Mapeamento de torcidas: Brasil (Paraná Pesquisas/2016)

Pesquisa de torcidas Paraná Pesquisas em 2016. Arte: Cassio Zirpoli

Três anos após a sua última pesquisa de torcidas, o Paraná Pesquisas voltou a mensurar as massas futebolísticas do Brasil. O estudo, o primeiro de âmbito nacional em 2016, foi encomendado pelo globoesporte.com e traz os 14 clubes mais populares, enquanto o anterior trouxe 22 – os demais times, desta vez, somam 10%. No topo do país, nenhuma mudança, com o tridente Flamengo, Corinthians e São Paulo representando 38%.

No cenário local, apenas o Sport foi listado. No entanto, em relação ao levantamento anterior do instituto, os números leoninos caíram, algo aceitável, dentro da margem de erro. Com 1,89% na ocasião, o Sport era o 11º no geral, à frente no Nordeste. Agora, aparece com 1,5%, caindo para o 14º lugar, na segunda colocação na região, atrás do Bahia, que foi de 1,73% para 1,8%. Considerando o dado mais recente da população, divulgado pelo IBGE em agosto de 2015, a projeção do Rubro-negro aponta três milhões de seguidores.

Uma novidade neste levantamento foi a inclusão de uma segunda pergunta. Além da clássica “Para qual time você torce?”, o questionário também tinha “Qual é o time que você mais odeia?”. Neste caso, deu Timão, com 14,6%, com o Fla tendo 8,6%. Quase metade dos entrevistados, 46,9%, alegou simpatizar com todos os times. Nenhum nordestino chegou a 1% neste quesito.

Obs. Caso a lista completa de clubes seja divulgada, com Santa Cruz e Náutico, o post será atualizado.

Paraná Pesquisas / Brasil 2016
Período: março e abril de 2016
Público: 4.066 (214 municípios)
Margem de erro: 1,5%
População estimada (IBGE/2015): 204.450.649

1º) Flamengo – 16,5% (33.734.357)
2º) Corinthians – 13,6% (27.805.288)
3º) São Paulo – 7,9% (16.151.601)
4º) Palmeiras – 5,6% (11.449.236)
5º) Vasco – 4,5% (9.200.279)
6º) Cruzeiro – 4,0% (8.178.025)
7º) Grêmio – 3,3% (6.746.871)
8º) Santos – 3,2% (6.542.420)
9º) Atlético-MG – 2,8% (5.724.618)
10º) Inter – 2,6% (5.315.716)
11º) Bahia – 1,8% (3.680.111)
12º) Botafogo – 1,8% (3.680.111)
13º) Fluminense – 1,6% (3.271.210)
14º) Sport – 1,5% (3.066.759)

Outros times – 10,0% (20.445.064)
Sem clube – 19,4% (39.663.425)

O maior público da Arena Pernambuco e a maior renda (conhecida) do estado

Eliminatórias da Copa 2018, em 25/03/2016: Brasil x Uruguai. Foto: João de Andrade Neto/DP

O jogo entre Brasil e Uruguai registrou o recorde de público da Arena Pernambuco, com 45.010 torcedores, sendo 43.898 pagantes e 1.112 gratuidades. Esse borderô correspondeu a 97,3% da capacidade máxima do estádio. Para isso, contabilizaram todas as entradas, inclusive de pessoas que acabaram nem entrando. A noite ainda reservou outro recorde. A bilheteria foi a maior da história da futebol do estado, arrecadando R$ 4.961.890 (tíquete médio de R$ 113). Para a marca ser reconhecida é preciso desconsiderar os torneios da Fifa em 2013 e 2014, com oito jogos na arena, uma vez que as rendas não foram divulgadas.

É até possível que alguns jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo tenham gerado mais dinheiro, pois a maioria dos ingressos foi comercializada a partir de R$ 180 – a carga com desconto foi bem enxuta. Portanto, levando em conta as arrecadações “abertas”, o clássico sul-americano superou outro jogo válido pelas Eliminatórias da Copa, Brasil 2 x 1 Paraguai, em 10 de junho de 2009. Naquela noite, o Arruda recebeu 55.252 pagantes, proporcionando R$ 4.322.555 (média de R$ 78), destinando 10% para o Santa Cruz.

Bilheteria à parte, esta foi a 9ª vez que um público na Arena passou da casa de 40 mil espectadores, em mais de cem jogos realizados em São Lourenço. Foram oito jogos entre seleções e apenas um entre clubes (Sport x São Paulo). Até hoje, nenhum ocupou 100% dos 46.214 lugares – dado pra lá de incomum, pois algumas partidas tiveram lotação máxima, com a quantidade de assentos reduzida por questões de segurança.

Maiores públicos da Arena Pernambuco
45.010 – Brasil 2 x 2 Uruguai (25/03/2016)

41.994 – Sport 2 x 0 São Paulo (19/07/2015)
41.876 – Alemanha 1 x 0 Estados Unidos (26/06/2014)
41.705 – Espanha 2 x 1 Uruguai (16/06/2013)
41.242 – Costa Rica (5) 1 x 1 (3) Grécia (29/06/2014)
41.212 – México 3 x 1 Croácia (23/06/2014)
40.489 – Itália 4 x 3 Japão (16/06/2013)
40.285 – Costa Rica 1 x 0 Itália (20/06/2014)
40.267 – Costa do Marfim 2 x 1 Japão (14/06/2014)

O preço mínimo para o ingresso, uma exigência no regulamento do Brasileiro

Regulamento sobre o preço dos ingressos na Série A de 2016. Crédito: CBF

Os regulamentos oficiais das duas principais divisões do Campeonato Brasileiro de 2016 têm uma regra ainda incomum no futebol do país: o preço mínimo de ingresso. Divulgados em março, os documentos são idênticos quanto ao formato de disputa, com vinte clubes e pontos corridos, mas diferindo sobre as vagas internacionais, acessos e rendimentos, naturalmente. Na questão da venda de bilhetes, o menor valor da Série A deve ser R$ 40, com direito à meia-entrada, de acordo com o artigo 15. É o dobro do estipulado à Segundona, conforme o artigo 13 do regulamento específico da competição. A ideia foi implantada pela confederação em 2015, se estendendo às demais séries.

Como não houve alteração no segundo ano, fica a dúvida sobre a execução de fato da norma, pois a direção de competições já abriu espaço para promoções, inclusive do Sport, com desconto na venda antecipada aos seus sócios. Na Ilha, em 2015, a prática comum foi R$ 60 (inteira), R$ 30 (sócio) e R$ 10 (sócio). Ainda no Recife há outro exemplo sobre o assunto. Para esta temporada, o Santa, também presente na elite, criou um setor (sul inferior) de livre acesso ao sócio, com mensalidade de R$ 30. Ou seja, a regra acaba tendo uma influência maior sobre os ingresso cobrado aos visitantes – cuja norma não é especificada no regulamento. Em tempo: a renda líquida de cada partida é do mandante.

Preços mínimo do ingresso no Brasileiro:
Série A – R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)
Série B – R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Série C – R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)*
Série D – R$ 10*

* Valores de 2015, segundo o artigo 19 de cada regulamento. A CBF ainda não divulgou os documentos de 2016.

Todos os campeões da Taça das Bolinhas

Todos os campeões da Taça das Bolinhas, de 1975 a 1992

De símbolo-mor do Campeonato Brasileiro a sinônimo de polêmica. Durante 18 anos, a Taça das Bolinhas foi entregue ao capitão do clube campeão na imagem definitiva de cada temporada do nosso futebol. O tradicional troféu, batizado de “Copa Brasil”, foi criado em 1975 num oferecimento da Caixa Econômica Federal. Obra do artista plástico Maurício Salgueiro, com 60 centímetros e 5,6 quilos, numa composição de 156 esferas, sendo uma de ouro, banhadas a ródio para proteger a prata. Todas suspensas numa base de madeira de lei de jacarandá. Apesar da volta olímpica, a taça acabava voltando ao cofre do banco, com o clube recebendo uma réplica em tamanho reduzido, de 30 centímetros.

A curiosidade era o regulamento específico para a posse definitiva do troféu original: era preciso vencer a competição em três anos seguidos ou cinco vezes de forma alternada. Atlético Mineiro (1971), Palmeiras (1972 e 1973) e Vasco (1974) não receberam taças retroativas. Logo, a história começou com o Inter. E a primeira foto reuniu os ídolos Manga e Figueiroa, num  Beira-Rio com 82.568 torcedores. Fortíssimo, o Colorado seria bicampeão em 1976, ficando a um ano da posse. Entretanto, a má campanha em 1977 (25º lugar) acabou com a chance. Ao todo, onze clubes ganharam a Taça das Bolinhas, até 1992.

Só um não recebeu no campo, o Grêmio. Em 1981, após o triunfo no Morumbi, o tricolor fez a festa sem a taça. Tudo por causa de um recurso do Botafogo, eliminado na semifinal, evitando a homologação, o que aconteceria semanas depois, em uma entrega de faixas no Olímpico. Entre 1980 a 1985, os times também receberam um outro troféu, de mais de um metro, devido ao nome do nacional na época, “Taça de Ouro”. Voltando à Taça das Bolinhas, ela saiu de cena em julho de 1992, no Maracanã, quando o Flamengo, liderado por Júnior, sagrou-se campeão brasileiro mais uma vez. O rubro-negro carioca alegava ter sido aquela a sua quinta conquista, colocando até faixa de pentacampeão no palco, com a presença de Ricardo Teixeira, então presidente da confederação.

Ficaria mesmo na propriedade da Gávea? Como o notório imbróglio de 1987 seguia no tribunal – a decisão da Justiça Federal, a favor do Sport, só viria em 1994 -, a CBF instituiu um novo troféu no ano seguinte. Assim, o objeto de desejo da Série A foi esquecido. Até 2007, quando o São Paulo ganhou o seu quinto título e pleiteou (e recebeu) a Taça das Bolinhas. Ato administrativo logo desfeito após uma liminar do Fla, alegando que o troféu não estava mais em jogo naquele ano – de fato, a visão tem sentido. Ainda que 1987 já tenha um posicionamento do Supremo Tribunal Federal, o troféu segue fora do alcance…

Campeões da Taça das Bolinhas:
4 – Flamengo (1980, 1982, 1983 e 1992)
3 – Internacional (1975, 1976 e 1979) e São Paulo (1977, 1986 e 1991)
1 – Guarani (1978), Grêmio (1981), Fluminense (1984), Coritiba (1985), Sport (1987), Bahia (1988), Vasco (1989) e Corinthians (1990)

Mapeamento municipal de torcidas: Salgueiro (Plural/2016)

Pesquisa de torcida em Salgueiro, em março de 2016. Crédito: Plural Pesquisa

Historicamente, os grandes clubes do Recife perdem torcida na proporção da distância da BR-232, que corta o estado, em relação ao Marco Zero. A partir de Caruaru, a curva fica mais acentuada, com pequena influência no Sertão, caindo 68,7% no Grande Recife para 11,2%, segundo o Instituto Opine, em 2008. Contudo, pesquisas na região sertaneja são mais raras em termos de amostragens. Daí, a importância do levantamento feito pela Plural Pesquisa somente no município de Salgueiro, hoje o maior centro de futebol da mesorregião, a 515 quilômetros do litoral. O instituto foi contratado para fazer um levantamento particular, ouvindo 300 pessoas, e no embalo – com a autorização do contratante – adicionou a pergunta “Qual é o time de futebol que você torce?”.

Profissionalizado há apenas dez anos, o Salgueiro ostenta uma regularidade na Série C, tendo ascendido uma vez à Segundona, e na década atual vêm brigando quase sempre no mata-mata local. Assim, ganhou força e apoio. O vice-campeão estadual de 2015 apareceu como a maior torcida, desbancando o Flamengo, tido como hegemônico há muito tempo. Hoje, quase 1/5 de Salgueiro torce pelo time da casa, que não por acaso criou uma campanha de sócios – a maior dos times do interior, com mais de duas mil adesões. Curiosamente, Salgueiro e Flamengo se enfrentaram na Copa do Brasil de 2015, com classificação carioca, na maior bilheteria do Cornélio de Barros: R$ 570.200.

Quanto ao Trio de Ferro, nota-se uma fraca representatividade no estudo, não chegando a 4%, ou 2.390 pessoas. O Sport, o melhor colocado, é apenas o sexto lugar na lista geral, enquanto o Santa Cruz não alcançou sequer 1%. Se os times da capital seguem distantes, o lado (bastante) positivo é o fortalecimento do Salgueiro, com um raríssimo domínio municipal no interior.

Plural / Salgueiro 2016
Período: 2 a 6 de março de 2016
Público: 300 entrevistados
Margem de erro: 5,66%
População estimada (IBGE/2015): 59.769

1º) Salgueiro – 19% (11.356)
2º) Flamengo – 18% (10.758)
3º) São Paulo – 13% (7.769)
4º) Corinthians – 10% (5.976)
5º) Palmeiras – 5% (2.988)
6º) Seleção Brasileira – 2% (1.195)
6º) Sport – 2% (1.195)
8º) Vasco – 1% (597)
8º) Náutico – 1% (597)
8º) Santos 1% (597)

Outros times (inclui o Santa Cruz) – 1% (597)
Sem clube – 29% (17.333)

* A soma pode não chegar ou mesmo ultrapassar os 100% por causa com arredondamento, via Statistical Package for the Social Sciences (SPSS).

As estreias de Sport e Santa Cruz no Brasileirão, de 1971 a 2015

Série A 1971: Sport 1 x 0 Flamengo. Foto: Arquivo/DP

A estreia do futebol pernambucano na primeira divisão do Campeonato Brasileiro passa diretamente pelo caminho dos dois times mais populares do país, Flamengo e Corinthians. Unificação dos títulos nacionais à parte, a edição de 1971 contou com Santa e Sport, campeão e vice do estado naquela temporada. Na composição da tabela, por parte da CBD, ambos largariam no Recife.

O primeiro a entrar em campo foi o Santa, que fez, na verdade, a segunda partida da história da competição, em 7 de agosto. Poucas horas depois do jogo de abertura, entre São Paulo e Grêmio, com Scotta marcando o pioneiro gol, no 3 x 0 a favor dos gaúchos. À noite, o Tricolor recebeu o Timão na Ilha, pois o Arruda estava em obras. Mesmo com uma equipe técnica, com Luciano Veloso, Givanildo e Fernando Santana, o time foi atropelado pelo Corinthians de Rivelino, com três gols no primeiro tempo. No fim, 4 x 1 diante de 17.597 pagantes.

No dia seguinte foi a vez da estreia do outro representante local no “Campeonato Nacional”, novamente na Ilha do Retiro. Com 15.061 torcedores empurrando o time, o Sport venceu o Flamengo de Zico por 1 x 0, gol anotado por César, tocando na saída do goleiro aos 16 minuto da etapa complementar.

Edições do Diario de Pernambuco nas estreias em 71: Santa e Sport.

O Clássico das Multidões já marcou a estreia em 1988, no Arruda, com 18.014 espectadores. O Sport venceu por 1 x 0. No box de comentários você pode conferir a lista completa de jogos dos dois times na primeira rodada.

Sport (34 estreias)
13 vitórias (38,2%) – 1971, 1975, 1976, 1978, 1980, 1982, 1985, 1986, 1988, 1998, 2000, 2007 e 2015

12 empates (35,2%) – 1973, 1981, 1983, 1987, 1992, 1994, 1995, 1999, 2001, 2009, 2012 e 2014

9 derrotas (26,4%) – 1974, 1977, 1979, 1989, 1991, 1993, 1996, 1997 e 2008

Últimas 5 estreias rubro-negras
2008 – Botafogo 2 x 0 Sport
2009 – Sport 1 x 1 Barueri
2012 – Sport 1 x 1 Flamengo
2014 – Santos 1 x 1 Sport
2015 – Sport 4 x 1 Figueirense

Santa Cruz (20 estreias)
3 vitórias (15%) – 1978, 1980, 1981

9 empates (45%) – 1972, 1976, 1977, 1984, 1985, 1986, 2000, 2001 e 2006

8 derrotas (40%) – 1971, 1973, 1974, 1975, 1979, 1987, 1988 e 1993

Últimas 5 estreias tricolores
1988 – Santa Cruz 0 x 1 Sport
1993 – Náutico 2 x 1 Santa Cruz
2000 – Guarani 0 x 0 Santa Cruz
2001 – Santos 1 x 1 Santa Cruz
2006 – Santa Cruz 0 x 0 Figueirense

Série A 1971: Santa Cruz 1 x 4 Corinthians. Foto: Aquivo/DP

Os maiores perfis dos clubes de futebol no facebook, twitter e instagram

Perfis de Sport, Santa Cruz e Náutico no facebook, no twitter e no instagram

Os três grandes clubes pernambucanos somam 2,86 milhões de pessoas envolvidas diretamente em seus perfis oficiais nas redes sociais, sendo 1.532.125 no facebook e 1.132.036 no twitter e 198.844 no instagram. Dados de 6 de fevereiro de 2016, considerando todas as contas. Deste montante, o Sport representa 72%. Naturalmente, há a duplicidade de usuários, com um mesmo torcedor seguindo as duas redes do seu time, ou até do rival O blog, por exemplo, segue os nove perfis! A análise a partir destes sites é justificada pelo fato de serem as três redes mais utilizadas pelos brasileiros, com 99 milhões de pessoas no facebook, 44 milhões no twitter e e 29 milhões no insta.

O blog fez um levantamento dos clubes mais populares na web nos níveis estadual (Pernambuco), regional (Nordeste) e nacional – no fim da postagem, dados internacionais, através de uma consultoria. Líder no Recife, o Leão aparece nacionalmente em 14º lugar (face), 11º (twitter) e 12º (insta). A primeira rede rubro-negra a alcançar 1 milhão de seguidores foi o twitter, o primeiro também na região. Justamente a conta mais antiga do clube, criada em janeiro de 2010.

O trabalho nas mídias digitais se estende aos rivais, sobretudo o Santa, abastecendo seus perfis num ritmo maior que o site oficial. Como consequência de álbuns de fotos (dos jogos e da torcida), vídeos, informações e promoções, um engajamento multiplicador de usuários. O clube já aparece entre os vinte primeiros do país no facebook e no instagram. Já o Náutico, que reformulou o seu departamento com a nova gestão, no início do biênio 2016/2017, figura entre os nove melhores nordestinos nas três redes.

* Contas que ainda não receberam o selo azul de verificação das redes.

FACEBOOK

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (950.535)
2º) Santa Cruz (398.137)
3º) Náutico (183.453)*

Top 10 // Nordeste
1º) Bahia (1.053.736)
2º) Sport (950.535)
3º) Ceará (595.820)
4º) Fortaleza (504.803)*
5º) Santa Cruz (398.137)
6º) Vitória (273.309)
7º) América-RN (226.058)*
8º) ABC (195.039)*
9º) Náutico (183.453)*
10º) CRB (113.166)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (10.846.593)
2º) Flamengo (10.385.251)
3º) São Paulo (6.402.850)
4º) Palmeiras (3.674.804)
5º) Santos (3.349.107)
6º) Vasco (2.689.980)
7º) Cruzeiro (2.684.525)
8º) Atlético-MG (2.492.455)
9º) Grêmio (2.321.150)
10º) Internacional (2.142.199)
11º) Fluminense (1.231.727)
12º) Botafogo (1.230.286)
13º) Bahia (1.053.736)
14º) Sport (950.535)
15º) Atlético-PR (733.985)
16º) Ceará (595.820)
17º) Fortaleza (504.803)*
18º) Santa Cruz (398.137)
19º) Coritiba (301.966)
20º) Remo (283.994)*

TWITTER

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (1.000.042)
2º) Náutico (70.201)
3º) Santa Cruz (61.793)*

Top 10 // Nordeste
1º) Sport (1.000.042)
2º) Bahia (923.039)
3º) Vitória (806.789)
4º) Ceará (146.457)
5º) Fortaleza (89.427)
6º) Náutico (70.201)
7º) ABC (66.425)*
8º) Santa Cruz (61.793)*
9º) América-RN (59.308)*
10º) Treze (27.795)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (4.070.039)
2º) Flamengo (3.371.609)
3º) São Paulo (2.924.849)
4º) Santos (2.018.782)
5º) Grêmio (1.924.214)
6º) Palmeiras (1.886.806)
7º) Cruzeiro (1.209.742)
8º) Atlético-MG (1.193.844)
9º) Vasco (1.192.360)
10º) Internacional (1.032.818)
11º) Sport (1.000.042)
12º) Bahia (923.039)
13º) Vitória (806.789)
14º) Fluminense (752.358)
15º) Botafogo (711.635)
16º) Atlético-PR (701.627)
17º) Coritiba (663.545)
18º) Figueirense (541.333)
19º) Goiás (526.036)
20º) Criciúma (524.925)

INSTAGRAM

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (126.226)
2º) Santa Cruz (51.778)*
3º) Náutico (20.840)*

Top 10 // Nordeste
1º) Sport (126.226)
2º) Ceará (81.674)
3º) Bahia (73.023)
4º) Fortaleza (53.209)*
5º) Santa Cruz (51.778)*
6º) Vitória (49.955)
7º) América de Natal (29.785)*
8º) ABC (21.307)*
9º) Náutico (20.840)*
10º) CRB (13.333)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (1.331.262)
2º) Flamengo (1.077.759)
3º) São Paulo (796.548)
4º) Palmeiras (430.866)
5º) Santos (321.375)
6º) Grêmio (270.995)
7º) Vasco (265.823)
8º) Cruzeiro (260.181)
9º) Internacional (244.869)
10º) Atlético-MG (231.928)
11º) Fluminense (177.257)
12º) Sport (126.226)
13º) Botafogo (116.049)
14º) Ceará (81.674)
15º) Bahia (73.023)
16º) Paysandu (65.080)*
17º) Fortaleza (53.209)*
18º) Atlético-PR (53.027)
19º) Santa Cruz (51.778)*
20º) Vitória (49.955)

A título de comparação com o cenário internacionais, eis os dados dos vinte clubes mais ricos do mundo, segundo levantamento consultoria Deloitte, no balanço sobre as finanças no futebol na temporada 2014/2015. Os números são de 11 de janeiro de 2016, considerando a principal conta de cada uma, pois alguns times têm perfis em várias línguas.

Perfis oficiais do 20 clubes mais ricos do mundo no facebook e no twitter. Crédito: Deloitte/consultoria

A divisão das torcidas brasileiras na televisão por assinatura, via Sky – 2016

Ranking de assinantes de Sky em janeiro de 2016

A importância do pay-per-view na receita do futebol nacional cresce a cada ano. De 2013 a 2015, o rateio do PPV no Brasileirão saltou de R$ 280 mi para R$ 450 milhões, com a transmissão de todos os jogos das duas principais divisões. A partir disso é interessante (e necessário) constatar a base de torcedores/assinantes. A Sky, a segunda maior operadora do país, é a única a disponibilizar um ranking de torcedores, com o cliente indicando o seu clube do coração num cadastro no site da empresa. A ação ainda carece de divulgação, inclusive no próprio site, até para dar mais precisão aos dados.

De toda forma, a lista é aberta a qualquer time do país, numa projeção sobre os 5,4 milhões de clientes da Sky, que correspondem a 28% do mercado nacional, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Seguindo a tendência das pesquisas tradicionais, o Flamengo aparece bem à frente, com 1.040.324 clientes. Observando o quadro de janeiro de 2016, os três grandes do estado aparecem entre os 20 primeiros: Sport 14º, Santa 17º e Náutico 19º. 

O Trio de Ferro representa 2,58% do mercado, com 139 mil assinaturas. Em relação ao ano passado, o aumento foi de 0,05%. Contudo, o número bruto caiu, num reflexo da crise econômica, com o cancelamento de 230 mil contas somente na Sky. Assim, os três grandes locais perderam 3.128 assinaturas. Analisando cada time, as boas campanhas de Sport e Santa em 2015 representaram um aumento na participação, situação que deve se manter com o Tricolor, de volta à elite. No cenário regional, Pernambuco segue atrás da Bahia, com 3,65% (197 mil clientes), mesmo com apenas dois clubes de massa. Já o estado do Ceará (com Ceará e Fortaleza) detém 1,27% (68 mil clientes).

2016/janeiro (5.412.716 assinantes no país)
Sport: 76.319 (1,41%)
Santa Cruz: 32.476 (0,60%)
Náutico: 30.852 (0,57%)
Total: 139.647 2,58%

2015/janeiro (5.643.299 assinantes no país)
Sport: 77.877 (1,38%)
Náutico: 32.731 (0,58%)
Santa Cruz: 32.166 (0,57%)
Total: 142.775 (2,53%)

2014/janeiro (5.371.370 assinantes no país)
Sport: 73.587 (1,37%)
Náutico: 32.228 (0,60%)
Santa Cruz: 29.542 (0,55%)
Total: 135.358 (2,52%)

Relembre os rankings anteriores da Sky: 2014 e 2015

Confira os detalhes sobre a divisão de cotas no pay-per-view no Brasileiro aqui.

Ranking de pontos da Série A de 1971 a 2015, com 35 clubes nordestinos

Ranking de pontos do Campeonato Brasileiro (Série A) de 1971 a 2015

Série A, Brasileirão, Nacional… O Campeonato Brasileiro já teve inúmeras alcunhas desde a sua criação em 1971, através da CBD, a precursora da CBF, sucedendo o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, hoje unificados. Na pioneira edição, vencida pelo Atlético Mineiro, o nome oficial foi “Campeonato Nacional de Clubes”, popularmente chamado de “Copão” por torcedores e imprensa na ocasião. Desde então, foram 45 edições, com a participação de 129 clubes na primeira divisão, sendo 35 representantes do Nordeste (lista abaixo). No ranking de pontos, o hexacampeão São Paulo lidera com 1.868 pontos, com 69 à frente do Inter, na seca de 1979, quando chegou ao tri.

Até hoje, quatro times pernambucanos jogaram a elite, com o seguinte número de participações: Sport 34, Náutico 27, Santa 20 e Central 2. O Leão finalmente ultrapassou o Bahia no retrospecto justamente na última rodada de 2015, quando venceu a Ponte em Campinas, com um gol de Diego Souza (952 x 951). Porém, no âmbito regional, segue atrás do Vitória, de volta à elite e com a confortável vantagem de 37 pontos. Também garantido em 2016, o Santa Cruz irá estrear na década, em busca do tempo perdido. Para subir na lista geral, precisa tirar 72 pontos de diferença em relação ao Paraná – na prática, basta ficar dois anos na Série A, com o adversário seguindo na B. Mesmo na Segundona, o Náutico não sofre ameaça sobre o 4º lugar regional. 

O levantamento do site Bola na Área, somando todas as campanhas, considera a pontuação de cada edição, com 2 pontos por vitória até 1994, tendo como exceção 1975 (três pontos com triunfos superiores a dois gols de vantagem) e 1988 (3 pontos por vitória e 2 pontos por empate seguido de vitória nos pênaltis).

Ranking do Nordeste (colocação geral)
1º) Vitória – 989 pontos (16º)
2º) Sport – 952 pontos (17º)
3º) Bahia – 951 pontos (18º)
4º) Náutico – 593 pontos (23º)
5º) Santa Cruz – 461 pontos (26º)
6º) Ceará – 357 pontos (29º)
7º) Fortaleza – 313 pontos (32º)
8º) América-RN – 204 pontos (38º)
9º) CSA – 162 pontos (44º)

10º) CRB – 108 pontos (47º) 
11º) Botafogo-PB – 107 pontos (49º)
12º) ABC – 94 pontos (54º)
13º) Tiradentes-PI – 88 pontos (55º)
14º) Sergipe – 81 pontos (59º)
15º) Sampaio Corrêa – 73 pontos (64º)
16º) Treze – 70 pontos (67º)
17º) Moto Club – 57 pontos (72º)
18º) Flamengo-PI – 47 pontos (77º)
19º) Confiança – 44 pontos (79º)
20º) Campinense – 42 pontos (80º)
21º) Ferroviário – 39 pontos (86º)
22º) River – 35 pontos (88º)
23º) Itabaiana – 33 pontos (91º)
24º) Leônico-BA – 32 pontos (92º)
25º) Central – 25 pontos (98º)
26º) Maranhão – 23 pontos (102º)
27º) Fluminense-BA – 23 pontos (103º)
28º) Itabuna – 19 pontos (107º)
29º) ASA – 15 pontos (110º)
30º) Galícia – 14 pontos (112º)
31º) Piauí – 9 pontos (117º)
32º) Potiguar – 7 pontos (120º)
33º) Auto Esporte-PI – 6 pontos (121º)
34º) Alecrim – 5 pontos (125º)
35º) Catuense – 2 pontos (127º)

Confira o ranking na era dos pontos corridos (2003-2015) clicando aqui.

Os clássicos mais antigos do país, com Náutico, Sport e Santa Cruz desde 1917

Os primeiros registros fotográficos do Náutico (1910), Sport (1905) e Santa Cruz (1917)

Os três clássicos pernambucanos estão entre os quinze mais antigos do país, iniciados ainda nos primórdios da era amadora. Considerando a lista com os confrontos estaduais mais tradicionais, Náutico x Sport só não figurou em segundo lugar por causa de uma semana, perdendo o posto para o Grenal. Fundado como alvinegro, o Santa Cruz mudou para o padrão “cobra-coral” dois meses antes do primeiro embate contra o Sport, no antigo campo do British Club, que já havia sido o palco do pioneiro Clássico dos Clássicos. Já o primeiro capítulo do Clássico das Emoções, válido por um torneio beneficente em 1917, aconteceu nos Aflitos, na época ainda pertencente à Liga Sportiva Pernambucana – somente no ano seguinte passaria para o clube alvirrubro.

Relembre os primeiros times de Náutico, Sport e Santa Cruz clicando aqui.

O primeiro jogo
1º) Fluminense 6 x 0 Botafogo (Clássico Vovô), 22/10/1905
2º) Grêmio 10 x 0 Internacional (Gre-Nal), 18/07/1909
3º) Náutico 3 x 1 Sport (Clássico dos Clássicos), 25/07/1909
4º) Ponte Preta x Guarani* (Dérbi Campineiro), 24/03/1912
5º) Fluminense 3 x 2 Flamengo (Fla-Flu), 07/07/1912
6º) Botafogo 1 x 0 Flamengo (Clássico da Rivalidade), 13/03/1913
7º) Santos 6 x 3 Corinthians (Clássico Alvinegro), 22/06/1913
8º) Atlético-MG 1 x 1 América-MG (Galo x Coelho), 15/11/1913
9º) Remo 2 x 1 Paysandu (Re-Pa), 10/06/1914
10º) ABC 4 x 0 América-RN (Clássico Rei), 26/09/1915

11º) Santos 7 x 0 Palmeiras (Clássico da Saudade), 03/10/1915
12º) Sport 2 x 0 Santa Cruz (Clássico das Multidões), 06/05/1916
13º) CSA 1 x 0 CRB (Clássico das Multidões), 07/09/1916

14º) Palmeiras 3 x 0 Corinthians (Derby Paulista), 06/05/1917
15º) Santa Cruz 3 x 0 Náutico (Clássico das Emoções), 29/06/1917
16º) Ceará 2 x 0 Fortaleza (Clássico Rei), 17/12/1918
17º) Cruzeiro 3 x 0 Atlético-MG (Raposa x Galo), 17/04/1921
18º) América-MG 2 x 0 Cruzeiro (Coelho x Raposa), 10/07/1921

19º) Vasco 3 x 2 Fluminense (Clássico dos Gigantes), 11/03/1923
20º) Vasco 3 x 1 Botafogo (Clássico da Amizade), 22/04/1923
21º) Vasco 3 x 1 Flamengo (Clássico dos Milhões), 29/04/1923
22º) Figueirense 4 x 3 Avaí (Clássico da Capital), 13/04/1924
23º) Coritiba 6 x 3 Atlético-PR (Atletiba), 08/06/1924
24º) São Paulo 2 x 2 Palmeiras (Choque-Rei), 30/03/1930
25º) Santos 2 x 2 São Paulo (San-São), 11/05/1930
26º) Corinthians 2 x 1 São Paulo (Majestoso), 25/05/1930
27º) Bahia 3 x 0 Vitória (Ba-Vi), 18/09/1932
* Resultado desconhecido.

O recorde de público
A partir da lista dos clássicos mais antigos, confira os maiores públicos de cada um, com o blog atualizando os dados do site RSSSF, focado em história do futebol. Todos os seis clássicos cariocas ocorreram no Maracanã, enquanto o seis confrontos paulistas foram realizados no Morumbi. No Recife, o mesmo cenário, com o Arruda. Dos três recordes, o mais recente é justamente o Clássico da Multidões, no histórico embate entre Leonardo e Mancuso.

1º) Flamengo 0 x 0 Fluminense, 194.603 (15/12/1963)
2º) Vasco 1 x 1 Flamengo, 174.770 (04/04/1976)
3º) Botafogo 3 x 0 Flamengo, 158.994 (15/12/1962)
4º) Vasco 2 x 0 Botafogo, 149.005 (28/04/1968)
5º) Fluminense 1 x 0 Botafogo, 142.339 (27/06/1971)
6º) Cruzeiro 1 x 0 Atlético-MG, 129.296 (04/05/1969)
7º) Fluminense 0 x 0 Vasco, 128.781 (27/05/1984)
8º) Palmeiras 2 x 0 Santos, 127.723 (15/08/1978)
9º) São Paulo 1 x 0 Santos, 122.535 (16/11/1980)
10º) Palmeiras 1 x 0 Corinthians, 120.902 (22/12/1974)
11º) Corinthians 1 x 1 Santos, 120.782 (20/03/1977)
12º) São Paulo 3 x 2 Corinthians, 119.858 (05/12/1982)
13º) São Paulo 0 x 0 Palmeiras, 119.113 (17/06/1979)
14º) Bahia 1 x 1 Vitória, 97.240 (07/08/1994)
15º) Inter 1 x 1 Grêmio, 85.072 (30/05/1971)
16º) Atlético-MG 2 x 0 América-MG, 82.960 (16/03/1969)

17º) Náutico 0 x 2 Sport, 80.203 (15/03/1998)
18º) Santa Cruz 1 x 1 Sport, 78.391 (21/02/1999)
19º) Santa Cruz 1 x 1 Náutico, 76.636 (18/12/1983)
20º) Remo 1 x 0 Paysandu, 65.000 (11/07/1999)
21º) Cruzeiro 2 x 0 América, 62.589 (20/12/1992)

22º) Ceará 0 x 0 Fortaleza, 60.363 (06/10/1991)
23º) Coritiba 0 x 0 Atlético-PR, 55.164 (17/12/1978)
24º) América-RN 2 x 1 ABC, 50.486 (04/07/1976)

25º) Guarani 2 x 0 Ponte Preta, 38.948 (03/06/1979)
26º) CSA 1 x 1 CRB, 26.435 (02/09/1981)

27º) Figueirense 2 x 1 Avaí, 23.375 (25/07/1999)