Dos quatro clássicos entre tricolores e rubro-negros no mês de março, a partida desta quarta-feira foi sem dúvida alguma a mais fraca.
O empate em 1 x 1, com apenas 13.489 torcedores – resultado direto da banalização do tradicional confronto -, foi melhor para o Sport, que manteve a liderança do hexagonal, com vantagem no saldo sobre os alvirrubros (10 x 6).
Aos tricolores, que encerraram a sequência de três derrotas para o rival, valeu a classificação antecipada para o mata-mata, mantendo a busca pela tetra.
Num Arruda esvaziado, o jogo foi pobre tecnicamente. Sonolento. A vitória timbu no Sertão já havia garantido de maneira virtual o Tricolor. Assim, a equipe pôde ser mais ousado. De fato, a Cobra Coral arriscou mais, tocou mais a bola.
Zeca e Raul tiveram as primeiras boas oportunidades, no primeiro tempo, com Magrão defendendo bem. Enquanto isso, o Leão se preocupava em marcar. A “vontade” parecia a mesma da rodada anterior, num cadência irritante.
Aos 39 minutos, já com mais posse de bola, Léo Gamalho abriu o placar de cabeça. Raul cruzou certeiro na área e o atacante cabeceou sem chances para Magrão. Foi o 9º gol do centroavante, isolado na artilharia da competição.
Destaque para Natan. Convivendo com lesões, o meia tenta uma estabilidade. Com qualidade, se mostrou útil ao esquema Vica. Quando teve gás, claro.
Na segunda etapa, os corais tentaram matar logo a peleja. No comecinho, Gamalho teve a maior chance, mas Magrão salvou. O placar modesto parecia encaminhado, com os dois times errando bastante e encontrando dificuldades para finalizar. Porém, bastou uma boa trama para o jogo mudar.
Mesmo sem fazer uma boa partida – foi o pior desempenho leonino na série de quatro clássicos -, o Sport empatou com a bola de pé, deixando zaga coral estática. Na conclusão, Ewerton Páscoa, seco.
Comemorou o gol em homenagem ao futuro filho.
À torcida, deu a liderança e presente.