa Sul-Americana). Ou seja, até três torneios simultâneos. A última temporada sem restrições foi a de 2000!

4) Redução da Copa do Brasil. Atualmente composta por 86 clubes e disputada de março a novembro, o torneio será encurtado no número de datas. Exemplo: em vez de quatro semanas para definir uma fase, como costuma ocorrer nas primeiras etapas, apenas duas, otimizando a competição e dando fôlego ao calendário. Ou seja, finalizada em menos de nove meses – e possivelmente concentrada no primeiro semestre, pois a Sula começará em junho.

5) As datas dos campeonatos estaduais devem ser mantidas, indicando a eterna força política das federações. Ou seja, até 18 datas.

6) Férias em dezembro e pré-temporada em janeiro mantidas, assim como a pausa nas competições interclubes para as Eliminatórias da Copa. 

Libertadores e Sula simultâneas, com mudança à vista no calendário da CBF

Reunião da Conmebol para decidir o formato dos torneios continentais de 2017. Crédito: Conmebol/twitter (@conmebol)

A Conmebol reformulou os formatos e períodos de disputa de Taça Libertadores e da Copa Sul-Americana, numa mudança que será refletida no futebol brasileiro, cujo calendário oficial já foi divulgado pela CBF. Na sede da entidade, em Assunção, foi decidida (texto abaixo, em espanhol) a ampliação de Liberta, que agora irá de fevereiro a novembro, com 15 semanas a mais de duração (42 ao todo). Ou seja, a definição do representante no Mundial de Clubes acontecerá faltando um mês para o torneio da Fifa. Já a Sula finalmente acontecerá de forma paralela ao principal torneio interclubes do continente, durante seis meses, sendo finalizada em dezembro – como já ocorre. Iniciando antes, a Libertadores emulará a transição da Champions League para a Liga Europa, com os dez eliminados de melhor campanha, antes das oitavas de final, sendo incorporados à Sul-Americana. A partir de agora, então, um clube poderá chegar no fim do ano disputando o Brasileiro, a Copa do Brasil e um torneio internacional. Somente!

Segundo Alejandro Domínguez, o presidente da Conmebol, “as mudanças nos torneios de clubes da Conmebol surgem a partir de uma análise técnica e rigorosa das necessidades e características da América do Sul”.

Com a mudança, deve acabar, aleluia, a escolha dos brasileiros entre seguir na Copa do Brasil e disputar a Sula, que ocorrem juntas a partir das oitavas.

“Os clubes não deveriam ter que decidir entre competir o torneio nacional e o continental”, comentou Domínguez. A declaração parece direcionada à CBF, a única a praticar tal norma. Ou então aos times mistos escalados na Sula…

Com isso, as seis vagas da Sula oriundas do Brasileiro (as demais são via Nordestão e Copa Verde) tendem a ser diretas, do 7º ao 12º lugar, sem a necessidade de uma “fila de espera”, como ocorreu de 2013 a 2016 – com queixa recorrente no blog. Caberá à confederação brasileira, portanto, readequar o seu calendário, possivelmente por completo. De antemão, duas alternativas:

1) Qualquer clube poderia disputar a Copa do Brasil simultaneamente à Libertadores ou à Sul-Americana. Com as decisões em períodos próximos, as datas seriam revistas. Em vez de 3 ou 4 datas por fase, apenas 2, no limite. 

2) Os clubes seriam obrigados a fazer uma escolha prévia, entre a copa nacional e o torneio internacional, sem a necessidade de ir a campo e “perder” para confirmar a vaga. Porém, seguindo a afirmação de Domínguez, essa parece ser a vertente mais fraca.

No viés pernambucano, hoje, o Trio de Ferro precisa ficar atento. O Santa Cruz, na condição de campeão regional, já tem a pré-vaga (ou vaga?) para a Sula de 2017. Já o Sport deve buscar o 12º lugar na Série A para ficar na mesma situação. E o Náutico, caso suba, ficaria numa hipotética fila, aguardando desistências (caso os clubes tenham que optar, conforme a segunda alternativa). Complicado? Demais. É o saldo da mistura entre Conmebol e CBF.

Decisão da Conmebol sobre a Libertadores e a Sul-Americana de 2017

Recorde de ex-campeões nas quartas de final da Copa do Brasil de 2016: oito times

O mata-mata final da Copa do Brasil de 2016. Crédito: CBF/youtube

Pela primeira vez, em 28 edições, todos os oito clubes classificados às quartas de final da Copa do Brasil chegam com status de “ex-campeões”. No currículo, ao menos uma taça para cada. Ao todo, 18 títulos, que correspondem a 66% de todas as copas já erguidas. Na reta final de 2016 seguem os recordistas Grêmio e Cruzeiro, tetracampeões, o atual campeão Palmeiras e uma surpresa, o Juventude, campeão em 1999 diante de 100 mil botafoguenses no Maracanã.

Curiosamente, o clube gaúcho definiu o último confronto, contra São Paulo. Embora tricampeão mundial. o tricolor paulista jamais conquistou a Copa do Brasil – foi vice em 2000, sofrendo um gol aos 45 minutos do segundo tempo. Ou seja, a zebra (?) garantiu um mata-mata 100% copeiro nesta temporada. Na manhã seguinte ao encerramento das oitavas de final, com a eliminação de nordestinos e cariocas, a CBF sorteou o chaveamento até a decisão. Nas quartas, decidem em casa Juventude, Inter, Palmeiras e Cruzeiro.

Pitacos para as semifinais?
Pelo blog: Atlético-MG x Santos e Palmeiras x Cruzeiro

Títulos da Copa do Brasil entre os quadrifinalistas de 2016
4 – Grêmio (1989, 1994, 1997 e 2001) e Cruzeiro (1993, 1996, 2000 e 2003)
3 – Corinthians (1995, 2002 e 2009) e Palmeiras (1998, 2012 e 2015)
1 – Inter (1992), Juventude (1999), Santos (2010) e Atlético-MG (2014)

Número de clubes campeões nas quartas de final em cada edição*
8 campeões – 2016
7 campeões – nenhuma edição
6 campeões – 1996 e 2015
5 campeões – 2013
4 campeões – 1997, 2004, 2009 e 2014
3 campeões – 1995, 1999, 2000, 2001 e 2010
2 campeões – 1992, 1993, 1994, 2003, 2006, 2008, 2011 e 2012
1 campeão – 1991, 1998, 2002 e 2005
Nenhum campeão – 1989, 1990 e 2007
*Obviamente, a pesquisa sobre os campeões vai até o ano de cada edição

Sport x Santa Cruz na Sul-Americana, em um Clássico das Multidões para a história

Sport x Santa Cruz, pela 2ª fase da Copa Sul-Americana 2016. Arte: Cassio Zirpoli/DP, sobre foto da Conmebol

Um confronto para história, digno de um duelo centenário. Sport e Santa Cruz vão se enfrentar na Sul-Americana de 2016, na primeira versão internacional do Clássico das Multidões. A composição deste jogo é um capricho (onipresente) do futebol, que condiz com uma das maiores rivalidades do país.

Com a pré-vaga ao torneio desde o 6º lugar obtido na última Série A, o Sport confirmou a prioridade na Sula, em detrimento da Copa do Brasil, em abril, em um comunicado oficial. Seria a quarta participação seguida dos leoninos. Neste período, o Santa Cruz ganhou força e conquistou o Nordestão, assegurando a mesma pré-vaga. Os rivais precisariam deixar a Copa do Brasil para confirmar a presença na copa internacional, devido ao esdrúxulo regulamento da CBF. Dito e feito, com Aparecidense e Vasco. No sorteio, o magnetismo do clássico deixou as bolinhas Brasil 1 (Sport) e Brasil 7 (Santa) frente a frente.

Retrospecto, segundo dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro
549 jogos
229 vitórias do Sport
166 vitórias do Santa
154 empates 

Logo, os jogos no Recife serão os capítulos 550 e 551, com muita coisa em disputa. Ambos já largam na segunda fase da Sula, ganhando cotas de R$ 988 mil. Ao vencedor do mata-mata, um lugar nas oitavas de final e uma premiação de R$ 1,23 milhão. E a partir daí começa a verdadeira rota internacional, já definida pela Conmebol. Eis os principais adversários a cada fase:

Oitavas – Independiente Medellín-COL, Universidad Católica-EQU, Sportivo Luqueño-PAR ou Peñarol-URU
Quartas – Santa Fé-COL, Cerro Porteño-PAR e Universidad Católica-CHI
Semi – Estudiantes-ARG, Atlético Nacional-COL, Brasil 6 e 4, Bolívar-BOL
Final – San Lorenzo-ARG, Independiente-ARG, Lanús-ARG, Brasil 3, Universitario-PER, Emelec-EQU e Libertad-PAR

Confira o chaveamento completo da Copa Sul-Americana clicando aqui.

Qual é a sua expectativa para a Sula? Quem larga como favorito no clássico?

Enquanto o tricolor estreia em torneios internacionais, o rubro-negro disputa a fase nacional da competição pela 4ª vez, sempre contra rivais nordestinos.

2013
Sport 2 x 0 Náutico
Náutico (1) 2 x 0 (3) Sport

2014
Sport 0 x 1 Vitória
Vitória 2 x 1 Sport

2015
Bahia 1 x 0 Sport
Sport 4 x 1 Bahia

2016*
24/08 – Santa Cruz x Sport
31/08 – Sport x Santa Cruz
* Datas a confirmar 

Com time misto, Santa perde do Vasco. Fora da Copa do Brasil, mas na Sula

Copa do Brasil 2016, 3ª fase: Santa Cruz x Vasco. Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

O Santa chegou a descer para o vestiário, no intervalo, classificado às oitavas da Copa do Brasil. O empate sem gols com o Vasco era o suficiente, construído por uma formação mista, como já havia ocorrido no Rio. Ainda que o meia João Paulo tenha sido acionado no segundo tempo, dando a impressão de um fortalecimento técnico, o time carioca foi mais obstinado, ficando sempre em vantagem, com Andrezinho, Pikachu e Jorge Henrique. Fez 3 x 2 no Mundão. O resultado encerrou a participação coral no mata-mata nacional, mas, por outro lado, confirmou a presença do clube na Copa Sul-Americana de 2016.

Trata-se de uma inédita participação internacional, desejada há tempos e prevista no plano de metas do presidente Alírio Moraes para 2017. Antecipou em um ano. Com a pré-vaga desde o também inédito título nordestino, o clube precisava escolher, devido à injustificável regra da CBF, entre Copa do Brasil e Sula. Ainda que a decisão não tenha sido tomada claramente, ao poupar seis titulares contra os cruz-maltinos – visando o importante jogo contra o Coritiba, pela Série A -, o tricolor pavimentou a ida ao torneio organizado pela Conmebol. 

Claro, os 14 mil torcedores que foram ao estádio têm o direito de lamentar o revés. Porém, baixando a poeira e analisando de forma racional, a nova vaga merece ser comemorada, pois representa mais um passo na paulatina reconstrução do Santa. Se deixou de ganhar R$ 840 mil pela classificação nacional, assegurou R$ 988 mil pela participação internacional, onde o Santa terá de cara o Clássico das Multidões, sem direito à escalações alternativas.

Copa do Brasil 2016, 3ª fase: Santa Cruz x Vasco. Foto: Carlos Gregório Jr/Vasco.com.br

Nordestão = Brasil 7 na Sul-Americana

Copa Sul-Americana. Crédito: Conmebol/site oficial

O título da Copa do Nordeste passou a valer vaga na Copa Sul-Americana a partir de 2014. Inicialmente como “Brasil 8”, entre os representantes do país no sorteio do torneio. Em 2015 chegou à condição atual, como “Brasil 7”, ficando à frente do campeão da Copa Verde entre os oito times brasileiros na Sula. Naturalmente, as vagas Brasil 1, 2, 3 e 4 oferecem uma condição melhor que a 5, 6, 7 e 8, decidindo a fase nacional em casa, além de, em tese, serem preenchidas pelos times mais bem colocados no Brasileiro. O “em tese” se justifica justamente por causa da regra aplicada ao campeão nordestino.

Havia a dúvida se o campeão regional poderia ter uma condição melhor que o Brasil 7, caso também conseguisse a classificação através da “fila”, na relação Brasileiro/Copa do Brasil – com os melhores colocados no campeonato excluindo os classificados às oitavas da copa nacional.

Poderia ser o caso, por exemplo, do Santa Cruz em 2016. Após o inédito título na Lampions, garantindo a pré-vaga como Brasil 7, o time pernambucano poderia, também, ser o 6º melhor colocado na tal fila. Logo, evoluiria a sua condição internacional. Tecnicamente, faria sentido (na visão do blog, seria justo até). Ou, caso contrário, seria sempre Brasil 7 independentemente do lugar no fila? Basta citar o Sport, classificado à Sul-Americana como Brasil 1. Caso o rubro-negro tivesse sido o campeão nordestino deste ano, viraria Brasil 7?

Segundo a CBF, “sim” para as duas perguntas.

O blog entrou em contato com o departamento de comunicação da confederação, que tirou a dúvida via e-mail, citando um trecho do regulamento (conhecido, mas com brechas) e expondo, de forma clara, o fim do impasse:

“Regulamento Específico da Competição – Brasileirão 2015

Art. 6º – Para a Copa Sul-Americana/2016 classificar-se-ão os seis primeiros colocados do Campeonato Brasileiro da Série A de 2015, excluídos os clubes classificados para a Quarta Fase da Copa do Brasil/16; os clubes participantes da Série A/15 que obtiverem vaga à Copa Sul-Americana/16 através de competições regionais (Copa do Nordeste e Copa Verde), também são excluídos quando da identificação dos classificados oriundos da Série A.

O campeão da Copa do Nordeste não faz parte da distribuição de vagas a partir da classificação no Campeonato Brasileiro.”

Em 2016, esse posicionamento deixa o Clássico das Multidões no caminho.

Sobre o o resultado de Santa x Vasco, pela terceira fase da Copa do Brasil:

Se o Santa avançar no torneio nacional, Sport x Campinense na Sula
Se o Santa sair do torneio nacional, Sport x Santa Cruz na Sula

Santa empata no Rio e deixa escolha da Copa do Brasil ou Sula para o Arruda

Copa do Brasil 2016, 3ª fase: Vasco x Santa Cruz. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Mesmo com um time misto, o Santa Cruz esteve muito perto da vitória em São Januário. Marcou logo no comecinho, com Bruno Moraes, o artilheiro coral no torneio, com quatro gols, segurou a vantagem e, de forma organizada, lutou para ampliar o placar. No segundo tempo, já com Keno e João Paulo acionados, sinalizava uma atenção maior ao confronto. Seguiu assim até os 44 minutos, quando o Vasco empatou, com Tiago Cardoso efetuando um milagre na cabeçada e falhando no rebote, marcando contra. O time carioca ainda mandou no travessão aos 47, mas acabou mesmo 1 x 1.

O resultado mantém a vantagem para o jogo de volta, na próxima quarta-feira. E mais uma semana de boas discussões acerca do futuro do clube nesta temporada. Um empate sem gols no Arruda classificará o tricolor às oitavas de final da Copa do Brasil, o que repetiria o melhor desempenho do clube, com sete presenças nesta etapa. Também receberia uma cota de R$ 840 mil. Sem contar a injeção de ânimo, necessária para a disputa paralela, no Brasileirão. Não haveria dúvidas quanto ao estímulo para o jogo caso não existisse a pré-vaga na Copa Sul-Americana, oriunda do titulo nordestino.

Para ser homologada, depende justamente da eliminação na copa nacional. Financeiramente, valeria uma cota de R$ 988 mil. E o adversário seria, provavelmente, o Sport, num inédito clássico em âmbito internacional. Logo, inicialmente não haveria problema de logística (viagens). O fato de o Santa nunca ter disputado um torneio internacional pesa na decisão, que, apesar do time misto escalado no Rio, segue bem nebulosa. Até porque a força máxima deve ser aplicada na positiva sequência positiva na Série A, com América-MG (fora) e Coritiba (casa). Tricolor, o que você prefere, Copa do Brasil ou Sula?

Copa do Brasil 2016, 3ª fase: Vasco x Santa Cruz. Foto: Paulo Fernandes/Vasco.com.br

O Dia do Rock gravado no Santa Cruz

Homenagem do Santa Cruz ao Dia do Rock em 2016. Crédito: Sepultura/twitter (@sepulturacombr)

O Santa Cruz é quase sinônimo de frevo, tendo o compositor Capiba e o maestro Nelson Ferreira, dois dos maiores nomes do ritmo pernambucano, como torcedores ilustres. Popular desde sempre, o tricolor está aberto a todos os estilos, com o mais poderoso deles, o rock’n’roll, cuja data comemorativa, 13 de julho, é celebrada desde 1985. Horas antes de enfrentar o Vasco, pela terceira fase da Copa do Brasil de 2016, o clube apresentou os uniformes com nomes de bandas famosas em cada numeração.

Titãs, Sepultura (que agradeceu a homenagem em seu perfil nas redes sociais), AC/DC, Raul Seixas, Chico Science e Nação Zumbi, Guns N’ Roses, Nirvana… Ao todo, 22 nomes possíveis, das mais variadas vertentes.

Qual banda (e/ou cantor) de rock não poderia faltar na lista coral?

Foi cirúrgica a ação de marketing elaborada pelo Santa Cruz, com a partida (e as marcas do clube, claro) sendo exibida pelo Sportv, ESPN e Fox Sports…

Sobre o Dia Mundial do Rock, Dia Internacional do Rock ou, simplesmente, Dia do Rock, trata-se de uma referência ao Live Aid, evento realizado na Filadélfia e em Londres, simultaneamente, para ajudar a combater a fome na Etiópia. Curiosamente, a data é conhecida basicamente no Brasil – com datas distintas em outros países. Há 31 anos, numa apresentação transmitida ao vivo, participaram Paul McCartney (que em 2012 fez um show para 50 mil pessoas no Arruda), Bob Dylan, Mick Jagger, U2, Led Zeppelin, Santana, The Who, David Bowie, Black Sabbatah e por aí vai. Foi o mesmo o Dia do Rock. 

Atualização: como o Vasco jogou de branco, o Santa teve que jogar com a camisa coral, sem os nomes das bandas…

Homenagem do Santa Cruz ao Dia do Rock em 2016. Crédito: Santa Cruz/twitter (@santacruzfc)

Time juvenil do Sport fica com o vice da Copa do Brasil. Fruto do CT de Paratibe

Rubro-negros recebem a medalha de prata após o vice na Copa do Brasil Sub 17 de 2016. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Na décima partida, o Sub 17 do Sport sucumbiu no Pacaembu, ficando com o vice da Copa do Brasil da categoria, vencida com méritos pelo Corinthians. A derrota por 2 x 0, a única no torneio, não apaga a campanha, a melhor da base leonina nos torneios oficiais da CBF. Um reflexo do aparelhamento do centro de treinamento em Paratibe. Local comprado por R$ 2 milhões, em 2008, com um investimento de R$ 10 milhões desde então. Campos, alojamento, academia, refeitório etc. Tendo como princípio básico a preparação da equipe principal e a revelação de talentos, já rendendo cinco convocados às seleções de base.

Sub 20 – Everton Felipe (meia) e Lucas Amaral (goleiro) em 2016
Sub 17 – Adryelson (zagueiro) em 2015 e Anderson (lateral-direito) em 2016
Sub 15 – Carlos Henrique (lateral-esquerdo) em 2014 

Do time juvenil, com cinco jogos transmitidos na tevê para todo o país, nomes como Juninho e Patrick, artilheiros do time, já surgem para um futuro breve. Claro, ainda vão à categoria júnior. Sem pular etapas, o Sport vai buscando crescer, tendo plenas condições de formar seus jogadores, em vez de fazer apostas milionárias. A medalha de prata em São Paulo indica isso.

Campanha do Sport
10 jogos, 5 vitórias, 4 empates, 1 derrota, 24 gols marcados, 15 gols sofridos

Sport 2 x 1 Bahia
Bahia 0 x 2 Sport
Sport 5 x 4 São Paulo
São Paulo 1 x 1 Sport
Flamengo 3 x 3 Sport
Sport 1 x 1 Flamengo
Fluminense 1 x 4 Sport
Sport 4 x 0 Fluminense
Sport 2 x 2 Corinthians
Corinthians 2 x 0 Sport

Artilheiros
Juninho (7 gols) e Patrick (6)

Copa do Brasil 2016 Sub 17, final: Corinthians 2x0 Sport. Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

A repaginação dos troféus da CBF, com a Série A e a Copa do Brasil como modelos

Troféus da Séries A, B, C e D, da Copa do Brasil e do Nordestão

As taças das principais competições organizadas pela CBF ganharam detalhes dourados na repaginação feita entre 2013 e 2015. Os modelos do Brasileirão e da Copa do Brasil influenciaram em quase todas as peças, doze ao todo. Antes, exceção feita à Copa do Nordeste, todos eram prateados. A gradativa mudança começou com o mata-mata nacional, substituindo o modelo adotado durante cinco anos. Em 2014 foi a vez de mudar os objetos de desejo das Séries A e B.

A antiga taça do Brasileirão vigorou de 1993 a 2013, enquanto na Segundona era a mesma desde 2002. Agora, ambas têm o nome da patrocinadora, a Chevrolet. O agressivo marketing se deve ao naming rights com a montadora, com vínculo até 2017. Logo, caso não seja renovado, um novo troféu será instituído. Em 2015, mais três mudanças, nas Série C e D e no Nordestão. As últimas duas divisões seguiram o topo da casta, com a bola dourada em destaque.

A Lampions foi a única que manteve o design. A mudança, sutil, foi o acréscimo de dois anéis, simbolizando a entrada dos estados do Piauí e do Maranhão, enfim incorporados na disputa. Outras competições surgiram no período, como a Copa de Verde, em 2014, e as categorias júnior e juvenil do Brasileiro e da Copa do Brasil – no Sub 20, as taças lembram as versões profissionais. Espaço também para os dois torneios nacionais femininos, na categoria adulta.

Entre as doze taças, qual é a mais bonita? E a mais feia?

Acima, Séries A, B, C e D, Copa do Brasil e Nordestão. Abaixo, Copa Verde, Brasileiro Sub 20, C. do Brasil Sub 20 e 17, Brasileiro e C. do Brasil feminina.

Relembre as versões anteriores das taças das quatro divisões do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste clicando aqui.

Troféus da Copa Verde, Brasileiro Sub 20, Copa do Brasil Sub 20 e Sub 17, Brasileiro feminino e Copa do Brasil feminina