Atenção passageiros com destino à Arena

Detectos de metais na Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O esquema de segurança nos aeroportos conta alta infraestrutura de segurança. Triagens, detectores de metais e inspeção por raio x.

Um processo lento, cuidadoso, para evitar qualquer ação criminosa.

Nunca antes visto em todos os setores de um jogo de futebol em Pernambuco…

Até o dia 16 de junho de 2013.

O duelo entre espanhóis e uruguaios, com a presença de 40 mil torcedores, terá um amplo sistema de verificação de torcedores.

Nada menos que 35 máquinas de inspeção de raio x e uma centena de detectores de metal. Todos os torcedores serão submetidos à revista.

Em tempo: o maquinária importado da China foi alugado…

Voluntários da Copa sim, até a entrega do kit Adidas. Depois…

Kit da Fifa para a Copa das Confederações de 2013

Após um breve treinamento, os voluntários já estão distribuídos no complexo da Arena Pernambuco. Vários no centro de distribuição de credenciais, o ponto mais movimentado nos primeiros dias. Outros no recém-aberto centro de imprensa, local com espaço para mais de 200 jornalistas.

Informações, organização e logística. O papel é variado, mas desde já, há um grande desfalque. O blog apurou que vários voluntários não apareceram mais após a distribuição do kit fornecido pela Fifa. Má fé num processo gratuito…

Cada voluntário recebeu um agasalho, duas camisas, uma calça, uma mochila, um par de tênis, três pares de meia e um boné. Todos fabricados pela Adidas, parceira da entidade. A avaliação dos materiais oficiais, nas cores azul e amarelo e com emblemas da Copa das Confederações, é de quase R$ 1.000.

Obviamente, a Fifa tem o cadastro dos “faltosos”. Irá recuperar os materiais?

O Comitê Organizador Local não se pronunciou sobre o assunto…

De toda forma, os que ficaram, demonstrando boa capacidade para as funções definidas pela organização, poderão ficar sobrecarregados no torneio.

Ao todo, 99.172 pessoas se inscreveram no programa de voluntários, resultando em 5.652 selecionados nas seis subsedes.

Comandos em ação na Arena

Credenciamento dos Comandos na Arena Pernambuco em junho de 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A entrega das credenciais na Arena Pernambuco já foi iniciada.

Jornalistas de todo o país, do exterior, diretores, voluntários, segurança etc.

Entre as unidades de seguranças destacas para o evento, chamou a atenção o credenciamento de uma certa turma de preto…

Não é o Bope, a elite da polícia carioca, claro. Trata-se de uma equipe ainda mais exclusiva no país.

Os Comandos, tropa de elite do exército brasileiro.

“A condução e execução de ações de comandos, normalmente caracterizadas como incursões de longo alcance contra alvos inimigos de elevado valor e desenvolvidas em áreas hostis ou sob controle do inimigo, são operações caracterizadas pelo sigilo, pelo poder de choque e pelo alto grau de risco.”

Em Pernambuco estarão presentes dezenove homens e um comandante. Farda preta, pouca conversa e uma preparação de vários anos.

Antes de ingressar nos “Comandos”, o soldado têm a vida investigada, dissecada.

Não foi informado ainda o papel desta tropa no evento futebolístico, mas não deve ser algo tão dificil assim de adivinhar.

Quando o batalhão de choque, o exército e outros departamentos ficarem sobrecarregados, eis a última saída…

Arena Pernambuco com a cara das Confederações

Arena Pernambuco dem 13 de junho de 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Gramado impecável, cadeiras numeradas, placas customizadas instaladas e área de imprensa devidamente equipada,

A Arena Pernambuco está quase pronta.

O blog esteve nesta quinta-feira na área nobre do estádio

Internamente, belíssima. Fora, muitos operários correndo contra o tempo para os últimos ajustes, como o centro de imprensa, cujo sistema de energia ainda está sendo testado.

Arena Pernambuco dem 13 de junho de 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

No local destinado ao público, padrão de primeiro mundo mesmo.

O visual atual é provisório, tanto nas placas da Copa das Confederações quanto da zona de imprensa, bem maior que o espaço planejado para a operação regular do estádio após o ciclo da Fifa.

Arena Pernambuco dem 13 de junho de 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A rara rotina recifenses com duas seleções estrangeiras em ação

Jogadores da seleção espanhola chegam no hotel Golden Tulip, no Recife, em 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Bienvenidos, welcome, bienvenue.

A última vez em que palavras pronunciadas em línguas estrangeiras foram usadas numa mesma recepção para duas seleções distintas no Aeroporto Internacional dos Guararapes foi em 1989.

Em 9 de julho daquele ano colombianos e peruanos empataram no Arruda, em partida válida pela primeira fase da Copa América.

O Recife viveu uma semana incomum, ainda com a presença do Paraguai na cidade, no jogo contra o Brasil, também no Mundão, numa rodada dupla.

Esse hiato está bem pertinho de acabar.

Em em grande estilo, reunindo duas seleções com títulos mundiais.

Torcida na frente do Goldend Tulip Hotel, em Boa Viagem, esperando a seleção espanhola. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Na noite de quarta-feira e no início da madrugada desta quinta, mais uma vez os pernambucanos treinaram o portunhol no desembarque de delegações.

Bienvenidos… para espanhóis e uruguaios.

Os atuais campeões do mundo e da América já estão por aqui. Primeira a Fúria, às 19h30. Já passava de meia-noite quando a Celeste pousou. As duas equipes tiveram um esquema especial de imigração e deixaram rápido o aeroporto.

Nos hotéis em Boa Viagem, nenhuma palavra. Os atletas espanhóis ainda ainda aceneram e Sergio Ramos até deu autógrafo, mas os uruguaios entraram numa rota alternativa do hotel, driblando a torcida presente, pequena e aguerrida.

Jogadores da seleção espanhola chegam no hotel Golden Tulip, no Recife, em 2013. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A partir de agora, caminhadas na orla, exercícios em academias na Zona Sul, treinos no Arruda e no centro de treinamento do Náutico e o embate agendado para domingo na Arena Pernambuco.

Seleções estrangeiras em ação no estado…

Espanha e Uruguai disputarão o 10º confronto entre gringos por aqui.

Em tempo: o jogo entre Uruguai e Espanha já está com lotação esgotada, o que corresponde a um público acima de 40 mil pagantes.

E isso é só o começo. Ainda vão pisar por aqui Itália, Japão e Taiti. Os próximos dez dias serão daqueles bem raros, registrados a cada duas décadas.

Torcida uruguaia esperando a Celeste no Mar Hotel, no Recife. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Copa do Mundo (Ilha do Retiro)
1950 – Chile 5 x 2 Estados Unidos

Taça da Independência (Arruda)
1972 – Irlanda 2 x 1 Irã
1972 – Portugal 3 x 0 Irã
1972 – Portugal 4 x 1 Chile
1972 – Equador 1 x 1 Irã
1972 – Chile 2 x 1 Irlanda
1972 – Chile 2 x 1 Irã
1972 – Portugal 2 x 1 Irlanda

Copa América (Arruda)
1989 – Colômbia 1 x 1 Peru

Copa das Confederações (Arena Pernambuco)
2013 – Espanha x Uruguai

Jogadores do Uruguai em um hotel no Recife para a Copa das Confederações de 2013. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A quinta classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 5ª rodada. Crédito: Superesportes

Enfim, uma tabela completa. Os três jogos adiados, sendo um da segunda rodada e dois da quinta, foram realizados nesta quarta e atualizaram a classificação da Série A. Pior para o Náutico, que acabou perdendo duas colocacões com as vitórias de Santos e Portuguesa.

Nesta paralisação forçada pela disputada da Copa das Confederações no país, quem se deu bem foi o Coritiba, líder pela primeira vez em sua história na era dos pontos corridos. O alviverde paranaense, campeão brasileiro em 1985, é o único invicto na edição desta temporada. Brasileirão agora, só em julho…

A 6ª rodada do representante pernambucano
07/07 – Náutico x Ponte Preta (18h30)

Jogos no Recife pela elite: 1 vitória timbu, 1 empate e nenhuma derrota.

Miniaturas das arenas das Confederações

Miniatura das seis arenas da Copa das Confederações 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

As seis arenas da Copa das Confederações ganharam versões em miniaturas. Em vez de quase 200 metros decomprimento, 15 centímetros. Arena Pernambuco, Maracanã, Mineirão, Fonte Nova, Castelão e Mané Garrincha foram redimensionados na China. A Bley e Brollo Limitada confeccionou as seis peças, que chegam nas prateleiras por R$ 115, cada. Em 2014, os demais estão também deverão ganhar miniaturas.

Confira um post sobre os modelos dos Aflitos e da Ilha do Retiro aqui.

Arena Pernambuco

Miniatura da Arena Pernambuco, em São Lourenço. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Maracanã

Miniatura do Maracanã, no Rio de Janeiro. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Mineirão

Miniatura do Mineirão, em Belo Horizonte. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Fonte Nova

Miniatura da Fonte Nova, em Salvador. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Castelão

Miniatura do Castelão, em Fortaleza. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Mané Garrincha

Miniatura do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Aviões da Seleção Brasileira na Copa

Avião da GOL para a Seleção Brasileira. Foto: CBF

Enquanto os clubes brasileiros contam com ônibus customizados, a Seleção Brasileira está um passinho à frente, com uma avião temático para a delegação. Em 2013 e 2014, o boeing 737-800 da GOL vai transportar a Canarinha país afora. Quando não estiver a serviço da CBF, a aeronave entrará na operação regular da companhia. Será a primeira vez que a GOL irá transportar a Seleção num Mundial. De 1962 a 2006 a viagem foi via Varig. Em 2010, a TAM.

Abaixo, os aviões anteriores, de 1994 a 2010. Qual foi o mais bonito?

Em 2010, na África do Sul, a TAM escolheu um Airbus A330 de sua frota, com capacidade para 219 pessoas. O nariz foi pintado com a bola do Mundial de 70.

Avião da TAM para a Seleção Brasileira em 2010. Crédito: www.skyliner-aviation.de

Na última viagem da Canarinha a bordo da Varig, em 2006, o avião foi um MD-11. Antes de chegar na Alemanha, a festa na intertemporada em Weggis.

Avião da Varig para a Seleção Brasileira em 2006. Crédito: http://forum.contatoradar.com.br

Na viagem mais longa já feita, para o outro lado do mundo, em 2002, a Varig utilizou um boeing 767-300. Na Ásia, o pentacampeonato mundial.

Avião da Varig para a Seleção Brasileira em 2002. Crédito: www.airlines.net

Na primeira tentativa para o penta, na França, a Varig disponibilizou um boeing 737. Em 1998 a companhia já havia apresentado um novo logotipo.

Avião da Varig para a Seleção Brasileira em 1998. Crédito: airlines.net

Em 1994 a seleção tetracampeã mundial foi transportada por um DC-10 da Varig. Na volta, o desembarque aconteceu no Aeroporto dos Guararapes

Avião da Varig para a Seleção Brasileira em 1994

Mais 365 dias e a distante Copa do Mundo será nossa

Joseph Blatter no anúncio da Copa do Mundo no Brasil, em 2007

As minhas primeiras lembranças da Copa do Mundo vêm de 1990. De partidas tenebrosas com pouquíssimos gols na Itália e do pênalti convertido por Andreas Brehme no finzinho do jogo contra a Argentina de Maradona, no Stadio Olimpico.

Tinha oito anos e a vontade de assistir ao maior número de partidas do torneio foi natural. Minha, dos amigos e de quem gostasse de futebol. Difícil ficar alheio.

Apesar disso, o Mundial sempre me pareceu algo bem distante. Pela tempo desde a única edição brasileira, em 1950, antes do nascimento dos meus pais, e sobretudo pelas viagens que a Taça Fifa fez pelo globo.

Estados Unidos, França, Coreia do Sul, Japão e Alemanha. Há quatro anos a África do Sul quebrou paradigmas sobre o poder econômicos das sedes, até então países riquíssimos, estruturados.

Em condições normais de temperatura e pressão, francamente, o Brasil teria poucas chances para competir por uma nova chance. A concorrência era alta.

Mas o rodízio, que contemplou primeiramente justamente os africanos, chegou na América do Sul. Candidata único, a nação ganhou a chance e a “responsabilidade”, como frisou o presidente da Fifa em 2007, Joseph Blatter.

Seis anos atrás. Nesse tempo todo, as dúvidas sobre a realização de um evento tão grande assim por aqui continuou. Ou já esqueceram dos boatos sobre o plano B que levaria a Copa para a Inglaterra caso algo desse errado por aqui?

Na verdade, erros aconteceram sim. Várias situações saíram do controle e o investimento bilionário tornou-se o maior da história da competição. E mesmo com o gasto ainda incalculável, a infraestrutura segue criticada, lenta, temerária.

Com o grande teste do Mundial, a Copa das Confederações, batendo na porta, surge uma data emblemática: 12 de junho 2013.

Estamos a exatamente um ano do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.

365 dias, nada mais. Haja correria na preparação.

Aquelas lembranças de grandes seleções construídas em imagens na televisão terão a companhia de novas imagens, in loco.

Continuo com a mania de assistir a 30, 40, 50 jogos da Copa do Mundo. Ter a chance de ver um deles aqui ainda causa parafuso…  Tão perto, tão longe.

A sexta classificação da Segundona 2013

Classificação da Série B 2013, na 6ª rodada. Crédito: Superesportes

Mais uma terça cheia na agenda calendário da Série B, com dez partidas. A 6ª rodada do foi a última antes da paralisação para a Copa das Confederações, organizada pela primeira vez no Brasil. Único time invicto, a Chapecoense segue disparada.

Jogando em casa o Sport tinha a chance de continuar no G4. A derrota por 2 x 0 para o Bragantino, debaixo de outro toró na Ilha, afundou a classificação leonina. O time caiu do 3º para o 8º lugar na embolada disputa.

Recuperação? Só em julho…

A 7ª rodada do representante pernambucano
06/07 – Joinville x Sport (16h20)