Classificação da Série A 2016 – 26ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 26 rodadas. Crédito: Superesportes

Duas derrotas e rubro-negros e tricolores estacionados. No domingo, à tarde, o Sport perdeu do Coritiba, com uma baita colaboração do goleiro Agenor. À noite, o Santa Cruz perdeu do Santos, levando o terceiro gol aos 41 minutos do segundo tempo. A situação de ambos só não piorou porque os concorrentes diretos foram derrotados na 26ª rodada do Brasileirão, incluindo o Vitória, dentro de casa, e o Inter, superado pelo América Mineiro. Este agora está livre da possibilidade de ter a pior campanha da história dos pontos corridos, pertencente a outro América, o de Natal, com 17 pontos em 2007.

Sobre o rebaixamento, a cada rodada o blog projeta dois cenários para evitar a queda, um com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje). O segundo considera a atual campanha do 16º, hoje o Vitória. Ou seja, ao final de 38 rodadas, o aproveitamento, arrendondado, resultaria em 43 pontos, um a menos que a rodada passada. Veja o que é preciso para sobreviver…

As nove maiores probabilidades de rebaixamento após 26 rodadas

As probabilidades de rebaixamento na Série A 2016 após 26 rodadas

Probabilidades das pontuações finais para evitar o descenso após 26 rodadas

As probabilidades de rebaixamento na Série A 2016 após 26 rodadas

Sport – soma 30 pontos em 26 jogos (38,5%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 16 pontos em 12 rodadas
…ou 44,4% de aproveitamento
Simulações mínimas: 5v-1e-6d, 4v-4e-4d, 3v-7e-2d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 13 pontos em 12 rodadas
…ou 36,1% de aproveitamento
Simulações mínimas: 4v-1e-7d, 3v-4e-5d, 2v-7e-3d  

Permanência: 77.0% (Infobola) e 73.7% (UFMG) 

Santa Cruz – soma 23 pontos em 26 jogos (29,5%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 23 pontos em 12 rodadas
…ou 63,8% de aproveitamento
Simulações mínimas: 7v-2e-3d, 6v-5e-1d

Para chegar a 43 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 20 pontos em 12 rodadas
…ou 55,5% de aproveitamento
Simulações mínimas: 6v-2e-4d, 5v-5e-2d, 4v-8e-0d

Permanência: 11,9% (UFMG) e 11,0% (Infobola) 

A 27ª rodada dos representantes pernambucanos 

24/09 (18h30) – Sport x Santos (Ilha do Retiro)
Histórico no Recife pela elite: 7 vitórias leoninas, 6 empates e 5 derrotas

25/09 (11h00) – Figueirense x Santa Cruz (Orlando Scarpelli)
Histórico em Floripa pela elite: nenhuma vitória coral, 1 empate e 1 derrota

Os ingressos no Atanasio Girardot para Independiente Medellín x Santa Cruz

Ingressos para Independiente x Santa Cruz, na Colômbia. Crédito: DIM/twitter (@dim_oficial)

Com 44.739 lugares, o estádio Atanasio Girardot, em Medellín, é um dos principais palcos do futebol colombiano. Em 2016, recebeu a finalíssima da Taça Libertadores da América, na brilhante conquista do Atlético Nacional. Também é a casa do rival Independiente, atual campeão nacional e adversário do Santa Cruz nas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

Focando o torneio, em busca de seu primeiro título internacional e de uma possível Recopa contra o arquirrival, o Deportivo Independiente Medellín, ou simplesmente “DIM”, aposta na força da sua torcida, apontada como a 8ª maior do país, com cerca de 2,5 milhões de “hinchas”. Para a partida de ida, no Girardot, ingressos de R$ 24 a R$ 128, segundo a conversão em 19 de setembro, com R$ 1 equivalendo a 894,45 pesos colombianos.

Ou seja, o câmbio deixa uma impressão de ingressos mais caros por por lá.

Estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia

Também chama a atenção na organização colombiana a venda descentralizada, alcançando todas as regiões da cidade, em oito pontos, incluindo o metrô, como mostra o mapa compartilhada pelo clube nas redes sociais.

Para comparar com os valores locais, eis os preços da Sula no Girardot:

VIP
Sócio – R$ 111,80
Não sócio – R$ 128,57

Arquibancada Ocidental (alta 7, 8 e 9)
Sócio – R$ 83,85
Não sócio – R$ 95,03

Arquibancada Oriental (preferencial)
Sócio – R$ 41,37
Não sócio – R$ 58,14

Geral (Norte/Sul)
Sócio – R$ 24,60
Não sócio – R$ 35,78

Ingressos para Independiente x Santa Cruz, na Colômbia. Crédito: DIM/twitter (@dim_oficial)

As torcidas nas capitais brasileiras e o grau de envolvimento, via SPC/CNDL

As maiores torcidas do Brasil nas capitais em 2016. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Um estudo feito em conjunto pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), realizado em todas as capitais do país, mediu o grau de envolvimento do torcedor brasileiro, no acompanhamento das notícias, interesses pessoais, consumo de produtos oficiais e fidelidade no pay-per-view do futebol. O levantamento, claro, mensurou o tamanho das torcidas nas capitais, num raio de ação de quase 50 milhões de pessoas, dividindo até em subcategorias: aficionado, fã e simpatizante.

A pesquisa, aberta a entrevistados acima de 18 anos, traz algumas distorções, como qualquer levantamento. Na visão do blog, a maior é a ausência do Santa Cruz entre os 19 primeiros, abaixo do Náutico, o que não acontecia desde 1983, numa pesquisa da Gallup. O Sport aparece na liderança na região, empatado com o Vitória, que surpreende em Salvador. O fato de a pesquisa ser feita apenas em capitais talvez explique o leão pernambucano à frente de Cruzeiro e Galo, algo que jamais havia acontecido (e soa irreal). No interior mineiro, bem maior que o pernambucano e com maior presença local, a dupla de BH dispara.

Como o quadro do SPC apresenta percentuais dos clubes apenas entre as pessoas que torcem por algum time, o que corresponde a 87%, o blog recalculou todos os dados dentro do universo completo, 100%, incluindo a população à parte do futebol. Finalizando com a projeção absoluta através da estimativa populacional do IBGE, atualizada em 30 de agosto deste ano.

Confira o estudo completo clicando aqui e aqui.

SPC Brasil/CNDL / capitais brasileiras 2016
Período: 2016
Público: 712 (27 capitais)
Margem de erro: 3,9%
População estimada (IBGE/2016): 49.084.883

1º) Flamengo – 18,3% (8.982.533)
2º) Corinthians – 11,6% (5.693.846)
3º) São Paulo – 5,7% (2.797.838)
4º) Vasco – 5,5% (2.699.668)
5º) Palmeiras – 4,3% (2.110.649)
6º) Santos – 3,9% (1.914.310)
6º) Grêmio – 3,9% (1.914.310)
8º) Fluminense – 3,7% (1.816.140)
9º) Botafogo – 3,5% (1.717.970)
10º) Inter – 3,0% (1.472.546)
11º) Sport – 2,6% (1.276.206)
11º) Vitória – 2,6% (1.276.206)
13º) Cruzeiro – 2,3% (1.128.952)
14º) Bahia – 2,2% (1.079.867)
15º) Atlético-MG – 1,7% (834.443)
16º) Coritiba – 1,4% (687.188)
17º) Náutico – 1,3% (638.103)
18º) Fortaleza – 1,1% (539.933)
19º) Paysandu – 0,8% (392.679)

Outros times – 7,5% (3.681.366)
Sem clube – 12,9% (6.331.949)

Quantidade de produtos oficiais comprados por cada torcedor, anualmente:

Como as maiores torcidas do Brasil nas capitais acompanham notícias dos times. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Mídias em que o torcedor acompanha notícias de futebol: 

Como as maiores torcidas do Brasil nas capitais acompanham notícias dos times. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Consumo de pay-pew-view para assistir aos jogos (Brasileiro e Estaduais):

Gasto das maiores torcida do Brasil com pay-per-view em 2016. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

A amostragem da pesquisa por capital:

Amostragem da pesquisa de torcida nas 27 capitais brasileiras em 2016. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Podcast – Análise da vitória do Náutico e das derrotas de Sport e Santa Cruz

Enquanto no sábado o Timbu ganhou a primeira partida sob o comando de Givanildo, se reaproximando do G4 da Série B, no domingo os representantes locais foram derrotados na Série A, complicando ainda mais a situação de permanência. Ainda fora do Z4, o Leão perdeu um confronto direto em casa. Já o Tricolor, fixo em penúltimo, quase buscou o empate no Pacaembu, sofrendo o terceiro gol no finzinho. Os três jogos foram analisados pelo 45 minutos, em gravações exclusivas sobre escalação e mudanças dos treinadores, desempenho em campo, análise da tabela etc. Ao todo, 77 minutos. Ouça!

17/09 – Náutico 3 x 1 Paysandu (29 min)

18/09 – Sport 0 x 1 Coritiba (29 min)

18/09 – Santos 3 x 2 Santa Cruz (19 min)