À revelia do Santa, Esporte Interativo anuncia contrato. Clube deve ir à justiça

Clubes firmados com o Esporte Interativo para o Brasileirão de 2019 a 2024. Crédito: Esporte Interativo/facebook

O Esporte Interativo anunciou em um evento no Pacaembu os 14 clubes de contrato assinado para a transmissão do Brasileirão de 2019 a 2024, na tevê por assinatura. Na lista, cinco nordestinos. Incluindo o Santa, o único sem representante em São Paulo. Após o acordo em janeiro, os corais não aceitaram a diferença na cota do Bahia (quase 10x), e articularam um novo contrato, com a Globo. Por sinal, hoje, existem dois contratos assinados com o clube.

Ao jornal Folha de S. Paulo, a Globo divulgou a seguinte nota:
“O Santa Cruz aceitou a proposta feita para as temporadas 2019/2024”

Ao Diario de Pernambuco, o Esporte Interativo divulgou a seguinte nota:
“Esporte Interativo confirma que tem contrato assinado com o Santa Cruz pelos direitos de TV Paga, a partir de 2019, inclusive já com o pagamento de luvas.”

Enquanto acontecia a apresentação dos clubes em São Paulo, através do presidente do EI, Edgar Diniz – já ciente do impasse -, o mandatário coral, Alírio Moraes, concedia entrevista no Recife dizendo que irá à justiça pelo distrato com a emissora. O valor da possível devolução (ou rescisão) não foi divulgado.

Confira o mapa dos clubes firmados com o EI, segundo o canal, clicando aqui.

A estratégia é ter ao menos oito times na Série A a partir de 2019, o que garantiria uma grade de 76 jogos por temporada, número anunciado no evento – por isso, vem assinando com potenciais candidatos a uma participação na elite.

Semifinalistas do Nordestão no cinema

Promovendo as semifinais da Copa do Nordeste de 2016, o canal Esporte Interativo, detentor dos direitos de transmissão do torneio, tratou os clubes como filmes famosos, com direito a “trailers”. Foram lançados quatro vídeos (devidamente compartilhados nas redes sociais), com um minuto cada. Entre imagens e depoimentos, peças emulando os cenários cinematográficos.

No Santa, o ídolo Grafite assume o papel de Don Vito Corleone, O Poderoso Chefão da máfia italiana, na aclamada trilogia baseada na história escrita por Mario Puzo. Adversário dos corais, o Bahia, com uma campanha ainda invicta, teve um filme foi apropriado: Invictus. Em vez do presidente sul-africano Nelson Mandela (Morgan Freeman) e do capitão da seleção nacional de rúgbi François Pienaar (Matt Damon), o técnico Doriva e o goleiro Marcelo Lomba.

Já o Sport, cujo vídeo alcançou 430 mil visualizações em uma semana no facebook, o filme escolhido foi o último da trilogia O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei. Virou “O Senhor da Ilha”, na imagem de Diego Souza, substituindo Aragorn. E o Campinense? O campeão de 2013 quer, claro, repetir a história. Não por acaso, ganhou uma versão de De volta para o futuro.

Aprovou o filme escolhido para o seu time?

Para assistir aos vídeos, clique nos hiperlinks azuis nos nomes dos clubes.

Santa Cruz

Grafite como "O Poderoso Chefão". Crédito: Esporte Interativo/reprodução

Bahia

Doriva como "Invictus". Crédito: Esporte Interativo/reprodução

Sport

Diego Souza como Aragorn, em O Retorno do Rei. Crédito: Esporte Interativo/reprodução

Campinense

O Campinense querendo ir "De volta para o futuro". Crédito: Esporte Interativo/reprodução

As duas Taças das Bolinhas do Nordeste a 500 metros de distância, no Recife

As Taças das Bolinhas de 1988 (Bahia) e 1987 (Sport). Fotos: Bahia/twitter e panoramio.com

No embalo da semifinal do Nordestão, contra o Santa, o Bahia realizou um encontro oficial de torcedores que moram no Recife, com a “embaixada tricolor”. O evento aconteceu em um restaurante, com a presença de Beijoca, ídolo baiano, e de dois diretores, entre eles Nei Pandolfo, ex-Sport, repassando informações do clube e distribuindo 26 ingressos para o jogo no Mundão. Para completar, foi exposta a Taça das Bolinhas de 1988, conquistada diante do Inter.

Pois é, a direção de marketing do Baêa costuma fazer um tour com o maior troféu do clube, num ato que não passa à margem da torcida. Por isso, também chamou atenção a localização do evento, na Madalena, em frente ao supermercado Extra. A aproximadamente 500 metros da Ilha do Retiro, onde está guardada Taça das Bolinhas de 1987, do Leão. Ou seja, as duas réplicas oficiais do famoso troféu do Brasileirão, de 1975 a 1992, as únicas do Nordeste, nunca estiveram tão próximas. Normalmente, a distância é de 807 quilômetros…

Encontro oficial de torcedores do Bahia no Recife. Foto: Bahia/twitter

Sport volta ao uniforme rubro-negro horizontal

A camisa do Sport em 2016

Após um breve hiato, o Sport volta a vestir o uniforme rubro-negro com listras horizontais. Sucedendo o modelo vertical em 2015 (abaixo, à direita), que emulou um dos primeiros padrões do clube, inclusive com o primeiro distintivo, a Adidas voltou à camisa tradicional do Leão, na linha 2016/2017. Com listras horizontais rubro-negras maiores que a da versão lançada há dois anos (abaixo, à esquerda), a camisa remete à estrutura mais conhecida do uniforme leonino.

A primeira camisa, cujo vídeo de divulgação conta com Diego Souza, foi apresentada ao conselho deliberativo do clube, vazando logo depois nas redes sociais. A estreia deve ocorrer a partir do Brasileirão, em maio.

Assim como vem acontecendo desde o início da parceria, camisas reservas, com cores bem alternativas, devem ser lançadas ao longo do ano – em 2015 saíram dois modelos, um preto e outro azul, ambos com detalhes na cor laranja.

Torcedor rubro-negro, o que você achou do novo padrão? 

Obs. A qualidade da imagem não é das melhores, porque a foto foi obtida pela reportagem como antecipação… Em breve, uma foto melhor.

Os uniformes principais do Sport, via Adidas, em 2014 (horizontal) e 2015 (vertical)

Topper volta a vestir o Náutico após 32 anos. Vamos aos primeiros mockups

Projeções não oficiais do uniforme do Náutico via Topper. Arte: Arhur Nogueira (@ArthurNog_)

A parceria entre Náutico e Umbro tinha validade até junho de 2017. Embora tenha tido uma resposta positiva nas vendas, com linhas completas em duas temporadas (uniformes oficiais, camisa alternativa e camisa retrô), a marca inglesa deve sair de cena. Costurando um acordo mais vantajoso, o Alvirrubro está acertando com a Topper, voltando a investir no futebol brasileiro. Serão três anos, já a partir da Série B. Para isso, será preciso acertar uma rescisão de contrato com a atual fornecedora, semelhante ao que aconteceu com a Champs em 2009 – a diferença é que agora o clube não tinha queixa sobre a produção e distribuição dos produtos, expondo apenas o lado financeiro na troca.

1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1987 – Dell’erba
1987/1991 – Finta

1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2016 – Umbro (Inglaterra)
2016/2018 – Topper

Com a Topper, o Timbu retoma a parceria após 32 anos. A última vez havia sido no biênio 1983/1984, com o time saindo campeão estadual no segundo ano. Em relação à expectativa dos futuros padrões, vamos aos “mockups”, os modelos de demonstração não oficiais. Assim como o mockups Santa/Dry World, o torcedor Arhtur Nogueira também projetou oito camisas para o Náutico, tomando por base os padrões do Racing da Argentina. Gostou de alguma camisa? 

Confira as projeções em uma resolução maior clicando aqui.

Projeções não oficiais do uniforme do Náutico via Topper. Arte: Arhur Nogueira (@ArthurNog_)

Projeções não oficiais de uniformes do Santa via Dry World, já com a marca MRV

Mockups do futuro uniforme do Santa via Dry World. Arte: Arthur Nog/divulgação

Em maio, no início do Brasileirão, o Santa Cruz irá estrear um novo uniforme, produzido pela canadense Dry World, num contrato de 2016 a 2019. Substituirá a Penalty, cujo acordo está em processo de rescisão movido pelo clube. Na época da divulgação da nova marca, torcedores tricolores criaram alguns mockups, termo usado para modelos de demonstração para projetos de design.

A “antecipação” aconteceu mesmo com poucos padrões da empresa no mercado, que seriam a base para as projeções. De lá pra cá, contudo, Fluminense e Atlético Mineiro lançaram camisas com a mesma fornecedora. Assim, mais opções de mockups aos corais – nem sempre seguidos, diga-se.

Mockups do futuro uniforme do Santa via Dry World. Arte: Arthur Nog/divulgação

Para deixar o mockup ainda mais verossímil, surgiu um novo detalhe. Finalmente o Tricolor encontrou um patrocinador-master, a MRV Engenharia. E o anúncio foi feito pelo presidente do conselho de administração da própria empresa, Rubens Menin – que já havia feito o mesmo, em seu twitter, com o Bahia no ano passado. Era mais do que esperado que novos mockups se espalhassem nas redes sociais. Dito e feito. Doze horas depois, oito modelos já haviam sido produzidos, todos por Arthur Nog.

Entre os modelos apresentados, sendo três brancos, dois alternativos (pretos) e três corais (dois horizontais e um vertical), qual ficou melhor?

Mockups do futuro uniforme do Santa via Dry World. Arte: Arthur Nog/divulgação

A renovação do Náutico aos 115 anos

O Náutico chegou aos 115 anos de história.

Celebrando mais um 7 de abril na longa história timbu, o departamento de marketing do clube lançou um vídeo misturando passado, com imagens da decisão da Taça Brasil de 1967, na era de ouro do futebol alvirrubro, e do presente, com crianças responsáveis pela futura renovação da torcida, mesmo em tempos difíceis. Um visão fundamental para a instituição.

Parabéns aos vários leitores alvirrubros!

Diego Souza investe na marca DS87

Facebook oficial de Diego Souza. Crédito: reprodução

Diego Souza foi contratado pelo Sport em agosto de 2014. Ao chegar no Recife, o meia recebeu a camisa de número 87, numa ação de marketing do clube juntando o principal reforço na Série A ao maior título rubro-negro, de apelo junto à torcida. A ideia deu certo no campo e nas finanças, com a camisa 87 tornando-se a mais vendida do clube e a abreviação “DS87” ganhando popularidade – ideia iniciada há alguns anos com o “CR7” de Cristiano Ronaldo.

Firmando um acordo na Ilha do Retiro pela terceira vez, agora por duas temporadas, com validade até o fim de 2017, o jogador adotou de vez a marca/apelido, criando uma identidade visual com direito a uma página oficial no facebook (diegosouzads87), aberta após a saída do Flu. Em duas semanas no ar, recebeu 20 mil curtidas (imensa maioria de rubro-negros), com uma equipe própria para reproduzir fotos, informações, vídeos exclusivos (à parte da assessoria do Leão) e montagens sobre o jogador. Rende até quando não faz gol, como na assistência para Renê na classificação à semifinal do Nordestão.

Considerando o nome escolhido, a página só faz sentido enquanto Diego estiver no Sport. Ou seja, realmente investiu na marca criada de forma aleatória…

Facebook oficial de Diego Souza. Crédito: reprodução

A customização da Copa do Mundo de 2018 passando pela Arena Pernambuco

Arena Pernambuco customizada para o jogo nas Eliminatórias da Copa de 2018. Foto:  Fernando Torres/CBF

A Seleção Brasileira não jogou na Arena Pernambuco nos dois torneios da Fifa realizados no país em 2013 e 2014, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Para o Mundial de 2018, o estádio finalmente foi selecionado, para um jogo válido pelas Eliminatórias – o que não ocorria no estado desde 2009. Com a fase classificatória do torneio recebendo um tratamento cada vez maior de “Copa do do Mundo”, com o objetivo de valorizar o evento, naturalmente, a arena recebeu a customização oficial para a “2018 Fifa World Cup Russia Qualifiers”, com o tom azul visando o clássico contra o Uruguai, em 25 de março.

Arena Pernambuco customizada para o jogo nas Eliminatórias da Copa de 2018. Foto:  Fernando Torres/CBF

A customização passa por painéis nos corredores, vestiários e túnel de entrada, estruturas temporárias para a zona mista e placas publicitárias de LED no entorno do campo etc. Em caráter excepcional, a zona mista da Canarinha tem um painel diferenciado, exibindo os seus patrocinadores – no Mundial propriamente dito não há espaço para isso. Por (mais um) dia, um clima de copa em São Lourenço. Não por acaso, foram articulados esquemas diferenciados de segurança e mobilidade- semelhantes aos adotados no Recife durante as copas recentes – para o público, estimado em 44.739 pessoas.

Em tempo: a arena foi preterida nos jogos da Seleção nas copas devido à capacidade, uma vez que o Brasil atuou em palcos com 60 mil lugares.

Relembre a customização da arena nas Confederações e no Mundial.

Arena Pernambuco customizada para o jogo nas Eliminatórias da Copa de 2018. Foto:  Fernando Torres/CBF

Após dois anos, um novo uniforme para a Seleção Brasileira, com estreia na Arena

O novo uniforme da Seleção Brasileira em 2016. Crédito: Rafael Ribeiro/CBF

A CBF apresentou o novo uniforme da Canarinha em 2016. Apesar dos rumores sobre um padrão monocromático, todo amarelo, atendendo a um apelo sem sentido da Fifa (pois mexe com a tradição da cada seleção), a Nike manteve o formato original dos dois modelos oficiais, com cores distintas nas peças.

1) Camisa amarela, calção azul e meias brancas.
2) Camisa azul, calção branco e meias azuis. 

A primeira imagem foi divulgada através de uma rápida gravação no facebook, no momento da sessão de fotos com três jogadores da Seleção Olímpica, Douglas Santos, ex-Náutico, Gabigol e Thiago Maia.

A camisa da Seleção era a mesma desde a Copa do Mundo de 2014. Com o fulminante 7 x 1 a favor dos alemães encalhando os produtos, sobretudo no mercado interno, a confederação e a fornecedora de material esportivo acabaram cancelando o lançamento de um novo padrão pela primeira vez em vinte anos de parceria. Após duas temporadas, já no ritmo das Eliminatórias, com Neymar em alta e com a Olimpíada na agenda, o cenário favoreceu.

E a estreia do novo uniforme verde e amarelo será justamente na Arena Pernambuco, em 25 de março, no clássico contra o Uruguai…

O que você achou do novo uniforme? Gostaria de um padrão monocromático?