O melhor momento do Náutico sob a gestão do MTA, com a presença folgada no G4 da Série B, incluindo o papel de Lisca no processo, abre a nova edição do 45 minutos, que analisou ainda as consequências do empate do Santa Cruz em Lucas do Rio Verde, parando uma série de três derrotas no Brasileiro. Acalmou o ambiente? Ainda é preciso mudar? Respondemos no programa. A venda de Joelinton, por 2,2 milhões de euros, também entrou na pauta, assim como a categórica conquista do Barcelona na Champions Leagues, com a consagração de Neymar.
O podcast, com 1h20min, conta com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
O Barcelona joga mais futebol do que os outros, é preciso admitir. Foi assim sob o comando de Guardiola e é também agora, com Luis Henrique, outro ex-jogador que sabe como poucos como funciona a engrenagem blaugrana. Em Berlim, o Barça fez 3 x 1 na Juventus, com direito ao gol de Neymar aos 51 minutos do segundo tempo, encerrando a peleja.
Por mais aguerrida que a Juve seja, com craques como Tévez, Pirlo e Buffon, sem contar a boa partida realizada, a diferença era enorme, sobretudo na hora de decidir. Foi assim no controle de bola, beirando 70%, na intensidade e na qualidade dos ataques.
É bonito demais ver esse time jogar, dando sinais de carne e osso a uma perfeição vista nos videogames, onde Messi, Neymar e Suárez são destruidores através dos joysticks. E assim foram nesta temporada também. Além do gol do Rakitic aos 4 minutos, o 4º mais rápido em uma final de Champions League, marcaram Luisito e o menino Neymar, fazendo com que o trio sul-americano “MSN” se tornasse o ataque mais ofensivo da história do futebol espanhol, recheado por ataques demolidores.
Ao todo, os atacantes marcaram 122 gols em 60 partidas, sendo 58 do argentino Messi, 39 do brasileiro Neymar e 25 do uruguaio Suárez. O time todo fez 175. Ou seja, somente o trio titular foi responsável por 69% dos tentos anotados em jogos oficiais em uma jornada vitoriosa. Na temporada 2014/2015, por sinal, o clube catalão conquistou a tríplice coroa, com a orelhuda da Champions se juntando à liga espanhola e à Copa do Rei.
No estádio Olímpico, o Barcelona chegou ao pentacampeonato europeu.
1992, 2006, 2009, 2011 e 2015.
À Velha Senhora, vice-campeã pela sexta vez, fica um consolo. Qualquer outro clube, hoje, teria saído com a medalha de prata. A diferença no futebol assusta. Pois é. Imagine agora o nível técnico do Barcelona no game Fifa 2016…
E um último registro: essa bola que Neymar está jogando é extremamente necessária para revigorar a combalida Seleção Brasileira.
A segunda Era Dunga no comando técnico da Seleção Brasileira foi iniciada com uma vitória por 1 x 0 sobre a Colômbia, num amistoso nos Estados Unidos. Brilhou a estrela de sempre, Neymar (36 gols em 55 partidas).
Deste primeiro time, já mirando o ciclo de 2018, veremos quantos chegarão em forma e com titularidade assegurada na Rússia. Com alguns nomes experientes, como Maicon e Robinho, acredita-se que nesta primeira formação o momento talvez seja o de dar “cancha” aos mais novos. Agora, a presença dos veteranos seria justamente para diluir a responsabilidade de nomes sem tanto contato com a camisa verde e amarela.
Assim, vale comparar as mudanças na Canarinha do primeiro jogo com o capitão do tetra como treinador até a estreia na Copa do Mundo, o objetivo máximo da Seleção. São cerca de 1.400 dias até nova tentativa para o hexa. Há espaço para novos nomes. Outros já devem se garantir desde já…
Estreia de Dunga como técnico na 1ª Era
Brasil 1 x 1 Noruega (16/08/2006, em Oslo) Gomes; Cicinho, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Edmílson, Elano e Daniel Carvalho; Robinho e Fred
Estreia de Dunga na Copa do Mundo na 1ª Era
Brasil 2 x 1 Coreia do Norte (15/06/2010, em Joanesburgo) Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano
Observação: durante os quatro anos de preparação, cinco atletas continuaram como titulares até a largada do Mundial da África do Sul: dois zagueiros (Lúcio e Juan), um primeiro volante (Gilberto Silva), um meia (Elano) e um atacante de velocidade (Robinho).
Estreia de Dunga como técnico na 2ª Era
Brasil 1 x 0 Colômbia (05/09/2014, em Miami) Jefferson; Maicon, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luis Gustavo, Ramires, Oscar e Willian; Diego Tardelli e Neymar
Observação: pela lógica do ciclo anterior, seriam favoritos à formação titular, em 2018, Miranda, David Luiz, Luis Gustavo, Oscar e Neymar. Parece mesmo fazer sentido…
O viral é o mesmo. Uma ação inusitada ganhando força nas redes sociais e turbinada mundialmente pela participação de celebridades e atletas famosos das mais diversas modalidades.
Foi assim no Harlem Shake, aquela dança doida que surgiu nos Estados Unidos.
Agora é a vez do Ice Bucket Challenge, ou “desafio do banho gelado”. como está sendo chamado por aqui.
O desafio incentiva doações para pesquisas e institutos para diversas doenças. No entanto, a que tem recebido mais atenção é a ALS (no Brasil, ELA) ou esclerose lateral amiotrófica (saiba mais aqui).
Após o banho de gelo (ou água gelada), a pessoa desafia outras, aumentando consideravelmente o raio de ação. Daí, a viralização na web.
No futebol, já participaram nomes como Mario Götze, Iniesta, Gerrard, Marcelo, David Luiz, Benteke, Cristiano Ronaldo, Daniel Alvez, Balotelli, Thiago Silva, Neymar e Sturridge, entre outros…
Como aconteceu no Harlem Shake, a onda deve chegar rapidamente no Brasil.
No Recife, Marinho do Náutico foi o primeiro a puxar a fila…
A goleada de 7 x 1 ainda vai aterrorizar a Seleção Brasileira por muito tempo. A torcida, envergonhada com a pior derrota da história da Canarinha, e também os jogadores que fizeram parte do time verde e amarelo…
A Pluri Consultoria avaliou o peso da derrota entre os convocados. Dos 23 jogadores, apenas um (Neymar, que não esteve em camp) saiu valorizado…
Confira os dados, reunidos por Ed Wanderley, do Diario.
Os 62.103 torcedores cantando em voz alta o hino nacional com os jogadores visivelmente emocionados já foi de arrepiar. A atmosfera estava pronta.
Era o início da festa no Itaquerão. Outra vibração assim em São Paulo, só aos 45 minutos do segundo tempo, em um jogo tenso e bem disputado. Brasil 3 x 1.
Após a festa de abertura sem sal, o começo da partida não foi dos melhores. A responsabilidade de atuar em casa realmente é grande, pesa.
A cobertura dos laterais brasileiros foi falha durante boa parte do jogo. E o bem armado time da Croácia aproveitou cedo. E ainda contou com a ajuda…
A meta de Júlio César foi vazada aos 11 minutos, após bola cruzada pelo lado esquerdo, passando em sequência por Thiago Silva, Luiz Gustavo e David Luiz.
A Brazuca acabou nos pés de Marcelo, de uma infelicidade tremenda. Marcou o primeiro gol contra da Seleção em toda a história dos Mundiais.
O empate veio num chute quase despretensioso de Neymar, ainda na primeira etapa. Lance para acalmar a Canarinha, para trazer de volta a torcida. O time canarinho queria jogo, não se absteve do ataque.
A primeira mudança de Felipão aconteceu aos 20 do segundo tempo. Paulinho, ainda em recuperação, deu lugar ao pernambucano Hernanes. O Profeta é o reserva mais acionado nesta Era Scolari. Nesta tarde, limitou-se à marcação.
A virada minutos depois, mas numa penalidade mandrake marcada pelo árbitro japonês Yuichi Nishimura, bem confuso nos seus critérios.
Fred caiu na área, sem sofrer qualquer contato. Na cobrança, Neymar mandou para as redes e já largou na artilharia – algo simbólico, uma vez que o camisa 10 é a maior aposta do país na Copa do Mundo de 2014.
No finzinho, o lance mais bonito. Num contragolpe rapidíssimo, Oscar – muito bem – tocou de biquinho, de fora da área. Acertou o cantinho do goleiro croata.
Do banco, para onde havia ido há pouco descansar, Neymar abriu o sorriso de vez. E ainda seria eleito pela Fifa, justamente, o craque do dia.
O Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, é a principal porta de entrada de turistas no país. Seja no desembarque imediato ou no enorme fluxo de conexões, o movimento é intenso.
Em 2013 foram 36,6 milhões de passageiros nos check-ins, dos quais 12,4 milhões em voos internacionais. Decolagens e pousos num ritmo frenético.
Na Copa do Mundo de 2014 espera-se um recorde – teme-se até um colapso.
Mais de 600 mil estrangeiros devem viajar ao Brasil. Era essa a meta inicial, já batida segundo o balanço de ingressos da Fifa.
As torcidas dos países participantes do Mundial já começaram a desembarcar, a esperar as malas na esteira e a cumprir o lento processo de imigração e alfândega. Contudo, esse público também já começou a curtir o país…
Nesse processo de desembarque, a rivalidade tão cantada nas arquibancadas fica de lado, como no registro do repórter João de Andrade, correspondente do Diario de Pernambuco na capital paulista.
Inlgeses com uniformes das seleções de Brasil, Argentina e Uruguai reunidos numa mesa com o carteado rolando solto após a viagem. E espanhóis observando de longe. Vai ter jogo.
Teresópolis – O Brasil sequer estreou na Copa do Mundo, então falar de uma disputa de pênaltis a partir das oitavas de final talvez seja bastante cedo. Ou não. Copeiro em sua essência futebolística, o técnico Felipão vai estimulando ao fim de cada coletivo na Granja Comary uma série de cobranças de pênalti.
Há duas formas de observar esse treinamento. Ou no viés dos atacantes, que não vêm rendendo bem, ou dos goleiros, em excelente forma caso necessário o dramático desempate. Júlio César, Victor e Jefferson vêm defendendo várias cobranças nos treinos. Aqui, um registro do blog com o goleiro do Botafogo, com duas defesas em quatro cobranças.
Todos os cobradores, Neymar, Fred, Marcelo, David Luiz e Willian, são os já indicados por Felipão caso necessária uma situação do tipo. A ordem possivelmente seria esta.
Até hoje, a Seleção Brasileira já passou por três disputas assim, todas dramáticas. em 1986, quando Zico perdeu uma cobrança ainda no tempo normal, o país acabou eliminado pela França de Platini (3 x 4). Em uma das cobranças, a bola bateu nas costas do goleiro Carlos entrou. Era o início do fantasma dos Bleus.
Nas outras duas, apesar da elevada carga emocional imposta, os resultados foram festejados. Em 1994, na primeira final da história decidida nos tiros livres, com Baggio chutando por cima a última bola da Azzurra (3 x 2), e em 1998, numa semifinal antológica contra a Holanda (4 x 2), com Taffarel brilhando com duas defesas nos pênaltis – e já havia defendido o chute de Massaro quatro anos antes.
Na última disputa de pênaltis da Seleção, na Copa América de 2011, o país foi eliminado pelo Paraguai desperdiçando quatro cobranças. Portanto, é bom que os atacantes melhorem também…