O cenário é desolador. Lixo, entulhos, barro acumulado, ferro retorcido e mato.
É difícil acreditar que trata-se de um estádio novo, milionário.
A ordem de serviço para a construção de um estádio de futebol com capaciadde para 16 mil torcedores em Rio Doce, em Olinda, foi assinada em 2008.
Na ocasião, foi oficializado o orçamento de R$ 7,1 milhões, com R$ 6 milhões do Ministério do Esporte e R$ 1,1 milhão da prefeitura de Olinda.
Foi feita a limpeza do terreno, a terraplenagem, fundação, arquibancadas…
Em junho de 2012, o ministro do esporte, Aldo Rebelo, visitou o canteiro já avançado junto ao prefeito do município, Renildo Calheiros (veja aqui).
Na ocasião, Rebelo “se mostrou surpreso” com a evolução.
A expectativa do poder público era entregar a obra em dezembro, inscrevendo o estádio – o segundo sob a posse do município – para a seleção de centros de treinamento de seleções para a Copa do Mundo.
Passados nove meses do prazo, o completo abandono.
Um descaso total com dinheiro público e com o planejamento da cidade em relação à participação efetiva no Mundial.
Há tempo para recuperar a obra visando o Mundial no Brasil? Há. Contudo, resta saber o quanto essa “pressa” aumentaria o custo final…