Neymar Jr, a evolução publicitária de Neymar

Camisas de Neymar na Seleção Brasileira e no Barcelona em 2013

Neymar é craque, midiático e milionário.

E tem apenas 21 anos.

Mas joga futebol profissionalmente desde 2009.

No Santos e na Seleção Brasileira são mais de 270 jogos e 165 gols.

Agora, irá vestir a camisa do Barcelona, ao lado de Lionel Messi.

Neymar.

Nome já popular na torcida, de norte a sul do país e cada vez mais no exterior.

Mas…

O marketing não enxerga desta forma.

Aos poucos, uma mudança pontual. A nomenclatura do atleta ganhou o “Jr”, já estampada nas camisas da Canarinha e do Barça em 2013.

O objetivo não é relembrar a todos pela enésima vez que o seu pai, Neymar, cuida de sua carreira.

Na verdade, foi a visão de alguém que imaginou nas suas iniciais, “NJR”, o possível caminho para consolidar uma marca internacional (veja aqui).

Como R9, de Ronaldo, e CR7, de Cristiano Ronaldo.

Ideia da Agência Loducca, já compartilhada pelos doze patrocinadores do jogador e pelos diversos produtos licenciados.

Aguém irá chamá-lo de Neymar Jr.?

Conforme dito, ele tem apenas 21 anos. Tem no mínimo nove temporadas em alto nível nos gramados. Tempo suficiente para impor essa marca.

Um pequeno detalhe que, vejam só, pode valer mais alguns milhões na conta…

Na raça, na técnica, num clássico. E a Seleção vai pelo tetra das Confederações

Copa das Confederações, semifinal: Brasil 2x1 Uruguai. Foto: Michael Regan/Fifa

Clássico. Não adianta apontar na véspera uma ampla superioridade técnica, o fator casa, a confiança adquirida. Nada.

Um duelo entre brasileiros e uruguaios valendo nada já é muita coisa no futebol. Valendo uma vaga na decisão de uma Copa… Aí vira guerra.

No Mineirão, com 58 mil pessoas, tivemos a atuação mais tensa da Seleção.

Não houve aquela pressão imposta ao adversário nos primeiros instantes. Desta vez, haveria uma marcação duríssima. E lances emocionantes.

Júlio César espalmando pênalti de Forlán, Fred mostrando oportunismo no finzinho do primeiro tempo, Cavani devolvendo o placar na retomada da partida, catimba, provocação, discussão e várias bolas raspando a trave.

Figa, reza e todo tipo de mandinga da torcida àquela altura…

Copa das Confederações, semifinal: Brasil 2x1 Uruguai. Foto: Alex Livesey/Fifa

Aos 41 minutos, num escanteio pela esquerda, novamente com participação direta de Neymar, Paulinho cabeceou para botar a Seleção Brasileira na final de sua própria Copa das Confederações.

Venceu o valente Uruguai por 2 x 1, levando susto até os descontos.

Foi um jogo para ser estudado, com a raça fazendo grande diferença no desenvolvimento de campanhas em torneios de grande porte.

Ao Brasil, a composição com raça, técnica e torcida a favor pode a verdadeira espinha dorsal. Algo esperado para 2014.

Antes, uma passagem no Maracanã. Na prévia  do sonho.

Em busca do tetracampeonato das Confederações. Da aura vencedora…

Copa das Confederações, semifinal: Brasil x Uruguai. Foto: Alex Livesey/Fifa

Os clássicos pernambucanos começarão no metrô, que fique claro

Metrô do Recife na Copa das Confederações. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O balanço da Secopa apontou que 55% dos 104.241 torcedores que assistiram aos três jogos na Arena Pernambuco nas Confederações foram de metrô.

Trata-se de um índice considerável. Corresponde a 57.332 pessoas.

O transporte através dos trilhos irá seguir como o principal modal para o novo estádio em São Lourenço da Mata.

Tanto nos torneios da Fifa quanto na operação regular nos próximos anos.

Focando esta, vale acrescentar a inclusão do estacionamento do estádio, com 4.700 vagas, não utilizadas na Copa por imposição da Fifa.

Ainda assim, a rede do Metrorec será o vetor principal.

E desde já fica a preocupação com a falta de um plano para a locomoção de torcedores riviais nos trens.

Metrô do Recife na Copa das Confederações. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Sim, pois a arena receberá em breve os grandes clássicos pernambucanos.

Os órgãos de transporte da cidade ainda não definiram o esquema.

Cada trem comporta até 1.200 torcedores, com todos eles desembarcando juntos na acanhada Estação Cosme e Damião.

Os torcedores rivais irão juntos? Um vagão para cada torcida?

E as torcidas uniformizadas? Pela distância de dezenove quilômetros a partir do centro da capital, a escolta policial não terá espaço.

Assim, integrantes das principais organizadas também irão de metrô.

Trens lotados, camisas rivais, falta de monitoramento… Pois é.

Que a decisão não seja tomada em cima da hora. Vide Espanha x Uruguai. Os erros foram listados e ignorados. E o plano ficou para a segunda rodada…

Num clássico será preciso acertar logo na primeira chance.

Metrô do Recife na Copa das Confederações. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press