Os torneios olímpicos de futebol no Rio

Sorteio dos torneios olímpicos de futebol em 2016. Crédito: twitter.com/Brasil2016

Os torneios olímpicos de futebol em 2016, tanto masculino quanto feminino, foram definidos em sorteio no Maracanã, palco da decisão dos Jogos do Rio de Janeiro, com a Seleção Brasileira buscando o inédito ouro nas duas categorias. Tem cinco pratas ao todo. Entre os homens, na mais que conhecida obsessão da Canarinha, o time Sub 23 ficou num grupo fácil, com Iraque, África do Sul e Dinamarca. Para o evento, que será realizado em seis cidades (apenas Salvador no Nordeste), o time deverá contar com Neymar, liberado pelo Barcelona. O craque será um dos três convocados acima do limite de idade.

O degrau mais alto do pódio vem passando pertinho há algumas Olimpíadas. As cinco medalhas foram conquistadas nas últimas oito edições, com três pratas (1984, 1988 e 2012) e dois bronzes (1996 e 2008). Até hoje, 18 seleções conseguiram o ouro olímpico no futebol, incluindo os rivais Uruguai e Argentina, ambos bicampeões (1924/1928 e 2004/2008). Logo, o Brasil só aparece em 19º lugar no quadro de medalhas (abaixo). O regulamento no Rio é o mesmo das últimas edições, com quatro grupos de quatro times, nos quais os dois melhores avançam. Na sequência, quartas de final, semifinal e final. É a chance.

Grupos do torneio olímpico masculino de futebol de 2016. Crédito: twitter.com/Brasil2016

Tabela da seleção masculina na 1 fase:
04/08 – Brasil x África do Sul (Mané Garrincha, 16h)
07/08 – Brasil x Iraque (Mané Garrincha, 22h)
10/08 – Brasil x Dinamarca (Salvador, 22h) 

Já no torneio feminino, onde a Seleção também bateu na trave, são doze países, divididos em três chaves. Ou seja, além dos dois melhores de cada grupo, os dois melhores terceiros lugares avançam ao mata-mata. Ainda liderado por Marta, o time verde e amarelo tem como missão chegar ao menos na semifinal. Nas cinco edições realizadas desde Atlanta, em 1996, as mulheres brasileiras só caíram nas quartas uma vez, justamente na última edição, em Londres.

Grupos do torneio olímpico feminino de futebol de 2016. Crédito: twitter.com/Brasil2016

Tabela da seleção feminina na 1ª fase:
03/08 – Brasil x China (Engenhão, 16h)
06/08 – Brasil x Suécia (Engenhão, 22h)
09/08 – Brasil x África do Sul (Manaus, 22h)

Palcos selecionados: Maracanã, Engenhão, Mané Garrincha, Arena Corinthians, Mineirão, Fonte Nova e Arena da Amazônia. Sobre ingressos, veja aqui.

Eis o quadro de medalhas dos finalistas do torneio masculino de 1900 a 2012…

Quadro de medalhas no torneio masculino de futebol de 1900 a 2012. Crédito: Wikipedia/reprodução

Eis o quadro de medalhas dos finalistas do torneio feminino de 1996 a 2012…

Quadro de medalhas no torneio feminino de futebol de 1900 a 2012. Crédito: Wikipedia/reprodução

Santa domina o Bahia, mas cede empate no fim e terá que se superar em Salvador

Nordestão 2016, semifinal: Santa Cruz 2x2 Bahia. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruza

O Santa jogou bem melhor que o Bahia, abrindo a semifinal do Nordestão. Levou um gol no começo, mas se impôs para virar, na velocidade e na técnica. Finalizou bastante, tentando ampliar, mas acabou penalizado, literalmente, no fim. Empate em 2 x 2 no Arruda, obrigando o time a se superar na Fonte Nova, diante do ainda invicto rival – nada que o povão não tinha visto na última Série B. A torcida, com a presença decepcionante de 12 mil espectadores, saiu encharcada pelo toró, mas condicionada a manter a confiança até domingo. No campo, o time deu essa esperança, com intensidade em jogadas pelas pontas, sobretudo com Keno, e uma marcação consistente, travando o adversário, que mal conseguia sair jogando, arriscando ligações diretas para Hernane Brocador.

A isso se deve a formação. Milton Mendes escalou o Santa sem surpresa, com Lelê no meio, com um trio ofensivo. Idem no lado baiano, mas sem toque de bola. Menos participativo, o ataque visitante teria que jogar no erro adversário, e do árbitro. Num contragolpe aos 19 minutos, com os corais reclamando uma falta não marcada em Allan Vieira, o lance seguiu num chute cruzado, defesa de Tiago Cardoso e rebote do Broca. Após 34 dias parado, o centroavante marcou duas vezes em dois jogos. No ano, são dez tentos em nove partidas. Tem faro.

Nordestão 2016, semifinal: Santa Cruz 2x2 Bahia. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruza

De cabeça erguida, o time coral permaneceu no campo adversário. Pouco depois, teve um gol (corretamente) anulado – sinal de que Lomba teria trabalho (e foi bem). Com 67% de posse, seguiu assim até os 44. Numa baita jogada, Keno passou por dois e bateu da quina da área, no cantinho, chegando a sete gols na temporada. Igualou sua melhor marca, de 2013. No intervalo, o recado foi claro: manter o ritmo, pois o Bahia não reagia. Após duas chances, a virada veio com Grafite, que tirou a inhaca de sete jogos, após uma rápida infiltração. 

Exausto, Keno seria substituído por Daniel Costa, que, sem surpresa, diminuiu a rotação. Porém, sem comprometer. Sem chegar com perigo uma vez sequer, o Baêa conseguiu o empate aos 37. Vacilo de Wellinton Cézar, com a mão na bola num bololô após o escanteio. Pênalti, cobrado e convertido pelo ex-coral Luisinho. A vantagem do empate praticamente sumiu. Pior, Milton terá que repor a vaga de Lelê, expulso. Opções? Leandrinho, Daniel e Léo Moura. Ou uma nova improvisação ou um novo esquema. Tem três dias para decidir, com a confiança depositada pela torcida para ir à final da Lampions…

Nordestão 2016, semifinal: Santa Cruz 2x2 Bahia. Foto: Antônio Melcop/Santa Cruza

Semifinalistas do Nordestão no cinema

Promovendo as semifinais da Copa do Nordeste de 2016, o canal Esporte Interativo, detentor dos direitos de transmissão do torneio, tratou os clubes como filmes famosos, com direito a “trailers”. Foram lançados quatro vídeos (devidamente compartilhados nas redes sociais), com um minuto cada. Entre imagens e depoimentos, peças emulando os cenários cinematográficos.

No Santa, o ídolo Grafite assume o papel de Don Vito Corleone, O Poderoso Chefão da máfia italiana, na aclamada trilogia baseada na história escrita por Mario Puzo. Adversário dos corais, o Bahia, com uma campanha ainda invicta, teve um filme foi apropriado: Invictus. Em vez do presidente sul-africano Nelson Mandela (Morgan Freeman) e do capitão da seleção nacional de rúgbi François Pienaar (Matt Damon), o técnico Doriva e o goleiro Marcelo Lomba.

Já o Sport, cujo vídeo alcançou 430 mil visualizações em uma semana no facebook, o filme escolhido foi o último da trilogia O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei. Virou “O Senhor da Ilha”, na imagem de Diego Souza, substituindo Aragorn. E o Campinense? O campeão de 2013 quer, claro, repetir a história. Não por acaso, ganhou uma versão de De volta para o futuro.

Aprovou o filme escolhido para o seu time?

Para assistir aos vídeos, clique nos hiperlinks azuis nos nomes dos clubes.

Santa Cruz

Grafite como "O Poderoso Chefão". Crédito: Esporte Interativo/reprodução

Bahia

Doriva como "Invictus". Crédito: Esporte Interativo/reprodução

Sport

Diego Souza como Aragorn, em O Retorno do Rei. Crédito: Esporte Interativo/reprodução

Campinense

O Campinense querendo ir "De volta para o futuro". Crédito: Esporte Interativo/reprodução

Neve e deserto nas problemáticas obras da Copa do Mundo, em 2018 e 2022

Obra do estádio Saint Petersburg, na Rússia, para a Copa de 2018. Foto: Fifa/site oficial

Em 2 de dezembro de 2010, a Fifa anunciou Rússia e Catar como sedes das Copa do Mundo de 2018 e 2022, num processo simultâneo e cercado de polêmica sobre os votos. Enquanto os países batalham politicamente para tentar sustentar uma imagem isenta sobre as respectivas escolhas, as novas arenas (sempre mais caras) vêm sendo tocadas. Na Rússia, são doze, em distâncias semelhantes às do torneio no Brasil, também com dimensões continentais.

Com o rigoroso inverno do país, as obras passam parte do tempo do cobertas de neve, num frio proveniente da Sibéria. A essa condição abaixo de zero some denúncias de salários atrasados, segundo o jornal inglês The Guardian. De positivo, dois palcos em operação, do Rubin Kazan e do Spartak. Enquanto isso, no Oriente Médio, o cenário é desastroso em termos de segurança no trabalho.

Obras dos estádios na Rússia (Copa 2018) e Catar (Copa 2022). Fotos: Fifa/site oficial

Já são mais de 1.200 trabalhadores mortos durante as obras do Catar. Segundo a International Trade Union Confederation, num dado revelado pela revista Exame, a estimativa é que mais quatro mil morram até a conclusão dos estádios. Motivos? A mão-de-obra barata seria submetida a jornadas acima de 12 horas, em ambientes inadequados em termos e a temperaturas de até 50 graus – não por caso, parte do trabalho está sendo transferido para a noite.

A Fifa, como aconteceu no Brasil, divulga com certa regularidade imagens das obras, ainda que não esteja revelando os percentuais de execução em cada uma. Do canteiro coberto pelo branco da neve às estacas no deserto, os opostos das próximas Copas… Com velhos problemas na concepção.

Neve: Samara, Saint Petersburg, Nizhny Novgorod, Moscou e Ekaterinburg.
Deserto: Khalifa e Al Rayyan.

Obra do estádio Khalifa, no Catar, para a Copa de 2022. Foto: Fifa/site oficial

As duas Taças das Bolinhas do Nordeste a 500 metros de distância, no Recife

As Taças das Bolinhas de 1988 (Bahia) e 1987 (Sport). Fotos: Bahia/twitter e panoramio.com

No embalo da semifinal do Nordestão, contra o Santa, o Bahia realizou um encontro oficial de torcedores que moram no Recife, com a “embaixada tricolor”. O evento aconteceu em um restaurante, com a presença de Beijoca, ídolo baiano, e de dois diretores, entre eles Nei Pandolfo, ex-Sport, repassando informações do clube e distribuindo 26 ingressos para o jogo no Mundão. Para completar, foi exposta a Taça das Bolinhas de 1988, conquistada diante do Inter.

Pois é, a direção de marketing do Baêa costuma fazer um tour com o maior troféu do clube, num ato que não passa à margem da torcida. Por isso, também chamou atenção a localização do evento, na Madalena, em frente ao supermercado Extra. A aproximadamente 500 metros da Ilha do Retiro, onde está guardada Taça das Bolinhas de 1987, do Leão. Ou seja, as duas réplicas oficiais do famoso troféu do Brasileirão, de 1975 a 1992, as únicas do Nordeste, nunca estiveram tão próximas. Normalmente, a distância é de 807 quilômetros…

Encontro oficial de torcedores do Bahia no Recife. Foto: Bahia/twitter

Sport volta ao uniforme rubro-negro horizontal

A camisa do Sport em 2016

Após um breve hiato, o Sport volta a vestir o uniforme rubro-negro com listras horizontais. Sucedendo o modelo vertical em 2015 (abaixo, à direita), que emulou um dos primeiros padrões do clube, inclusive com o primeiro distintivo, a Adidas voltou à camisa tradicional do Leão, na linha 2016/2017. Com listras horizontais rubro-negras maiores que a da versão lançada há dois anos (abaixo, à esquerda), a camisa remete à estrutura mais conhecida do uniforme leonino.

A primeira camisa, cujo vídeo de divulgação conta com Diego Souza, foi apresentada ao conselho deliberativo do clube, vazando logo depois nas redes sociais. A estreia deve ocorrer a partir do Brasileirão, em maio.

Assim como vem acontecendo desde o início da parceria, camisas reservas, com cores bem alternativas, devem ser lançadas ao longo do ano – em 2015 saíram dois modelos, um preto e outro azul, ambos com detalhes na cor laranja.

Torcedor rubro-negro, o que você achou do novo padrão? 

Obs. A qualidade da imagem não é das melhores, porque a foto foi obtida pela reportagem como antecipação… Em breve, uma foto melhor.

Os uniformes principais do Sport, via Adidas, em 2014 (horizontal) e 2015 (vertical)

A capacidade oficial de público em cada setor do Arruda, Arena e Ilha do Retiro

Arruda, Arena Pernambuco e Ilha do Retiro via Google Maps

A capacidade de público de um estádio é ratificada a cada ano ano, através dos laudos de engenharia, segurança e bombeiros. Nem sempre os números batem com a capacidade máxima, geralmente reduzindo a limitação. São fatores como evacuação, pontos cegos, restrição de assentos etc. Isso acontece nos três maiores estádios do Grande Recife, segundo os laudos de 2016. Sobre a estimativa de assistência, geralmente os sites das federações estaduais apresentam apenas a capacidade geral, sem detalhamento de setores.

Por isso, a curiosidade sobre o relatório de 69 páginas da Arena Pernambuco, no qual o consórcio apresenta o número de cadeiras vermelhas em cada área. Por outro motivo foi possível ter acesso ao mesmo levantamento nos estádios particulares. Santa Cruz e Sport, a pedido do Ministério Público, em novembro de 2015, tiveram que limitar a carga de ingressos. Na sequência, publicaram a setorização completa, com arquibancada, anel superior, sociais, geral etc.

No Mundão, o anel superior foi liberado para apenas 15 mil. Na inauguração da ampliação, em 1982, eram vendidos mais de 50 mil ingressos! Na Ilha, a geral do placar, reservada à torcida visitante, foi reduzida para a colocação de cavaletes de isolamento. Portanto, eis as capacidades destrinchadas…

Arruda (50.582 assentos)
Anel superior – 15.000
Anel inferior – 21.400
Sociais – 6.100
Sociais ampliação – 1.200
Cadeiras – 5.950
Camarotes/conselho – 932
Redução sobre o limite máximo em 2013: 9.462

Arena Pernambuco (45.845 assentos)
Anel superior (público geral) – 21.739
Anel inferior (público geral) – 16.113
Anel inferior (premium) – 2.718
Camarote/VIP (nível 1) – 1.726
Camarote (nível 2) – 1.893
Mídia – 1.656
Redução sobre o limite máximo em 2013: 369

Ilha do Retiro (27.435 assentos)
Arquibancada frontal – 6.529
Arquibancada sede – 4.952
Sociais – 3.500
Cadeira central – 5.181
Cadeira ampliação – 2.050
Assento especial – 2.076
Camarotes/conselho – 812
Arquibancada do placar (visitante) – 2.335
Redução sobre o limite máximo em 2013: 5.548

Mapeamento de torcidas: Brasil (Paraná Pesquisas/2016)

Pesquisa de torcidas Paraná Pesquisas em 2016. Arte: Cassio Zirpoli

Três anos após a sua última pesquisa de torcidas, o Paraná Pesquisas voltou a mensurar as massas futebolísticas do Brasil. O estudo, o primeiro de âmbito nacional em 2016, foi encomendado pelo globoesporte.com e traz os 14 clubes mais populares, enquanto o anterior trouxe 22 – os demais times, desta vez, somam 10%. No topo do país, nenhuma mudança, com o tridente Flamengo, Corinthians e São Paulo representando 38%.

No cenário local, apenas o Sport foi listado. No entanto, em relação ao levantamento anterior do instituto, os números leoninos caíram, algo aceitável, dentro da margem de erro. Com 1,89% na ocasião, o Sport era o 11º no geral, à frente no Nordeste. Agora, aparece com 1,5%, caindo para o 14º lugar, na segunda colocação na região, atrás do Bahia, que foi de 1,73% para 1,8%. Considerando o dado mais recente da população, divulgado pelo IBGE em agosto de 2015, a projeção do Rubro-negro aponta três milhões de seguidores.

Uma novidade neste levantamento foi a inclusão de uma segunda pergunta. Além da clássica “Para qual time você torce?”, o questionário também tinha “Qual é o time que você mais odeia?”. Neste caso, deu Timão, com 14,6%, com o Fla tendo 8,6%. Quase metade dos entrevistados, 46,9%, alegou simpatizar com todos os times. Nenhum nordestino chegou a 1% neste quesito.

Obs. Caso a lista completa de clubes seja divulgada, com Santa Cruz e Náutico, o post será atualizado.

Paraná Pesquisas / Brasil 2016
Período: março e abril de 2016
Público: 4.066 (214 municípios)
Margem de erro: 1,5%
População estimada (IBGE/2015): 204.450.649

1º) Flamengo – 16,5% (33.734.357)
2º) Corinthians – 13,6% (27.805.288)
3º) São Paulo – 7,9% (16.151.601)
4º) Palmeiras – 5,6% (11.449.236)
5º) Vasco – 4,5% (9.200.279)
6º) Cruzeiro – 4,0% (8.178.025)
7º) Grêmio – 3,3% (6.746.871)
8º) Santos – 3,2% (6.542.420)
9º) Atlético-MG – 2,8% (5.724.618)
10º) Inter – 2,6% (5.315.716)
11º) Bahia – 1,8% (3.680.111)
12º) Botafogo – 1,8% (3.680.111)
13º) Fluminense – 1,6% (3.271.210)
14º) Sport – 1,5% (3.066.759)

Outros times – 10,0% (20.445.064)
Sem clube – 19,4% (39.663.425)

Topper volta a vestir o Náutico após 32 anos. Vamos aos primeiros mockups

Projeções não oficiais do uniforme do Náutico via Topper. Arte: Arhur Nogueira (@ArthurNog_)

A parceria entre Náutico e Umbro tinha validade até junho de 2017. Embora tenha tido uma resposta positiva nas vendas, com linhas completas em duas temporadas (uniformes oficiais, camisa alternativa e camisa retrô), a marca inglesa deve sair de cena. Costurando um acordo mais vantajoso, o Alvirrubro está acertando com a Topper, voltando a investir no futebol brasileiro. Serão três anos, já a partir da Série B. Para isso, será preciso acertar uma rescisão de contrato com a atual fornecedora, semelhante ao que aconteceu com a Champs em 2009 – a diferença é que agora o clube não tinha queixa sobre a produção e distribuição dos produtos, expondo apenas o lado financeiro na troca.

1981/1982 – Rainha
1983/1984 – Topper
1985/1987 – Dell’erba
1987/1991 – Finta

1991 – Campeã
1991/1995 – Kyalami
1996 – Finta
1997/2000 – Penalty
2001/2005 – Finta
2006/2008 – Wilson (EUA)
2009 – Champs
2009/2010 – Lupo
2011/2014 – Penalty
2014 – Garra
2014/2016 – Umbro (Inglaterra)
2016/2018 – Topper

Com a Topper, o Timbu retoma a parceria após 32 anos. A última vez havia sido no biênio 1983/1984, com o time saindo campeão estadual no segundo ano. Em relação à expectativa dos futuros padrões, vamos aos “mockups”, os modelos de demonstração não oficiais. Assim como o mockups Santa/Dry World, o torcedor Arhtur Nogueira também projetou oito camisas para o Náutico, tomando por base os padrões do Racing da Argentina. Gostou de alguma camisa? 

Confira as projeções em uma resolução maior clicando aqui.

Projeções não oficiais do uniforme do Náutico via Topper. Arte: Arhur Nogueira (@ArthurNog_)

Sem mata-mata, Estadual registra 179 mil torcedores e renda de R$ 2,7 milhões

Pernambucano 2016, 10ª rodada: Santa Cruz 1 x 1 Sport. Foto: Yuri de Lira/DP

Após 91% dos jogos programados para o Campeonato Pernambucano de 2016, finalmente uma partida passou de 15 mil espectadores. O Clássico das Multidões no Arruda, encerrou o hexagonal do título com um borderô de 16.377 espectadores, somando pagantes e não pagantes. O público ampliou a liderança do Santa Cruz no campeonato das multidões, ainda que a corrida neste ano esteja nivelada por baixo. Tanto que o público coral somando os cinco jogos (49 mil) não lotaria a capacidade atual do Mundão, já reduzida (50.582). Já o Sport, apesar de ter levado menos gente, arrecadou R$ 152 mil a mais que o rival.

Só agora a média geral da competição conseguiu superar a barreira ínfima de 2 mil torcedores por partida – e ainda segue próxima ao patamar da pior média geral, de 2.080 em 1997. Com oito jogos, o mata-mata deve melhorar o índice, mas parece inevitável que o público desta edição seja um dos menores da história, desde que a FPF passou a contabilizar, em 1990.

Considerando apenas os trinta jogos do hexagonal do título, num comparativo entre 2015 e 2016, neste ano a queda no público foi de 37%, num reflexo direto da ausência do subsídio estatal do Todos com a Nota, somada à concorrência da Copa do Nordeste, que vem tendo uma atenção maior torcida. Já em relação à arrecadação bruta de toda a competição, com R$ 2,7 milhões, a FPF já recolheu R$ 220.028, fazendo valer a taxa de 8% sobre todas as bilheterias.

Dados atualizados até 10 de abril, após a 10ª rodada do hexagonal do título.

1º) Santa Cruz (5 jogos como mandante, no Arruda)
Público: 49.128 torcedores
Média de 9.825
Taxa de ocupação: 19,42%
Renda: R$ 675.115
Média de R$ 135.023
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 20.741 / M: 6.913

2º) Sport (5 jogos como mandante, na Ilha do Retiro)
Público: 39.498 torcedores
Média de 7.899
Taxa de ocupação: 28,79%
Renda: R$ 827.843
Média: R$ 165.568
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 10.395 / M: 3.465 

3º) Náutico (5 jogos como mandante, sendo 4 na Arena e 1 no Arruda)
Público: 26.074 torcedores
Média de 5.214 
Taxa de ocupação: 11,14%
Renda: R$ 597.520 
Média de R$ 119.504
Presença contra intermediários (3 jogos): T: 9.737 / M: 3.245

4º) Salgueiro (5 jogos como mandante, no Cornélio de Barros)
Público: 20.943 torcedores
Média de 4.188 
Taxa de ocupação: 34,70%
Renda: R$ 62.630 
Média: R$ 12.526 

5º) Central (8 jogos como mandante, no Lacerdão)
Público: 17.729 torcedores
Média de 2.216 
Taxa de ocupação: 11,08%
Renda: R$ 339.125 
Média de R$ 42.390 

6º) América (7 jogos como mandante, sendo 3 no Ademir, 2 no Arruda e 2 na Ilha*)
Público: 7.236 torcedores
Média de 1.033 

Taxa de ocupação: 3,73%
Renda: R$ 123.130
Média de R$ 17.590
* Ainda houve mais um jogo de portões fechados

Geral – 83 jogos (1ª fase, hexagonais do título e da permanência e mata-mata)*
Público total: 179.987
Média: 2.168 pessoas
Arrecadação: R$ 2.750.353
Média: R$ 33.136
* Foram realizadas 84 partidas, mas 1 jogo ocorreu de portões fechados.

Fase principal – 30 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 153.127
Média: 5.104 pessoas
Arrecadação: R$ 2.526.873
Média: R$ 84.229

As médias das fases principais anteriores (hexagonal do título e mata-mata):
2015 – 10.122 pessoas (38 jogos)
2014 – 11.859 pessoas (38 jogos)