Classificação alvirrubra na madrugada potiguar

Copa do Brasil 2012: Santa Cruz-RN 1x2 Náutico. Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press

Interior do Rio Grande do Norte, a 115 quilômetros de Natal.

Município de Santa Cruz, de apenas 36 mil habitantes.

Na primeira participação do time local na Copa do Brasil, um horário ingrato, fora da rotina da pacata cidade. Jogo às 22h desta quinta-feira.

Numa clássica falta de organização do futebol brasileiro, a partida foi agendada tão tarde para atender ao pleito da emissora de televisão com os direitos de transmissão.

Por problemas técnicos, a exibição foi abortada previamente.

Só não lembraram do relógio…

De alguma forma, isso acabou sendo melhor para o Náutico, jogando sem pressão alguma no estádio Ibezerão, com 1.249 torcedores. Alvirrubros, inclusive (veja aqui).

Em campo, uma disparidade técnica visível. Ao Timbu, era fazer como outros clubes da Série A nesta temporada e garantir a vaga logo de cara, sem vacilo.

Assim como o rival rubro-negro, a classificação saiu. Suada, nos descontos.

A vitória timbu por 3 x 1 começou a ser desenhada aos 14 minutos, quando o ala esquerdo Jefferson cruzou e o zagueiro César Marques, estreante da noite, cabeceou.

Na etapa final, Binho, atacante do Santa Cruz genérico, até deu trabalho. Primeiro, mandou no travessão de Gideão. Depois, empatou de cabeça.

Os comandados do técnico Waldemar Lemos, sem deixar o tom dominante em campo, partiram pra cima e voltaram a ficar em vantagem com Auremir.

Aos 46 minutos, na pressão pernambucana, Derley recebeu de Siloé e confirmou a vaga. Marcou o gol, festejou e logo depois se mandou para o Timbus, já na madrugada.

Se a classificação foi rápida, nada melhor que aproveitar o tempo extra. A volta ao Recife foi logo em seguida. Vaga, lanche, banho e pé na estrada.

Agora, o Alvirubro espera o vencedor da chave entre Fortaleza e Comercial-PI.

Vai ter tempo suficiente para estudar o adversário…

Copa do Brasil 2012: Santa Cruz-RN 1x2 Náutico. Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press

Construído e reconstruído. Maracanã 2.0

Construção do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014. Foto: Odebrecht/divulgação

Um estádio de futebol construído duas vezes para o mesmo evento, a Copa do Mundo.

De 1950 e 2014. Preparado para abrigar a final das duas competições.

Neste post, imagens aéreas de 1949 e de março deste ano. Veja mais aqui.

Na primeira edição foram utilizados 500 mil sacos de cimento e 10 mil toneladas de ferro. Ao todo, dez mil operários trabalharam na obra, que durou dois anos (abaixo).

Oficialmente, a capacidade máxima era de 183.354 pessoas. A maior do planeta.

Estimativa baseada no “Padrão Fifa” da época, incluindo 32 mil pessoas em pé. Várias décadas depois, ao custo de R$ 1 bilhão, outro Maracanã. No papel, uma modernização.

A segunda versão deverá consumir 140 toneladas de ferro e 8,6 toneladas de cimento.

Por mais que se use as antigas fundações, o discurso não cola. Trata-se de um novo palco, luxuoso, com 78.639 lugares, ou 42,8% capacidade antiga.

Foi preciso mais de um ano para demolir boa parte do trabalho antigo, que de fato já havia sido parcialmente refeito em 2000, com um novo anel inferior.

Para 2014, o consórcio responsável pela “reforma” do estádio carioca deverá contar com 5.200 trabalhadores. Do alto, cenas parecidíssimas no canteiro…

Até o momento, não existe plano para remodelar o Maraca para a Olimpíada de 2016.

Construção do Maracanã para a Copa do Mundo de 1950. Foto: Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro

#BoraTimbu

O departamento de relacionamento e marketing do Náutico lançou uma campanha voltada para as redes sociais do clube, fortalecendo a hashtag #BoraTimbu.

A expressão, já nas graças da torcida no Twitter, deve virar uma marca alvirrubra na internet. Abaixo, o vídeo institucional para participar da campanha promocional.

Para isso, basta tirar uma foto com a mensagem #BoraTimbu e enviá-la para o e-mail oficial do clube, relacionamento@nautico-pe.com.br. Prêmios na lista.

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As maiores agências de jogadores do mundo

As 20 Maiores Agências de Jogadores de Futebol do Mundo. Crédito: Futebol Finance

Nos primórdios, o objetivo dos empresários era intermediar os contratos de transferência dos atletas. Ficar com um pequeno percentual e partir em seguida para outro caso.

Mas a ação evoluiu (e como) para a coordenação de toda a carreira…

Convertendo para a moeda brasileira, um valor astronômico deixa claro o patamar alcançado pelo poder desses empresários no futebol atual: R$ 1,26 bilhão.

Essa soma é a avaliação dos jogadores e técnicos sob contrato com a agência portuguesa Gestifute, do português Jorge Mendes.

Cristiano Ronaldo e José Mourinho estão entre os 83 agenciados. A Gestifute é a maior agência de jogadores do mundo, segundo o estudo do Futebol Finance.

Somadas, as dez maiores agências têm uma carteira de 2,461 bilhões de euros, ou R$ 5,8 bilhões. No top ten, uma empresa brasileira, apesar do nome. A Europe Sports Grup, em 5º lugar, é quase uma ponte Brasil/Europa no mercado da bola.

Conta com 264 jogadores, o maior número da lista. Não por acaso, o Brasil é o país que mais exporta jogadores. Registrou 13% das 11.500 negociações em 2011.

Considerando as 20 maiores agências licenciadas pela Fifa, consta outra brasileira, a MJF Publicidade e Promoções, em 11º. Na carteira, o trunfo: Neymar.

Os empresários venceram a queda de braço com os clubes?