A pioneira edição da Taça Ariano Suassuna foi conquistada pelo Sport. Num jogo duro, como não poderia deixar de ser, considerando o aguerrido adversário uruguaio, o Leão venceu por 2 x 1, em sua estreia em 2015. O Nacional, atual campeão nacional, vinha de quatro vitórias em sua pré-temporada, mas acabou superado na Arena Pernambuco, com 22.356 espectadores, um bom público.
No amistoso internacional, com inúmeras modificações, só se viu futebol no primeiro tempo. No 4-1-4-1, o Leão impôs um ritmo veloz, apesar da natural falta de ritmo. Substituindo Diego Souza, Régis mostrou valor. Só depende de sua condição física. Rápido e habilidoso, procurou tabelas e enfiadas de bola.
Antes de Régis se destacar, o Leão abriu o placar com o centroavante Samuel, concorrente de Joelinton. Aproveitando a ausência da revelação leonina – que só entrou no finzinho -, o estreante mandou para as redes. Depois, o lance mais bonito, numa tabela entre Régis e Elber, terminando com o gol de Danilo, atento.
O time ainda teve a mais chance, com Alex Silva, postulante à vaga deixada por Patric. A zaga uruguaia tirou em cima da linha. Do outro lado, Durval não teve a mesma sorte, cortando para as próprias redes, deixando o jogo “vivo”.
Tanto que na etapa final o árbitro Nielson Nogueira teve trabalho para controlar os ânimos, com muitas faltas. Além dos amarelos, houve um cartão vermelho, para o experiente centroavante dos visitantes, Iván Alonso, de 35 anos. No fim, foi preciso jogar na base do “copeirismo”. De fato, valia taça.
Ao organizar a Taça Ariano Suassuna, o Sport tentou mudar a imagem de simples “amistoso internacional” para um torneio de pré-temporada do clube.
Primeiro, anunciou a regularidade da disputa, anual. Para valorizar a imagem de seu projeto, foi criado um logotipo oficial e até um troféu exclusivo, com elementos da obra do escritor, torcedor do clube. Mas não ficou só nisso.
O Leão também incorporou uma ação relativamente nova, que é a marca do torneio na própria camisa, numa espécie de selo chamado “patch”. Já se faz presente na Copa do Mundo, na Liga dos Campeões e na Libertadores, para citar as mais importantes. Para isso, contou com a colaboração do Nacional. A “Taça Ariano Suassuna” também está estampada no uniforme uruguaio.
Seja qual for o vencedor da edição de 2015, o Sport parece ter alcançado o seu objetivo, fomentando junto à sua torcida o desejo de assistir e conquistar o torneio amistoso. Quanto mais interesse, mais chance de continuidade.
A Taça Ariano Suassuna, a disputa amistosa instituída pelo Sport para abrir a sua temporada no futebol, conta com os traços armoriais que marcam a história do famoso dramaturgo, torcedor do clube.
O troféu é feito em latão e com base de madeira. Foi criado pelo filho do artista, Dantas Suassuna, e apresentado junto ao logo da disputa.
O Nacional do Uruguai, campeão da Libertadores em 1971, 1980 e 1988, é o pioneiro adversário do confronto amistoso, agendado para a Arena Pernambuco.
Numa ação associada ao marketing – inclusive com a venda dos direitos de transmissão na televisão -, a diretoria do Leão pretende transformar a peleja, com a presença de outros times do exterior, em algo tradicional no calendário.
O troféu à beira do campo só aumenta o interesse…
O que você achou do troféu? Ele será o mesmo em todas as edições da disputa.
A pré-temporada instituída no mês de janeiro faz a sua estreia no futebol brasileiro em 2015. Assim, pela primeira vez os grandes times pernambucanos foram beneficiados com um período considerado “adequado” para a preparação, física, técnica e tática. Além da apresentação de jogadores, entre reforços e remanescentes do elenco anterior, os rivais podem experimentar formações distintas antes da estreia oficial, em fevereiro, no campeonato estadual.
Portanto, vamos aos amistosos agendados na pré-temporada do trio, variando tanto na tradição dos adversários quanto no número de partidas preparatórias.
Náutico
17/01 – Náutico x Decisão (apresentação do elenco)
22/01 – Náutico x Vitória (Supercopa do Maranhão)
25/01 – Náutico x Sampaio Corrêa ou Moto Club (Supercopa do Maranhão)
O Alvirrubro será o primeiro a entrar em campo, num amistoso nos Aflitos. Devido à falta de ritmo, apesar da rotina puxada no CT Wilson Campos, a partida terá dois tempos de 30 minutos. Outra curiosidade é que inicialmente o adversário seria a Ágape, uma associação de atletas profissionais, mas a FPF vetou porque não é um clube filiado. Veio então o Decisão, da segundona local.
A preparação de fato ocorrerá em São Luís, com a Supercopa do Maranhão. A federação maranhense criou o torneio amistoso para abrir a temporada. Além dos dois grandes clubes locais, foram convidados mais dois, Náutico e Vitória. No sistema mata-mata, com semifinal e final, o torneio ainda conta com uma premiação acumulada de R$ 300 mil para os participantes. Em contrapartida, a receita gerada (bilheteria, televisão, publicidade) irá para a federação.
Santa Cruz
22/01 – Santa Cruz x Zalgiris Vilnius, da Lituânia (amistoso internacional)
25/01 – Santa Cruz x Campinense
Mesmo com a pré-temporada em Chã Grande, após o início dos trabalhos no Arruda, o Tricolor programou seus dois amistosos para o Arruda. Inicialmente, a diretoria coral tentou contato com o Shakthar Donetsk, da Ucrânia, que organizou um tour no Brasil. Porém, a agenda do rico clube do leste europeu já estava cheia, com cinco jogos. Mas o status internacional se manteve.
Os tricolores aproveitaram a excursão de outro europeu, o desconhecido Zalgiris Vilnius, atual bicampeão da Lituânia e que também jogará contra Goiás e Gama. Três dias após esta partida, os corais tem pela frente o Campinense, campeão da Copa do Nordeste de 2013 e de volta ao regional deste ano.
Sport
24/01 – Sport x Nacional, do Uruguai (Taça Ariano Suassuna)
O Leão programou apenas um amistoso, à parte dos jogos-treino no CT José de Andrade Médicis. A ideia original era fazer um amistoso internacional contra o Boca Juniors, mas o poderoso clubes argentino enfrentará o maior rival, River Plate, em um amistoso numa data próxima. Assim, o Leão acertou com outro clube de tradição no continente, tricampeão da Libertadores.
Para aumentar a atratividade, foi criado um troféu em homenagem ao escritor Ariano Suassuna, torcedor do clube e falecido em 2014. Apesar do caráter amistoso, a organização incorporou o programa Todos com a Nota, com 15 mil ingressos. Obviamente, o fato de a disputa ser na Arena Pernambuco pesou na decisão, pois é do interesse do estado viabilizar o empreendimento.
No futebol, a história de confrontos entre pernambucanos e uruguaios data de 1955, segundo o historiador Carlos Celso Cordeiro. Naquele ano, o Náutico fazia uma excursão ao sul do país. Durante a viagem, a direção alvirrubra conseguiu agendar um amistoso contra o poderoso Peñarol, campeão nacional nos dois anos anteriores. No mítico estádio Centenário, o Timbu foi arrasado pelos charrúas, 6 x 0.
Depois, uma série de jogos no Recife. Já no ano seguinte veio o Rampla Juniors, do bairro de Villa del Cerro. Campeão uruguaio em 1927, o tradicional Rampla acabara de conquistar o Torneo Competencia de 1955, a fase preparatória da liga nacional. Na raça, os corais conquistaram o pioneiro triunfo local. Em 1957 foi a vez do Montevideo Wanderers excursionar no estado, jogando duas vezes nos Aflitos. Dois anos depois, viria desta equipe o meia Raúl Bentancor, marcado no Sport como o “Bigode que joga”, com 91 gols em 254 jogos. Ainda houve, em 1965, um amistoso da seleção estadual, com atletas alvirrubros, rubro-negros e tricolores, contra o Peñarol. Na Ilha, o visitante – que ganharia o Mundial Interclubes do ano seguinte – venceu.
Um hiato de 30 anos durou até 1995, quando o Santa firmou um contrato com a Parmalat, então a maior investidora do futebol brasileiro – e co-gestora do Palmeiras bicampeão brasileiro em 1993 e 1994. Para a estreia do uniforme com a nova patrocinadora foi organizado uma partida contra o Peñarol, pentacampeão da Libertadores. Numa noite chuvosa no Mundão, o Carbonero ganhou por 1 x 0, gol de Romero aos 31 do segundo tempo. Depois, novo hiato, agora de 20 anos, até a pioneira edição da Taça Ariano Suassuna, com o duelo entre Sport e Nacional. Em 2017, enfim uma partida oficial, com o confronto Sport x Danubio, pela Copa Sul-Americana.
Ainda é digno de nota os dois confrontos entre as seleções do Brasil e do Uruguai no Recife. Em 1985, num amistoso no Arruda, a Seleção venceu com gols Alemão e Careca, diante de 59.946 espectadores. Em 2016, pelas Eliminatórias da Copa, empate emocionante no recorde da Arena Pernambuco, com 45.010 pessoas. Outra curiosidade é o fato de o Nacional já ter jogado duas vezes no Recife, em 1997. Só não enfrentou times locais. Na Copa Renner, o tri da Libertadores perdeu do Bahia (4 x 1) e venceu o Cerro Porteño (5 x 2).
Atualizado até 11/05/2017
Pernambucano vs uruguaios
16/04/1955 – Peñarol 6 x 0 Náutico 11/03/1956 – Santa Cruz 3 x 2 Rampla Juniors 14/03/1956 – Sport 1 x 2 Rampla Juniors 11/07/1957 – Santa Cruz 1 x 1 Wanderers 16/07/1957 – Náutico 2 x 0 Wanderers 01/08/1965 – Seleção de Pernambuco 1 x 2 Peñarol 15/06/1995 – Santa Cruz 0 x 1 Peñarol 24/01/2015 – Sport 2 x 1 Nacional (Taça Ariano Suassuna) 06/04/2017 – Sport 3 x 0 Danubio (Sul-Americana) 11/05/2017 – Danubio (2) 3 x 0 (4) Sport (Sul-Americana)
10 jogos disputados, 4 vitórias de PE, 1 empate, 5 derrotas; 13 GP, 18 GC
Confronto entre selecionais no Recife
02/05/1985 – Brasil 2 x 0 Uruguai (Arruda) 26/03/2016 – Brasil 2 x 2 Uruguai (Arena Pernambuco)
A abertura da temporada de futebol na Europa é marcada pela realização de inúmeros torneios amistosos. Como exemplo, os dois maiores times da atualidade, Barcelona e Real Madrid. Há décadas os rivais organizam copas regulares em seus estádios. Desde 1966 o Barça disputa o Troféu Joan Gamper, enquanto o clube merengue é o anfitrião do Troféu Santiago Bernabéu, instituído em 1979. Ambas em homenagens a ex-presidentes, as taças são disputadas em agosto, antes da abertura da liga espanhola. Outra particularidade é o fato de que as duas copas iniciaram com quatro participantes (semifinal e final), mas acabaram reduzidas para apenas duas equipes pela falta de datas. Ainda assim, estão sempre presentes no calendário.
Maiores campeões:
Joan Gamper: Barcelona (37) e Colônia (2)
Santiago Bernabéu: Real Madrid (24), Bayern de Munique (3) e Milan (2)
No Brasil, essa cultura nunca teve muito espaço. Primeiramente pela falta de calendário mesmo, mas também pela falta de times europeus interessados em vir até o Brasil. É rara a presença. Nem mesmo os sul-americanos costumam viajar para cá. Assim, até hoje foram realizados apenas torneios intermitentes. Contudo, com o novo calendário da CBF, a partir de 2015, incluindo uma pré-temporada completa em janeiro, haverá tempo para isso.
O Sport pretende abrir o ano disputando um amistoso internacional. A ideia pode ir além, instituindo um troféu em homenagem a algum ex-dirigente ou ex-jogador. Caso se concretize, o troféu seria apenas o quarto desde 1980.
Alguma sugestão para os nomes de torneios amistoso que poderiam ser organizados por Náutico, Santa ou Sport? Quais seriam os melhores formatos?
Torneio Internacional Leopoldo Casado – 1980
Um torneio internacional já abriu o ano em Pernambuco. Com a passagem da seleção romena no país, os pernambucanos convidaram a delegação para um triangular, com Sport e Náutico. O torneio marcaria a reabertura da Ilha do Retiro, após dez meses de obras na estrutura. Num regulamento bem incomum, sem saldo de gols, todos os times ganharam um jogo e perderam outro. Porém, o título – em homenagem a um dirigente rubro-negro – ficou em disputa no tradicional Clássico dos Clássicos. O Timbu tinha a vantagem do empate. Derrotado na estreia, o Leão precisava vencer no tempo normal e nos pênaltis. Dito e feito, com o triunfo duplo diante de 15.560 pagantes.
Triangular
08/02 -Sport 0 x 2 Seleção da Romênia
10/02 – Náutico 1 x 0 Seleção da Romênia
13/02 – Sport 2 (3) x (0) 1 Náutico
Torneio Internacional da Amizade – 1995
Campeão português na temporada 1994/1995, o Porto foi convidado para um rápido torneio, aproveitando o intervalo do meio do ano no Velho do Mundo. O time já havia disputado uma partida no Recife em 1975, quando venceu o Sport por 2 x 1. E acabou repetindo o placar na partida principal da rodada de abertura na Ilha, que na preliminar teve a vitória do Santa sobre o Náutico nos pênaltis. Dois dias depois, com 4.410 torcedores no Arruda, portugueses e tricolores disputaram o título. Liposei abriu o placar para os visitantes aos 31 do segundo tempo. Os corais chegaram ao empate aos 46 minutos, com Celinho. Nos pênaltis, porém, falharam bastante, com a taça voltando na bagagem do Porto.
Semifinais (Ilha do Retiro)
08/08 – Santa Cruz 0 (4) x (3) 0 Náutico
08/08 – Sport 1 x 2 Porto-POR
Disputa do 3º lugar (Arruda)
10/08 – Sport 1 x 0 Náutico
Final (Arruda)
10/08 – Santa Cruz 1 (2) x (4) 1 Porto-POR
Copa Renner/Torneio Internacional de Verão – 1997
A indústria de tintas Renner realizou em 1996 um torneio amistoso em Cidreira, no Rio Grande do Sul, reunindo quatro de seus clubes patrocinados: Grêmio, Sport, Cerro Porteño de Assunção e Nacional de Montevidéu. A ideia deu tão certo que em 1997 foi a vez do Recife receber o mata-mata. Em vez do Grêmio – o primeiro campeão -, o Bahia. Em dois dias seguidos quatro jogos foram disputados na Ilha. Na abertura, paraguaios e uruguaios foram despachados pelos nordestinos, que foram à decisão. Num empate de seis gols, com 6.892 espectadores presentes, o Baêa ficou com a tala nos pênaltis. Apenas uma cobrança foi desperdiçada, a do meia rubro-negro Wallace.
Semifinais
25/01 – Sport 2 x 0 Cerro Porteño-PAR
25/01 – Bahia 4 x 1 Nacional-URU
Disputa de 3º lugar
26/01 – Nacional-URU 5 x 2 Cerro Porteño-PAR
Riquelme foi a cara do vitorioso Boca Juniors a partir do ano 2000.
Com a camisa xeneize, o meia conquistou três títulos da Taça Libertadores.
Duríssimo em La Bombonera, o Boca também atuava com personalidade fora de casa, inclusive comemorando títulos no Morumbi e no Olímpico.
Certa vez, o ídolo argentino definiu a disputa da Liberta…
“La Copa empieza en octavos de final.”
Uma verdade absoluta nesta edição de 2014.
O mata-mata a partir das oitavas de final foi implantado no maior torneio do continente em 1988. Desde então, nunca o pior classificado, com a 16ª melhor campanha na fase de grupos, havia chegado à final.
Por si só, a presença do Nacional do Paraguai na decisão já seria emblemática, mas a disputa contra o San Lorenzo da Argentina torna o confronto histórico.
San Lorenzo (15º) x Nacional (16º), os piores times da fase de grupos em uma decisão da Libertadores. Alcançaram as vagas somando apenas oito pontos.
Depois, começou a verdadeira Libertadores, como diria o enganche…
Jogando a primeira partida sempre em Assunção, o Nacional Querido eliminou Vélez Sarsfield, Arsenal de Sarandí e Defensor. Também atuando em casa no jogo de ida, em Buenos Aires, o San Lorenzo de Almagro despachou Grêmio, Cruzeiro e Bolívar nos mata-matas.
Agora, o duelo definitivo, no Defensores del Chaco (06/08) e no Nuevo Gasómetro (13/08). Ao sobrevivente, o status de 25º campeão da história da Libertadores.
Com a taça na mão, ninguém lembrará da fraca campanha inicial.
“Lo importante es clasificar y creemos que la Copa empieza en el mano a mano.”
O Salgueiro vive há quatro temporadas em uma gangorra no Brasileiro. A cada ano, uma divisão diferente. Acima ou abaixo. O voo do Carcará é imprevisível.
Em 2010, conquistou de forma espetacular o acesso à segunda divisão, ao derrotar o Paysandu em pleno Alçapão da Curuzu, em Belém.
Em 2011, com a promessa não cumprida de um novo estádio naquela temporada, o time se viu obrigado a jogar em Paulista, por causa da capacidade do Cornélio de Barros. Com investimento escasso e apoio modesto na arquibancada, caiu.
Em 2012, a surpresa, negativa. Vinha em uma campanha até certo ponto regular na terceira divisão. No entanto, acabou surpreendido na última rodada. Em vez de obter a vaga na fase seguinte, acabou rebaixado.
Agora em 2013, uma campanha na Série D construída na base da raça, buscando a vaga sempre fora de casa. Primeiro, vitória por 1 x 0 sobre o Parnahyba, no Piauí. Neste domingo, empate em 2 x 2 com o Nacional, em Manaus.
Copeiro, o Carcará está agora a apenas dois jogos de mudar mais uma vez de patamar na casta nacional. Desta vez, subindo…
Amistosos internacionais na rota dos pernambucanos.
Em 22 de maio, Náutico e Sporting se enfrentaram na Arena Pernambuco. O alviverde de Lisboa, um dos três maiores clubes de Portugal, participou da festa de abertura do estádio idealizado para a Copa do Mundo.
Em 30 de maio é a vez do Santa Cruz, contra o Nacional da Madeira, em Maceió. O tricampeão estadual enfrentará o alvinegro da Ilha da Madeira, 8º colocado na última edição da liga portuguesa.
No primeiro caso, um amistoso com o pagamento de uma cota ao Sporting. No segundo, a agenda foi articulada a partir da excursão do clube ao Brasil.
Os amistosos envolvendo os times do Recife levantaram discussões sobre a a viabilização de partidas internacionais de forma regular na cidade.
Calendário apertado e a própria falta de interesse dos dirigentes locais deixaram os times pernambucanos por mais de uma década sem partidas do tipo.
Considerando a dupla portuguesa, não é difícil traçar uma agenda, entre maio e junho com datas livres. Nas últimas três décadas o estado só recebeu três competições amistosas com times internacionais, em 1980, 1995 e 1997.
Formato num tiro curto, com semifinal e final, organizando a tabela com rodadas duplas. Além do intercâmbio com equipes estrangeiras, ainda que de porte mediano, haveria a possibilidade de negociar os direitos de transmissão na TV.
A Arena Pernambuco seria a força motriz na articulação de um novo torneio com times do exterior? E olhe que a ideia vem do próprio exterior (veja aqui).
Sair da mesmice pode ser uma forma de capitalizar e abrir novos mercados…
Em 8 de outubro de 2012 a torcida do River Plate ganhou as ruas de Buenos Aires com uma bandeira monumental. Ligando o seu estádio em Nuñez à velha casa, numa distância de 7.829 metros, justamente o tamanho do trapo.
Mas vamos para dentro dos estádios, onde a bola rola de fato. Considerando as bandeiras nas arquibancadas, a Taça Libertadores da América se transformou no cenário ideal para a inauguração das maiores do mundo.
Em 2011, no mítico Centenário, a torcida carbonera do Peñarol desfraldou uma bandeira de 1,8 tonelada. Na ocasião, foram 400 litros de tinta, amarela e preta.
Era o recorde absoluto. Até esta semana, com uma quebra dupla da marca.
Na quarta-feira, os colombianos do Millonarios, um dos times mais populares do país, abriram uma bandeira de 750 metros de comprimento. No dia seguinte, também na Libertadores, o Nacional, maior rival do Peñarol, igualou o recorde, abrindo uma bandeira mais “curta”, mas com 10 metros a mais de largura.
É possível cobrir toda a arquibancada do futuro Maracanã? Seria difícil superar.
1º lugar – Nacional do Uruguai: 600m x 50m, com 30.000 metros quadrados
1º lugar – Millonario da Colômbia: 750m x 40m, com 30.000 metros quadrados
3º lugar – Peñarol do Uruguai: 309m x 45,8m, com 14.152 metros quadrados
Os sete maiores bandeirões do Brasil (atualizado em 17/05/2013).
1º) Corinthians (Gaviões da Fiel): 250m x 35m (8.750m²)
2º) Atlético-MG (Galoucura): 210m x 40m (8.400m²)
3º) Cruzeiro (Máfia Azul): 205m x 40m (8.200m²)
4º) São Paulo (Independente): 162m x 50m (8.100m²)
5º) Santa Cruz (Inferno Coral): 175m x 45m (7.875m²)
6º) Ceará (Cearamor): 210m x 36,5m (7.665m²)
7º) Fortaleza (TUF): 155m x 38m (5.890m²)
8º) Guarani: 140m x 40m (5.600m²)
Maior bandeira do Santa Cruz: 175m x 45m (7.875m²), no anel superior
Maior bandeira do Sport: 90m x 34m (3.060m²), na arquibancada frontal
Maior bandeirão do Náutico: 60m x 40m (2.400m²), na arquibancada frontal