Com R$ 346,5 milhões em 3 anos, Caixa ativa ações promocionais e sinaliza 2017

Ativação de patrocínio da Caixa Econômica Federal com o Sport. Crédito: divulgação

No triênio 2014-2016, a Caixa Econômica Federal injetou R$ 346,5 milhões nos times brasileiros. De longe, a maior patrocinadora do futebol no país. Aos poucos, a instituição bancária vai sinalizando a manutenção do aporte para a temporada 2017, após um período de incertezas acerca do investimento. Clubes como Fluminense, Botafogo e Santos, que firmaram acordos pontuais no fim deste ano, já negociam a renovação – de R$ 12 mi para os cariocas e R$ 18 mi para o time paulista. Paralelamente a isso, faltando apenas um mês para o fim dos contratos (o do Leão da Ilha, por exemplo, vai até 19/01), a empresa pública ativou ações promocionais com seus principais clubes. Através das redes sociais oficiais de cada patrocinado, uma postagem convidando o torcedor a criar modelos de camisas. Nos quatro exemplos citados aqui, ideias à parte de Adidas (Sport e Flamengo), Nike (Corinthians) e Dry World (Atlético Mineiro).

Confira a postagem original do rubro-negro pernambucano clicando aqui.

“A camisa do Leão é o símbolo máximo da paixão pelo clube. Cada detalhe tem um significado especial. Conta pra gente: se você pudesse criar a #CamisaDosSonhos, como ela seria?” 

Após o boom em 2014, a Caixa anunciou o arrocho em 2016, que seria, em tese, o pior momento neste segmento. Tanto que iniciou com apenas dez clubes, a menor quantidade, mas aos poucos foi cedendo aos pedidos (haja política) e assinando contratos mais curtos. A lista passou do dobro, chegando a 21 times, incluindo o Náutico, num acordo de quatro meses. O Nordeste conta com cinco clubes, com outros três fortes postulantes (e negociações antigas): Santa, Ceará e Fortaleza. A resposta oficial, de Brasília, sai em meados de janeiro.

Ranking de patrocínio da Caixa em 2016 (entre parênteses, a média mensal)
1º) Corinthians – R$ 30 milhões (R$ 2,50 milhões)
2º) Flamengo R$ 25 milhões (R$ 2,08 milhões)

3º) Cruzeiro – R$ 12,5 milhões (R$ 1,04 milhão)
3º) Atlético-MG – R$ 12,5 milhões (R$ 1,04 milhão)
5º) Vasco* – R$ 9 milhões (R$ 750 mil)

6º) Sport – R$ 6 milhões (R$ 500 mil)
6º) Vitória – R$ 6 milhões (R$ 500 mil)
6º) Atlético-PR – R$ 6 milhões (R$ 500 mil)
6º) Coritiba – R$ 6 milhões (R$ 500 mil)
10º) Chapecoense – R$ 4 milhões (R$ 333 mil)
10º) Figueirense – R$ 4 milhões (R$ 330 mil)
12º) Santos – R$ 2 milhões, por 3 meses (R$ 666 mil)
12º) Bahia* – R$ 2 milhões, por 6 meses (R$ 333 mil)

12º) Atlético-GO* – R$ 2 milhões (R$ 166 mil)
15º) Goiás* – R$ 1,5 milhão, por 5 meses (R$ 300 mil)
16º) Fluminense – R$ 1,4 milhão, por 2 meses (R$ 700 mil)
17º) Náutico* – R$ 1,2 milhão, por 4 meses (R$ 300 mil)

18º) Botafogo – R$ 1 milhão, por 2 meses (R$ 500 mil)
18º) CRB* – R$ 1 milhão (R$ 83 mil)
20º) Paysandu* – R$ 600 mil, por 4 meses (R$ 150 mil)
21º) Avaí* – R$ 400 mil, por 4 meses (R$ 100 mil)
* Disputaram a segunda divisão, influenciando no valor do patrocínio

Investimento da Caixa nos clubes brasileiros
2014 – R$ 111,9 milhões (15 clubes)
2015 – R$ 100,5 milhões (12 clubes)
2016 – R$ 134,1 milhões (21 clubes)

Ativação de patrocínio da Caixa Econômica Federal com Flamengo, Corinthians e Atlético-MG. Crédito: divulgação

Grafite encerra história no Santa Cruz com 47 gols espalhados em 16 anos

Grafite balançando as redes no Santa Cruz. Foto: Rafael Martins/DP

Acabou a segunda passagem de Grafite no Santa, antecipando o distrato em um ano. O rebaixamento e o atraso de salário (quatro meses) pesaram na decisão do experiente centroavante, que manteve a sua média de gols mesmo num intervalo de 13 anos vestindo a camisa coral. Tanto no período 2001/2002 quanto em 2015/2016, o Grafa estabeleceu um índice de 0,43 gol por partida, tendo justamente em sua última temporada, aos 37 anos, o maior número de jogos: 56! De fato, o desgaste físico acabou atrapalhando, como relatou o próprio jogador.

Melhores momentos
Vice-campeão da Série B, 2015
Campeão nordestino, 2016 (craque da competição)
Campeão pernambucano, 2016 (craque da competição)

Piores momentos
Rebaixamentos na Série A, em 2001 e 2016

Quando chegou ao Arruda, aos 22 anos, foi alvo de críticas pelos gols perdidos. Buscando seu espaço, mostrou qualidade técnica e acabou vendido ao Grêmio por R$ 1 milhão, na 8ª maior transação do futebol local até então. Retornando na reta final de sua carreira, já com a participação em uma Copa do Mundo e com o status de craque da Bundesliga, Grafite acertou o maior contrato já visto no tricolor, de R$ 166 mil mensais. Investimento pesado e com resultado imediato, tendo na sequência o acesso à elite, o inédito título do Nordestão e o bi estadual. No Brasileiro, viveu uma má fase, chegando a 15 jogos de jejum, mas ainda chegou em dezembro como vice-artilheiro. O Grafa já está marcado no Santa.

Estatística de Grafite no Santa Cruz. Arte: Cassio Zirpoli/DP

Clássico das Multidões de 1978 filmado em Super-8, por Geneton Moraes Neto

Imagens do vídeo "Esses onze aí: um filme panfletário, a favor do futebol", de 1978

Arruda, 1978. Casa cheia, com bandeiras tricolores e rubro-negras em cores vivas. Craques em campo. E imagens de um jogo histórico. Que raridade! Ainda que o acervo fotográfico dos clássicos pernambucanos seja rico, em relação aos vídeos a história é quase restrita ao período a partir de 1980, quando foi iniciada a documentação regular da Globo Nordeste. Antes disso, apenas alguns jogos, em preto e branco – o gol do hexa alvirrubro, por exemplo, só foi encontrado 46 anos depois, em um acervo no Rio. Por isso, é uma relíquia o curta “Esses onze aí: um filme panfletário, a favor do futebol”, produzido por Geneton Moraes Neto e Paulo Cunha em 1978, com imagens do Clássico das Multidões. No período da ditadura militar, o filme (assista abaixo) usa o futebol como contraponto ao regime, contrariando ainda aqueles que apontavam o esporte mais popular do país como fator de alienação, como frisa um trecho:

“O futebol não é a cartolagem corrupta, nem a política rasteira da CBD (precursora da CBF) nem o sonho dos treze pontos (a loteca), transformado em assalto semanal aos bolsos já vazios. O futebol é o coração pulsando de raiva, é o grito na garganta. O nosso futebol é a verdadeira estética da fome.”

O curta de dez minutos traz entrevistas com Zagallo, Palhinha e e duas estrelas do Santa Cruz, Nunes e Givanildo. Apesar de não informar o jogo em questão, os dois gols apresentados – gravados atrás da barra da Rua das Moças, com uma câmera Super-8 – seriam da goleada coral por 3 x 0, em 2 de julho de 1978, pelo Campeonato Brasileiro. Clássico acompanhado por 39.678 torcedores, apinhados no Mundão, ainda sem o anel superior. Os dois rivais viviam grande fase. O Santa acabaria a competição em 5º lugar e o Sport em 8º. Foi a única vez em que dois pernambucanos ficaram entre os dez primeiros.

Sobre o idealizador do filme, o jornalista (e rubro-negro) Geneton Moraes Neto foi um dos mais renomados do país. Faleceu em 2016, aos 60 anos, dos quais 40 no jornalismo, passando pelo Diario de Pernambuco, Estado de S. Paulo e Rede Globo, onde foi editor-chefe do Fantástico, sem jamais abandonar a paixão pelo futebol. Abaixo, a descrição do próprio Geneton sobre o documentário.

“A quem interessar possa: houve, entre a segunda metade dos anos setenta e o início dos anos oitenta, uma espécie de movimento de cinema Super-8 no Recife. Era – quase – a única maneira de fazer filmes, em meio à falta de condições e ao sufoco geral. O locutor-que-vos-fala participou do movimento. (…) Os monitores dos computadores se transformaram em telas – inclusive para nossos velhos e precários ‘filmecos’, como diria Amin Stepple. Ainda bem! De outra maneira, os filmes poderiam sumir na poeira da estrada. Em cartaz: ‘Esses Onze Aí’ – feito em parceria com Paulo Cunha, hoje um ativíssimo professor de cinema. Tema do filme: o futebol. Vai começar a partida.”

As camisas especiais de Sport e Santa Cruz em homenagem à Chapecoense

Camisa especial do Sport em homenagem à Chape. Imagens: Sport/divulgação

Os dois representantes pernambucanos na Série A, Sport e Santa Cruz, vão homenagear a Chapecoense na última rodada de 2016. Ambos vão jogar com o escudo do alviverde catarinense estampado bem no centro do uniforme, em respeito às 71 vítimas da tragédia na Colômbia.

Nos dois casos, a Adidas e a Penalty autorizaram o uso da imagem da Chape, cujo uniforme é produzido pela Umbro. O modelo leonino (acima) foi apresentado no dia 6. Além do escudo, há o símbolo de luto. No decisivo jogo contra o Figueira, no Recife, o mascote Léo vai vestir a camisa da Chape. Mais. A renda da partida será doada às famílias das vítimas. Já a versão tricolor (abaixo), divulgada no dia 8, será, também, a estreia do 4º padrão oficial. Dia mais que propício para o verde, uma cor tão distinta do preto, branco e encarnado. Na camisa, referências ao hino do campeão da Copa Sul-Americana: Nas alegrias e nas horas mais difíceis, meu Furacão, tu és sempre um vencedor”.

11 de dezembro, 16h
Sport x Figueirense (Ilha do Retiro)
São Paulo x Santa Cruz (Pacaembu)

Diversos clubes mundo afora também estamparam o escudo da Chape em seus padrões (Milan, Boca Juniors, River Plate, Sporting etc), num ato de solidariedade institucional como nunca se viu no futebol…

Camisa especial do Santa Cruz em homenagem à Chape. Imagens: Santa Cruz/divulgação

A definição das 14 vagas internacionais do Brasil a uma rodada do fim da Série A

Libertadores e Sul-Americana, os principais torneios da Conmebol

Com a oficialização do título da Chapecoense na Copa Sul-Americana e do pentacampeonato do Grêmio na Copa do Brasil, a definição das vagas internacionais do Brasil, para a temporada 2017, ficou restrita à rodada final do Brasileirão, em 11 de dezembro. Ao todo, o país será representado por 14 times nos dois principais torneios da Conmebol, sendo 8 na Libertadores e 6 na Sul-Americana. Após a classificação da Série A na 37ª rodada, ainda estão em jogo 2 vagas na Liberta e 3 na Sula. Vamos às chances de cada um.

Clubes classificados ou que ainda disputam vagas em 2017
1º) Palmeiras (Libertadores)
2º) Flamengo (Libertadores)
3º) Santos (Libertadores)
4º) Atlético-MG (Libertadores)
5º) Atlético-PR (Pré-Libertadores a confirmar ou Sul-Americana)
6º) Botafogo (Pré-Libertadores a confirmar ou Sul-Americana)
7º) Corinthians (Sul-Americana a confirmar ou Pré-Libertadores)
8º) Grêmio (Libertadores)
9º) Chapecoense (Libertadores)
10º) Ponte Preta (Sul-Americana)
11º) São Paulo (Sul-Americana)
12º) Fluminense (Sul-Americana)
13º) Cruzeiro (Sul-Americana a confirmar)
14º) Coritiba (Sul-Americana a confirmar)
15º) Vitória (Sul-Americana em disputa)
16º) Sport (Sul-Americana em disputa)

Jogos que podem decidir as vagas internacionais
Vitória x Palmeiras (Barradão, Salvador)
Cruzeiro x Corinthians (Mineirão, Belo Horizonte)
Grêmio x Botafogo (Arena do Grêmio, Porto Alegre)
Atlético-PR x Flamengo (Arena da Baixada, Curitiba)
Ponte Preta x Coritiba (Moisés Lucarelli, Campinas)
Sport x Figueirense (Ilha do Retiro, Recife)

TAÇA LIBERTADORES

Fase de grupos (6 times)
Todas as vagas já estão preenchidas. O Brasil tem direito a cinco vagas diretas, com o G4 da Série A (Palmeiras, Fla, Santos e Galo já definidos a uma rodada do fim) e pelo campeão da Copa do Brasil (Grêmio). Já o sexto time é a Chape, que conquistou o seu lugar através do inédito título da Sula. 

Fase preliminar (2 times)
Após os classificados à fase de grupos, mais duas vagas, para o 5º e o 6º colocados, na etapa preliminar (mata-mata). Três clubes brigam por duas vagas.

Possibilidades para a Pré-Libertadores
Atlético-PR (56 pts) – vitória, empate (com tropeço do Botafogo ou derrota do Corinthians) ou derrota (com derrota do Botafogo ou tropeço do Corinthians)
Botafogo (56 pts) – vitória, empate (com derrota do Atlético-PR ou tropeço do Corinthians) ou derrota (com tropeço do Corinthians)
Corinthians (55 pts) – vitória (com tropeço de Atlético-PR ou Botafogo)

COPA SUL-AMERICANA

1ª fase (6 times)
Inicialmente seriam oito vagas, seis no Brasileiro. Já em dezembro, as duas vagas nos regionais (Nordestão e Copa Verde) foram cortadas pela Conmebol, que manteve a classificação via Série A. Três clubes já estão garantidos na Sula (Ponte, São Paulo e Flu). Mais acima na tabela, três podem ganhar a vaga como consolação após a perda da Pré-Liberta. Abaixo, além da fuga do descenso (caso do Leão da Ilha, naturalmente), a classificação internacional como bônus, com a lista de classificados aos torneios da Conmebol indo até o 14º lugar! Ao todo, sete clubes postulam as três vagas restantes.

Possibilidades para a Sul-Americana
Atlético-PR (56 pts) – empate (com vitórias de Botafogo e Corinthians) ou derrota (com empate/vitória do Botafogo e vitória do Corinthians)
Botafogo (56 pts) – empate (com empate/vitória do Atlético-PR e vitória do Corinthians) ou derrota (com empate ou derrota do Corinthians)
Corinthians (55 pts) – vitória (com vitórias de Atlético-PR e Botafogo), empate ou derrota
Cruzeiro (48 pts) – vitória, empate ou derrota (caso Coritiba e Vitória tropecem)
Coritiba (46 pts) – vitória, empate (caso Vitória e Sport tropecem) ou derrota (caso Vitória perca e Sport tropece)
Vitória* (45 pts) – vitória (com empate de Coritiba) ou empate (com derrota do Coritiba e tropeço do Sport)
Sport* (44 pts) – vitória (com tropeços de Coritiba e Vitória)
* Vitória (derrota) e Sport (empate ou derrota) ainda podem ser rebaixados

O ranking de títulos nacionais de elite, com 91 estrelas douradas no Brasil

Ranking de títulos nacionais de elite no Brasil de 1959 a 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

O Palmeiras se consolidou como o maior campeão brasileiro, chegando ao “enea” na era unificada, enquanto o Grêmio tornou-se o primeiro pentacampeão da Copa do Brasil. O fim de 2016 é marcado pelas festas do alviverde e do tricolor gaúcho, há bastante tempo entre os maiores vencedores no futebol do país. Por sinal, é a hora de atualizar a lista de campeões nacionais, levantada há bastante tempo pelo blog. O Verdão, cada vez mais líder, abriu quatro títulos de diferença para a segunda colocação, dividida entre três clubes.

O ranking soma três torneios extintos, a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970) e a Copa dos Campeões (2000/2002), e as vigentes Série A (1971/2016) e Copa do Brasil (1989/2016). Além da chancela, a relevância das cinco competições está na indicação dos campeões à Libertadores (observações sobre outros torneios na lista de comentários). 

Ao todo, existem 22 campeões nas 91 disputas organizadas pela CBF e por sua precursora, a CBD. Antes de qualquer discussão sobre o Campeonato Brasileiro de 1987, vale ressaltar que a lista do blog aponta os vencedores reconhecidos pela entidade responsável e pela Justiça (até o momento), independentemente da visão de outros jornais com critérios paralelos ao objeto oficial. Naturalmente, cada torneio tem um peso distinto no cenário nacional, em história, dificuldade etc. Entretanto, em vez de definir um valor específico (o que seria subjetivo, Série A à parte), o blog optou por diferenciar os clubes com o mesmo número de títulos de acordo com último troféu, com vantagem para o mais antigo.

13 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993, 1994 e 2016; R: 1967 e 1969; CB: 1998, 2012 e 2015; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
9 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990, 2006 e 2013; C: 2001)
9 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005, 2011 e 2015; CB: 1995, 2002 e 2009)
8 – Cruzeiro (A: 2003, 2013 e 2014; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
7 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
5 – Fluminense (A: 1984, 2010 e 2012; R: 1970; CB: 2007)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
2 – Atlético-MG (A: 1971; CB: 2014)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)

Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).

Grêmio reconquista a Copa do Brasil, sendo o 1º campeão, bi, tri, tetra e penta

Copa do Brasil 2016, final: Grêmio 1x1 Atlético-MG. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Apesar do abatimento no futebol nacional, após a tragédia da Chape, a bola já voltar a rolar. O maior exemplo foi na Arena do Grêmio, com 55 mil pessoas na decisão da Copa do Brasil, num jogo adiado justamente por causa do acidente. Lá, com um minuto de silêncio respeitado à risca, o tricolor gaúcho confirmou a vantagem obtida em Belo Horizonte e empatou com o Galo em 1 x 1. Copero.

Na metade azul do Rio Grande do Sul, a comemoração de um título histórico, acabando um jejum de 15 anos considerando as principais competições. Indo além, esta foi a 5ª conquista gremista na Copa do Brasil, campeão em finais contra Sport, Ceará, Flamengo, Corinthians e, agora, Atlético-MG. É o maior vencedor, sempre com o status inédito, como primeiro campeão, primeiro bi, primeiro tri, primeiro tetra e primeiro penta. Em 2014, o Cruzeiro teve a chance de alcançar o penta de forma pioneira, mas acabou derrotado justamente pelo rival Atlético. O Grêmio não deixou escapar a sua oportunidade contra o Galo.

Além da vaga na fase de grupos da Libertadores, um prêmio de R$ 9 milhões…

A saga gremista no penta da Copa do Brasil
1989 – Após um empate sem gols na Ilha, o Grêmio venceu por 2 x 1 no Olímpico.
O gol do título foi de Cuca, hoje técnico, campeão brasileiro em 2016. 

1994 – Outra final contra um nordestino e mais um empate sem gols na ida. Após segurar o Vozão no Castelão, o Grêmio de Felipão fez 1 x 0 na volta. 

1997 – Mais um 0 x 0 na ida, desta vez em Porto Alegre. Porém, o Grêmio buscou o 2 x 2 no Maracanã, com Carlos Miguel marcando aos 34 do 2º tempo. 

2001 – No Olímpico, o Corinthians chegou a fazer 2 x 0. Cedeu o empate e, no Morumbi, foi totalmente dominado pelo Grêmio de Marcelinho Paraíba, 3 x 1. 

2016 – Pela primeira vez, o Grêmio venceu o primeiro jogo. No Mineirão, num show de bola, fez 3 x 1, festejando mais uma Copa do Brasil em sua nova casa.

Os 15 campeões da Copa do Brasil
5 – Grêmio (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
4 – Cruzeiro (1993, 1996, 2000 e 2003)
3 – Corinthians (1995, 2002 e 2009)
3 – Flamengo (1990, 2006 e 2013)
3 – Palmeiras (1998, 2012 e 2015)
1 – Criciúma (1991)
1 – Internacional (1992)

1 – Juventude (1999)
1 – Santo André (2004)
1 – Paulista (2005)
1 – Fluminense (2007)

1 – Sport (2008)
1 – Santos (2010)
1 – Vasco (2011)
1 – Atlético-MG (2014)

Copa do Brasil 2016, final: Grêmio 1x1 Atlético-MG. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Podcast – Entrevista com Grafite

Gravação do podcast "45 minutos" com Grafite, no Arruda

Foi quase uma hora de gravação. Numa conversa franca, no Arruda, o atacante Grafite conversou com o podcast 45 minutos. Fez um balanço completo da temporada do Santa Cruz, sob sua ótica, claro. Avaliação inclusive sobre a sua queda de rendimento, tanto na questão física quanto técnica. Falou sobre a (má) preparação do clube para a Série A de 2016 – contratações, estrutura e finanças -, a indefinição sobre a prioridade na Sula, entre outros temas. Vale o play…

Nesta gravação, estou com Cabral Neto, Celso Ishigami e Fred Figueiroa.

Santa e Paysandu abrem a temporada 2017 com o duelo da Taça Asa Branca

A Taça Asa Branca de 2016. Foto: Ceará Sporting/divulgação

Os atuais campeões da Copa do Nordeste e da Copa Verde, Santa Cruz e Paysandu, se enfrentam na segunda edição da Taça Asa Branca, a disputa amistosa que abre oficialmente a temporada futebolística na região. Organizada pela Liga do Nordeste, em parceria com o canal Esporte Interativo, o jogo ocorre necessariamente com mando de campo do atual campeão da Lampions. Ou seja, o Arruda receberá o confronto em 21 de janeiro de 2017, um sábado. 

Curiosamente, os dois clubes foram prejudicados na decisão da Conmebol (e já comunicada pela CBF) de tirar as vagas da Copa Sul-Americana conquistadas nos regionais. Logo, a partida pode ser válida, também, como protesto.

A presença do Papão soa como um aperfeiçoamento do convite, englobando um critério técnico. Inicialmente, o duelo seria “entre o último campeão da Copa do Nordeste e um grande clube brasileiro”. Uma leitura vaga, cuja polêmica rendeu bastante no blog, após a definição de Ceará x Flamengo. Para não cair no provincianismo, a ideia é chamar campeões vigentes (e tradicionais) a partir de agora – ou adversários estrangeiros, como exceção. Naturalmente, por problemas de agenda na pré-temporada, a presença de campeões nacionais tende a ser mais difícil – com amistosos no exterior e outros convites.

Obs. Com a Asa Branca, a direção cancelou, a princípio, a realização da 3ª edição do Troféu Chico Science, a copa particular dos corais na pré-temporada.

Sugestões de confrontos contra o campeão nordestino
1) Campeão Brasileiro
2) Campeão da Copa do Brasil
3) Campeão da Primeira Liga
4) Campeão da Copa Verde
5) Adversário estrangeiro

Taça Asa Branca 2016
Ceará (4) 3 x 3 (3) Flamengo
Local: Castelão (Fortaleza)
Público: 35.498 pessoas
Renda: R$ 718.495

Na sua opinião, qual deveria ser o critério de convite da Taça Asa Branca?

Santa Cruz inicia expansão da loja oficial nos shoppings centers do Grande Recife

Loja Cobra Coral, no Shopping Tacaruna, em 06/12/2016. Foto: facebook.com/OficialSantaCruzFC

Em janeiro de 2016, a Loja Cobra Coral foi aberta no Arruda, retomando o espaço de 230 metros quadrados utilizado anteriormente pela Santa Cruz Store. Passado quase um ano, a loja oficial do tricolor, administrada pela PE Retrô, ganhou uma expansão. Em dezembro foi aberta a primeira filial, como uma unidade no Shopping Tacaruna, no térreo. Apesar da área menor, o visual do estabelecimento mantém o da matriz, com imagens das principais campanhas do Santa, como a semifinal no Brasileirão de 1975 e o título nordestino de 2016. Em relação à mercadoria, o clube conta com 140 produtos licenciados, incluindo, claro, a linha de uniformes 2016/2017, via Penalty – cujo contrato vai até 2018.

Loja Cobra Coral, no Shopping Tacaruna, em 06/12/2016. Foto: facebook.com/OficialSantaCruzFC

A linha oficial conta com quatro padrões de jogo e mais duas camisas de goleiro, com um 5º uniforme (criado por torcedores, num concurso) a caminho. Além disso, a loja dispõe de camisas tricolores num estilo retrô, da própria PE Retrô. O objetivo da direção de marketing, caso a resposta da torcida (leia-se aquisição de produtos) siga neste ritmo, é abrir outras unidades nos shoppings da região metropolitana – há centros comerciais em Paulista, Recife, Jaboatão e Cabo. Lembrando que na versão anterior, ainda como Santa Cruz Store, chegou a ser instalada uma filial em Garanhuns. O interior não pode ser descartado.

Qual shopping deveria receber a próxima loja coral? E no interior, qual cidade? 

Loja Cobra Coral, no Shopping Tacaruna, em 06/12/2016. Foto: facebook.com/OficialSantaCruzFC