Com a Copa do Brasil de 2017 já na terceira fase, a CBF anunciou um aumento nas cotas de participação no torneio. Em nota enviada a todas as federações estaduais, a entidade justificou o adicional após “intensas negociações com fornecedores”, como destaca a ESPN. O acréscimo foi de R$ 17 milhões, sendo proporcional em todas as fases, com 91 clubes envolvidos. Porém, a circular não detalhou o quanto isso representa especificamente. Vamos lá…
O recifense Douglas Batista calculou a premiação total, fase por fase (quadro acima). Com isso, o novo aporte corresponde a um aumento de 19,1% sobre o valor bruto até então, passando R$ 89 mi para R$ 106 milhões. Considerando todas as oito etapas e o grupo 1 nas duas primeiras (com valores diferenciados aos times de melhor ranking nacional), o campeão poderia arrecadar até R$ 11,68 milhões. Agora, pode chegar a R$ 13.916.963.
Onze clubes vão largar somente nas oitavas de final (incluindo o Santa Cruz, como atual campeão nordestino). Para esse bolo, o título subiu de 9,13 mi para 10,87 milhões de reais. O anúncio mudou diretamente os ganhos dos quatro representantes pernambucanos no torneio vigente. De cara, R$ 571 mil a mais.
R$ 1,929 milhão – Sport, até a 3ª fase (+309 mil) R$ 1,048 milhão – Santa Cruz, a partir das oitavas (+168 mil) R$ 297 mil – Náutico – R$ 297 mil, eliminado, na 1ª fase (+47 mil) R$ 297 mil – Salgueiro – R$ 297 mil, eliminado, na 1ª fase (+47 mil)
Confira as cotas originais da Copa do Brasil, de 2012 a 2017, clicando aqui.
Abaixo, a projeção de cotas somando todos os clubes, fase por fase.
Com o apoio de 672 torcedores no acanhado estádio Aureo Bradley, o Flamengo de Arcoverde empatou com o Afogados e terminou como líder do hexagonal da permanência do Estadual 2017. Precisou virar o jogo e depois viu a situação facilitada após a expulsão de dois adversários. No fim, 2 x 2 e muita festa no gramado, a 255 quilômetros da capital. A permanência na elite local já estava assegurada, mas o resultado recolocou o clube no Campeonato Brasileiro.
Veja a comemoração da vaga no perfil oficial do clube no facebook clicando aqui.
Há vinte anos, o Tigre disputou a terceirona, que era o último degrau. Acabou ficando na última colocação do grupo 5, que também contou com ASA, Juazeiro-BA e Centro Limoeirense. Desta vez, vai à Série D, sendo o 10º clube do estado a disputar a competição. No entanto, a vaga é para a próxima temporada, devido à reorganização do calendário da CBF, visando o “planejamento dos clubes”. De fato, o rubro-negro sertanejo terá tempo. Serão 15 meses até junho de 2018.
Antes disso, a Série D de 2017, com Belo Jardim, Central e Serra Talhada, que curiosamente acabou rebaixado no Pernambucano. Ficou a um ponto da permanência e da própria vaga ao Nacional de 2018. Desde já, a lição ao Fla.
Todos os times pernambucanos na Série D (entre parênteses, a colocação) 2009 – Central (12º) e Santa Cruz (28º) 2010 – Santa Cruz (14º) e Central (32º) 2011 – Santa Cruz* (2º) e Porto (38º) 2012 – Ypiranga (28º), Petrolina (39º) 2013 – Salgueiro* (4º), Central (14º) e Ypiranga (23º) 2014 – Central (16º) e Porto (18º) 2015 – Central (14º) e Serra Talhada (25º) 2016 – América (26º), Central (36º) e Serra Talhada (67º) 2017 – Central, América e Serra Talhada 2018 – Belo Jardim, Central e Flamengo
* Os clubes que conseguiram o acesso
Nº de participações na Série D (2009-2018) 8 – Central 3 – Santa Cruz e Serra Talhada 2 – Ypiranga, Porto e América 1 – Petrolina, Salgueiro, Belo Jardim e Flamengo
No Dia Internacional da Mulher, eis as homenagens de Náutico, Santa Cruz e Sport em 2017, através de suas páginas oficiais nas redes sociais.
Nada mais justo, com as mulheres cada vez mais presentes com os uniformes locais e nos estádios, num momento de amplo debate sobre o tema, sobre o respeito às torcedoras. Levando em conta a última divisão por sexo divulgada em uma pesquisa de torcida, da Paraná Pesquisa, em dezembro de 2016, seriam mais de 2,5 milhões de mulheres apaixonadas pelo três clubes da capital. Correspondem a mais da metade de cada um, 52%! Esse número deveria receber muito mais atenção das agremiações. Na web, elas já se organizam à parte, para jogos de futebol e eventos, através das Timbuzeiras, Fechadas com o Santa e Elas e o Sport. Abaixo, as projeções das torcidas femininas do Trio de Ferro no âmbito nacional. Na sequência, as mensagens dos clubes.
Estimativa de torcida feminina
1º) Sport – 1.393.110
2º) Santa Cruz – 750.136
3º) Náutico – 443.944
Entre as 2.587.190 torcedoras do trio de ferro, os percentuais absolutos são os seguintes: Sport 53,8%, Santa Cruz 29,0% e Náutico 17,1%.
Já é dia 8 de março e é dia das mulheres! Parabéns a todas as Leoas, que fazem do Sport cada dia maior e mais forte! Pelo Sport Tudo! pic.twitter.com/tTJcj6GK63
Após 75% das partidas programadas para o Campeonato Pernambucano de 2017, ou 72 de 95, a média de público segue a pior desde que a FPF passou a contabilizar o dado, em 1990. Apenas 1,2 mil pessoas, considerando os jogos com borderô – afinal, oito ocorreram de portões fechados, um recorde negativo. Até agora, apenas uma partida registrou mais de 10 mil espectadores, justamente a de maior apelo, o Clássico das Multidões. Na 6ª rodada da fase principal foi realizado o quarto clássico da competição, desta vez Náutico 2 x 1 , com 6.419 torcedores na Arena – 74% dos pagantes sendo leoninos. De tão nivelado por baixo, o dado foi suficiente para que o Timbu subisse no ranking de público, ultrapassando justamente o rival. O Santa segue à frente.
Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 892 mil, a federação já arrecadou R$ 71.439.
Dados até a 6ª rodada do hexagonal do título e a 9ª rodada da permanência:
1º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 19.577 torcedores
Média de 6.525
Renda: R$ 195.630
Média de R$ 65.210
2º) Náutico (3 jogos como mandante, na Arena Pernambuco) Público: 12.410 torcedores Média de 4.136 Renda: R$ 212.970
Média de R$ 70.990
3º) Sport (3 jogos como mandante, na Ilha do Retiro) Público: 9.466 torcedores Média de 3.155 Renda: R$ 148.885
Média de R$ 49.628
4º) Salgueiro (6 jogos como mandante, no Cornélio de Barros) Público: 13.598 torcedores Média de 2.266 Renda: R$ 68.831 Média de R$ 11.471
5º) Central (6 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio, 1 na Arena e 1 no Carneirão) Público: 7.758 torcedores Média de 1.293 Renda: R$ 112.970 Média de R$ 18.828
6º) Belo Jardim (6 jogos como mandante; 5 no Antônio Inácio e 1 no Arruda) Público: 1.765 torcedores Média de 294 Renda: R$ 16.112 Média de R$ 2.685
Geral – 64* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência) Público total: 79.217 Média: 1.237 pessoas Arrecadação: R$ 892.993 Média: R$ 13.953 * Mais 8 jogos ocorreram de portões fechados
Fase principal – 18 jogos (hexagonal do título e mata-mata) Público total: 53.679 Média: 2.982 pessoas Arrecadação total: R$ 672.057 Média: R$ 37.336
Há precisamente 200 anos, em 6 de março de 1817, eclodiu no Recife um movimento libertário. A revolução que deu aos brasileiros uma república, um governo próprio, constituição, exército, marinha, polícia e embaixador no exterior, tudo pela primeira vez, como destaca a reportagem do Diario de Pernambuco sobre o bicentenário. Durante 74 dias, Pernambuco foi, literalmente, um país. A revolução foi controlada após a chegada de tropas do Rio de Janeiro e de Portugal, mas o sangue daqueles revolucionários sedimentou a base da independência nacional definitiva, cinco anos depois.
“A correspondência diplomática internacional, a cobertura da imprensa e a própria consciência das elites na América portuguesa revelam que a Revolução de 1817 fez o Brasil, pela primeira vez, partícipe do movimento libertador que inflamava o resto do continente”, relata o professor de história Aníbal Monteiro, em artigo enviado ao blog (íntegra na caixa de comentários).
A discussão sobre o presente, caso a revolução pernambucana tivesse resistido, seguiria para a economia (qual seria o grau de dependência na relação com o ‘outro’ Brasil?) e política (liberal, nacionalista etc), mas aqui agora vamos traçar um paralelo “lógico”, com o futebol. As regras da modalidade só seriam criadas 46 anos depois, na Inglaterra. O próprio Campeonato Pernambuco só começaria no século seguinte, em 1915. De toda forma, em algum momento o esporte faria parte da vida pernambucana. Massiva do mesmo jeito.
Antes do texto, vamos partir de alguns princípios… 1) O Brasil continuaria existindo, mas com 25 unidades federativas (Alagoas também foi incorporada no início da Revolução, o período considerado aqui) 2) No viés continental, Pernambuco teria o porte (para fins de rankings e vagas) de Paraguai, Bolívia, Equador etc. Com um país a mais, considerei que todas copas internacionais foram “ampliadas” 3) Ainda que o Pernambucano (o “Nacional”) provavelmente tivesse uma história distinta, pois as saídas e chegadas de jogadores de outros estados (outro país) seriam diferentes, vamos manter a lista histórica de resultados
Pois bem, neste “e se”, os clubes locais teriam tido 183 hipotéticas campanhas internacionais, contra 10 campanhas reais (ou 5,4% da simulação).
Seriam 129 incursões na Taça Libertadores, 8 na extinta Copa Conmebol e 46 na Sul-Americana. E olhe que esse número não considera título algum, o que renderia vagas extras. O Náutico do hexa teria chegado até onde? E o Santa de 75? O Sport da década de 1990… A presença numa copa internacional seria absolutamente corriqueira. Para se ter uma ideia, o Leão estaria presente, de forma consecutiva, desde 1990. Mesmo com apenas três títulos desde 1989, o Náutico só teria ficado ausente pela última vez em 1998. O Santa, em 2009. Ao todo, 19 (dezenove!) clubes teriam participado ao menos uma vez de torneios da Conmebol. Os rivais de Caruaru já teriam disputado onze copas, cada (abaixo, o quadro completo). Antônio Inácio recebendo o River Plate? Acredite.
Focando a disputa local, o próprio Campeonato Pernambucano seria diferente (nada de segundo plano). Tecnicamente, é difícil prever, mas em termos de organização a competição teria, provavelmente, bem mais de 12 clubes. Em vez de 9,2 milhões de habitantes, o “país” teria mais de 13 milhões. Com isso, até três divisões de 16/18 clubes, fora os torneios semiamadores. Na capital, creio, veríamos algo semelhante a Montevidéu, Buenos Aires e Santiago, com mais de uma dezena de times em cada metrópole. Afinal, com 4 milhões de habitantes, o Grande Recife teria uma demanda maior por “futebol nacional”. Clubes como Santo Amaro, Ferroviário, Torre e Tramways ainda existiriam – e não seriam andarilhos, mas com torcidas respeitáveis e estádios de 5 mil lugares no subúrbio. Com o estado-nação integrado (incluindo até Alagoas, embora a existência de CRB, CSA e ASA, atrelada a Pernambuco, pudesse ser diferente), o interior caminharia para uma representatividade forte, até mesmo pelas várias vagas internacionais distribuídas (8 por ano), pelo calendário completo e pela torcida menos sintonizada em Flamengo e Corinthians (que só chegariam via sinal internacional de tevê). Provavelmente a queixa interiorana seria sobre a exposição do Recife.
Em vez do hexagonal atual, com o campeão jogando apenas 14 partidas, o certame duraria de 8 a 9 meses. Resta saber se a história da competição principal seria próxima ao futebol brasileiro, com décadas de regulamentos distintos, quase sempre com fases de grupos e mata-mata, ou com dois torneios por ano, recorrente na Argentina, Uruguai e Chile. Fico com a primeira opção, lembrando o modelo dos Estaduais dos anos 1980, com até 47 partidas para levantar a taça (como em 1983). Com a influência brasileira (que trato aqui como grande), poderia seguir existindo torneios estaduais/regionais, à parte do nacional pernambucano, com disputas paralelas no Grande Recife, Alagoas, Agreste, Sertão e Sertão do São Francisco, cujo rio cortaria todo o sul do país.
Ah, com o calendário sem Brasileiro (38 rodadas) e Copa do Brasil (até 14 jogos), haveria espaço para a “Copa Pernambuco”, descontinuada em 2011 e disputada pelos times alternativos do Trio de Ferro. Neste contexto, teria um peso maior, como torneio de primeira linha. Final em jogo único na Arena Pernambuco? Só se o Palácio do Campo das Princesas bancasse o estádio com outra finalidade. Afinal, a terrinha jamais teria recebido a Copa do Mundo. Nem em 1950 nem em 2014. Por outro lado, o empreendimento poderia ser o marco de uma Copa América no estado. Como o torneio continental foi criado em 1916, Pernambuco teria passado 51 anos se articulando para receber uma edição, até 1967. Em 75, 79 e 83, não houve sede fixa – com o Arruda escolhido nos jogos locais a cada mata-mata. Porém, há trinta anos foi formulado um rodízio de sedes. Neste formato, ao menos uma edição já teria sido realizada aqui (no máximo até 2011). Em 89, no Brasil, o Mundão recebeu dois jogos.
Com Pernambuco sendo o 11º filiado à Conmebol e com a liga local existente desde 1915 (e profissionalizada em 1937), o estado-nação teria uma presença regular na Copa América, já com 45 edições. Uma participação caseira seria determinante para o título, vide Peru em 1939 e Bolívia, em 1963. Vale lembrar que a seleção pernambucana representou o Brasil, de fato, no Sul-Americano de 1959. Ficou num honroso 3º lugar. A partir disso, imaginar uma estrela acima no distintivo da federação (ou confederação?) pernambucana não seria utopia (!).
Em relação à Copa do Mundo, o país revolucionário teria disputado todas as Eliminatórias – portanto, teria mudado todos os qualificatórios. Teria sido pioneiro no Mundial de 1930, no Uruguai, que originalmente teve apenas 13 países. Naquela época, o futebol já era consolidado no Recife e as seleções sul-americanas neste contexto foram convidadas pela Fifa. Possivelmente, pelo mesmo motivo, ocorreria isso em 1950, também com 13 seleções.
Um ponto importante para a composição da Cacareco – o apelido tradicional da seleção pernambucana – é a naturalização de jogadores de destaque no Náutico, Santa e Sport. Considerando os ‘nascidos no Brasil’ (e seriam muitos nomes), o caminho fica bem amplo. Neste modelo, aliás, a Cacareco já enfrentou a Seleção Brasileira em quatro oportunidades: 1934, 1956, 1969 e 1978, com três derrotas e um empate sem gols no último jogo. Porém, Pernambuco também fez um amistoso com a Alemanha Ocidental, em 1965. Venceu por 2 x 0 na Ilha do Retiro. Aquele time foi escalado num 4-2-4: Dudinha (Sport); Gena (Náutico), Alemão (Sport), Baixa (Sport) e Jório (Santa Cruz); Gojoba (Sport) e Ivan (Náutico); Nado (Náutico), Bita (Náutico), Pelezinho (Sport) e Lala (Náutico). E olhe que os germânicos seriam vice-campeões mundiais no ano seguinte (na polêmica final da bola que não entrou).
Numa convocação restrita aos naturais de Pernambuco, a missão seria bem trabalhosa, embora também mudasse bastante a formação da Canarinha, que não teria Ademir Menezes (artilheiro de 1950), Vavá (bicampeão em 58/ 62, marcando gols nas finais) e Rivaldo (melhor do mundo em 99 e campeão em 2002, com 8 gols em Copas).
Considerando os Mundiais nos últimos vinte anos, o time mais forte seria, na visão do blog, o de 2002 (compare no fim do post). Arrisco dizer que chegar nas quartas ou mesmo numa semifinal não seria exagero, ainda mais ao lembrarmos que Turquia e Coreia de Sul ficaram entre os quatro melhores. Dependeria sobretudo do rendimento do meio-campo, formado por Rivaldo e Juninho Pernambucano, ambos de grande fase na época. Num 4-4-2, o time seria o seguinte: Bosco (Cruzeiro); Russo (Vasco), Sandro (Botafogo), Nem (Atlético-PR) e Marquinhos (Goiás): Josué (Goiás), Cléber Santana (Sport), Juninho Pernambucano (Lyon) e Rivaldo (Barcelona); Catanha (Celta) e Araújo (Goiás). Técnico? O olindense Givanildo Oliveira, claro. No banco, nomes como Nildo (Sport,), Iranildo (Fla) e Carlinhos Bala (Beira-Mar). Levando em conta que a Revolução contou com a comarca de Alagoas e chegou a ter apoio da Paraíba, Rio Grande do Norte e até de parte do Ceará, delimitando uma região que hoje teria 20 milhões de habitantes, a ” seleção nacional” teria sido sido ainda mais qualificada. Em 2006, uma linha ofensiva mortal. A Taça Fifa estaria bem ali…
Esse devaneio todo por causa de 74 dias históricos? Mais que suficiente.
Como estaria o seu time em caso de um estado independente?
Total de participações internacionais* (19 clubes) 46 – Náutico 45 – Sport 40 – Santa Cruz 11 – Porto e Central 7 – Salgueiro 4 – Ypiranga 3 – Serra Talhada 2 – Recife, AGA, Itacuruba, Serrano e Petrolina 1 – Vera Cruz, Cabense, Belo Jardim, Pesqueira, América e Atlético
* Só com os resultados do Campeonato Pernambucano, à parte do Alagoano
Nº de clubes pernambucanos em torneios internacionais 1960-1965: 1 vaga 1966-1991: 2 vagas 1992-2001: 3 vagas 2002-2009: 5 vagas 2010-2011: 6 vagas 2012-2016: 7 vagas 2017: 8 vagas
Simulando as participações pernambucanas na LIBERTADORES
129 campanhas
Número de vagas de Pernambuco* 1960-1965: 1 vaga (campeão) 1966-1999: 2 vagas (campeão e vice) 2000-2016: 3 vagas (campeão, vice e 3º) 2017: 4 vagas (campeão, vice, 3º e 4º) *Seguindo a ordem da vagas dos países abaixo de Brasil e Argentina
Sport – 43 participações Como campeão: 23 vezes Como vice: 15 vezes Como 3º lugar: 5 vezes
Década 1951-1960: nenhuma Década 1961-1970: 62, 63, 66, 67, 68, 69 e 70 (7 vezes) Década 1971-1980: 72, 73, 74, 76 e 78 (5 vezes) Década 1981-1990: 81, 82, 83, 87, 88 e 89 (6 vezes) Década 1991-2000: 91, 92, 93, 95, 97, 98, 99 e 00 (8 vezes) Década 2001-2010: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09 e 10 (10 vezes) Década 2011-2020: 11, 12, 13, 14, 15, 16 e 17 (7 vezes) Maior sequência de participações: de 1997 a 2017 (21 anos)
Náutico – 41 participações Como campeão: 14 vezes Como vice: 21 vezes Como 3º lugar: 6 vezes
Década 1951-1960: nenhuma Década 1961-1970: 61, 64, 65, 66, 67, 68 e 69 (7 vezes) Década 1971-1980: 71, 75, 76, 77, 78, 79 e 80 (7 vezes) Década 1981-1990: 82, 83, 84, 85, 86, 89 e 90 (7 vezes) Década 1991-2000: 92, 93, 94, 95, 96 e 00 (6 vezes) Década 2001-2010: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 08, 09 e 10 (9 vezes) Década 2011-2020: 11, 12, 14, 15 e 17 (5 vezes) Maior sequência de participações: de 2000 a 2006 (7 anos)
Santa Cruz – 36 participações Como Campeão: 21 vezes Como vice: 13 vezes Como 3º lugar: 2 vezes
Década 1951-1960: 60 (1 vez) Década 1961-1970: 70 (1 vez) Década 1971-1980: 71, 72, 73, 74, 75, 77, 79 e 80 (8 vezes) Década 1981-1990: 81, 84, 85, 86, 87, 88 e 90 (7 vezes) Década 1991-2000: 91, 94, 96, 97 e 00 (5 vezes) Década 2001-2010: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07 e 10 (8 vezes) Década 2011-2020: 11, 12, 13, 14, 16 e 17 (6 vezes) Maior sequência de participações: de 2000 a 2007 (8 anos)
Salgueiro – 4 participações Como vice: 1 vez Como 3º lugar: 2 vezes Como 4º lugar: 1 vez
Década 2011-2010: 13, 15, 16 e 17 (4 vezes) Maior sequência de participações: de 2015 a 2017 (3 anos)
Porto – 2 participações
Como vice: 2 vezes
Década 1991-2000: 98 e 99 (2 vezes)
Central – 2 participações Como vice: 1 vez Como 3º lugar: 1 vez
Década 2001-2010: 08 e 09 (2 vezes)
Ypiranga – 1 participação Como 3º lugar: 1 vez
Década 2001-2010: 07
Simulando as participações pernambucanas na COPA CONMEBOL
8 campanhas
Número de vagas de Pernambuco* 1992-1999: 1 vaga (3º lugar) *Seguindo a ordem da vagas dos países abaixo de Brasil, Argentina e Uruguai
3 participações – Santa Cruz (92, 93 e 95) 2 participações – Sport (94 e 96) 2 participações – Náutico (97 e 99) 1 participação – Recife (98)
Simulando as participações pernambucanas na COPA SUL-AMERICANA
46 campanhas
Número de vagas de Pernambuco* 2002-2009: 2 vagas (4º e 5º) 2010-2011: 3 vagas (4º, 6º e 6º)
2012-2016: 4 vagas (4º, 5º, 6º e 7º)
2017: 4 vagas (5º, 6º, 7º e 8º) *Seguindo a ordem das vagas dos países abaixo de Brasil e Argentina
9 participações – Porto (07, 08, 10, 11, 12, 13, 14, 15 e 16) 9 participações – Central (02, 03, 04, 10, 11, 12, 15, 16 e 17) 3 participações – Salgueiro (09, 10 e 12) 3 participações – Ypiranga (09, 13 e 14) 3 participações – Náutico (07, 13 e 16) 3 participações – Serra Talhada (15, 16 e 17) 2 participações – AGA (03 e 04) 2 participações – Itacuruba (05 e 06) 2 participações – Serrano (05 e 06) 2 participações – Petrolina (12 e 13) 1 participação – Recife (02) 1 participação – Vera Cruz (08) 1 participação – Cabense (11) 1 participação – Belo Jardim (14) 1 participação – Pesqueira (14) 1 participação – Santa Cruz (15) 1 participação – América (17) 1 participação – Atlético (17)
Cacareco na Copa do Mundo (jogadores nascidos em Pernambuco)
2002 (Coreia do Sul/Japão) Bosco (Cruzeiro, 28 anos); Russo (Vasco, 26), Sandro (Botafogo, 29), Nem (Atlético-PR, 29) e Marquinhos (Goiás, 25): Josué (Goiás, 23), Cléber Santana (Sport, 21), Juninho Pernambucano (Lyon, 27) e Rivaldo* (Barcelona, 30); Catanha (Celta, 30) e Araújo (Goiás, 25)
2006 (Alemanha) Bosco (São Paulo, 32 anos); Tamandaré (Sport, 25), Nem (Braga, 33), Valença (Santa Cruz, 24) e Lúcio (São Paulo, 27); Josué (São Paulo, 27), Cléber Santana (Santos, 25), Juninho Pernambucano* (Lyon, 31) e Rivaldo (Olympiacos, 34); Araújo (Cruzeiro, 29)e Carlinhos Bala (Santa Cruz, 27)
2010 (África do Sul) Bosco (São Paulo, 36 anos); Mariano (Fluminense, 24), Édson Henrique (Figueirense, 23), Rovérsio (Osasuna, 26) e Diego Renan (Cruzeiro, 20); Josué* (Wolfsburg, 31), Cléber Santana (São Paulo, 29), Hernanes (São Paulo, 25) e Juninho Pernambucano (Al-Gharafa, 35); Ciro (Sport, 21) e Araújo (Al-Gharafa, 33)
2014 (Brasil) Rodolpho (Chapecoense, 32 anos); Mariano (Bordeaux, 27), Édson Silva (São Paulo, 27), Kaká (La Coruña, 32) e Diego Renan (Criciúma, 24); Josué (Atlético-MG, 34), João Victor (Mallorca, 25), Cléber Santana (Flamengo, 32) e Hernanes* (Lazio, 28); Walter (Goiás, 24) e Bobô (Kayserispor, 28)
Seleção da Revolução (PE-AL-PB-RN)
2006 (Alemanha) Bosco (São Paulo, 32 anos); Russo (Sport, 30), Pepe (Porto, 23), Durval (Sport, 26) e Lúcio (São Paulo, 27); Josué (São Paulo, 27), Cléber Santana (Santos, 25), Juninho Pernambucano (Lyon, 31) e Rivaldo (Olympiacos, 34); Marcelinho Paraíba (Hertha Berlin, 31) e Aloísio (São Paulo, 31)
2010 (África do Sul) Bosco (São Paulo, 36 anos); Mariano (Fluminense, 24), Durval (Santos, 29), Pepe* (Real Madrid, 27) e Diego Renan (Cruzeiro, 20); José* (Wolfsburg, 31), Cléber Santana (São Paulo, 29), Hernanes (São Paulo, 25) e Marcelinho PB (Sport, 35). Hulk (Porto, 24) e Denis Marques (Flamengo, 29)
A 6ª rodada do campeonato estadual foi “branda”. Nada de expulsões e apenas um pênalti assinalado. Lá no estádio Antônio Inácio, logo aos 7 minutos de bola rolando. Apesar de o jogo ter sido em Caruaru, o mando era do Belo Jardim (coisas da FPF). A penalidade foi a favor do “visitante”, com o lateral-esquerdo do Central, Altemar, abrindo o placar. Ele ainda faria mais um gol no 4 x 1, assumindo a artilharia do Pernambucano, ao lado do alvirrubro Erick.
Vamos à atualização das duas listas levantadas pelo blog após 18 jogos.
Pênaltis a favor (9) 3 pênaltis – Sport (desperdiçou 2) 2 pênaltis – Náutico, Belo Jardim e Central Sem penalidade – Santa Cruz e Salgueiro
Pênaltis cometidos (9) 3 pênaltis – Central e Belo Jardim (defendeu 1) 1 pênalti – Santa Cruz, Náutico (defendeu 1) e Sport Sem penalidade – Salgueiro
Antes da pausa de duas semanas no Pernambucano, tivemos uma rodada bem movimentada. Foram nove gols e duas quebras de invencibilidade, do líder do Salgueiro, após onze jogos nas duas fases da competição, e do Sport, também com onze partidas, mas somando todas as apresentações oficiais em 2017. Melhor para Santa, de novo com tranquilidade no G4, e Náutico, ganhando um Clássico dos Clássicos após quase três anos, ou sete jogos. Ah, falando em clássico, mais um com público baixo, com apenas 6.419 torcedores – dos quatro clássicos já disputados no Estadual, apenas um passou de 10 mil.
Nos dezoito jogos realizados nesta fase do #PE2017 saíram 40 gols, com média de 2,22. Em relação à artilharia, que a federação oficialmente considera somente os dados do hexagonal e do mata-mata, o atacante Erick, do Náutico, e o lateral-esquerdo Altemar, do Central, assumiram a liderança, com 3 gols cada .
Hoje, as semifinais seriam Salgueiro x Santa Cruz e Náutico x Sport.
Náutico 2 x 1 Sport – Dominado no 1º tempo, o Alvirrubro mudou a postura, forçando os contragolpes. Executou bem, venceu e subiu para a vice-liderança.
Salgueiro 0 x 1 Santa Cruz – O Tricolor foi pressionado, mas conseguiu segurar a vantagem e devolver a derrota em casa, derrubando o último invicto.
Belo Jardim 1 x 4 Central – Pode-se dizer que a Patativa surpreendeu, mesmo em Caruaru, pois não havia somado pontos. O Calango se distanciou do G4.
Destaque: Milton Cruz. O treinador ganhou o seu 1º jogo no Náutico. Mais do que substituições, soube ler o jogo, atuando no erro do exposto adversário.
Carcaça: Daniel Paulista. O Sport até dominou no 1º tempo, mas a troca de Rithely (machucado) por André foi um risco assumido bem além do razoável.
Próxima rodada 18/03 (16h00) – Santa Cruz x Central, Arruda (Premiere) 18/03 (18h30) – Salgueiro x Náutico, Cornélio de Barros (Premiere) 19/03 (16h00) – Belo Jardim x Sport, Arruda (Globo NE)
A derrota no Arruda, a primeira na temporada, obrigou Vinícius Eutrópio a mudar o planejamento do Santa Cruz, escalando as principais peças no Sertão. Afinal, um novo tropeço poderia tirar o bicampeão pernambucano do G4 nesta rodada. Pegando a BR-232, com 512 quilômetros pela frente, os corais chegaram com gás no Cornélio de Barros, jogando um futebol bem mais convincente que aquele visto na quinta-feira. Ao menos em termos de obediência tática.
Ignorando o calor de 34 graus, o visitante se impôs diante do líder no primeiro tempo, criando as melhores oportunidades e deixando o Carcará sem ação (finalizando apenas uma vez na primeira meia hora). Os corais chegaram com Léo Costa (de volta, fez falta), Barbio e Half Pitbull, que marcou um belo gol logo aos 10 minutos. Estava distante da área quando recebeu a bola. Girou e bateu forte, contando com um leve desvio rumo ao ângulo de Mondragon. Foi 5º gol do xodó da torcida coral, sendo 3 no regional e 2 no estadual.
Com o 0 x 1, os tricolores se retraíram (daí a “obediência tática” no início), ocupando espaço e travando o jogo do Carcará. Futebol nada vistoso, mas eficiente para o resultado que era necessário. Ao tirar a invencibilidade do Salgueiro e contar com a derrota do Belo Jardim (que acabou goleado pelo Central), o Santa volta a ter plena folga no G4, cinco pontos à frente. Ou seja, o técnico pode repensar numa formação alternativa, priorizando a Copa do Nordeste. Com o atual faro de gols, difícil vai ser convencer Pitbull a folgar…
Após 69% das partidas programadas para o Campeonato Pernambucano de 2017, ou 66 de 95, a média de público segue a pior desde que a FPF passou a contabilizar o dado, em 1990. São apenas 1,1 mil pessoas por jogo, com apenas um borderô registrando mais de 10 mil espectadores, justamente a partida de maior apelo, o Clássico das Multidões. Na 5ª rodada da fase principal foi realizado o terceiro clássico da competição, desta vez Sport 1 x 1 Náutico, com apenas 3.430 torcedores na Ilha. Foi o menor público no Clássico dos Clássicos neste século! Colocando mais gente no dia seguinte, com 5.015 pessoas no Arruda, o Santa se mantém à frente no ranking de público do Estadual. Qual é o principal motivo para o público baixo? Violência, horários, transmissões na tevê, excesso de jogos inúteis para a classificação, nível técnico etc. Comente.
Em relação à arrecadação, a FPF tem direito a 8% da renda bruta de todos os jogos. Logo, do apurado de R$ 738 mil, a federação já arrecadou R$ 59.051.
Dados até a 5ª rodada do hexagonal do título e a 8ª rodada da permanência:
1º) Santa Cruz (3 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 19.577 torcedores
Média de 6.525
Renda: R$ 195.630
Média de R$ 65.210
2º) Sport (3 jogos como mandante, na Ilha do Retiro) Público: 9.466 torcedores Média de 3.155 Renda: R$ 148.885
Média de R$ 49.628
3º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena Pernambuco) Público: 5.991 torcedores Média de 2.995 Renda: R$ 84.055
Média de R$ 42.027
4º) Salgueiro (5 jogos como mandante, no Cornélio de Barros) Público: 11.229 torcedores Média de 2.245 Renda: R$ 54.262 Média de R$ 10.852
5º) Central (6 jogos como mandante; 2 no Lacerdão, 2 no Antônio Inácio, 1 na Arena e 1 no Carneirão) Público: 7.758 torcedores Média de 1.293 Renda: R$ 112.970 Média de R$ 18.828
6º) Belo Jardim (5 jogos como mandante; 4 no Antônio Inácio e 1 no Arruda) Público: 1.576 torcedores Média de 315 Renda: R$ 14.052 Média de R$ 2.810
Geral – 59* jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência) Público total: 69.183 Média: 1.172 pessoas Arrecadação: R$ 738.144 Média: R$ 12.510 * Mais 7 jogos ocorreram de portões fechados
Fase principal – 15 jogos (hexagonal do título e mata-mata) Público total: 44.702 Média: 2.980 pessoas Arrecadação total: R$ 526.513 Média: R$ 35.100
A 5ª rodada do hexagonal do título do Estadual 2017 teve quatro pênaltis, sendo a mais movimentada neste quesito até o momento. Foram dois na Ilha do Retiro, com Erick convertendo para o Náutico e André perdendo para o Sport, e dois no Carneirão, ambos para o Belo Jardim, que venceu a Patativa e movimentou um pouco a classificação (está a dois pontos dos corais, que hoje fecham o G4). Por outro lado, mesmo com tantas penalidades, nenhum jogador foi expulso.
Vamos à atualização das duas listas levantadas pelo blog após 15 jogos.
Pênaltis a favor (8) 3 pênaltis – Sport (desperdiçou 2) 2 pênaltis – Náutico e Belo Jardim
1 pênalti – Central
Sem penalidade – Santa Cruz e Salgueiro
Pênaltis cometidos (8) 3 pênaltis – Central 2 pênaltis – Belo Jardim (defendeu 1) 1 pênalti – Santa Cruz, Náutico (defendeu 1) e Sport Sem penalidade – Salgueiro