O Atlético Paranaense anunciou a conclusão da instalação do teto retrátil na Arena da Baixada. O estádio em Curitiba, que recebeu quatro jogos na Copa do Mundo de 2014, é o primeiro da América Latina a contar com o sistema.
Inicialmente, o teto retrátil era uma promessa para o Mundial, mas com o atraso – visto em quase todas as obras do torneio – acabou sendo deixado de lado. Mesmo sem a vitrine do torneio, e caro, seguiu como um objetivo final do projeto. Agora real, o sistema de movimentação, através de dois módulos de aço galvanizado, dura 25 minutos para operar.
Com esta notícia, lembrei logo da fachada de LED na Arena Pernambuco, também apresentada como um grande diferencial em relação às demais arenas brasileiras. Infelizmente, no empreendimento em São Lourenço o “plus” parece mesmo esquecido, com ou sem Copa. O consórcio alega que “A iluminação de LEDnão estava prevista no projeto inicial e não foi licitada. Dessa forma, estão sendo realizados estudos de viabilização técnica e financeira”.
Saiba mais sobre o polêmico LED na arena pernambucana aqui.
A execução no Paraná mostra que a obra original não deveria ser abandonada.
O estádio Douradão, no interior do Mato Grosso do Sul, tem 30 mil lugares, mas apenas 867 foram ocupados no jogo entre Cene e Sport. Nota-se que o deserto foi enorme. Possivelmente, haverá outro cenário no mesmo naipe.
Ao Sport, estreando na Copa do Brasil, a obrigação era vencer por dois gols de diferença, garantindo a cota da 2ª fase (R$ 420 mil) e evitando uma partida extra de baixo apelo. A classificação antecipada chegou a ficar ao alcance durante nove minutos, quando Régis ampliou, no 1º minuto do segundo tempo (Joelinton abriu o placar), mas “Tevez” diminuiu e o time pernambucano, com seis reservas, não produziu mais. Bateu cabeça na grande área, mas venceu, 2 x 1.
Só não foi suficiente para riscar um jogo a mais do já apertado calendário, tomado pelas finais do Nordestão e do Pernambucano. Isso contra um rival fraquíssimo, já rebaixado à segunda divisão estadual de 2016. Portanto, em 16 de abril, uma quinta à noite, a Ilha abrigará Sport x Cene. Nada diferente do que ocorreu há dois anos, com Sport x Vitória da Conquista, também na primeira fase. O Leão vencera por um gol de diferença, forçando a volta. No Recife, o jogo teve apenas 3.212 testemunhas, até então o menor público desde 2005!
Caso não ocorra uma senhora zebra agora, o time de Eduardo Batista deverá apenas cumprir a agenda (inesperada) para seguir na Copa do Brasil, cujo objetivo final é obter receitas extras até a eliminação (forçada) para ir à Copa Sul-Americana. Fato, a folga também era um objetivo.
Sobre o local da partida entre Salgueiro e Flamengo, pela Copa do Brasil, o presidente do Carcará, Clebel Cordeiro vetou a mudança para a Arena:
“Por que o comedor de rapadura de Salgueiro só pode ver jogo pequeno no estádio e os grandes na televisão? Ele tem que assistir a todos no estádio”.
Sobre o local da partida entre Central e Santa Cruz, pela semifinal do Estadual, o presidente da Patativa, Francisco Noé, revelou a negociação com a Arena:
“Se for algo interessante para o Central, nós levamos o jogo para lá, sem problema algum. A partir de R$ 400 mil seria vantajoso para nós”.
Sobre a possível mudança do Central, elaborei alguns pontos.
1) O Central não chegava à fase final do certame local desde 2010. E agora, na hora ponto alto, a direção simplesmente tira o jogo do Agreste e o leva à região metropolitana, no reduto dos torcedores adversários? Por mais que alguns baluartes do juridiquês insistam na tese da não inversão (afinal, o jogo seria em São Lourenço, e não no Recife), há um favorecimento esportivo claro.
2) A situação seria igual àquela de Sport x Náutico, na Arena Pernambuco? Não vejo igualdade. No clássico o palco é um campo neutro, tanto que o estádio foi erguido para abrigar os 20 principais jogos dos três grandes clubes. O mando ali, à parte da Ilha e do Arruda, seria natural. Não por acaso, em 2014 o Santa Cruz jogou 6 vezes como mandante e o Sport atuou em 7 oportunidades.
3) Sobre a proposta de R$ 400 mil, que poderia ajudar o caixa do Central, vale observar também pelo prisma do consórcio. Considerando a cota ao clube do interior e a despesa operacional da partida, a bilheteria teria que superar os R$ 500 mil. Em toda a história local, menos 40 jogos superaram essa marca. Caso a meta não seja alcançada, quem pagaria a conta? O governo do estado (a gente), de novo. Em 2013 e 2014 o rombo foi de R$ 54 milhões.
4) O Lacerdão é um estádio com 19.478 lugares, o maior palco particular do interior do Nordeste, em uma cidade com quase 400 mil habitantes. Ignorar todo esse contexto é jogar um balde de água gelada na torcida alvinegra.
5) Apenas Náutico, Santa e Sport podem mandar jogos na Arena Pernambuco? Não, obviamente. Mas um time do interior como mandante contra um da capital parece um tanto óbvio o erro no mérito esportivo.
Esta foi apenas a opinião do blog. Comente também…
Um jogo histórico para o sertão pernambucano, sem dúvida alguma.
O Salgueiro receberá o Flamengo na Copa do Brasil. O inédito duelo contra o time mais popular do país, no Cornélio de Barros, se tornou possível por causa da bela apresentação do Carcará em Teresina, onde goleou o Piauí por 5 x 1, com três gols de Kanu. O Mengão já havia despachado o Brasil de Pelotas.
É fato que os 10.240 lugares do estádio serão ocupados às pressas. O mando já foi confirmado pelo presidente do clube, Clebel Cordeiro, de forma antológica. “Por que o comedor de rapadura de Salgueiro só pode ver jogo pequeno no estádio e os grandes na televisão? Ele tem que assistir a todos no estádio”.
Que não haja mudança para a Arena Pernambuco por uns trocados.
No Sertão, o jogo deve ser uma atração. Se na Região Metropolitana do Recife não se discute a força das torcidas de Sport, Santa e Náutico, no interior a influência de flamenguistas e corintianos é clara. Quanto mais longe, maior. Eis os percentuais do Trio de Ferro na última pesquisa de torcida encomendada pela FPF (Instituto Opine, 2008): RMR 68,7%, Zona da Mata 51,6%, Agreste 34,4%, Sertão 11,2% e Sertão do São Francisco 6,8%. Neste caso, são 515 km.
A possível renda recorde será somada às duas cotas do Salgueiro no torneio, de R$ 200 mil na 1ª fase e R$ 240 mil na 2ª. Por sinal, este ano o clube vem obtendo receita basicamente pelos seus méritos em campo, como na campanha no Nordestão até as quartas de final, com R$ 615 mil em premiação.
Esta será a segunda ida do Fla ao interior do estado para uma partida oficial. Em 1986 passou no Agreste, na Série A. Num Lacerdão com 24.450 pessoas, perdeu do Central por 2 x 1. Chegou a vez do Salgueiro fazer história…
A Arena Pernambuco Negócios e Investimentos S.A. já fechou dois balanços anuais de operação. Em ambos, prejuízo. O rombo já chega a R$ 54,1 milhões. O número está presente no balanço da parceria público-privada no Diário Oficial do Estado deste 31 de março de 2015. As duas primeiras temporadas tiveram períodos distintos. Em 2013, com prejuízo de R$ 29,7 milhões, a operação começou em julho, após a Copa das Confederações, enquanto em 2014 (déficit de R$ 24,4 mi) o estádio passou quase dois meses sob administração da Fifa.
No texto enviado pela assessoria (abaixo), a direção da arena enumera os principais motivos para o péssimo desempenho, frisando mais uma vez a mobilidade falha (fato, sobretudo com a Radial da Copa incompleta), mas também os jogos às 22h e com transmissão na tevê, além da falta de mais partidas de Santa Cruz e Sport. Em relação aos horários dos jogos, por mais que a administração tenha uma certa razão, o fato não pode ser encarado como surpresa, pois qualquer um sabia desta agenda. Antes mesmo do início das obras em São Lourenço.
Com o déficit milionário, a contraprestação pública segue no mesmo nível. Na PPP, o governo do estado tem que cobrir o rombo no faturamento anual caso a receita seja abaixo de 50% da meta (inatingível) de R$ 110 milhões. Em 2014, a receita foi de apenas R$ 23,4 milhões. A Fundação Getúlio Vargas irá produzir um estudo de reavaliação do contrato, mas vai ser difícil fechar esta conta…
A foto começou a circular nas redes sociais na manhã de segunda-feira. Dentro dos Aflitos, um homem de costas urinando (ou, no mínimo, simulando a ação) em cima do escudo do Náutico.
Constatando a veracidade da foto, trata-se de um desrespeito absoluto à instituição. Do WhatsApp, o arquivo logo se espalhou no Twitter e no Facebook. Circulou entre alvirrubros, rubro-negros e tricolores.
Torcedores rivais tiraram onda, mas basta pensar um pouquinho para perceber que uma cena assim na Ilha do Retiro ou no Arruda também seria ultrajante.
No blog, optei por mascarar o personagem em questão. Não cabe a mim a sua exposição, mas é um tanto óbvio que a esta altura ele já deve ter consciência de que a imagem viralizou (logo cedo, eu recebi em duas frentes).
O que causa espanto é uma atitude assim, usando um espaço aberto pelo clube para influenciar negativamente num momento já tão conturbado no nosso futebol, com a insegurança. Não foi sequer na arquibancada, no calor de um clássico, mas dentro do campo de jogo, como convidado.
Era uma foto para uma “greia” interna, num grupo fechado? Alguém achou que a brincadeira não poderia ficar restrita ao grupo na rede social e encaminhou.
E aí o estrago está feito.
Nas últimas semanas, o Náutico só confirma que cedeu o gramado para uma pelada, com funcionários e convidados da FPF. Ao Timbu, então, mais responsabilidade ao abrir os portões de seu estádio, hoje sem uso profissional. Aos visitantes, algo básico para qualquer um: educação.
A final do Campeonato Pernambucano de 1998 foi presenciada por 56.875 pessoas. Não, o jogo não foi no Arruda. Foi em uma abarrotada Ilha do Retiro, ainda sem a ampliação da “Curva de Dubeux”, no jogo entre Sport e Porto.
De lá para cá o estádio ficou estruturalmente maior, mas a sua capacidade curiosamente foi reduzida. Sobretudo pela questão de segurança, com o tamanho do assento para cada torcedor passando de 30cm para 50cm. Assim, na última medição feita pela FPF, em 2013, a capacidade do Adelmar da Costa Carvalho foi estipulada em 32.923. Público teoricamente sentado.
Era necessário essa breve explicação para contestar o público anunciado no jogo Sport x Fortaleza, com casa cheia no Nordestão. Não que tenha sido a primeira partida com o visual contrastando com o borderô, na Ilha, no Arruda ou nos Aflitos. Longe disso.
Porém, neste caso chamou a atenção as idas e vindas do público oficial, com recontagem, nota oficial da Futebol Card, que gerencia a venda de ingressos do Leão, e um resultado final que não convence ninguém. Anunciar 23.160 pessoas no jogo de volta das quartas de final do regional de 2015, um dia depois, só mantém acesa a polêmica acerca de uma desconfiança antiga sobre evasão.
Uma desconfiança pontuada pela ação na cara dura dos (muitos) cambistas, inclusive dentro do clube. Ao se dar conta de que alguns aparecem com 30 ingressos de sócio nas mãos, é porque algo está muito errado lá dentro…
Já a direção alega que a torcida estava “espalhada” no domingo. Compare.
A suada classificação do Sport à semifinal da Copa do Nordeste é o foco principal da 115ª edição do podcast, analisando a campanha leonina e o seu futuro no torneio. Evoluiu? Está em condições de vencer o Bahia, algoz de longa data? No 45 minutos, espaço também para comentários sobre as estreias de Náutico, Sport e Salgueiro na Copa do Brasil. Cada um com uma meta distinta. Entre dinheiro, Sul-Americana e confronto futuro contra o Flamengo.
Nesta podcast (1h21min), estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!
Uma semifinal com a carga pesada da Copa do Nordeste em 2015.
A presença de Ceará, Sport, Bahia e Vitória reacende automaticamente a discussão sobre quais seriam os maiores times da região. E, acredite, mensurar o topo do futebol nordestino não é tão simples. Afinal, cada torcida enumera apenas os seus feitos, claro. As conquistas nacionais de Bahia e Sport, a supremacia regional do Vitória, a regularidade do Ceará, a torcida e o estádio do Santa Cruz, as finais nacionais de Fortaleza e Náutico…
Para tentar chegar a uma conclusão, deve-se levar em conta títulos, desempenho em grandes competições, história, tamanho da torcida, presença nos estádios, infraestrutura, ídolos etc. Uma verdadeira equação.
Na reta final do Nordestão deste ano, então, temos os três maiores clubes (ex-integrantes do Clube dos 13), Bahia, Sport e Vitória, e um postulante ao mesmo status, fechando o G4. Concorda com o trio? Qual seria a quarta força?
Confira um quadro com um balanço geral dos principais clubes aqui.
Abaixo, um resumo dos sete times mais tradicionais da região. Sobre os pontos positivos de cada um, eis algumas observações:
1) O rendimento nacional (títulos, vices e semis) conta os torneios de elite, da CBF (Série A, Taça Brasil, Robertão, Copa do Brasil e Copa dos Campeões).
2) Os títulos regionais listados foram os oficiais, com a Copa do Nordeste (1994-2014) e o Torneio Norte-Nordeste (1968-1970).
3) No tamanho das torcidas o dado aplicado foi o do último estudo nacional, realizado em 2014 pelo Ibope. Já na rede social (Facebook), março de 2015.
4) Sobre o critério “pós-1988” na Série A, trata-se do período em que o campeonato passou a contar com acesso e rebaixamento. Já o número absoluto de participações na Série A soma Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Campeonato Brasileiro de 1959 a 2015.
5) A participação na Seleção considera os jogos oficiais (país x país).
Bahia
2 títulos nacionais (1959 e 1988), 2 vices (1961 e 1963), com 5 semifinais
2 títulos regionais (4 finais)
3.417.000 torcedores (931 mil na rede social)
3 participações na Libertadores e 3 na Sul-Americana
18 presenças na Série A pós-1988
Não tem estádio
Títulos estaduais: 45
Disputou Séries A (44), B (9) e C (2)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Carlito (253 gols)
Quem mais jogou: Baiaco (448 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 8 (último: Charles, 1990)
3 anos com a maior média de público do Brasileirão (1985, 1986 e 1988) 2 artilheiros do Brasileirão (Léo, 1959 e Charles, 1990)
Ceará
1 vice nacional (1994), com 4 semifinais
1 vice regional
1 título interregional (1 final)
1.608.000 torcedores (503 mil na rede social)
1 participação na Sul-Americana e 1 na Copa Conmebol
3 presenças na Série A pós-1988
3 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 43
Disputou Séries A (21) e B (28)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Gildo (246 gols)
Quem mais jogou: Michel (283 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): nenhum
Fortaleza
2 vices nacionais (1960 e 1968), com 2 semifinais
Nenhuma final regional
1 título interregional (1 final)
769.000 torcedores (416 mil na rede social)
4 presenças na Série A pós-1988
7 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 39
Disputou Séries A (20), B (17) e C (12)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Croinha (138 gols)
Quem mais jogou: Dude (402 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): nenhum
1 artilheiro do Brasileirão (Bececê, 1960)
Náutico
1 vice nacional (1967), com 6 semifinais
Nenhuma final regional
488.000 torcedores (157 mil na rede social)
1 participação na Libertadores e 1 na Sul-Americana
11 presenças na Série A pós-1988
22 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 21
Disputou Séries A (34), B (18) e C (1)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Bita (223 gols)
Quem mais jogou: Kuki (386 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 7 (último, Douglas Santos, 2013)
1 jogador pré-convocado à Copa do Mundo (Nado, 1966) 1 artilheiro do Brasileirão (Bita, 1966)
Santa Cruz
2 semifinais nacionais
Nenhuma final regional
2.010.000 torcedores (232 mil na rede social)
5 presenças na Série A pós-1988
60 mil lugares, a capacidade do estádio (maior palco particular da região)
Títulos estaduais: 27
Disputou Séries A (23), B (19), C (3) e D (3)
Centro de treinamento: não tem
Maior artilheiro: Tará (207 gols)
Quem mais jogou: Givanildo Oliveira (599 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 9 (último, Carlos Barbosa, 1979)
1 jogador pré-convocado à Copa do Mundo (Nunes, 1978) 1 ano com a maior média geral de público no Brasileiro (2011) 1 artilheiro do Brasileirão (Ramón, 1973) 1 título da Série C (2013)
Sport
2 títulos nacionais (1987 e 2008), 2 vices (1989 e 2000), com 7 semifinais
3 títulos regionais (4 finais)
1 título interregional (2 finais)
2.412.000 torcedores (831 mil na rede social)
2 participações na Libertadores e 2 na Sul-Americana
19 presenças na Série A pós-1988
33 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 40
Disputou Séries A (37) e B (11)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Traçaia (202 gols)
Quem mais jogou: Bria (563 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 9 (último: Leomar, 2001)
1 ano com a maior média de público do Brasileiro (1998) 1 título da Série B (1990) Clube Clássico da Fifa (desde 2010)
Vitória
2 vices nacionais (1993 e 2010), com 4 semifinais
4 títulos regionais (7 finais)
2.613.000 torcedores (190 mil na rede social)
4 participações na Sul-Americana e 2 na Copa Conmebol
21 presenças na Série A pós-1988
35 mil lugares, a capacidade do estádio
Títulos estaduais: 27
Disputou Séries A (36), B (8) e C (1)
Centro de treinamento: tem
Maior artilheiro: Allan Delon (84 gols)
Quem mais jogou: Flávio (323 jogos)
Convocados à Seleção Brasileira (principal): 9 (último: Nádson, 2003)
Para saber mais detalhes sobre a semifinal do Nordestão 2015, clique aqui.
Os três maiores centros do futebol nordestino estão presentes na semifinal da Copa do Nordeste de 2015. Bahia, Pernambuco e Ceará.
A Boa Terra entra na disputa com a tradicionalíssima dupla Ba-Vi, enquanto o nosso estado segue com o Sport, o único representante da região no Brasileirão deste ano. Já a turma de Iracema levanta novamente a bandeira do Ceará, pela terceira vez consecutiva entre os quatro melhores da competição.
Envolvendo Salvador, Recife e Fortaleza, com 11,6 milhões de habitantes nas regiões metropolitanas, o Nordestão termina em alta após uma primeira fase com alguns jogos abaixo da crítica. Na reta final, os grandes chegaram. Líderes de seus grupos, os times brigam pelo status de campeão nordestino, com o bônus de uma premiação acumulada de R$ 2,74 milhões e uma vaga na Sul-Americana – neste ponto, o leão pernambucano já tem a pré-vaga.
A semifinais nos dias 8 e 12 de abril, com os dois jogos de volta em Salvador.
Entre as decisões possíveis, apenas uma hipótese seria inédita, com Bahia x Ceará. Nas demais, uma edição entre Sport x Ceará (2014) e Sport x Vitória (2000) e três no clássico baiano (1997, 1997 e 2002). E agora? Eis a enquete.
Qual será a final da Copa do Nordeste de 2015?
Sport x Ceará (36%, 1.015 Votes)
Sport x Vitória (31%, 870 Votes)
Bahia x Ceará (22%, 627 Votes)
Bahia x Vitória (12%, 338 Votes)
Total Voters: 2.842
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Sport x Bahia – O clássico com os únicos campeões nacionais de elite da região tem um retrospecto muito favorável ao Baêa. Em seis mata-matas oficiais, 5 x 1 para o Tricolor, que avançou nas quartas da Taça Brasil (1959 e 1963) e do Brasileiro (1988), na semi do Nordestão (1997) e ganhou uma final regional (2001). A favor do rubro-negro pernambucano, a semifinal da Copa do Nordeste de 1994. Em campo, destaque para nomes como Diego Souza, Durval e Magrão, contra Kieza, Léo Gamalho e Maxi Biancucchi.
Ida (08/04, 22h), Ilha do Retiro. Volta (12/04, 16h), Pituaçu.
Ceará x Vitória – O Vozão chegou à semifinal nos dois anos anteriores eliminando o mesmo adversário: o Vitória. Em 2014, uma goleada histórica, 5 x 1 no PV. Neste ano, agora na semi, o alvinegro – o único sem título no torneio – parece ainda mais encorpado, enquanto o leão baiano, mesmo com a melhor campanha geral, acusou o golpe pela eliminação precoce no Estadual – e, consequentemente, a perda da vaga no Nordestão de 2016. Retomando o foco, vira sério candidato ao penta. Em campo, Magno Alves x Neto Baiano.
Ida (08/04, 22h), Castelão. Volta (11/04), 16h20, Barradão.