Os 20 clubes da Copa do Nordeste 2018, com 11 já garantidos na fase de grupos

Os 20 clubes da Copa do Nordeste de 2018. Arte: Cassio Zirpoli/DP

A composição da Copa do Nordeste de 2018 está quase pronta. Ao menos, já saíram os nomes dos 20 clubes classificados. Uma pendenga na justiça atrasou o campeonato maranhense, que só agora definiu os seus finalistas, Sampaio e Cordino. Como cada clube ganhou um turno, ambos asseguraram vaga na 15ª edição do torneio regional. Entretanto, com a reformulação da Lampions, ainda não é possível dizer para qual etapa cada um se classificou.

O próximo Nordestão terá a mesma quantidade de participantes estabelecida em 2015, vinte, mas agora terá uma fase preliminar envolvendo oito times, com os vencedores dos quatro mata-matas avançando à fase de grupos, com doze já assegurados. Ou seja, apenas o campeão maranhense tem vaga nesta segunda fase, com o vice tendo que largar no “Pré-Nordestão”. A decisão no Maranhão está marcada para os dias 15 e 21 de junho. E essa definição tem relação direta com o Santa, que disputará a primeira fase nordestina, uma vez que os oito clubes serão divididos em dois potes no sorteio, de acordo com o Ranking da CBF – no pote 1, o tricolor enfrentará um time do 2. Se o Cordino for campeão estadual, o pote 2 teria CSA, Parnahyba, Itabaiana e Fluminense de Feira de Santana. Caso o Sampaio fique com a taça, o pote 2 teria Parnahyba, Itabaiana, Flu e Cordino.

Devido ao ranking nacional vigente, divulgado em dezembro de 2016, Sport, Vitória, Bahia e Ceará já estão assegurados como cabeças de chave no sorteio dos grupos. Caso passe da etapa preliminar, o Santa Cruz ficaria no pote 2 do novo sorteio, junto a ABC, CRB, já confirmados neste patamar. Os demais dependem dos classificados do “pré”. A premiação da próxima Copa do Nordeste deve chegar a R$ 23 milhões, num aumento de 24% em relação a edição de 2017, vencida pelo Baêa. Os estreantes da vez são Parnahyba e Cordino – até hoje, 53 clubes já participaram do regional.

Fase preliminar (8 clubes, passando 4)
Santa Cruz (3º de PE) – 26º no Ranking da CBF
Treze (vice da PB) – 69º
Globo (vice do RN) – 77º
CSA (vice de AL) – 90º
Panahyba (vice do PI) – 100º
Itabaiana (vice de SE) – 117º
Fluminense de Feria (3º na BA) – 131º
Vice do MA (indefinido)

Fase de grupos (16 clubes, com 4 grupos de 4)
Sport (finalista do PE) – 17º
Vitória (campeão na BA) – 20º
Bahia (vice na BA) – 21º
Ceará (campeão no CE) – 23º
ABC (campeão no RN) – 31º
CRB (campeão em AL) – 37º
Botafogo (campeão na PB) – 46º
Salgueiro (finalista do PE) – 49º
Confiança (campeão em SE) – 56º
Altos (campeão no PI) – 136º
Ferroviário (vice no CE) – s/r
Campeão do MA (indefinido)

A definir (fase de grupos, campeão estadual; fase pré, vice)
Sampaio Corrêa (finalista do MA) – 36º
Cordino (finalista do MA) – s/r

Dados dos participantes da Copa do Nordeste 2018:

Alagoas
CRB (campeão alagoano): 13 participações, com 1 vice
CSA (vice): 11 participações, com 2 semifinais 

Bahia
Vitória (campeão baiano): 13 participações, com 4 títulos, 3 vices e 2 semis
Bahia (vice): 13 participações, com 3 títulos, 3 vices e 3 semifinais
Fluminense de Feira (3º lugar): 6 participações, com 1 vice 

Ceará
Ceará (campeão cearense): 12 participações, com 1 título, 1 vice e 2 semis
Ferroviário (vice): 2 participações, com 2 fases de grupos 

Maranhão
Sampaio Corrêa (finalista estadual): 3 participações, com 3 fases de grupos
Cordino (finalista estadual): estreante

Paraíba
Botafogo (campeão paraibano): 13 participações, com 1 semifinal
Treze (vice): 7 participações, com 1 semifinal 

Pernambuco
Sport (finalista estadual): 12 participações, com 3 títulos, 2 vices e 4 semis
Salgueiro (finalista estadual): 3 participações, com 2 quartas de final
Santa Cruz (3º lugar): 11 participações, com 1 título e 3 semifinais 

Piauí
Altos (campeão piauiense): 1 participação, com 1 fase de grupos
Parnahyba (vice): estreante 

Rio Grande do Norte
ABC (campeão potiguar): 12 participações, com 1 vice e 1 semifinal
Globo (vice): 1 participação, com 1 fase de grupos 

Sergipe
Confiança (campeão sergipano): 9 participações, com 9 fases de grupos
Itabaiana (vice): 2 participações, com 1 quartas de final

Podcast – Vitória do Sport, empate do Náutico e derrota do Santa no Brasileiro

O Campeonato Brasileiro começa a acelerar, com duas rodadas por semana em junho. Entre os pernambucanos, começou na “terça-feira cheia” na Série B, com o empate alvirrubro, saindo o primeiro gol do time da competição, e o revés coral no Serra Dourada, desperdiçando a chance de alcançar a liderança. Na quarta, pela elite, o tradicional confronto entre os rubro-negros. Pela segunda vez seguida, deu Sport. Em 2016, na Arena. Em 2017, na Ilha. O 45 minutos analisou as três partidas em gravações exclusivas, tanto na questão técnica quanto tática, além de análises individuais. Ouça!

Náutico 1 x 1 Oeste (25 min)

Goiás 2 x 1 Santa Cruz (21 min)

Sport 2 x 0 Flamengo (33 min)

Classificação da Série B 2017 – 5ª rodada

A classificação da 5ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesportes

Foi a primeira “terça-feira cheia” da Série B nesta temporada, acelerando a competição, que terá 6 rodadas em apenas 19 dias. Neste ritmo, a preparação física tende a ganhar importância, paralelamente à evolução técnica. Entre os pernambucanos, momentos distintos, embora nesta noite o tricolor tenha se dado mal. O Santa Cruz perdeu do Goiás, no Serra Dourada, mas se manteve no G4, caindo do 2º para o 4º lugar. Enquanto isso, o Náutico empatou com o Oeste, em São Lourenço, deixando a lanterna (do 20º para o 19º).

Obs. Até esta rodada, o Papão era o único time que ainda não havia sido vazado e o Timbu era o único que ainda não havia marcado. Duas estatísticas a menos. Agora, resta um invicto, o atual líder Juventude.

Resultados da 5ª rodada
ABC 2 x 1 Paysandu
Guarani 2 x 1 Boa
Juventude 1 x 0 Criciúma
Náutico 1 x 1 Oeste
Figueirense 1 x 2 Internacional
Goiás 2 x 1 Santa Cruz
Londrina 1 x 1 Paraná
América 1 x 0 Ceará
Luverdense 1 x 1 Vila Nova
CRB 0 x 1 Brasil 

Balanço da 5ª rodada
5V dos mandantes (12 GP), 3E e 2V dos visitantes (9 GP)

Agenda da 6ª rodada
09/06 (19h15) – Criciúma x CRB (Heriberto Hulse)
09/06 (20h30) – Santa Cruz x Londrina (Arruda)
09/06 (20h30) – Vila Nova x América (Serra Dourada)
09/06 (21h30) – Paysandu x Goiás (Mangueirão)
10/06 (16h30) – Brasil x Ceará (Bento Freitas)
10/06 (16h30) – Paraná x Guarani (Durival de Britto)
10/06 (16h30) – Boa x Juventude (Dilzon Melo)
10/06 (16h30) – Internacional x Náutico (Beira-Rio)
10/06 (19h00) – ABC x Figueirense (Frasqueirão)
10/06 (21h00) – Oeste x Luverdense (Arena Barueri)

Em jogo aberto, Santa Cruz perde do Goiás e desperdiça chance de ser líder

Série B 2017, 5ª rodada: Goiás 2x1 Santa Cruz. Foto: Goiás/facebook (@goiasoficial)

Na torcida coral, havia a expectativa sobre continuidade do futebol apresentado no segundo tempo contra o ABC. Não necessariamente a imposição, que é mais circunstancial do que estratégia, mas sobre o interesse num jogo bem jogado, sem aversão absoluta ao risco. Durante boa parte da peleja contra o Goiás, na visão do blog, isso aconteceu. Embora tenha começado mal na Série B, o alviverde é o segundo clube de maior orçamento, abaixo apenas do Inter. Portanto, segue aberto a um investimento fora dos padrões dos outros 18 concorrentes. Contra este adversário, o Santa Cruz fez um jogo aberto, com boas oportunidades de ambos lados.

Júlio César trabalharia bastante, mas acabou vazado logo aos 11 minutos, numa cabeçada de Carlos Eduardo. Apesar disso, o tricolor respondeu à vera, com David (chute de fora da área) e Ricardo Bueno (cabeçada). Com a aproximação dos atacantes corais, o mandante acabou se retraindo. A ponto de o atacante Carlos Eduardo ter cometido um pênalti aos 45. Se no sábado a cobrança havia sido no travessão, desta vez Anderson Salles mandou bem, deslocando o goleiro. Empate. Àquela altura, uma virada coral deixaria o time na liderança, se aproveitando da derrota do Paysandu, pouco antes.

Após uma volta sem mudanças, Eutrópio fez a mesma troca do jogo passado, com Bruno Paulo no lugar de André Luís. Se desta vez o ascendente atacante não esteve em boa jornada, tampouco esteve o insubstituível Éverton Santos. E o resultado acabaria mesmo na conta do técnico, ao recuar o time – neste caso, não era expectativa, era temor entre os torcedores. Com Gino no lugar de Primão, o time deu campo ao Goiás. O desempate saiu numa cobrança ensaiada de escanteio, com desvio no primeiro pau e Carlos Eduardo (onipresente) concluindo, 2 x 1. A forte pressão pelo empate, no fim, mostrou que havia capacidade para algo mais no Serra Dourada. Vacilou.

Série B 2017, 5ª rodada: Goiás 2x1 Santa Cruz. Foto: Goiás/facebook (@goiasoficial)

Os fornecedores de material esportivo dos 40 clubes das Séries A e B de 2017

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série A de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Somando as duas principais divisões, a Topper é a fabricante mais presente no Campeonato Brasileiro de 2017, com nove clubes. Consequência da nova política da empresa, que voltou a investir pesado no futebol, angariando sete clubes em relação à temporada anterior. Galo e Fogão puxam a fila, mas a maioria ainda segue concentrada na segunda divisão – como o Náutico. Analisando só a elite, a Umbro passou de quatro para sete clubes, destronando a Adidas, com os mesmos cinco de 2016, incluindo o Sport.

Os 40 times inscritos nas Séries A (gráfico acima) e B (abaixo) estão divididos entre 13 fornecedoras tradicionais. Porém, existem outras quatro marcas ligadas aos próprios clubes. Em 2016 o Paysandu foi o único nesta frente, mas outros clubes seguiram a ideia, como o Santa Cruz, que deixou a Penalty após nove anos. É preciso destacar três observações neste levantamento. O Fluminense largou no Brasileiro vestindo o padrão da Dry World, mas já com contrato assinado com a Under Armour a partir de julho – e o blog considerou esta segunda. Já o Santos tem um acordo misto com a Kappa em relação à produção, mas como mantém a logo italiana, entrou como fornecedora tradicional. Na Série B, o Boa Esporte perdeu a marca após anunciar a contratação do goleiro Bruno. E iniciou a competição sem um novo patrocinador, tendo como saída a fabricação própria (sem nome definido).

Em relação aos contratos, ao menos aqueles divulgados, o Corinthians tomou a dianteira após firmar um acordo de 10 anos (!) com a Nike. São R$ 40 milhões anuais, 5 mi a mais que o Fla, então líder. Quanto à exposição, os 760 jogos das duas divisões estão na grade da televisão, incluindo o pay-per-view. Logo, o alcance das marcas depende da audiência de cada clube firmado…

As fornecedoras na Série A
Umbro – Atlético-PR, Avaí, Bahia, Chapecoense, Cruzeiro, Grêmio e Vasco
Adidas – Coritiba, Flamengo, Palmeias, Ponte Preta e Sport
Topper – Atlético-MG, Botafogo e Vitória
Under Armour – Fluminense e São Paulo
Kappa – Santos
Nike – Corinthians
Numer – Atlético-GO

As fornecedoras na Série B
Topper – Brasil, Ceará, Goiás, Guarani, Náutico e Paraná
Marca própria – Boa, Santa (Cobra Coral), Paysandu (Lobo) e Juventude (19Treze)
Rínat – ABC, CRB e Vila Nova
Adidas – Figueirense
Deka – Oeste

Embratex – Criciúma
Kanxa – Luverdense

Karilu – Londrina
Lupo – América-MG
Nike – Internacional

Marcas das Séries A e B
9 Topper, 7 Umbro, 6 Adidas, 4 Marca própria, 3 Rínat, 2 Under Armour, 2 Nike, 1 Deka, 1 Kappa, 1 Numer, 1 Embratex, 1 Kanxa, 1 Karilu e 1 Lupo

Maiores contratos
1º) R$ 40,0 milhões/ano – Corinthians/Nike (2016-2025)
2º) R$ 35,0 milhões/ano – Flamengo/Adidas (2013-2022)
3º) R$ 27,0 milhões/ano – São Paulo/Under Armour (2015-2019)
4º) R$ 20,0 milhões/ano – Palmeiras/Adidas (2017-2018)
5º) R$ 17,0 milhões/ano – Grêmio/Umbro (2015-2018)
6º) R$ 14,5 milhões/ano – Vasco/Umbro (2014-2017)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Botafogo/Topper (2016-2018)
7º) R$ 13,0 milhões/ano – Atlético-MG/Topper (2017-2020)
9º) R$ 10,0 milhões/ano – Cruzeiro/Umbro (2016-2019)

Ranking das fornecedoras de uniforme na Série B de 2017. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Números do Arruda em 45 anos

Evolução do Arruda, de 1965 a 2010. Fotos: Arquivo e Toni Abreu/Panoramio (2010)

Em 4 de junho de 1972, Santa Cruz e Flamengo empataram sem gols em um amistoso com mais de 60 mil espectadores. A festa marcou a abertura oficial do Estádio José do Rêgo Maciel. Até então com arquibancadas incompletas, o local já recebia amistosos de 1965 e jogos de competições oficiais desde 1967. Tanto que até uma decisão estadual já havia sido disputada por lá, com volta olímpica do Santa. Entretanto, a obra, com um ano e meio de duração, transformou o estádio em Colosso, o maior palco particular da região. Daí, a data magna do Mundão, que ficaria ainda maior dez anos depois. No embalo dos 45 anos do templo coral, vamos a uma compilação de números já publicados no blog…

Desempenho do Santa Cruz no estádio (desde 1965*)
1.483 jogos
889 vitórias (59,94%)
348 empates (23,46%)
246 derrotas (16,58%)
* Competições oficiais e amistosos até 4 de junho 2017

16 finais do Campeonato Pernambucano
Santa Cruz (8 títulos) – 1970, 1976, 1983, 1990, 1993, 1995, 2011 e 2015
Náutico (6) – 1984, 1985, 1989, 2001, 2002 e 2004
Sport (2) – 1977 e 1980

Maior artilheiro do estádio
Baiano (Valmecir Margon), 128 gols
70 pelo Náutico (1982-1987)
56 pelo Santa Cruz (1980-1981)
1 pelo Central (1988)
1 pelo Sport (1988)

Maior artilheiro coral
Betinho (Roberto Fontana), 98 gols (1971-1973, 1976-1981 e 1982) 

Jogos da Seleção Brasileira
13/05/1978 – Brasil 0 x 0 Seleção Pernambucana (42.621 pessoas)
19/05/1982 – Brasil 1 x 1 Suíça (59.732)
02/05/1985 – Brasil 2 x 0 Uruguai (59.946)
30/04/1986 – Brasil 4 x 2 Iugoslávia (54.249)
09/07/1989 – Brasil 2 x 0 Paraguai (76.800, Copa América)
29/08/1993 – Brasil 6 x 0 Bolívia (96.990, Eliminatórias)
23/03/1994 – Brasil 2 x 0 Argentina (90.400)
29/06/1995 – Brasil 2 x 1 Polônia (24.000)
10/06/2009 – Brasil 2 x 1 Paraguai (55.252, Eliminatórias)
10/09/2012 – Brasil 8 x 0 China (29.658)

Torneios internacionais de seleções: Copa da Independência (1972), Pré-Olímpico (1976), Copa América (1989) e Eliminatórias da Copa (1994 e 2010)

Evolução da capacidade de público
1967 – 25.000 lugares
1972 – 64.000 (+39.000), após conclusão do anel inferior
1982 – 110.000 (+53.000), após a construção do anel superior
1993 – 85.000 (-25.000*)
2001 – 75.000 (-10.000*)
2005 – 65.000 (-10.000*)
2012 – 60.044 (-4.956*)
2015 – 50.582 (-9.462*)
* Redução por medida de segurança

Recorde de público
96.990 torcedores – Brasil 6 x 0 Bolívia (29/08/1993)

Cifras do estádio
850 mil dólares, o valor para a conclusão do anel inferior em 1972
282 milhões de cruzeiros, o valor para a construção do anel superior em 1982
4 milhões de reais, a reforma para a reabertura em 2009

Classificação da Série B 2017 – 4ª rodada

A classificação da 4ª rodada da Série B de 2017. Crédito: Superesportes

Os clubes pernambucanos vivem situações antagônicas no Brasileiro. Apesar de ainda estamos no início da competição, com quatro rodadas disputados, as situações não podem ser tratadas como pontos fora da curva. Em Pelotas, na terça, o Náutico perdeu do Brasil, no terceiro revés consecutivo. No complemento da rodada, com o empate do Criciúma, o timbu acabou ficando com a lanterna. Também no sábado, no Arruda, o Santa venceu o ABC e subiu do 6º para o 2º lugar. A vice-liderança apesar das críticas ao trabalho de Eutrópio, com vitórias no limite. Entretanto, enquanto o alvirrubro perdeu peças importantes para esta Série B, como o meia Marco Antônio, o tricolor se reforçou, com Ricardo Bueno puxando a vila.

Obs. O Papão é o único que não sofreu gols e o Timbu o único que não marcou.

Resultados da 4ª rodada
Paraná 2 x 0 Goiás
Figueirense 0 x 2 Boa
Brasil 2 x 0 Náutico
América 0 x 2 Paysandu
Oeste 2 x 0 CRB
Ceará 1 x 0 Londrina
Santa Cruz 2 x 1 ABC
Vila Nova 3 x 1 Guarani
Luverdense 0 x 0 Criciúma
Internacional 1 x 1 Juventude 

Balanço da 4ª rodada
6V dos mandantes (13 GP), 2E e 2V dos visitantes (7 GP)

Agenda da 5ª rodada
06/06 (19h15) – ABC x Paysandu (Frasqueirão)
06/06 (19h15) – Guarani x Boa (Brinco de Ouro)
06/06 (19h15) – Juventude x Criciúma (Alfredo Jaconi)
06/06 (20h30) – Náutico x Oeste (Arena Pernambuco)
06/06 (20h30) – Figueirense x Internacional (Orlando Scarpelli)
06/06 (20h30) – Goiás x Santa Cruz (Serra Dourada)
06/06 (20h30) – Londrina x Paraná (Estádio do Café)
06/06 (21h30) – América x Ceará (Independência)
06/06 (21h30) – Luverdense x Vila Nova (Arena Pantanal)
06/06 (21h30) – CRB x Brasil (Rei Pelé)

Com reforços à disposição, Santa Cruz vence o ABC no Arruda e volta ao G4

Série B 2017, 4ª rodada: Santa x Cruz x ABC. Foto: Roberto Ramos/DP

O Santa Cruz venceu pela 3ª vez em 4 rodadas. Todas por 2 x 1, todas no limite, sempre com muita entrega da equipe, sobretudo na marcação. Se não agrada à parte da torcida, que segue pegando no pé do técnico Vinícius Eutrópio, o desempenho é respaldado pela classificação, com o clube de volta ao G4. Diante do ABC, a tarde de maior imposição nesta Série B.

Com as adversidades no sábado, como o tempo chuvoso e a decisão da Champions League, apenas 4.834 torcedores foram ao Arruda. Entre os tricolores, a expectativa pelos reforços, que podem dar nova cara ao criticado setor ofensivo. Com mais opções, Eutrópio fez algumas mudanças no time titular. A principal foi a titularidade de Ricardo Bueno. Gino na direita, com Nininho no banco, surpreendeu. No jogo, o primeiro tempo foi amarrado, com o “velho” Santa. O ABC teve mais posse de bola, enquanto os corais seguiam esperando uma chance. Até lá, viram o time de Geninho chegar com perigo, parando em Júlio César. Com o ataque isolado, Roberto resolveu arriscar aos 36. De pé direito, o lateral-esquerdo bateu de fora da área. Porém, a vantagem só durou três minutos, com Pardal marcando de cabeça. O 1 x 1 era um retrato mais fiel, já considerando o pênalti desperdiçado por Anderson Salles, nos descontos. Ele acertou o travessão, numa infração fora da área.

Na retomada, o tricolor destravou a partida logo aos três minutos. André Luís pegou um rebote de Bueno, que acertara o travessão. O atacante dominou, limpou e marcou. Pouco depois, sairia para a estreia de Bruno Paulo, que dialogou melhor com o centroavante. Com o visitante preso na marcação, o Santa conseguiu controlar e atacar. E até ampliou, com Ricardo Bueno, mas o lance foi anulado. Impedimento inexistente. Não fez falta, desta vez…

Série B 2017, 4ª rodada: Santa x Cruz x ABC. Foto: Andrei Torres/ABC FC

Padrões de Sport, Santa Cruz, Náutico e Salgueiro cadastrados pela CBF em 2017

O Cadastro Nacional de Uniformes de Times (CNUT), produzido pela CBF, apresenta neste ano 151 padrões oficiais dos 60 clubes envolvidos nas Séries A, B e C do Campeonato Brasileiro de 2017. Esta é a 6ª versão do relatório, com todos os detalhes das camisas, calções e meiões das agremiações.

Nesta temporada, 31 times cadastraram três modelos no arquivo da entidade – os layouts foram checados pela diretoria de competições da confederação. Entre esses clubes, os quatro pernambucanos: Sport na elite, Santa e Náutico na segundona e Salgueiro na terceirona. Apesar do cadastro, os clubes estão autorizados, claro, a utilizar possíveis novos padrões – como já é o caso do tricolor, com o lançamento da linha produzida pela marca Cobra Coral. Por sinal, a CBF adianta que a lista tende a ser atualizada no decorrer do ano.

Como nos últimos levantamentos, os modelos contam com os patrocinadores estampados (ao menos, o master). Confira o documento completo aqui.

Sport/Adidas (versões anteriores: 2016 e 2015)

Padrões do Sport no cadastro da CBF para a temporada 2017

Santa Cruz/Penalty (versões anteriores: 2016 e 2015)

Padrões do Santa Cruz no cadastro da CBF para a temporada 2017

Náutico/Topper (versões anteriores: 2016 e 2015)

Padrões do Náutico no cadastro da CBF para a temporada 2017

Salgueiro/Rota do Mar (versões anteriores: 2016 e 2015)

Padrões do Salgueiro no cadastro da CBF para a temporada 2017

Santa Cruz sofre a primeira punição de fair play trabalhista no Brasileirão

Julgamento do Santa Cruz no STJD sobre o fair play trabalhista. Foto: Daniela Lameira/STJD (site oficial)

O “fair play trabalhista” foi implantado pela CBF no Campeonato Brasileiro a partir da edição de 2015, sendo comentado pelo blog na época – O alerta é geral no Recife. Duas temporadas depois, a primeira punição na elite. Em Pernambuco. O Santa Cruz perdeu 3 pontos na classificação final da Série A de 2016 e ainda sofreu uma multa de R$ 30 mil devido aos salários atrasados durante a competição. A pendência tricolor foi denunciada pela Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol, a Fenapaf. Na ocasião, eram quatro meses em aberto (julho, agosto, setembro e outubro).

Em 1º de fevereiro de 2017 o clube foi intimado a explicar a situação. Duas semanas depois, o clube foi absolvido em primeira instância no STJD, depois que departamento jurídico coral alegou que a Fenapaf não teria competência para entrar com o processo contra o tricolor. Passados quatro meses, com pedido de vistas, veio a reviravolta na decisão final, com a inédita aplicação da pena (e a redução da multa inicial, então na casa de R$ 100 mil).

Artigo 18 do regulamento da Séria A de 2016, sobre o Fair Play Financeiro. Crédito: CBF/reprodução

Em relação ao último Brasileirão, a campanha coral agora tem 28 pontos, a mesma do América Mineiro. Contudo, a 19ª colocação se manteve, pelo maior número de vitórias (8 x 7). Em relação à multa, fará falta. Em 2017, o artigo correspondente é o 19º, mantendo os seis parágrafos de observações. Vale frisar a demora na decisão. Imagine se a pontuação tivesse decidido o Z4? Ou vagas na Sula, Libertadores… Até mesmo o título. O alerta se mantém.

Obs. O fair play trabalhista é diferente do fair play financeiro. Um regula atraso de salários. O outro limita os investimentos, evitando a negativação.