Começa a saga da Seleção Brasileira em território “inimigo”.
Atual bicampeão (2004 e 2007), o Brasil tentará igualar um recorde da Argentina, único país a ter conquistado três edições seguidas da Copa América, em 1945, 1946 e 1947.
Tabela do Brasil na primeira fase da competição continental em 2011, no grupo B:
03/07 – Brasil x Venezuela – La Plata
09/07 – Brasil x Paraguai – Córdoba
13/07 – Brasil x Equador – Córdoba
No embalo da estreia verde e amarela, com os jovens craques Neymar, Pato e Ganso, participe da nova enquete do blog!
Qual será o desempenho do Brasil na Copa América de 2011?
Mano Menezes terá o seu primeiro teste com a seleção mais vencedora do mundo.
O técnico gaúcho assumiu o comando da Canarinha após uma histórica desistência de Muricy Ramalho, no ano passado.
Curiosamente, Muricy conquistou a Série A de 2010 com o Fluminense, em jejum desde 1984, e a Libertadores de 2011 com o Santos, em jejum desde 1963…
Enquanto isso, Mano acumulou derrotas contra times mais fortes, como Argentina e França. Com um bom relacionamento com a mídia, o treinador demonstra plena confiança em seguir o trabalho até 2014.
Antes da estreia na Copa América contra a Venezuela, o grupo canarinho recebeu a visita o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, no hotel em Campana.
A conversa mais demorada foi justamente com Mano…
Diante das câmeras, de forma oficial, nada de pressão verbal. Só a presencial…
Na sua opinião, Mano Menezes será o treinador do Brasil no Mundial de 2014?
Gol solidário em Buenos Aires… Com um “preço”, é claro.
Patrocinador da Copa América – e também da Taça Libertadores da América, onde “faz parte” da denominação oficial -, o banco espanhol Santander vai doar US$ 1 mil para cada gol marcado durante as 26 partidas da disputa continental na Argentina.
O dinheiro vai entrar no Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
No site oficial do torneio há um “contador de gols” para as doações…
Em 2007, na última Copa América, foram 86 gols marcados, com uma boa média de 3,3 gols por jogo. Será que é possível pelo menos repetir a marca?
Curiosamente, coube ao mesmo banco escolher o nome do mascote da Copa América, o Tangolero. A definição ocorreu após uma pesquisa com 6 mil pessoas na América…
O nome é uma referência direta à tradição cultural da Argentina (tango) e ao futebol (goleiro). Se tem alguém que vai faturar com isso tudo é a Conmebol, e não o Unicef…
Duas semanas no ar, 346 citações no Twitter, 96 no Facebook, participações de comunidades no Orkut e sites de torcidas virtuais, além de 272 comentários no blog.
O censo virtual de torcidas elaborado pelo blog chegou ao fim neste domingo. Em sua terceira versão, uma participação maciça das torcidas na web. Foram 7.601 votos!
Nesta edição, o Sport teve 3.815 (50,19%), seguido por Santa Cruz, com 2.644 (34,78%), e Náutico, com 1.056 (13,89%). Os tricolores se aproximaram dos rubro-negros em relação ao censo anterior, que foi 57,35% x 30,21%.
A redução foi um reflexo do título pernambucano de 2011?
Nas demais opções, clubes do interior ou de fora do estado e “nenhum time”,a soma foi de apenas 86 votos, ou 1,13%. Antes das discussões a seguir, vale lembrar que o censo – com apenas um voto por IP – tem, acima de tudo, o objetivo de medir o perfil dos torcedores no blog. O caráter “científico” vale como diversão.
Abaixo, estatísticas considerando apenas os votos os três grandes clubes do Recife, que também escolheram a faixa etária, tendo 7.515 votos como base dos cálculos.
Agora, o censo do blog volta só em junho de 2012! Veja o Censo 1 e o Censo 2.
Faixa etária geral
Até 20 anos – 2.188 – 29,11%
Entre 21 e 30 anos – 2.791 – 37,13%
Mais de 30 anos – 2.536 – 33,74%
Sport – 3.815 – 50,19%
Até 20 anos – 1.039 – 27,23%
Entre 21 e 30 anos – 1.500 – 39,31%
Mais de 30 anos – 1.276 – 33,44%
Santa Cruz – 2.644 – 34,78%
Até 20 anos – 804 – 30,41%
Entre 21 e 30 anos – 939 – 35,51%
Mais de 30 anos – 901 – 34,08%
Náutico – 1.056 – 13,89%
Até 20 anos – 345 – 32,67%
Entre 21 e 30 anos – 352 – 33,33%
Mais de 30 anos – 359 – 33,99%
Uma rodada sem derrotas para o futebol pernambucano – coisa rara -, com uma vitória em casa e dois empates longe do estado.
Ainda assim, nenhum time local se encontra no G4 da Segundona. Na perigosa 16ª colocação, o Salgueiro tem 39% de chance de cair, segundo o Chance de Fol.
De acordo com o mesmo site, Sport e Náutico têm, respectivamente, 33,4% e 2,5% de chance de alcançar o acesso à elite. Na tabela, só um ponto de diferença…
O blog vai seguir publicando as projeções até a última rodada do Brasileiro. Por enquanto, o Infobola não postou a sua, por causa do baixo número de rodadas.
Por Waldemar Lemos, após a importante vitória sobre o Guarani neste sábado, nos Aflitos, em um 2 x 0 com gols de Derley, dedicado ao “paizão”, e Kieza, um atacante cada vez mais vital para a equipe:
“A verdadeira torcida do Náutico está participando, só não está lotando o estádio. O alvirrubro precisa curtir este momento.”
Foi uma semana de pressão, da ameaça de greve ao “bicho molhado” de R$ 25 mil na porta do vestiário. No fim, o Náutico foi apoiado por apenas 4.223 pessoas.
Aquele torcedor que acompanhou pelo rádio, televisão, internet ou só soube do placar horas depois, não é menos fanático que aqueles que se deslocaram até Rosa e Silva.
O foco da reclamação do treinador – que, apesar da fala mansa, vai desenvolvendo seu trabalho e fincando seu nome no clube – é a falta da pressão de outrora nos Aflitos.
Historicamente, o Timbu constrói as suas campanhas com a força do estádio Eládio de Barros Carvalho. Em quatro jogos em casa até aqui – duas vitórias e dois empates – foram 19.255 pessoas, com a pequena média de 4.813 torcedores por jogo.
Menos de 25% de ocupação? Curioso, pois a cobrança ocorre em 100% do tempo…
Para conseguir o acesso à elite nacional será vital buscar pontos fora de casa. Um empate aqui e outro ali, ok. Mas a vitória precisa estar nos planos.
Adversário com desempenho claudicante e torcida quase inexistente, uma soma que gera esperança. Para isso, é prudente chegar com uma equipe entrosada, claro.
Jogar com inúmeros desfalques inviabiliza qualquer projeto. Assim foi com o Sport…
Apontado como heróico, o empate em 3 x 3 com o São Caetano significou a invencibilidade de Mazola, que vai “ficando” na Ilha devido à inércia da diretoria.
Para quem viu o jogo – pela TV, pois no estádio foram apenas 856 pessoas -, não faltou raça para o time rubro-negro, mas ficou a sensação de que era possível vencer.
O desconto existe. Afinal, o Leão chegou a estar perdendo por 3 x 1 neste sábado, após erros incríveis de posicionamento nos três lances.
O G4 segue a três pontos de distância. De um em um ponto fora de casa vai demorar bastante para alcançar a zona de classificação à Série A. Mas valeu pela emoção.
Em San Salvador de Jujuy, a 1.622 quilômetros de La Plata – onde a Argentina tropeçou no grupo A na sexta-feira -, os outros dois times da chave entraram com a chance de liderar o quadrangular, na tarde deste sábado.
Essa motivação refletiu até na arquibancada, com a atenção da hinchada argentina, marcando boa presença no estádio 23 de agosto. Ponto para a organização.
Diante em um convidado de última hora – os costa-riquenhos só entraram porque o Japão (sim, o Japão) abriu mão do convite após o último grande terremoto -, a Colômbianão não deu espaço para mais uma zebra na rodada.
Buscando o seu segundo título – a conquista há dez anos, jogando em casa, aconteceu sem sofrer gols -, o time “Cafetero” teve a vida facilitada pela expulsão de um adversário com apenas 27 minutos de jogo.
Convidado de última hora, com uma formação Sub-23, tecnicamente inferior e com um a menos? A Colômbia fez o básico e venceu. Apesar do placar econômico: 1 x 0.
Com esse contexto apresentado, a liderança é confiável?
Foram nada menos que 196 países ligados na festa no estádio Único, em La Plata, e no desempenho da anfitriã e favorita Argentina, do camisa 10 Lionel Messi.
Milhões mundo afora e mais de 35 mil hinchas no estádio mais moderno do país.
O jogo na noite desta sexta-feira foi transmitido em HD, algo inédito na história da competicão. Câmeras a postos, expectativa de show e… surpresa!
E logo nos primeiros 90 minutos dessa que tem tudo para ser uma das melhores edições da história da disputa das Américas.
Longe da Copa do Mundo desde 1994, a Bolívia é reconhecidamente uma seleção do segundo escalão no continente, no mínimo, aliás. Nada que impedisse um time aguerrido e disposto a anular a saída de jogo dos pés do melhor jogador de futebol da atualidade.
Craque no Barcelona, Messi foi muito marcado na partida. Suportou o frio sem problemas – tanto que jogou de mangas curtas -, mas na disputa de bola ele não teve sossego.
Mesmo sendo eleito o craque do jogo no site oficial, com 31%, La Pulga não foi decisiva.
Até porque o time albiceleste, depois de um falso domínio no primeiro tempo, sofreu um gol de Edivaldo Rojas, um brasileiro naturalizado, logo aos 2 minutos da etapa final.
Derrota em casa? Um anfitrião não caía assim na estreia há 52 anos. Aos 30, Agüero – o genro de Maradona – empatou com um golaço e evitou um vexame maior.
Empate em 1 x 1? O show ficou para a próxima, hermanos…
Noite de sexta-feira, 21h. Uma data clássica no Campeonato Brasileiro da Série B. Um horário que já virou referência na competição há quase uma década.
De vez em quando, bons jogos, com disputa forte pelo G4 da Segundona, casa cheia, qualidade técnica em campo. Acontece.
Porém, o cenário foi completamente em Varginha, no interior de Minas Gerais, onde Boa Esporte Clube e Salgueiro fizeram uma partida para ser esquecida.
Daquelas na qual o placar de 0 x 0 é, na verdade, a “nota”.
Apesar da campanha regular até o o momento – três vitórias, três empates e três derrotas -, o clube mineiro ainda pode ser apontado como candidato ao rebaixamento.
Portanto, trata-se de um adversário direito do Carcará. Assim, o empate sem gols fica um pouco mais “salgado”, uma vez que o time do Sertão pernambucano pontuou longe de casa e ainda evitou um distanciamento maior do adversário.
Em uma partida de dar sono, pelo menos um lado positivo!