Náutico peca outra vez nas finalizações e fica no empate sem gols com o Joinville

Série B 2016, 25ª rodada: Joinville x Náutico. Foto: Joinville/facebook (JECoficial)

O segundo empate sem gols seguido do Náutico, novamente desperdiçando oportunidades, ilustra pela enésima vez nesta Série B a deficiência no setor ofensivo, com atacantes que não decidem. Após o jogo na arena, contra o Bahia, o Timbu precisava vencer o Joinville, em má fase e pressionado por sua torcida, para tentar se aproximar do G4. Os resultados da rodada até ajudaram, assim como a falta de pontaria do rival, vice-lanterna. No fim das contas, o 0 x 0 no interior catarinense foi um festival de gols perdidos, com 5 finalizações certas dos pernambucanos e 4 dos mandantes. Fora as bolas raspando a trave.

Empenho, houve. Com Givanildo Oliveira cobrando uma melhor troca de passes no meio – inclusive com o som vazando na transmissão -, o primeiro tempo foi amarrado, mas com chances de ambos os lados. Com dois minutos, o atacante Jael já havia perdido um gol. Uma bola no travessão foi a resposta alvirrubra, assim como Gastón, também de longe. No segundo tempo, o Náutico piorou, com o time de Lisca (ex-comandante timbu) pressionando bastante. Muito bem, Júlio César fez boas defesas, salvando duas vezes após a defesa marcar mal.

Na reta final, era preciso arriscar mais. Bastava um contragolpe. Pois o Náutico teve dois. No primeiro, aos 36, Léo Santos vacilou de forma inacreditável. Acionado no decorrer do jogo, o atacante recebeu a bola livre, num contra-ataque com 3 contra 1. Chutou em cima do goleiro. Acredite, ele pegou o rebote, pingando, mas com a barra livre, e chutou por cima. Difícil não lembrar de Renan Oliveira, também livrinho no sábado, chutando em cima de Muriel, do Baêa. E assim o desperdício, em apenas quatro dias, já vai em quatro pontos...

Série B 2016, 25ª rodada: Joinville x Náutico. Foto: Joinville/facebook (JECoficial)

Podcast – Análise da vitória do Sport no clássico e da estreia de Giva no Náutico

O fim de semana no Recife começou com a estreia de Givanildo Oliveira no comando do Náutico, sábado. Um empate sem gols com o Bahia, na Arena, num jogo de intensidade, mas cujo placar complica ainda mais a meta timbu. No domingo, no clássico que definiu o troféu em homenagem ao próprio Giva, com oito gols, o Sport venceu o Santa e abriu “uma rodada” de vantagem sobre o Z4 do Brasileiro. No 45 minutos, uma análise das partidas, com destaques individuais, falhas, mudanças táticas e projeções das próximos rodadas. Por fim, infelizmente o recorrente tema da violência. Ao todo, 2h34m de debate.

Veja o infográfico com as pautas do Clássico das Multidões clicando aqui.

Neste 271º podcast, estou ao lado de Cabral Neto, Celso Ishigami, Fred Figueiroa e João de Andrade Neto. Ouça agora ou quando quiser!

Troféu Gena, a disputa no centenário do Clássico das Emoções em 2017, via FPF

Gena, no Náutico e no Santa Cruz

O lateral-direito Gena brilhou no hexa do Náutico e no penta do Santa Cruz. Ao todo, conquistou dez títulos entre 1963 a 1973. Só não levantou a taça em 1969, no início da arrancada tricolor, pois ainda estava vinculado ao alvirrubro. O ex-jogador, hoje com 73 anos, foi  escolhido pela FPF para dar nome ao troféu em homenagem ao centenário do Clássico das Emoções. Curiosamente, Gena foi sugerido por Givanildo Oliveira, seu companheiro no time tricolor na década de 1970 e homenageado no troféu do Clássico das Multidões.

O formato de disputa será o mesmo adotado para Sport x Santa, somando a pontuação de todos os clássicos oficiais na temporada. Quem somar mais pontos, leva. Em caso de empate, uma taça para cada. Hoje, a projeção dessa simbólica disputa vai de 2 a 12 jogos (possibilidades abaixo).

O clássico entre alvirrubros e tricolores será o 15º do país a completar um século de história no futebol. O primeiro duelo aconteceu em 29 de junho de 1917, no campo dos Aflitos, na época ainda pertencente à Liga Sportiva Pernambucana (atual federação) – somente no ano seguinte passaria para a posse timbu. O Santa fez 3 x 0, em jogo válido por um torneio beneficente.

Confira a lista dos 27 clássicos mais antigos do Brasil clicando aqui.

Os títulos pernambucanos de Gena:

Pelo Alvirrubro – 1963, 1964, 1965, 1966, 1967 e 1968
Pelo Tricolor – 1970, 1971, 1972 e 1973

A lista do Clássico das Emoções em 2017:

Estadual (de 2 a 4 jogos)
Além das duas partidas no hexagonal, os rivais podem se enfrentar no mata-mata. De 2010 a 2016, no formato atual, foram três confrontos decisivos, todos nas semifinais, com dois triunfos corais e um dos alvirrubros.

Copa do Nordeste (até 4 jogos)
Há 20% de o confronto sair já na fase de grupos, pois o Náutico está no pote 1 e o Santa no pote 2 – o sorteio será em 4 de outubro. À parte disso, o clássico também pode ocorrer no mata-mata. Logo, até quatro partidas.

Série A ou B (2 jogos)
Há a possibilidade de mais dois jogos no Brasileiro, em caso de reencontro na mesma divisão, tendo como possibilidade mais provável a Segundona.

Copa do Brasil (2 jogos)
Em 2016, o duelo só não aconteceu na segunda fase porque o Náutico foi eliminado pelo Vitória da Conquista. Ou seja, há chance, ainda que pequena.

Na estreia de Givanildo, Náutico empata com o Bahia, em novo tropeço na Arena

Série B 2016, 24ª rodada: Náutico 0x0 Bahia. Foto: Léo Lemos/Náutico

A estreia do técnico Givanildo Oliveira, amparado em seu cartel de cinco acessos à Série A, foi um alento para o torcedor alvirrubro visando o clássico nordestino contra o Bahia. Pelo mau início no returno, a chance de acesso já estava reduzida, com seguidos tropeços na Arena Pernambuco, contra Criciúma e Londrina. Mas o que poderia ser um reinício, acabou em nova frustração, com o empate em 0 x 0. O resultado deixa o Náutico cada vez mais longe do G4. Em campo, o time buscou ter mais posse, trocando passes no campo adversário. Quando acelerou, até conseguiu criar boas chances no primeiro tempo.

As melhores foram nos pés de Renan Oliveira. Num contragolpe, o meia ficou cara a cara com Muriel, que defendeu a finalização rasteira. Na segunda, num arremate de fora da área, acertou a trave. Apesar das tentativas, melhores que as de Rony, Bérgson e Nem, acabou marcado pela torcida – pelo desperdício, naturalmente. No segundo tempo, o Baêa voltou marcando mais forte. À frente, Régis e Brocador, com passagens no Sport, pouco faziam. Acabaram substituídos após a expulsão (justa) do lateral Moisés, deixando o vistante com um a menos durante 26 minutos, contabilizando o acréscimo.

Com o tricolor soteropolitano jogando totalmente atrás da linha da bola, o Náutico encontrou dificuldades para variar jogadas ofensivas, insistindo em cruzamentos pelo lado direito, sem efeito. Essa falta de criatividade, mesmo com Vinícius e Renan em campo, é algo que Giva terá que solucionar. Até porque tudo o que a equipe não precisa agora é abusar da previsibilidade. Para tentar alcançar algo nesta Série B, precisará surpreender bastante a partir de agora…

Série B 2016, 24ª rodada: Náutico 0x0 Bahia. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Náutico torna-se o 17º clube patrocinado pela Caixa Econômica Federal

Projeção da camisa do Náutico com a Caixa Econômica como patrocinadora master

A negociação do Náutico com a Caixa Econômica Federal durou muito tempo, contabilizando, claro, o período estacionado. Desde janeiro de 2014, num pleito em bloco do trio de ferro pernambucano, que o alvirrubro vislumbrava o investimento da empresa pública. A primeira barreira foi a ausência de certidões negativas por parte do clube. Depois, a quantidade de interessados, com a Caixa injetando mais de 100 milhões de reais somente na primeira temporada.

Após o boom no futebol, já com o Sport presente, o banco anunciou o arrocho no patrocínio. Em 2016, em tese, seria o pior momento. Iniciou com dez clubes, a menor quantidade, mas aos poucos foi cedendo aos pedidos e assinando contratos mais curtos. Já tinha sido assim com Bahia e Goiás, emplacando os mercados de Salvador e Goiânia, e agora, enfim, com o Náutico, ampliando a marca no Recife. Ao todo, R$ 129 milhões. Recorde.

Por R$ 300 mil mensais, o espaço do patrocinador-master da camisa vermelha e branca passa ser ocupado após dois anos. Válido até 31/12, o acordo já deixa o timbu na mira para uma renovação com a Caixa, numa condição válida aos outros 16 clubes vigentes. Agora, falta o Santa Cruz, na mesma luta…

Investimento da Caixa nos clubes brasileiros
2014 – R$ 111,9 milhões (15 clubes)
2015 – R$ 100,5 milhões (12 clubes)
2016 – R$ 129,3 milhões (17 clubes)

Ranking de patrocínio da Caixa em 2016*
1º) Corinthians – R$ 30 milhões
2º) Flamengo R$ 25 milhões

3º) Cruzeiro – R$ 12,5 milhões
3º) Atlético-MG – R$ 12,5 milhões
5º) Vasco – R$ 9 milhões

6º) Sport – R$ 6 milhões
6º) Vitória – R$ 6 milhões
6º) Atlético-PR – R$ 6 milhões
6º) Coritiba – R$ 6 milhões
10º) Chapecoense – R$ 4 milhões
10º) Figueirense – R$ 4 milhões
12º) Atlético-GO – R$ 2 milhões
12º) Bahia – R$ 2 milhões (6 meses)
14º) Goiás – R$ 1,5 milhão (5 meses)
15º) Náutico – R$ 1,2 milhão (4 meses)

16º) CRB – R$ 1 milhão
17º) Paysandu – R$ 600 mil (4 meses)
* O Botafogo negocia um acordo para 2017, estimado em R$ 12 milhões

Nordestinos na Caixa (valores por temporada)
2016
Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 milhões)
Série B – Bahia (R$ 2 mi), Náutico (R$ 1,2 mi), CRB (R$ 1 mi)

2015
Série A – Sport (R$ 6 mi)
Série B – Vitória (R$ 6 mi), ABC (R$ 2 mi) e CRB (R$ 1 mi)

2014
Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 mi)
Série B – ABC e América-RN (ambos R$ 2 mi)
Série C – CRB e ASA (ambos R$ 500 mil)

Podcast – Givanildo no Náutico, política no Sport e aperto financeiro no Santa

As principais pautas da edição 269 do Podcast 45 minutos

Foram duas horas de debate no 45 minutos, analisando situações pontuais no Trio de Fero. Começamos com o assunto do dia, o acerto de Givanildo Oliveira com o Náutico, voltando a trabalhar na capital pernambucana após seis anos. Histórico, mudanças táticas e campanha necessária para o acesso. Na sequência, a repercussão dos áudios vazados (no whatsapp) de conselheiros do Sport criticando a atuação direção, numa relação com a eleição em dezembro, visando o biênio 2017/2018. Por fim, a avaliação do texto de Alírio Moraes, respondendo (no facebook) sobre a situação financeira do Santa, com receita de R$ 1,7 milhão/mês, via cota de tevê, e despesa de R$ 3 milhões.

Nesta 269ª edição, estou ao lado de Cabral Neto, Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Rei do Acesso, Givanildo Oliveira volta ao Náutico, no 18º trabalho em Pernambuco

Givanildo Oliveira apresentado ao elenco do Náutico na Série B de 2016. Foto: Náutico/twitter (@nauticope)

A quinze rodadas do fim da Segundona, o Náutico anunciou Givanildo Oliveira como o substituto de Gallo no comando técnico da equipe. Chega com uma missão indigesta, pois a distância em relação ao G4 é de sete pontos, tendo que conquistar ao menos 32 pontos, com um aproveitamento de 71%, para ter uma chance real de obter o acesso. Ao menos essa palavra se faz presente no histórico de Giva, o treinador com mais classificações à elite. São cinco acessos, dois deles nos rivais Santa e Sport. No rubro-negro, há dez anos, viveu uma situação parecida, assumindo no meio da competição, no lugar de Dorival Júnior. Porém, na ocasião, o time, mesmo oscilando, estava no G4.

Com o acerto em 2016, o olindense de 68 anos chega a cinco passagens no Timbu, num histórico de 31 anos. Ao todo, 95 jogos, tendo como ponto alto o quadrangular na segunda divisão de 1996. Na última rodada, contra o União São João, em Araras, chegou a ir para o intervalo com o título, vencendo por 1 x 0. Com o empate na retomada, caiu para o 3º lugar, deixando o acesso escapar.

A presença de Givanildo no futebol pernambucano é recorrente, chegando ao expressivo número de 18 trabalhos desde que pendurou as chuteiras aos 35 anos – antes, era também, numa brilhante carreira como volante no Arruda e na Ilha. São 16 no Recife e duas em Caruaru, uma delas com apenas uma semana, em 1993, pois se desentendeu logo com a direção da patativa.

Vamos a alguns dados de Giva…

Acessos de Givanildo Oliveira à Série A
1997 – América-MG (campeão)
2001 – Paysandu (campeão)
2005 – Santa Cruz (vice)
2006 – Sport (vice)
2015 – América-MG (4° lugar)

Técnicos com mais acessos no Brasileirão (1988-2015)
5 – Givanildo Oliveira
3 – Geninho, Levir Culpi e Pepe
2 – Gílson Kleina, Hélio dos Anjos, Jair Picerni, Mano Menezes, Osvaldo Alvarez, Paulo César Gusmão e Vágner Benazzi

Givanildo Oliveira comandando clubes pernambucanos
1983/1984 – Sport
1984/1985 – Central
1985 – Náutico

1989/1990 – Santa Cruz (vice estadual)
1991/1992 – Sport (bicampeão estadual)
1993 – Central
1994 – Náutico

1994/1995 – Sport (campeão estadual e nordestino)
1995/1996 – Sport

1996 – Náutico (3º lugar na Série B)
1998 – Santa Cruz (evitou o rebaixamento à Série C)
2002 – Náutico
2004/2006 – Santa Cruz (campeão estadual e acesso à Série A)
2006 – Sport (acesso à Série A)
2007 – Santa Cruz
2010 – Sport (campeão estadual)
2010 – Santa Cruz
2016 – Náutico

Número de passagens
6 – Sport
5 – Santa Cruz e Náutico

2 – Central

A 23ª classificação da Segundona 2016

A classificação da Série B 2016 após 23 rodadas. Crédito: Superesportes

O Náutico perdeu do lanterna, em São Luís, e viu a diferença para o G4 da Série B subir pela terceira rodada seguida, desta vez de seis para sete pontos. Ou seja, apenas três rodadas perfeitas fariam o clube retornar ao grupo de acesso a curto prazo. Lá em cima, aliás, duas surpresas presentes. Além do CRB, há algum tempo, agora também há o Brasil de Pelotas, já na vice-liderança – há dois anos estava na Série D. Mesmo atuando em um estádio em obras, com limitação de público, detém em campo um aproveitamento de 56%.

Voltando ao Timbu, na próxima rodada terá um clássico regional contra o Bahia, numa disputa direta pelo acesso. Em ascensão, o tricolor da Boa Terra conquistou dez dos doze pontos disputados pós-Jogos Olímpicos.

As dez maiores probabilidades de acesso após 23 rodadas… 

UFMG
68,7% – Vasco
58,7% – Brasil
58,0% – Atlético-GO
49,9% – CRB
45,6% – Londrina
43,4% – Ceará
34,4% – Bahia
8,4% – Avaí
7,0% – Náutico
6,9% – Oeste
Projeção atual do 16º lugar: 63 pontos (99,5% de chance)

Chance de Gol
94,7% – Vasco
57,8% – Atlético-GO
57,0% – CRB
45,8% – Bahia
45,0% – Brasil
40,5% – Londrina
35,4% – Ceará
12.4% – Náutico
3,8% – Criciúma
3,0% – Luverdense
Projeção atual do 16º lugar: 63 pontos (80% de chance)

No G4, hoje: um carioca, um gaúcho, um goiano e um alagoano.

A 24ª rodada do representante pernambucano
10/09 (16h30) – Náutico x Bahia (Arena Pernambuco)

Em quatro minutos, o lanterna Sampaio Corrêa faz três gols e derrota o Náutico

Série B 2016, 23ª rodada: Sampaio Corrêa 4 x 3 Náutico. Foto:  Elias Auê/Sampaio Corrêa

O Sampaio está numa condição quase irreversível na zona de rebaixamento. Para ter ideia, a vitória no Castelão, a primeira após nove rodadas, deixou o clube a dez pontos do 16º colocado. Lanterna, o time maranhense justificava em campo a situação, com um futebol paupérrimo, com extrema dificuldade para marcar gols. Em 22 jogos até então, apenas 13, com média de 0,59. Por sinal, após 71 minutos de bola rolando contra o Náutico, seguia da mesma forma. Diante da fragilidade do mandante, com erros de marcação, os alvirrubros faziam 2 x 1, com dois gols de Vinícius, enfim titular. O primeiro foi um golaço, é verdade, mas no segundo, escorando um cruzamento, contou com a estática dupla de zaga da Bolívia Querida. Vamos, então, ao apagão pernambucano.

Ao torcedor timbu, a explicação sobre uma panelinha, com o grupo querendo derrubar Gallo (que fez SEIS mudanças no time), parece o caminho mais fácil. Por outro lado, o empenho aconteceu durante boa parte do jogo, com o time abrindo o placar, sofrendo o empate e desempatando. Quem entrou dificilmente abriria mão da chance, ainda mais diante do lanterna, onde, teoricamente, teria uma maior probabilidade de efetividade. Por que Rodolpho não daria o seu máximo para tomar o lugar de Júlio César? Vinícius, por exemplo, rendeu mais que Renan Oliveira. E Negretti acabou de chegar! Prefiro a versão sobre a falta de concentração de um time já pressionado pelos maus resultados na Série B.

Afinal, três gols sofridos em quatro minutos vão além da explicação tática – cobrança também necessária, pois a equipe vem perdendo padrão. A derrocada começou com dois pênaltis atabalhoados. Após a virada, o Timbu se lançou ao ataque e tomou um contragolpe com três contra dois. Pimentinha escorou e decretou uma noite inacreditável. Igor Rabello ainda descontou, 4 x 3, na terceira vitória do Sampaio Corrêa em 23 rodadas. Essa derrota expõe o time, Gallo e a passividade da direção em relação ao trabalho. E começa a deixar o sonho do acesso distante. Antes, é preciso acordar do pesadelo em São Luís.

Série B 2016, 23ª rodada: Sampaio Corrêa 4 x 3 Náutico. Imagem: Premiere/reprodução

Santa e Sport no modo carreira do Fifa 17

Clubes brasileiros confirmados no Fifa 17. Crédito: EA Sports/facebook

A espera foi longa, mas rubro-negros e tricolores estão de volta à franquia de futebol mais popular dos videogames, o Fifa Football. O Sport não era licenciado desde 2009, enquanto o Santa apareceu com nome, escudo e padrões originais pela última vez em 2008. Resolvendo pendengas burocráticas, os clubes assinaram com a produtora EA Sports, voltando no Fifa 17, a partir de 29 de setembro. A versão, disponível no Playstation 3 e 4 e no Xbox 360 e One, terá 650 clubes licenciados, 23 do Brasil. Na divisão do menu, o salto da dupla local.

América, Atlético-MG, Atlético-PR, Avaí, Botafogo, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Goiás, Grêmio, Inter, Joinville, Palmeiras, Ponte Preta, Santa Cruz, Santos, Sport, São Paulo, Vasco e Vitória. 

Presentes na “Liga Brasil”, composta por 18 participantes da Série A de 2016 (os outros cinco estão na opção “resto do mundo”), corais e leoninos serão jogáveis no modo carreira, no qual o player vai “evoluindo” o seu personagem (técnico/diretor) com resultados domésticos e continentais, exposição da marca, finanças, revelação de atletas etc. Como as duas direções conseguiram a autorização dos atletas, nomes como Diego Souza, Grafite, Magrão, Tiago Cardoso, Rithely e João Paulo devem aparecer no novo título da franquia. Já os uniformes (titulares e reservas) devem ser os modelos já divulgados no Fifa Mobile, a versão do jogo para smartphones e tablets (veja aqui).

Lembrando que Santa e Sport também estão no concorrente do Fifa, o Pro Evolution Soccer. No game produzido pela Konami, o Brasileirão foi licenciado.

Eis a evolução da participação dos clubes brasileiros no game neste século…

Clubes brasileiros no Fifa
2001 – 13 times
2002 – 13 times
2003 – 15 times
2004 – 16 times
2005 – 16 times
2006 – 16 times
2007 – 22 times (Santa Cruz)
2008 – 24 times (Náutico, Santa Cruz e Sport)
2009 – 26 times (Náutico e Sport)
2010 – 20 times (N. Recife* e S. Recife*)
2011 – 20 times
2012 – 20 times
2013 – 20 times (N. Recife* e S. Recife*)
2014 – 21 times (Náutico)
2015 – sem brasileiros
2016 – 16 times
2017 – 23 times (Santa Cruz e Sport)

*N. Recife e S. Recife, os genéricos de Náutico e Sport