Sport supera limitações e desconfiança com goleada na estreia no Brasileirão

Série A 2015, 1ª rodada: Sport 4x1 Figueirense. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Sport estreou no Brasileirão goleando o Figueirense, 4 x 1. A última vez que o Leão largara tão bem havia sido em 2007, quando venceu o Santos pelo mesmo placar. Na duas situações, aproveitou as brechas dos adversários, com equipes mistas – francamente, azar o de quem se submete a isso. A grande diferença em 2015 é o restrospecto inconstante dos pernambucanos.

Há oito anos, o Leão vinha de uma conquista estadual de ponta a ponta e empolgado com a volta à elite, além da boa fase do time, liderado por Fumagalli. Desta vez, com o fiasco no Estadual e no Nordestão, a equipe entrou sob desconfiança. O público de 4.116 pessoas foi um indicativo claro disso.

Com plena consciência de que a permanência é o objetivo – o papo de “Libertadores” não cola – , somar três pontos no domingo era vital para acalmar o ambiente na Ilha, com Eduardo Batista (e suas convicções) pressionado. E o Sport fez a sua parte, com uma partida segura. Diante de um adversário inoperante, cujo gol (contra) saiu de uma falha inexplicável de Renê, os rubro-negros criaram bem mais, apesar da limitação técnica, sobretudo no ataque, com Joeliton e Samual errando os papés de pivô, tabelas e finalizações.

Aliás, bastaria um ataque um pouco melhor (Brocador?) para um resultado maior. Dos quatro gols, um do zagueiro Matheus, um do meia Régis e dois do meia Diego Souza (de pênalti), melhor em campo. O camisa 87 chamou a responsabilidade. Não é um velocista, mas limpa a jogada e deixa os companheiros em condições. Foi assim a tarde toda, num jogo que não apagou os erros desde janeiro, mas que deu fôlego para a missão mais difícil do ano.

Série A 2015, 1ª rodada: Sport 4x1 Figueirense. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A 1ª classificação da Segundona 2015

Classificação da Série B 2015 após a 1ª rodada. Crédito: Superesportes

Uma vitória e uma derrota, o salda da estreia pernambucana na Série B em 2015. Melhor para o Náutico, que mesmo em processo de reconstrução iniciou o Brasileiro com três pontos (e no 7º lugar), graças ao gol do estreante Hiltinho. No Santa Cruz, atual campeão pernambucano, revés por 2 x 0 para o Macaé, disputando uma partida da segundona pela primeira vez em sua história. É cedo (bastante), mas de toda forma o Tricolor iniciou no Z4.

No G4, um alagoano (líder), um carioca, um maranhense e um catarinense.

A 2ª rodada dos representantes pernambucanos
15/05 (19h30) – Santa Cruz x Paraná (Arruda)
16/05 (16h30) – Boa Esporte x Náutico (Varginha)

Campeão estadual, Santa estreia mal na Série B e mostra necessidade de reforços

Série B 2015, 1ª rodada: Macaé 2x0 Santa Cruz. Foto: CELSO AVILA/FUTURA PRESSSérie B 2015, 1ª rodada: Macaé 2x0 Santa Cruz. Foto: CELSO AVILA/FUTURA PRESS

O apertado calendário brasileiro faz com que um campeão não tenha sequer uma semana de sossego. A festa pelo título pernambucano no Arruda parece mais distante do que a realidade, tamanha a cobrança da torcida após a atuação burocrática contra o Macaé, na estreia da Série B. O Santa foi derrotado pelo Macaé por 2 x 0, numa tarde com com falhas de posicionamento e finalização.

Na primeira etapa, até houve equilíbrio na posse, com 51% para o mandante e 49% para o visitante. Com a bola nos pés, o último campeão da terceirona teve mais personalidade. Basta ver o primeiro gol, no qual Fernando Santos finalizou (uma bola defensável para Fred) mesmo com seis jogadores de linha do Tricolor dentro da grande área. Impressionante como a marcação foi displicente. No lado pernambucano, duas chances desperdiçadas por Aquino e só.

No segundo tempo, o time fluminense controlou mais o jogo. E quando se arriscou o ataque, levou bastante perigo, tendo um gol anulado (de forma correta) e uma bola no travessão. Aos 48, o ataque alviazulino fez o quis na área coral, com troca de passes e Juninho fechando o placar.

A partida, transmitida ao vivo para o Recife, mostrou o que já se sabia. Apesar da taça, o Santa necessita ser reforçado, na criação de jogadas e no ataque (ausente no Estadual, Bruno Mineiro poderia ajudar agora). A diretoria tem plena consciência disso. A bronca é que o Campeonato Brasileiro já começou…

Série B 2015, 1ª rodada: Macaé 2x0 Santa Cruz. Foto: CELSO AVILA/FUTURA PRESS

Um novo Timbu e um novo começo, com vitória sobre o Luverdense na Série B

Série B 2015, 1ª rodada: Náutico 1x0 Luverdense. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Um novo Náutico na abertura da Série B. Após o fiasco no campeonato estadual, seria um tanto óbvia a reformulação da equipe. Com Lisca à frente do processo, o Alvirrubro largou bem no Brasileiro, mesmo com cinco estreias entre os titulares. Os zagueiros Ronaldo Alves e Fabiano Eller – num setor muito carente -, o meia Hiltinho e a dupla de ataque, Rogerinho e Douglas.

E duas caras novas participaram diretamente da vitória sobre o Luverdense. Aos 17 minutos de bola rolando, Douglas deu um passe rasteiro que tirou a zaga mato-grossense de ação, deixando Hiltinho cara a cara com o goleiro. Tentou duas vezes, e na segunda mandou para as redes.

O lance levantou os cinco mil torcedores na Arena Pernambuco, presentes neste sábado na expectativa de dias melhores. Apesar da vitória com o placar apertado, 1 x 0, o Timbu dominou as ações e criou outras oportunidades. No adversário, Ciro, ex-Sport, foi marcado pela torcida e pouco fez na partida.

Claro, ainda falta bastante para uma transição mais rápida na equipe, para uma melhor distribuição em campo. No entanto, na longa caminhada da segunda divisão em 2015, nada melhor que um ambiento tranquilo para trabalhar.

Série B 2015, 1ª rodada: Náutico 1x0 Luverdense. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O auge de Náutico, Santa Cruz e Sport no Campeonato Brasileiro

Taça Brasil 1967: Palmeiras 2x0 Náutico. Série A 1975: Santa Cruz 2x3 Cruzeiro. Série A 1987: Sport 1x0 Guarani. Crédito: youtube/reprodução

O Campeonato Brasileiro de 2015 é a 59ª edição da história da competição, levando em conta Taça Brasil (1959-1968), Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970) e Série A (1971-2015), unificados através de uma decisão administrativa da CBF, que reconheceu um estudo sobre o histórico do nacional.

Desta forma, a participação pernambucana é a seguinte:
37 – Sport
34 – Náutico
23 – Santa Cruz

Os três clubes já viveram grandes momentos na história do Brasileirão. Abaixo, o ponto alto de cada um. A situação passou a ficar inconstante em 1988, com a criação dos sistema de acesso e descenso. Na era dos pontos corridos, iniciada em 2003, as boas campanhas ruíram. A última vez que o futebol local terminou entre os dez primeiros foi em 2000, na edição conhecida como Copa João Havelange, quando o Leão acabou na quinta posição.

29/12/1967 – Palmeiras 2 x 0 Náutico (final da Taça Brasil de 1967)
O Náutico foi o primeiro time do estado a disputar uma decisão nacional. A disputa contra o Palmeiras se estendeu até o terceiro jogo, após uma vitória paulista no Recife (3 x 1) e um triunfo pernambucano em São Paulo (2 x 1). Na negra, em uma noite chuvosa no Maracanã, deu Verdão. Ainda assim, a campanha valeu vaga na Taça Libertadores. Naquela década de 1960, marcada pelo hexacampeonato estadual, o Timbu ficou cinco vezes entre os quatro primeiros lugares da Taça Brasil.

Melhores campanhas do Timbu
1961 – 4º
1964 – 7º
1965 – 3º
1966 – 3º
1967 – vice
1968 – 4º
1984 – 6º

07/12/1975 – Santa Cruz 2 x 3 Cruzeiro (semifinal do Brasileirão de 1975)
O Tricolor foi semifinalistas duas vezes, mas é inegável o valor da segunda campanha. Com a Série A a partir de 1971, o Santa foi o pioneiro na região a chegar à semi. E por muito pouco o Tricolor não decidiu o título brasileiro de 75. Em jogo único contra o Cruzeiro, os corais tiveram a vantagem de atuar no Arruda, com 38.118 pagantes. Cobrando duas penalidades, Fumanchu ainda deixou o jogo empatado, mas Palhinha marcou aos 45 minutos do 2º e colocou o Cruzeiro na final contra o Inter.

Melhores campanhas da Cobra Coral
1960 – 4º
1975 – 4º
1977 – 10º
1978 – 5º

07/02/1988 – Sport 1 x 0 Guarani (final do Brasileirão de 1987)
Com a polêmica sobre o cruzamento dos módulos amarelo e verde se estendendo na justiça comum, a competição só acabou no ano seguinte. Após as derrotas por WO de Flamengo e Internacional no quadrangular final, Sport e Guarani disputaram dois jogos. Empate em 1 x 1 no Brinco de Ouro e vitória apertada do Leão na Ilha do Retiro. Ao Rubro-negro, campeão, foi entregue a famosa “taça das bolinhas”, erguida pela primeira vez por um time nordestino.

Melhores campanhas do Leão
1959 – 5º
1962 – 4º
1963 – 5º
1978 – 8º
1981 – 10º
1982 – 9º
1983 – 8º
1985 – 5º
1987 – campeão
1988 – 7º
1996 – 10º
1998 – 7º
2000 – 5º

Os bastidores do título do Santa em 2015

Bastidores do título pernambucano de 2015 do Santa Cruz. Crédito: TV Cora/youtube

Bastidores da final, a preleção de Ricardinho, a ansiedade dos jogadores e o delírio do povão após a conquista. Através da TV Coral, o Santa Cruz lançou um vídeo de 22 minutos com imagens exclusivas sobre a decisão do Estadual de 2015, que consagrou o clube como campeão pernambucano pela 28ª vez. Da chegada do time no Arruda, no Expresso Coral, à volta olímpica com o troféu.

Assista à íntegra do especial.

Os fornecedores de material esportivo dos 40 clubes das Séries A e B de 2015

Marcas de material esportivo nas Séries A e B de 2015. Crédito: http://www.mantosdofutebol.com.br

Da produção de uniformes com limitação de modelos e distribuição à venda massiva de até cinco padrões refinados por temporada, atrelada às cotas de até R$ 35 milhões anuais, as marcas de material esportivo vêm travando uma disputa ferrenha pelo mercado do futebol brasileiro. Os 40 clubes inscritos nas Séries A e B de 2015 estão divididos entre 13 fornecedoras.

Curiosamente, a marca com mais times é uma fábrica de menor porte, a Kanxa, criada em São Paulo em 1986. São sete agremiações com camisas produzidas pela empresa, mas todas na Série B. Considerando a elite, a disputa é mais uma sequência do clássico mundial Adidas x Nike. Quatro times têm contrato com a marca americana e cinco, incluindo o Sport, com a alemã.

No Brasileirão ainda há uma terceira via, através da Umbro. São cinco times com a estampa inglesa. A Umbro também patrocina o Náutico, único na segundona. Situação inversa vive a Penalty, com três clubes na segunda divisão, incluindo o Santa Cruz, e apenas um na elite, o Cruzeiro. O levantamento foi elaborado pelo site Mantos do Futebol se estende à Série C. Lá, o Salgueiro veste a Rota do Mar, uma empresa local.

As 760 partidas das duas divisões serão transmitidas na televisão. Logo, o alcance da exposição das marcas dependerá da audiência de cada clube…

Marcas das Séries A e B
7 Kanxa, 6 Umbro, 5 Adidas, 4 Nike, 4 Puma, 4 Penalty, 2 Lupo Sport, 2 Kappa, 2 Super Bolla, 1 Under Armour, 1 Fila, 1 Errea e 1 Wilson.

Maiores contratos
R$ 35 milhões/ano – Flamengo (10 anos, até 2022)
R$ 30 milhões/ano – Corinthians (10 anos, até 2015)
R$ 27 milhões/ano – São Paulo (5 anos, até 2019)
R$ 19 milhões/ano – Palmeiras (2 anos, até 2016)

Futebol às 11h da manhã, um sacrifício para os pernambucanos

A CBF oficializou em 2015 o horário de 11h para a Série A. O objetivo é abrir mais uma faixa no pay-per-view no domingo, com um jogo a cada fim de semana, e possibilitar a comercialização da competição para a Ásia. Entre os jogos reagendados, um do Sport. A partida contra o Santos na Vila Belmiro, em 31 de maio, teve o horário modificado, saindo das 18h30. A situação, ainda incomum no país, não é inédita no futebol pernambucano. Os três grandes já passaram por isso, mas na segunda divisão nacional. No Recife, o calor sempre beirou o insuportável, com um sol para cada um. No interior, o Salgueiro viveu um de seus maiores capítulos numa manhã de domingo…

07/09/1997 – Náutico 0 x 3 Vila Nova (Aflitos, Série B)
Foi a primeira vez, no Campeonato Brasileiro, que um time pernambucano jogou de manhã. Nos Aflitos, com 7.834 pagantes, o Timbu foi goleado pelo Vila Nova, com show de Sabino. No fim, vaias para o técnico Homero Cavalheiro (alguém lembra?) e para os goleiros Roberval e Ney. Ambos jogaram e ambos falharam. Aquela equipe se recuperaria na Série B e disputaria o acesso com a Ponte Preta, em Campinas. Horário? Novamente às 11h. O empate em 1 x 1 deu a vaga à Macaca. O último jogo cedinho do Alvirrubro foi em 2004, também pela Segundona. Nos Aflitos, derrota para o Ceará (3 x 1), com 40º no termômetro.

Série B 1997: Náutico 0x3 Vila Nova. Foto: Arquivo/DP/D.A Pres

03/10/1999 – Tuna Luso 3 x 0 Santa Cruz (Mangueirão, Série B)
O Tricolor capengou bastante na segunda divisão de 99 até arrancar na raça para o acesso à elite. Antes da classificação às quartas, que viria somente na última rodada do turno, atuações pífias. Como aquela às 10h em Belém (11h no Recife), num Mangueirão deserto, com 565 espectadores. Mas, conhecendo bem a cancha e o clima (“forte calor”, segundo a reportagem o Diario), a Tuna venceu marcando três gols ainda no primeiro tempo. No fim da peleja, o técnico coral, Nereu Pinheiro disparou: “O time não quer jogar”. Uma hora, quis.

Série B 1999: Tuna Luso 3x0 Santa Cruz. Foto: Arquivo/DP/D.A Press

09/05/2004 – Sport 0 x 0 Portuguesa (Ilha do Retiro, Série B)
Cimento fervendo na Ilha do Retiro. Na única partida do Leão às 11h, a temperatura chegou a bater em 45 graus, segundo o relato da partida publicado o Diario. O público de 14 mil pessoas ainda esperava uma melhora do time rubro-negro, que vivia péssima fase no Brasileiro, mas Robgol só chutou uma vez. Após o empate sem gols, o técnico do Sport, Luís Carlos Ferreira, provocou uma cena impagável. Foi até o banco de reservas da Lusa e disse em voz alta. “Vocês vão sofrer nesse campeonato, porque não ganhar desse meu time, desse jeito hoje, não existe!”. Não por acaso, era apelidado de “Doido”.

Série B 2004: Sport 0x0 Portuguesa. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

17/10/2010 – Paysandu 2 x 3 Salgueiro (Curuzu, Série C)
Um jogo histórico para o Carcará e para o futebol do estado. Numa Curuzu abarrotada com 16 mil torcedores, com transmissão ao vivo na TV para todo o país, o Salgueiro surpreendeu e conquistou a inédita vaga à Segundona ao vencer, de virada, o Paysandu. A festa em Belém já era certa para o Papão, que ainda tinha o empate a favor. O terceiro gol pernambucano, que sacramentou a vaga, foi anotado pelo meia Edu Chiquita. De calor, Salgueiro entende.

Série C 2010, quartas de final: Paysandu 2x3 Salgueiro. Foto: Claudio Pinheiro/Futura Press

Nordestão com 7,8 mil pessoas no estádio e mais 1,65 milhão de torcedores na TV

Nordestão 2015, final no Castelão: Ceará 2x1 Bahia. Crédito: Esporte Interativo/youtube/reproduçã

Paralelamente à média de 7.818 pagantes, a maior entre os torneios do país no primeiro semestre, a audiência televisiva da Copa do Nordeste de 2015 registrou um leve aumento sobre a edição anterior, apesar da restrição de sinal no país.

Considerando os dados projetados a partir do Ibope Parabólicas, cresceram as médias de audiência (3,1%) e de pessoas sintonizadas na televisão (2,4%), via Esporte Interativo, detentor dos direitos na tevê paga, aberta (parabólicas) e plataformas digitais (modelo não computado na audiência). O aumento também foi absoluto, pois neste ano foram 74 partidas, contra 62 do ano passado.

Na tabela geral, cada jogo teve um alcance na televisão de 1.650.000 pessoas. Nas duas finais, entre Ceará e Bahia, com 100 mil torcedores presentes no Castelão e na Fonte Nova, o número na telinha subiu para 5,4 milhões. Isso corresponde ao telespectador que em algum momento dos 180 minutos das partidas sintonizou no canal. Levando em conta o total de pessoas ligadas simultaneamente, a decisão regional chegou a reunir 934 mil telespectadores.

2015
Audiência média: 1,65 milhão
Pessoas sintonizadas por minuto: 323.576

2014
Audiência média: 1,60 milhão
Pessoas sintonizadas por minuto: 315.987

Em todo o Brasil, mais de 20 milhões de pessoas viram o Nordestão através do EI, fora celulares e tablets. Em 2014 o alcance geral chegou a 19,4 milhões.

Além deste quadro, a Lampions League também foi transmitida em sinal aberto tradicional nas afiliadas da Globo. A título de comparação, com a Globo Nordeste, o Campeonato Pernambucan tem um audiência média de 696 mil telespectadores de acordo com o Ibope Media Workstation.

Portanto, sobre a transmissão da Copa do Nordeste vale destacar que a exibição fechada alcança apenas 20% dos assinantes do país – fora as parabólicas, naturalmente – e que não há sinal aberto para fora da região. Ou seja, ainda há bastante mercado pela frente…

Nordestão 2015, final no Castelão: Bahia 0x1 Ceará. Crédito: Esporte Interativo/youtube/reproduçã

Santa Cruz abre a possibilidade de renomear o Arruda via naming rights

Arruda. Foto: Santa Cruz/divulgação

O estádio tricolor é conhecido popularmente pelo nome do bairro, o Arruda. Oficialmente, no entanto, se chama Estádio José do Rêgo Maciel. Datado de 1972, o Mundão poderá ganhar uma nova denominação, em troca de rendimentos para o clube. A direção coral abriu a possibilidade de firmar um contrato de naming rights para atrelar o nome de alguma empresa ao estádio.

O vice-presidente coral, Constantino Júnior, revelou ter tido conversas com algumas empresas oferecendo a ideia. Deu o primeiro passo num modelo que ainda busca uma consolidação no país. A maior barreira é o fato de que os torcedores (e a imprensa) ignoram os nomes “mercadológicos”. Um exemplo está justamente aqui no estado, com o palco em São Lourenço. O nome oficial é Itaipava Arena Pernambuco, firmado após o acordo de R$ 100 milhões (por dez anos) com cervejaria. À parte do próprio consórcio, o “Itaipava” é cortado.

No Brasil, o caso de sucesso é o do Palmeiras, que renomeou o seu novo estádio, por R$ 300 milhões em 20 anos, como “Allianz Parque”. É a mesma seguradora que banca a arena de Munique. A denominação superou o tradicional “Palestra Itália”, até porque o antigo estádio foi demolido (e sua imagem junto).

Tricolor, você chamaria o Arruda pelo nome de um patrocinador?

Estádios brasileiros com naming rights
Arena Pernambuco
Itaipava (2013-2023)

Fonte Nova
Itaipava (2013-2023)

Arena do Palmeiras
Allianz (2014-2034)

Arena do Atlético-PR
Kyocera (2005-2008)