Na quarta-feira, o Náutico virou uma partida de forma espetacular. O time estava sendo surpreendido pelo lanterna Figueirense por 2 x 0. No entanto, o Timbu balançou as redes três vezes no segundo tempo e consolidou a boa fase jogando nos Aflitos.
Na quinta-feira, em Volta Redonda, o Sport estreou um padrão especial em um duelo importantíssimo para as pretensões da equipe neste Brasileirão.
Jogando com muita vontade e aplicação tática, o Leão encerrou o jejum de gols e empatou em 1 x 1 com o Flamengo, trazendo um importante ponto na lutra contra o Z4.
A 21ª rodada da Série A para os pernambucanos e os retrospectos no Brasileirão:
02/09 (16h00) – Sport x Santos
No Recife (15 jogos): 5 vitória leoninas, 5 empates e 5 derrotas
02/08 (18h30) – Cruzeiro x Náutico
Em Minas Gerais (12 jogos): nenhuma vitória timbu, 2 empates e 10 derrotas
Se havia um tiquinho de criatividade no Sport, ela foi abduzida em Varginha. Na terra dos ETs, o Leão entrou para empatar sem gols. Nada mais do que isso.
Só algo extraterrestre faria a postura do time mudar, devido à limitação técnica.
Defensivamente, o Rubro-negro até jogou bem na noite deste domingo, com muita raça. Mas não dá pra segurar a vida toda. No ataque, a bola batia e voltava a todo instante.
Mesmo sem se lançar muito ao ataque, o time comandado por Vágner Mancini, que vai se virando nos 30, ainda criou duas ótimas chances no início da etapa complementar.
Aos 3, Marquinhos Paraná cruzou rasteiro, a zaga mineira falhou e Marquinhos Gabriel, livre, finalizou mal. A defesa cruzeirense tirou em cima da linha.
Aos 11 minutos, em nova investida articulada pelo volante Paraná, Felipe Azevedo ficou cara a cara com Fábio, que saiu bem e evitou o gol leonino.
Duas chances raríssimas para o time, que não as aproveitou.
Advertido por algum contato imediato do terceiro grau, o Cruzeiro mudou radicalmente a sua postura. Celso Roth, quem diria, jogou o time pra cima, com três atacantes.
O time da casa pressionou, criou chances e, aos 25, Bruno Aguiar cometeu um pênalti infantil. Wellington Paulista cobrou bem. Cruzeiro 1 x 0, simples.
A primeira derrota rubro-negra no Brasileirão traz a certeza de que para ser competitivo é necessário ajustar o time do 1 a 11, e não só na defesa.
Ou seja, essa análise também passa pelo camisa 10… Ele está em Marte?
Na primeira divisão nacional não há espaço algum para vacilos.
Os contragolpes adversários quase sempre apresentam jogadores renomados, rápidos e com poder de fogo comprovado em outras pelejas.
Ao retornar para a Série A, há o dever de aproveitar ao máximo as chances criadas em campo, raras. Não é fácil, claro. Existem inúmeras barreiras.
A primeira delas, obviamente, é o limite técnico, com a transição de uma equipe do segundo para o primeiro degrau do futebol brasileiro.
Em seguida, o nervosismo, a ansiedade. De uma estreia e da inexperiência.
No caso alvirrubro, calejado com a derrota no último instante na semana passada, a estreia na noite deste sábado foi contextualizada pelo fator casa, com o estádio dos Aflitos voltando a receber o Brasileirão depois de quase mil dias.
No bom clima deste retorno, um novo uniforme. Se daria sorte contra o Cruzeiro? Aí vale a superstição de cada um. E foram vários em Rosa e Silva, com 12.531 torcedores.
Pois faltou um pouco de “sorte” ao Náutico, caso o torcedor não queira enxergar de outra forma as inúmeras oportunidades desperdiçadas.
O Timbu marcou bem e, ao contrário da primeira rodada em Florianópolis, dessa vez se lançou ao ataque. Foi parado inúmeras vezes através de faltas. Mais de 40.
Somado à boa atuação do goleiro adversário, Fábio, o Náutico poderia ter marcado com Lúcio, Araújo, Derley e Souza. A maior chance foi com Araújo, longe da inexperiência.
O Cruzeiro, com jogadores de qualidade como Montillo,Wellington Paulista, Souza e Tinga, não escondia de ninguém a sua má fase, precavido demais.
O time mineiro se arriscou pouco, como é de praxe nos times de Celso Roth. Ainda contou a colaboração do árbitro, que não expulsou Charles no primeiro tempo.
A bola teimou, mas não entrou, 0 x 0. O Náutico até merecia a vitória, só não foi contundente nas conclusões. Sorte à parte, a Série A demanda plena eficiência.
Nesta segunda-feira a Confederação Brasileira de Futebol deu os parabéns aos campeões estaduais de 2011 definidos até o momento. Restam 13 torneios regionais.
A mensagem oficial da entidade:
A CBF, através do presidente Ricardo Teixeira, parabeniza os jogadores, integrantes de comissão técnica, dirigentes e torcedores dos 14 campeões estaduais.
Todos os campeões: ASA (AL), Bahia de Feira (BA), Brasiliense (DF), Flamengo (RJ), Chapecoense (SC), Ceará (CE), Inter (RS), Atlético (GO), Cuiabá (MT), Cruzeiro (MG), Coritiba (PR), Santos (SP), Santa Cruz (PE) e ABC (RN).
A imagem acima foi publicada pela própria CBF (veja AQUI).
Confira a tabela do Brasileirão de 2011, com oito clássicos na última rodada.
Flamengo x Vasco, Fluminense x Botafogo, Palmeiras x Corinthians, São Paulo x Santos, Inter x Grêmio, Cruzeiro x Atlético-MG, Atlético-PR x Coritiba e Avaí x Figueirense.
Tudo para evitar “arrumadinhos” no desfecho da Série A, segundo a CBF (veja AQUI).
Você concorda com essa mudança? Na minha opinião, é uma tentativa válida…
O campeonato começará em 21 de maio, um sábado. No entanto, a 38ª rodada será realizada às 16h do dia 4 de dezembro, um domingo. Imperdível.
A armada brasileira será fortíssima na Taça Libertadores da América de 2011.
A CBF será a confederação com o maior número de representantes. Serão seis, sendo quatro bicampeões. Os técnicos Santos e Cruzeiro e raçudos Grêmio e Inter.
Outros dois brasileiros ainda estão em busca do primeiro troféu.
Curiosamente, os dois mais endinheirados. Fluminense e o seu plano de saúde eterno na camisa e Corinthians e o seu pool de grandes empresas no rastro da popularidade do clube paulista. Os seis entram com o rótulo de favorito ao título.
Na Argentina, o oposto. Um coadjuvante, quase disfarçado.
Os gigantes Boca Juniors e River Plate estão fora pelo segundo ano seguido. Os rivais de Buenos Aires não alcançaram uma pontuação suficiente para lograr a classificação.
Os hermanos vão mandar cinco times para a próxima disputa continental. Atualmente, um deles é sinônimo de pesadelo. Tem mística, técnica, raça e história.
Estudiantes de La Plata, tetracampeão… Faturou o 4º título em 2009.
Neste domingo, o Pincha se credenciou de vez, ao conquistar o título argentino, do Torneio Apertura, de forma incontestável. Ganhou 14 jogos e só perdeu 2 (veja AQUI).
A defesa só foi vazada 8 vezes em 19 partidas…
O meia Verón, aos 36 anos, ainda comanda o time. De cara, vai pegar Cruzeiro e Corinthians (caso passe pela Pré-Libertadores) na fase de grupos. Bronca!
Mas e os outros quatro clubes argentinos na maior disputa das Américas?
Nada que preocupe muito. Apenas o Independiente, heptacampeão, Vélez Sarsfield, campeão de 1994, Argentinos Juniors, campeão em 1985, e um tal de Godoy Cruz.
Como já virou tradição no blog, aqui vai a atualização do ranking de títulos nacionais do futebol brasileiro. Com o mais que merecido título da Copa do Brasil, o Santos ficou a uma taça de se tornar o maior campeão do país, ao lado do Palmeiras, que já não vence há uma década. O 9º título do Peixe foi destacado no site oficial, como mostra o print screen acima, com as estrelas douradas (veja mais AQUI).
Ao todo, existem 22 clubes campeões nacionais em 78 torneios realizados.
Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).
Os títulos foram somados sem distinção. O blog sabe que as competições têm pesos bem diferentes, é claro. Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título, com vantagem para o mais antigo.
Obs. As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2009), a Copa do Brasil (1989/2010) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Libertadores.
Neste post, a lista dos melhores CTs do país. E uma surpresa…
O CT do Caju, do Atlético-PR, virou referência no Brasil após a decisão da CBF de realizar por lá a fase inicial de preparação da Seleção para a Copa do Mundo de 2010.
O Reffis, “apelido” do centro de treinamento do São Paulo, é conhecido mundialmente pela ampla capacidade de recuperar atletas. É comum ver grandes craques brasileiros que atuam na Europa voltarem para o Brasil só para realizar o tratamento no Tricolor.
Não satisfeito em ter um ótimo CT, o Cruzeiro construiu um segundo, ainda melhor. A Toca da Raposa II conta com hotel, piscina térmica e cinema…
Os três exemplos acima sempre foram considerados os principais centros do Brasil. E de fato são. Mas na frente do trio existe um outro, superior. Devidamente comprovado.
A Cidade do Galo, com uma área de 244 mil metros² e pertencente ao Atlético-MG, foi apontada em um minucioso estudo como o melhor CT brasileiro. O SporTV exibiu uma série de reportagens com a metodologia criada pelos docentes da Universidade Federal de Viçosa/MG, com o objetivo de avaliar a melhor estrutura de treinamento do Brasil. Caladinho, como bom mineiro, o Galo atropelou e venceu a disputa.
O terreno nos arredores de Belo Horizonte foi comprado na década de 80. Somente há 10 anos o projeto começou a sair do papel. E o investimento por lá foi pesado. O resultados já começam a aparecer. Em 2009, o Atlético foi vice-campeão brasileiro Sub-20. Veja uma série de fotos da Cidade do Galo AQUI.
Ao todo, foram avaliados 400 itens nos 20 clubes da Série A, conferindo pontos para cada um deles. Assim, a pontuação máxima, segundo o estudo, seria de 4.275 pontos. Confira abaixo os 5 primeiros lugares.
O lanterna foi o Prudente, com apenas 395 pontos. Logo acima dele, os nordestinos Ceará (1.705) e Vitória (1.943). A Série B não entrou na conta. Ainda bem. O Náutico até poderia somar alguns pontos, mas levando em conta que o CT da Macaxeria é inferior ao do Vitória, a situação seria complicada. Já o Sport, perderia uns 200 pontos só por causa do acesso ao terreno em Paratibe.
Celtic (Escócia), em 1967; Ajax (Holanda), em 1972; PSV (Holanda), em 1988; Manchester United (Inglaterra), em 1999; e Barcelona (Espanha), em 2009.
O que esses cinco clubes têm em comum?
Todos eles conquistaram a tríplice coroa da Europa. É um caso raríssimo que consiste em vencer os 3 principais campeonatos na mesma temporada. No Velho Mundo, isso significa ganhar a liga nacional, a copa do país e a Liga dos Campeões (veja AQUI).
Seja qual for o campeão europeu no sábado, isso vai acontecer pela 6ª vez. O alemão Bayern de Munique e a italiana Internazionale já ganharam tudo em solo local na temporada 2009/2010. No estádio Santiag Bernabéu, em Madri, a partir das 15h45, a corrida pela tríplice coroa (alguém vai ver ASA x Sport na TV no mesmo horário?!).
Na América do Sul, os clubes chamam de tríplice coroa a conquista dos títulos do Mundial de Clubes, da Libertadores e da Recopa em sequência. A honra não pode ser alcançada no mesmo ano porque a Recopa, que reúne – em jogo único – o campeão da Libertadores e da Copa Sul-Americana, só é disputada no ano seguinte às duas finais continentais.
O São Paulo tem duas, enquanto o Internacional conseguiu a sua tríplice coroa recentemente. Ganhou o Mundial e a Libertadores em 2006 e a Recopa em 2007. O clube gaúcho acabou colocando um coroa em cima do seu distintivo oficial.
Já no Brasil, isso só é possível se um clube ganhar no mesmo ano o Estadual, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Até hoje, apenas o Cruzeiro, em 2003, conseguiu. Pelo feito, o time de Belo Horizonte também colocou a coroa (antes do Colorado, diga-se).
Por sinal, aquela foi a única vez que um time ganhou a Série A e a Copa do Brasil no mesmo ano. Vale lembrar que atualmente isso é ainda mais complicado, pois os times que participam da Libertadores não jogam a Copa do Brasil! Ou um ou outro… 😯
O Chelsea venceu o Portsmouth por 1 x 0, gol do craque Drogba, e conquistou a sua 6ª Copa da Inglaterra, neste sábado. Apenas pelo triunfo na final, o time ganhou a premiação de 1,9 milhão de libras esterlinas (R$ 4,89 milhões).
Essa competição é “apenas” o torneio de futebol de clubes mais antigo do mundo.
A primeira edição da FA Cup foi realizada em 1872! Para se ter uma ideia, a proclamação da república do Brasil só aconteceu em 15 de novembro de 1889… E olhe que neste ano foi disputado também o primeiro campeonato inglês da história. 😯
Os 88.335 torcedores presentes no moderno estádio de Wembley na finalíssima deste sábado viram, além de cinco bolas na trave, o time de Londres conquistar a sua primeira dobradinha (“double”) na história. Para isso, é necessário ganhar a liga nacional e a copa na mesma temporada.
O Chelsea tornou-se apenas o 7º clube a alcançar esse feito na Terra da Rainha. Ao todo, a dobradinha aconteceu apenas 11 vezes desde que começou a disputa paralela das duas competições.
O primeiro, o Preston North End, conquistou logo na primeira tentativa, em 1889. No campeonato (com 12 times, em vez dos atuais 20 participantes), fez 11 pontos a mais que o vice. Na Copa, bateu o Wolverhampton por 3 x 0 na final, diante de 22 mil torcedores no Kennington Oval, no subúrbio de Londres.
Vale ressaltar que nos períodos entre 1916/1919 e 1940/1946 o Campeonato Inglês e a Copa da Inglaterra não foram disputados, por causa das 1ª e 2ª Guerras Mundiais, respectivamente. Abaixo, todas as dobradinhas.
1889 – Preston North End
1897 – Aston Villa
1961 – Tottenham Hotspur
1971 – Arsenal
1986 – Liverpool
1994 – Manchester United
1996 – Manchester United
1998 – Arsenal
1999 – Manchester United
2002 – Arsenal
2010 – Chelsea
Apenas um clube conseguiu a dobradinha no Brasil. Em 2003, o Cruzeiro ganhou tanto a Série A quanto a Copa do Brasil. Em 1967, o Palmeiras também venceu as duas mais importantes competições da época, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (precursor do Brasileirão) e a Taça Brasil (semelhante à Copa do Brasil).