Pela primeira vez o Pernambucano terá um aplicativo oficial para smartphones.
Desenvolvido pela empresa Look Mobile, focada na criação de softwares para dispositivos, o novo produto do Estadual terá tabelas, classificação atualizada, vídeos exclusivos e informações da competição desta temporada.
O aplicativo será disponível de forma gratuita para os sistemas Android e iOS para iPhone, iPod Touch e iPad. O lançamento será na abertura do campeonato estadual.
A iniciativa da Federação Pernambucana de Futebol se aplica bem ao cenário atual da tecnologia cada vez mais acessível aos torcedores locais.
Este modelo de informação já está virando uma tendência no esporte. Em breve, deverá englobar aplicativos oficiais dos próprios clubes do estado. O mais rápido possível…
Num passado não muito distante era comum no futebol local o lançamento do álbum de figurinhas oficial do Campeonato Pernambucano.
Fotos de todos os jogadores, com ficha técnica e curiosidades, dos clubes da capital e do interior, além de estádios, mascotes, distintivos e até as equipes da rádio da cidade.
Acabou caindo em desuso, mas ficou na memória de muitos jovens na época. Na troca de figurinhas, na compra de pacotinhos com figurinhas carimbadas etc.
Acima, as capas das edições de 1992 e 1993, lançadas pela editora Viver. Abaixo, os principais craques do álbum do Estadual de 1995, produzido pela Impacto Propaganda.
Duas décadas depois foi cogitada a volta do produto, com capas produzidas pela Aliança Comunicação. Não chegou às bancas, mas nota-se a diferença na concepção gráfica.
Sobre o álbum, em vez de cola, as figurinhas evoluíram para os cromos autocolantes.
Sem previsão de retorno para o Estadual 2013, até o momento, o álbum ainda se mostra rentável nacionalmente, com a publicação anual do Brasileirão, através da Panini.
Ainda há mercado para esse produto no cenário estadual? Público infantil, ávido.
Confira as capas antigas de 92, 93 e 95 em uma resolução maior clicando aqui.
Foi uma longa batalha para colocar o Nordestão novamente na mídia.
Uma articulação por um novo tempo, mas que ainda não acabou…
A ação judicial que a Liga do Nordeste movia contra a CBF desde 2003 devido ao corte do regional no calendário começou com um pedido de indenização de R$ 10 milhões.
As seguidas vitórias da liga na justiça acabaram aumentando o montante para R$ 30 milhões. Acuada, a CBF resolveu fazer um acordo, oficializando o retorno do regional.
A garantia da Copa do Nordeste no calendário oficial da entidade seria de cinco anos.
Tanto que este é o período do contrato firmado com a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão em sinal aberto. Ao todo, um investimento de R$ 200 milhões.
Desde então, havia a dúvida se a Confederação Brasileira de Futebol poderia riscar a Copa do Nordeste do mapa mais uma vez após o fim do acordo judicial.
Livre da indenização, a entidade não teria mais motivos para manter em atividade apenas um campeonato regional, pois as outras quatro regiões não se mexeram.
No entanto,a viabilidade da competição é bem maior do que se imagina.
A emissora Esporte Interativo adquiriu os direitos de transmissão da Copa do Nordeste por dez anos. O contrato que começará a vigorar este ano vai até 2022.
O contrato prevê a exibição dos 62 jogos de cada edição. Ou seja, 620 partidas.
O problema é o fato de que o canal ainda não faz parte da maior operadora de televisão por assinatura da região, a Sky.
Bastante questionada pelos torcedores, a operadora se posicionou (veja aqui).
“Não temos previsão de entrada e nem negociação em curso com este canal.”
Em 2012 a Sky viveu algo semelhante. A Libertadores só seria transmitida pela Fox, que não fazia parte de sua grade. Sob pressão dos torcedores, o canal foi incorporado.
A barreira do calendário, um entrave durante muito tempo, foi contornada. Agora, o objetivo é estabelecer a competição nos principais vetores da comunicação não só para a região como para o restante do país. A exposição do Nordestão é prioridade.
Vida longa ao Nordestão e que a sua exibição não seja restrita.
Na teoria do caos, o bater de asas de uma borboleta poderia ser suficiente para influenciar o curso natural, provocando até um tufão em outro canto do mundo.
Assim é visto na cultura popular o efeito borboleta. Em 1963, o matemático americano Edward Lorenz analisou isso friamente, como uma “dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria do caos”, tentando comprovar a tese com gráficos e diagramas. Por sinal, as marcações do estudo têm o formato de uma borboleta.
Após o breve o relato, a contextualização com o futebol, mas não com um pênalti perdido, uma bola na trave no último minuto ou a expulsão de um craque antes de uma partida decisiva. Indo além, o fato revisto através das contratações, daquelas que por pouco não aconteceram. Eis alguns gênios atrelados ao efeito borboleta…
Messi no PSV, 2005
Acaba de ser revelado que Lionel Messi quase foi emprestado para o PSV da Holanda, aos 19 anos. A negociação seria para a temporada 2005/2006. No Barcelona, o argentino ganhou naquele ano a sua primeira Liga dos Campeões da Uefa, marcando um golzinho. Se no ano passado o craque marcou 91 vezes, em 2005/2006 foram apenas oito. Números ainda modestos. E se tivesse ido para a cidade Eindhoven? Na Holanda, o PSV foi campeão nacional em 2006. Seu principal atacante, Jefferson Farfán, marcou 21 gols, doze a menos que o artilheiro da liga, Huntelaar do Heerenveen.
Lá nos Países Baixos Messi poderia brilhar como Romário (1989/1991) e Ronaldo (1995). Contudo, tendo os dois como exemplo, o estrelato só viria depois, justamente no Barcelona, mais maduro. De volta ao Camp Nou, caso o contrato fosse de apenas um ano, Messi não teria mais “aura barcelonista” desde as categorias de base, como Xavi e Iniesta – e quanto mais tempo ficasse emprestado, pior para a sua imagem, considerando a atual. A liderança técnica poderia vir depois, entrosamento à parte. Mas isso poderia atrasar um pouco a conquista da Bola de Ouro da Fifa. Seriam quatro?
Pelé no Sport, 1957
Seria exagero dizer que o dia 5 de novembro de 1957 mudou para sempre a história do futebol mundial? Vejamos. Neste dia, o Sport cometeu o maior erro de sua história. Tão surreal que acabou virando um “causo”. Foi quando o diretor de futebol leonino José Rosemblit agradeceu ao telegrama enviado pelo Santos, que havia oferecido dois jovens ao Rubro-negro: Pelé e Ciro. O dirigente recusou o empréstimo. A transação seria por apenas quatro meses, para dar mais experiência o futuro Rei e a Ciro, que era mais conhecido na época. Na carreira, quase sempre no Peixe, o Rei marcou 1.281 gols.
Atuando contra Santo Amaro e Ferroviário no Recife, Pelé até poderia ter ultrapassado essa marca, mas dificilmente teria o mesmo reconhecimento internacional. Até porque nenhum jogador do Nordeste era convocado para a Copa do Mundo na época. Assim, Pelé não teria ido à Suécia no ano seguinte. Em seu lugar, Dida do Flamengo, que chegara como titular no Mundial – perdendo lá a vaga no time para o Rei. Vale lembrar que Pelé marcou o gol da vitória da Seleção nas quartas de final, três na semifinal e mais dois na final, com a primeira Taça Jules Rimet do país. Imagine então a falta que o gênio faria à história da Canarinha. Sem contar no próprio Rubro-negro pernambucano…
Di Stéfano no Barcelona, 1953
Di Stéfano já tinha 27 anos quando teve a chance de mudar o curso da história de uma das maiores rivalidades do futebol. O argentino já havia sido elevado ao status de gênio no River Plate, Huracán e Millonarios da Colômbia, com 150 gols em oito anos de carreira. Foi quando embarcou para a Europa. Na Espanha, Barcelona e Real Madrid tentavam a todo custo contratá-lo. O River Plate, dono do passe, negociava em 1953 com o Barça quando o Real atravessou a empreitada. Apesar dos três amistosos de Di Stéfano pelo Barcelona, estava criada uma disputa turbulenta que só acabaria quatro meses depois com a intervenção do ministro espanhol dos esportes, General Moscardo.
A solução imbróglio? Di Stéfano jogaria uma temporada em cada clube, mas começando em Madri, na casa da realeza. Os dirigentes do clube blaugrana, que já haviam tentado firmar o acordo anterior na Fifa, não aceitaram a proposta. Eis que Di Stéfano vestiria então a camisa merengue por onze longos anos, marcando 307 gols. Lendário, tornaria-se o maior jogador da história do clube, ganhando cinco Copa dos Campeões da Europa. O mesmo clube que antes da chegada do argentino era apenas o quinto maior vencedor do país, bem atrás do Barcelona. Com uma máquina na época, com gente do quilate de Puskas e Gento, o Real até poderia alcançar a sequência, mas provavelmente o Barcelona teria sido um rival à altura, destruindo a era do ouro do agora superrival.
Puskas no Manchester United, em 1958 Um turbilhão de detalhes em 1958. O Major Galopante, como o húngaro Puskas era conhecido, assinou com o Real Madrid aos 31 anos. Antes, só havia jogado no Kispest e Honved, em sua terra natal. Já era campeão olímpico, vice mundial e tinha 85 gols em 84 jogos pela seleção. Mas o canhoto gordinho quase tomou outro rumo. O Manchester United tentou contratá-lo. Isso porque oito jogadores ingleses morreram em um acidente aéreo naquele ano, em Munique. O United voltava de uma viagem de Belgrado, onde enfrentara o Estrela Vermelha pelas quartas de final da Copa dos Campeões. A parada na Alemanha seria para reabastecimento. Após problemas na decolagem, o voo atrasou. Na terceira tentativa, começou a nevar e o piloto perdeu o controle no fim da pista.
Com a tragédia, o Manchester passou por uma profunda transformação. Para voltar a ter ícone, o foco foi direcionado em Ferenc Puskas. Eis o entrave surreal que evitou a assinatura. Com um regulamento rígido, a Football Association, que comanda o futebol britânico, exigia de estrangeiros o domínio da língua inglesa. O que não era o caso de Puskas, desde os 16 anos no mundo da bola e com pouco estudo. Na Espanha, campo livre para voltar a jogar profissionalmente após um ano parado. Chegou no Real com dezoito quilos a mais. O então presidente Santiago Bernabéu falou de forma dura sobre o peso do reforço. “”Este não é problema meu, é seu”. Puskas controlou a balança, ganhou cinco ligas espanholas, três copas europeias e marcou 156 gols. Enquanto isso, o United só voltaria a ser campeão em 1965. Thank you, dizem os madridistas.
Maradona na Juventus, 1984
Antes mesmo de 1986, Maradona já era idolatrado pelos hermanos. O craque argentino mostrava a genialidade com a bola no pé esquerdo desde os 15 anos no campeonato nacional. Numa breve passagem pelo Barcelona, no início dos anos oitenta, acabou não vivendo a sua melhor fase, apesar da enorme expectativa. Apressado, o clube catalão resolveu se desfazer o grande investimento. Procurando interessados, viu no mercado italiano o destino certo. No país do calcio El Diez se consagraria com a camisa do Nápoli, transformando em potência um time que em 60 anos de história não havia conquistado um campeonato italiano. Ganhou dois scudettos. Mas poderia ter vencido ainda mais…
Em 1984, a Juventus, clube mais popular da Itália, iniciou a negociação com direção do Barça. Segundo lendas italianas, o presidente do Nápoli, Corrado Ferlaini, entregou um contrato à federação italiana para registrar o jogador. Porém, o envelope estaria vazio. Foi uma manobra para ganhar tempo e levantar fundos para a compra do passe. Ousadia pura, pois a transação de 5 milhões de libras esterlinas seria a maior até então. Na Velha Sinhora, Maradona poderia ter vencido a Copa dos Campeões e o Mundial Interclubes de 1985 ao lado do francês Platini – que dupla. Talvez pudesse ter evitado o jejum da Juve, que depois disso só voltaria a ser campeã em 1995. O efeito borboleta teria representado algo no México em 1986, na Copa do Mundo? Difícil mensurar.
Cada vez mais o modelo econômico chamado naming rights se insere no futebol.
Em 2013, pela primeira vez todos os campeonatos estaduais do Nordeste estarão asssociados a alguma empresa, modificando os nomes oficiais das competições.
No caso, a apenas duas empresas para nove estados.
Em 2011, a Federação Pernambucana de Futebol firmou um contrato com a Coca-Cola com duração de quatro anos. A cada edição, R$ 600 mil.
Agora, a montadora Cheverolet entrou na parada e irá bancar vinte torneios regionais em todo o país nos próximos dois anos, com um emblema padrão. Na região, foram oito.
Apenas Pernambuco não entrou na lista recém-divulgada, até porque há uma multa rescisória com a gigante companhia de refrigerante.
No futebol local, apesar da marca exposta de forma pioneira, a projeção para um ano realmente rentável será a partir de 2015, uma vez que serão encerrados os contratos de naming rights (Coca Cola) e transmissão dos jogos (Rede Globo).
Ou seja, um novo patamar financeiro deverá ser estabecido (saiba mais aqui).
Até lá, que uma nova marca, mais moderna, também apareça nessas bandas.
No calendário da CBF a pré-temporada deste ano seria de 2 a 18 de janeiro.
Trata-se de um período válido para todos os clubes profissionais. Obviamente, várias equipes, sem jogos oficiais, iniciaram a preparação ainda no fim do ano passado.
Outras, priorizando as fases finais dos primeiros torneios de 2013, irão demorar um pouco mais, focando o condicionamento do grupo principal.
O contexto se aplica de norte a sul. Além do período, o próprio local da pré-temporada é visto como fator de destaque para um melhor rendimento de novas e velhas caras.
Com uma condição financeira melhor, há quem opte por realizar o trabalho fora do estado, isolando o elenco e usufruindo da estrutura.
Buscar um novo clima e integrar o plantel é questão prioritária no período.
Deixar a sede a uma curta distância também pode ser determinante. Sobretudo com o apoio de prefeituras de cidades pequenas, dispostas a gastar para ter durante duas semanas um clube tradicional em seu território, movimentando a região.
Por fim, a estrutura completa dentro de casa. Alguns clubes, mesmo com centros de treinamento bem equipados, optam pela viagem. Mas boa parte das agremiações acaba ficando no próprio CT, ainda mais se o tempo for maior que o plano básico do futebol.
Em quase todos os casos são disputadas partidas sem apelo, o chamado “jogo-treino”, para soltar mais a musculatura e desenvolver o ímpeto para a longa temporada.
Na sua opinião, qual é o melhor modelo para uma pré-temporada, levando em consideração o tempo e a relação custo/benefício?
Entre os grandes clubes do estado, um ponto positivo. Bons gramados nos três casos.
Náutico
Local: Centro de Treinamento da Guabiraba, na região metropolitana
Distância dos Aflitos: 15 quilômetros
Período: 25 dias, de 4 a 28 de janeiro
Santa Cruz
Local: Estádio Municipal de Sairé, no Agreste de Pernambuco
Distância do Arruda: 141 quilômetros
Período: 10 dias, de 7 a 16 de janeiro
Sport
Local: Centro de Treinamento do Corinthians Alagoano, em Maceió
Distância da Ilha do Retiro: 265 quilômetros
Período: 12 dias, de 6 a 17 de janeiro
Superintendente, diretor executivo ou gerente de futebol.
Tanto faz a nomenclatura oficial, uma vez que a função na prática é quase a mesma.
Em comum, a remuneração para o dirigente profissional, um método tratado ainda como tabu no futebol pernambucano, sempre reticente a esse modelo de gestão.
Antes do novo nome no “mercado” local, um breve histórico.
No contracheque, o salário equivale ao de um diretor de uma grande empresa. Nos bastidores, de R$ 20 mil a R$ 50 mil. No Sudeste há quem ganhe R$ 100 mil.
A estrutura recifense viu o primeiro diretor remunerado em 1999, no Sport, com a chegada de Rudy Machado. O dirigente paulista ficou menos de um ano.
Trabalhou no Brasileirão, trazendo dois reforços que sequer foram titulares. Com o Leão na lanterna, a direção optou por enxugar a folha. Rudy encabeçou a lista.
De agosto de 2011 a 6 de dezembro de 2012, a segunda tentativa, com Cícero Souza. Consciente de que era um estranho no ninho, o gaúcho também acabou dispensado.
No Arruda, o Santa Cruz já contou com um dos maiores nomes do país, José Carlos Brunoro, protagonista da vitoriosa co-gestão Palmeiras/Parmalat de 1992 a 1997.
Além de Brunoro, com rápida passagem no Tricolor em 2001, o clube teve Joel Zanata, Galante, Antônio Capella e Raimundo Queiroz, sempre com períodos curtos.
A saída de Queiroz, o último nome no Arruda, aconteceu após uma eliminação na Série D, em 13 de setembro de 2010. Nota-se que o resultado de um torneio acaba sendo primordial para a continuidade do diretor profissional na mesa de articulações.
Por outro lado, o Náutico é o clube da capital com o histórico mais recente, quase sempre com um gestor profissional ligado ao presidente, com Sangaletti (2008), Gustavo Mendes (2011), Carlos Kila (2012) e agora Daniel Freitas (2013), que estava no Vasco.
Ao todo, 5 tricolores, 4 alvirrubros e 2 rubro-negros. Onze nomes em quinze anos.
Em quase todos os casos os dirigentes tradicionais justificaram o fiasco da ação por causa da “falta de experiência” no futebol pernambucano. Qual é a sua opinião?
No hipotético mercado da bola, o valor dos direitos econômicos de Lionel Messi estariam se aproximando da maior avaliação da história do futebol.
Antes, vale citar um valor ainda mais hipotético. Em 1967, então com 27 anos, Pelé teria chegado ao seu auge financeiro, ainda na era do “passe” (veja aqui).
O preço do Rei, que brilhava no Santos, seria de 175 milhões de euros. Dados através do software chamado SportMetric, desenvolvido pela Pluri Consultoria.
Agora, com o quarto prêmio consecutivo de melhor jogador de futebol do mundo, o argentino chega a 152,3 milhões de euros, ou R$ 405 milhões.
Para isso foram avaliados vários critérios, como idade, habilidade, histórico de lesões, jogo de equipe, marketing etc. Ao todo, 75 variáveis distribuídas em 18 indicadores. Abaixo, o quadro com todas as notas do atacante, em um boletim digno de CDF.
A evolução técnica e econômica de Messi é impressionante. Caso chegue ao “auge” com a mesma ida de Pelé, isso acontecerá em 2014. Pois é. Na Copa.
Será que algum clube tem condições de pagar tanto por um jogador de futebol?
O recorde, em euros, ainda pertence a Cristiano Ronaldo. Em 2009, o Real Madrid pagou 94 milhões ao Manchester United. Em 2012 chegou a ser noticiado que o Real recusou uuma proposta de 200 milhões de euros pelo craque português.
Essa proposta astronômica é um sinal do mercado inflacionado, apesar do momento nebuloso na Europa. Porém, se o mesmo contexto acontecer com Messi, ultrapassando a barreira estatística do SportMetric, qual seria o valor?
Um prêmio disputado por um grupo seletíssimo no futebol…
O tetracampeonato de Lionel Messi no troféu de melhor jogador do mundo traz uma particularidade em relação à disputa, pra lá de restrita (veja aqui).
De 2009 a 2012, apenas quatro jogadores ficaram entre os primeiros lugares. Além do argentino, aparecem o português Cristiano Ronaldo e os espanhóis Xavi e Iniesta.
Mais. Nota-se que são três atletas do Barcelona e um do Real Madrid, sem espaço algum para outros clubes na eleição, mostrando o domínio dos gigantes da Espanha.
O último “intruso” entre os finalistas foi o atacante espanhol Fernando Torres, do Liverpool, em 2008. E olhe que a última temporada sem Messi ou CR7 na festa da Fifa foi em 2006, com Cannavaro, Zidane e Ronaldinho Gaúcho.
Qual jogador em atividade tem condições de brigar por um lugar entre os três últimos candidatos para a edição de 2013? No Santos, Neymar tem chance?
Sem surpresa alguma, Lionel Messi foi escolhido pela Fifa como o melhor do mundo.
O argentino jogador, com um terno pouco ortodoxo, não pareceu surpreso após o anúncio na cerimônia realizada em Zurique nesta segunda-feira.
Por sinal, é nítida a evolução no visual no jogador, do cabelo ao terno. De forma superlativa, isso também se aplica ao futebol apresentado nos gramados.
Jogando muita bola, Messi estabeleceu um novo patamar no esporte. Esta foi a quarta vez consecutiva que o craque do Barcelona ganhou o prêmio, 2009, 2010, 2011 e 2012.
Isolou-se entre os maiores vencedores da história.
Antes, dividia o tri com Ronaldo e Zinedine Zidane. Os nomes consagrados que ficaram para trás comprovam o desempenho da Pulga, de apenas 25 anos.
Desta vez, ficou à frente do português Cristiano Ronaldo e do espanhol Andrés Iniesta.
Autor de 91 gols no último ano, o argentino segue absoluto no futebol e vai aumentando a expectativa sobre o seu desempenho na próxima Copa do Mundo…
O que você achou da decisão da Fifa sobre o vencedor da Bola de Ouro?