Sport leva susto do Socorrense, mas vira o placar e ganha sobrevida no Nordestão

Copa do Nordeste 2015, 3ª rodada: Sport x Socorrense. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O susto foi grande. Aos 7 minutos do segundo tempo, Thiago Orobó escapou em velocidade pelo lado esquerdo e bateu forte, cruzado.

Gol do Socorrense, abrindo o placar em um jogo já nervoso na Ilha do Retiro.

Em campo, o time sergipano apresentava um futebol pior que o do Coruripe, mas a vantagem só terminava de explodir a panela de pressão na arquibancada.

É verdade que o Sport fazia uma apresentação mais digna do que a anterior pelo Nordestão e que o técnico Eduardo Batista havia feito duas substituições essenciais no intervalo, com as saída des de Alex Silva (inoperante) e Danilo (travado). Entraram Felipe Azevedo, testado na lateral – se não é um goleador, ao menos é voluntarioso -, e Régis, para dar mais mobilidade ao meio-campo.

Ajudou demais, a reação em menos de um minuto. O empate veio com Felipe Azevedo fazendo bem o trabalho esperado para Alex Silva. Foi até a linha de fundo e deixou Joelinton livre para marcar. O alívio aos 8 minutos foi decisivo. Diminuiu a afobação, a cara do primeiro tempo, e impôs ao Socorrense a retranca como única opção de jogo. Única, mas sem resultado.

Em jogadas trabalhadas, o Leão chegou ao 3 x 1 com Mike, acertando o ângulo, e Felipe Azevedo, concluindo um passe açucarado de Diego Souza. O camisa 87 no jogo todo diz muito, aliás. Não adianta sacrificar o seu talento em 45 minutos. Um meia desse naipe precisa jogar, pois uma hora o futebol aparece.

Os 3 gols nos 38 minutos finais deram uma sobrevida ao atual campeão nordestino. Faltam três jogos para o mínimo que se espera: passar de fase.

Copa do Nordeste 2015, 3ª rodada: Sport x Socorrense. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Torcedores banidos, a punição inglesa ao racismo. Resultado de investigação

Torcida do Chelsea em ato de racismo em Paris. Crédito: The Guardian/reprodução

A cena no metrô parisiense, com um negro sendo impedido de entrar no vagão por torcedores do Chelsea, correu o mundo. Dentro do trem, os ingleses expulsaram Souleymane S. e ainda gritaram “We’re racist, we’re racist and that’s the way we like it” (“Nós somos racistas, nós somos racistas e essa é a maneira que nós gostamos”). O crime aconteceu após o empate com o PSG, no Parque dos Príncipes, pela Champions League.

Foram sete minutos de puro constrangimento até que a polícia local aparecesse na estação. Após a repercussão do vídeo, devidamente registrado pelo sistema de câmeras do metrô, a diretoria do clube londrino, claro, condenou o delito. A polícia francesa investiga o ato de racismo com o apoio da polícia britânica, tudo para identificar os autores. Três já foram identificados.

O trio deve aumentar a já extensa lista de torcedores punidos na Inglaterra…

Lista de clubes ingleses com torcedores banidos por causa de racismo. Fonte: L'Equipe (França)

No embalo da repercussão negativa do episódio, o tradicional jornal esportivo francês L’Equipe apurou junto ao governo britânico quantos torcedores foram banidos por causa de racismo na terra da rainha, na última década. A lista “contempla” nada menos que 28 clubes, incluindo agremiações menores, como o Charlton e Sheffield, e gigantes como Manchester United e Arsenal.

Ao todo, 176 torcedores já foram banidos para sempre dos estádios em qualquer divisão profissional da Inglaterra, como mandante ou visitante. No topo da lista, dois clubes da capital. West Ham e… Chelsea, com 19 nomes cada.

Abaixo, o vídeo com o mais recente e deplorável ato de racismo.

O racismo também é um gravíssimo problema no futebol brasileiro, de norte a sul. Infelizmente, por aqui a punição é mínima. Até porque quase não há investigação. Quantos torcedores já foram banidos? No máximo, suspensões….

Média de público do Estadual não passa de 3 mil espectadores após 74 jogos

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Náutico 4x0 Serra Talhada, Salgueiro 0x3 Sport e Central 1x2 Santa Cruz. Imagens: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press, Luciano Vaz/Sport/assessoria e TV Criativa/reprodução

Os seis jogos da 3ª rodada do campeonato estadual, considerando os dois hexagonais, foram bem esvaziados. A média de público nessas partidas, durante o período momesco, foi de apenas 2.907 espectadores, puxando para baixo, mais uma vez, o índice geral da competição. Após 74 partidas a média é de 3.039, a mais baixa desde 1998. Até a média do hexagonal do título caiu na última rodada, segundo o levantamento do blog. Nas duas primeiras rodadas o índice ficara acima de 10 mil espectadores. Agora, está em cerca de 8 mil.

O campeonato das multidões segue com o Santa Cruz à frente do ranking, com apenas um jogo realizado até aqui, o Clássico das Multidões. Em relação à renda, a FPF fica 8% da arrecadação bruta. Ou seja, dos R$ 2,3 milhões de bilheteria, a federação abocanhou R$ 188.187.

Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após duas rodadas hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.

1º) Santa Cruz (1 jogo como mandante, no Arruda)
Total: 24.143
Média: 24.143
Taxa de ocupação: 40,20%
Renda: R$ 475.175
Média: R$ 475.175
Presença contra intermediários: nenhum jogo

2º) Sport (1 jogo como mandante, na Arena)
Total: 13.519
Média: 13.519
Taxa de ocupação: 29,25%
Renda: R$ 353.135
Média: R$ 353.135
Presença contra intermediários: nenhum jogo

3º) Salgueiro (2 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 12.834
Média: 6.417
Taxa de ocupação: 64,71%
Renda: R$ 95.095
Média: R$ 47.547

4º) Central (9 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 37.916 pessoas
Média: 4.212
Taxa de ocupação: 21,62%
Renda: R$ 314.135
Média: R$ 34.903

5º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena)
Total: 8.010
Média: 4.005
Taxa de ocupação: 8,66%
Renda: R$ 136.720
Média: R$ 68.360
Presença contra intermediários (2): T: 8.010 / M: 4.005

6º) Serra Talhada (8 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 28.983 pessoas
Média: 3.622
Taxa de ocupação: 72,45%
Renda: R$ 217.911
Média: R$ 27.238

As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 74 jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 224.930
Média: 3.039 pessoas
TCN: 184.841 (82,17% da torcida)
Média: 2.497 bilhetes
Arrecadação: R$ 2.352.339
Média: R$ 31.788

Fase principal – 9 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 75.176
Média: 8.352 pessoas
TCN: 45.682 (60,76% da torcida)
Média: 5.075 bilhetes
Arrecadação total: R$ 1.197.805
Média: R$ 133.089

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (3)

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Salgueiro 0x3 Sport. Imagem: Premiere FC/reprodução

Mais uma rodada sem muitos lances polêmicos, um tanto raro no futebol dessas bandas. A 3ª rodada do hexagonal principal do Pernambucano terminou sem cartão vermelho e com apenas uma penalidade assinalada. O pênalti foi marcado no estádio Cornélio de Barros, a favor do Salgueiro, contra o Sport. A cobrança, porém, foi desperdiçada por Anderson Lessa.

Confira os rankings de pênaltis e cartões atualizados.

Pênaltis a favor (2)
1 pênalti – Sport e Salgueiro
Sem penalidade: Náutico, Santa Cruz, Central e Serra Talhada

Pênaltis cometidos (2)
1 pênalti – Santa Cruz e Sport
Sem penalidade, Náutico, Central, Salgueiro e Serra Talhada

Cartões vermelhos (2)
1º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
1º) Sport – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
Nenhum cartão: Náutico, Central, Salgueiro e Serra Talhada

Confira os rankings anteriores, completos: 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.

Pernambucano em 2 linhas – 3ª/2015

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Salgueiro 0x3 Sport, Náutico 4x0 Serra Talhada e Central 1x2 Santa Cruz. Fotos: Vandinho Dias/Supramax (Cornélio de Barros), Ricardo Fernandes/DP/D.A Press (Arena) e Rafael Lima/Esp DP/D.A Press (Lacerdão)

Pela primeira vez na temporada, os três grandes recifenses ganharam numa mesma rodada. E o fato “demorou” mesmo para acontecer. A 3ª rodada do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano começou em 11 de fevereiro e terminou somente no dia 18, com o primeiro triunfo coral na competição, desbancando a Patativa fora de casa. O Santa, porém, segue fora do G4. Ao todo, foram dez gols marcados, na rodada na mais movimentada até aqui.

Saíram 19 gols nos 9 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,1. Em relação à artilharia, na qual a FPF só considera o hexagonal e o mata-mata, o atacante Élber (Sport) assumiu a liderença isolada, com 3 gols.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Serra Talhada e Central x Náutico.

Náutico 4 x 0 Serra Talhada – O Cangaceiro tentou endurecer o jogo na arena. Foi assim até metade do segundo tempo. Depois, o Alvirrubro deslanchou.

Salgueiro 0 x 3 Sport – O Carcará perdeu a segunda seguida em casa. Desta vez, foi atropelado. Com um time reserva, o Leão se manteve 100%.

Central 1 x 2 Santa Cruz – Ricardinho já estava balançando, mas soube mudar o sistema de jogo do Tricolor no segundo tempo, com amplo domínio.

Destaque: Josimar. Mesmo com poucos jogos, o centroavante já vinha sendo alvo de muitas críticas. Desta vez, mostrou presença de área, com 2 gols.

Carcaça: Preparo físico do Central. Com jogadores visivelmente acima do peso, o time alvinegro se arrastou em campo no segundo tempo.

Próxima rodada:
21/02 (18h30) – Santa Cruz x Salgueiro (Arruda)
22/02 (16h00) – Sport x Serra Talhada (Ilha do Retiro)
22/02 (16h00) – Central x Náutico (Lacerdão)

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 3ª rodada. Crédito: Superesportes

Uma quarta-feira nada ingrata para o Santa Cruz, enfim vencedor

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Central 1x2 Santa Cruz. Foto: Rafael Lima/Esp DP/D.A Press

Uma Quarta-feira de Cinzas nada ingrata para o Santa Cruz.

Longe do carnaval, o Tricolor entrara pressionadíssimo na terra do São João. As duas goleadas sofridas na largada do Estadual obrigavam o clube a buscar uma reação imediata diante de um adversário já com seis pontos.

A ausência dos atacantes Bruno Mineiro e Anderson Aquino só piorou a situação. Tempo para treinar, até teve. Foram oito dias para Ricardinho encontrar soluções. Folia cá, treino lá. Enquanto o povão se mandou para as ladeiras de Olinda atrás do bloco Minha Cobra e do trio elétrico da Cobra Fumando, no Arruda, o time coral se concentrou em Caruaru. Passava por lá uma mudança.

E a vitória, enfim, veio, 2 x 1. A primeira na temporada. Os primeiros gols saíram com duas assistências de Betinho, o único escolhido para o ataque, fazendo o pivô para os meias Biteco e João Paulo, aos 16 minutos, um em cada tempo.

O Central chegou a empatar, levando a igualdade até o intervalo, inclusive na posse (50% x 50%), mas faltou fôlego. Na segunda etapa, o time parecia se arrastar, abusando das bolas alçadas (quase marcou o segundo gol no fim, e só). Já os tricolores procuraram a troca de passes no gramado fantasiado de 50 tons de verde. O piso não ajudou muito, e nem a própria equipe coral, ainda longe de um padrão tático. Mas ao menos evitou a pressão do mandante.

No fim das contas, o saldo do carnaval do Santa Cruz só seria positivo com uma vitória. No limite do período momesco, as cinzas ganharam três cores…

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Central 1x2 Santa Cruz. Foto: Rafael Lima/Esp DP/D.A Press

A evolução das sete cotas de premiação da Copa do Brasil, de 2012 a 2015

Evolução

Entre 2012 e 2015, a premiação máxima da Copa do Brasil subiu de R$ 4,2 milhões para R$ 7,95 milhões. Os valores correspondem à soma das cotas de participação nas sete fases do mata-mata nacional, até o título. Como nos últimos anos, a premiação da 27ª edição do torneio será dividida em três grupos nas duas primeira etapas, de acordo com o ranking nacional de clubes.

Os valores foram confirmados através do ofício 001/2015, encaminhado pela CBF às federações estaduais e aos 87 clubes participantes. A verba é paga diretamente pela confederação brasileira de forma integral, ao fim de cada fase.

Abaixo, as cotas das fases deste ano e das edições passadas. Confira também o histórico dos seis pernambucanos que já participaram do torneio aqui.

Observações
1) O Sport pode faturar até R$ 1,33 milhão e ainda garantir a vaga na Copa Sul-americana, desde que seja eliminado na terceira fase da Copa do Brasil.

2) O futebol pernambucano ganhará R$ 750 mil em cotas só na primeira fase.

3) Em caso de título, o Leão ganharia ao todo R$ 7,84 milhões. Já Náutico e Salgueiro chegariam a R$ 7,51 milhões, em de taça.

Premiação de 2015
1ª fase (64 avos) – R$ 400 mil (grupo 1) / R$ 350 mil (2) / R$ 200 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 480 mil (grupo 1) / R$ 420 mil (2) / R$ 240 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 560 mil
Oitavas de final – R$ 690 mil
Quartas de final – R$ 820 mil
Semifinal – R$ 1 milhão
Vice-campeão – R$ 2 milhões
Campeão – R$ 4 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 7,95 milhões

Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Salgueiro

Premiação de 2014
1ª fase (64 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 320 mil (grupo 1) / R$ 280 mil (2) / R$ 160 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 430 mil
Oitavas de final – R$ 530 mil
Quartas de final – R$ 740 mil
Semifinal – R$ 850 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,19 milhões

Grupos dos pernambucanos: 2 – Sport; 3 – Náutico e Santa Cruz
Cotas: Santa R$ 750 mil, Sport R$ 560 mil, Náutico R$ 320 mil

Premiação de 2013
1ª fase (64 avos) – R$ 300 mil (grupo 1)  / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
2ª fase (32 avos) – R$ 300 mil (grupo 1) / R$ 265 mil (2) / R$ 150 mil (3)
3ª fase (16 avos) – R$ 400 mil
Oitavas de final – R$ 500 mil
Quartas de final – R$ 700 mil
Semifinal – R$ 800 mil
Vice-campeão – R$ 1,8 milhão
Campeão – R$ 3 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 6,0 milhões

Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico; 3 – Santa Cruz, Sport e Salgueiro
Cotas: Salgueiro R$ 1,2 milhão, Santa R$ 300 mil, Sport R$ 300 mil, Náutico R$ 265 mil

Premiação de 2012
1ª fase (32 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
2ª fase (16 avos) – R$ 250 mil (grupo 1) / R$ 220 mil (2) / R$ 120 mil (3)
Oitavas de final – R$ 300 mil
Quartas de final – R$ 400 mil
Semifinal – R$ 500 mil
Vice-campeão – R$ 1,5 milhão
Campeão – R$ 2,5 milhões

Cota máxima do campeão: R$ 4,2 milhões

Grupos dos pernambucanos: 2 – Náutico e Sport; 3 – Santa Cruz
Cotas: Náutico R$ 440 mil, Sport R$ 440 mil, Santa R$ 120 mil

Time reserva do Sport goleia o Salgueiro com a mobilidade esperada para o titular

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Salgueiro 0x3 Sport. Foto: Vandinho Dias/Supramax

Danilo Fernandes; Alex Silva, Oswaldo, Henrique Mattos e Evandro; Ronaldo, Wendel, Danilo e Élber; Mike e Joelinton.

O Sport entrou no Cornélio de Barros com uma formação reserva. Apenas Élber havia sido titular no fraquíssimo empate diante do Coruripe. E resultou em mais um capítulo do oscilante time da Ilha. Lanterna no grupo B do Nordestão, o Leão é o líder do Estadual, com 100% em três rodadas. Contra o Salgueiro, com o carnaval já fazendo barulho no estado, o time de Eduardo Batista teve um rendimento bem melhor, apesar de peças de qualidade técnica menor, em tese.

O ponto de equilíbrio nesta sexta foi justamente o remanescente do tropeço de quarta. Élber, outrora destaque no Clássico das Multidões, com dois gols, foi o nome do duelo no Sertão, dando assistências para os primeiros tentos, de Danilo e Mike, e depois marcando um belo gol para fechar o placar, 3 x 0.

Enquanto estava 1 x 0, no segundo tempo, o Leão teve dois impedimentos mal marcados pelo bandeirinha Marlon Rafael e depois contou com a sorte, com Anderson Lessa isolando uma penalidade. No restante, um time mais solto. Se faltou a aproximação no Nordestão, a garotada correu bastante, dando opções ao ataque. Inclusive o estreante Evandro, de 18 anos, no esquerda.

Enquanto o jogo caminhava para os minutos finais, a torcida já questionava nas redes sociais: Eduardo deve manter o time para a próxima partida? Não. Pois isso significaria deixar Magrão, Durval, Mancha e Diego Souza de fora. O que Eduardo precisa é que a formação titular corra do mesmo jeito…

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Salgueiro 0x3 Sport. Foto: Vandinho Dias/Supramax

O som da velha sirene tocando alto na nova arena

Sinere na Arena Pernambuco. Imagem: Arena Pernambuco/facebook

O som alto da sirene era uma tradição nos três estádios do Recife.

Vitória do Náutico nos Aflitos? A sirene tocava.
Vitória do Sport na Ilha do Retiro? A sirene tocava.

Hoje, apenas o Santa Cruz mantém o costume, com o som um pouco mais baixo no Arruda a cada triunfo coral.

Nos rivais, ações da vizinhança acabaram com a tradição. Na casa leonina, moradores dos edifícios construídos a partir de 1996 conseguiram proibir o som na justiça. O mesmo ocorreu no entorno do Eládio de Barros Carvalho.

Por isso, a nova sirene na Arena Pernambuco foi tão simbólica.

A goleada do Náutico sobre o Serra Talhada por 4 x 0, em 11 de fevereiro de 2015, marcou a estreia da sirene do estádio em São Lourenço.

Não era uma sirene de fato, mas o som característico emitido pels caixas do sistema de som do estádio. Durou alguns minutos.

A medida deverá se estender não só aos jogos do Náutico, como às apresentações de Santa Cruz e Sport, caso mandem seus jogos por lá.

A “sirene da vitória” deverá continuar sem aperreio na arena até o dia em que a Cidade da Copa for erguida, uma promessa ainda não cumprida. Aí, haverá a chance de algum vizinho insatisfeito pedir para que ela seja desligada…

Uma final disputada anos depois. Mundial de 1978 em 2015, Brasileiro de 1987 em..

Sport final do Campeonato Brasileiro de 1987, em 7 de fevereiro de 1988. Foto: Ribamar/arquivo pessoal

Boca Juniors e Liverpool deixaram de jogar a Copa Intercontinental de 1978 por falta de datas. Foi a última vez que uma temporada não terminou com um campeão mundial interclubes. No entanto, a lacuna deverá ser preenchida.

Segundo a imprensa argentina, através do canal de televisão Tyc Sports, os dois clubes entraram num acordo para jogar a “decisão” em maio. A partida já contaria com o aval da AFA, a CBF dos hermanos. Os jogadores que disputariam o título aberto seriam os componentes dos elencos de 2015.

Uma outra edição da Copa Intercontinental segue sem campeão. Também sem acordo, Independiente e Bayern de Munique não se enfrentaram em 1975. Neste caso, ainda não há qualquer conversa para reagendar a disputa.

Por mais bizarra que a ideia possa parecer, há um precedente internacional.

Em setembro de 1999, Cruzeiro e River Plate disputaram o título da Recopa. Só que a taça sul-americana em questão era a de 1998, também não realizada no ano correto por falta de datas entre os campeões da Liberta e da Supercopa.

Fazendo um exercício de suposição, vamos a um outro ano… 1987.

Poderia ocorrer o mesmo no polêmico Brasileirão? Judicialmente, não haveria possibilidade de um confronto oficial entre Sport e Flamengo, uma vez que a questão está transitada em julgado, além do fato de o Leão ter vencido por W.O. em 27 de janeiro de 1988. De toda forma, se algo inacreditável assim saísse do papel, os rubro-negros se enfrentariam com os seus times atuais.

No post, as duas formações titulares nas decisões. A do Sport no último jogo do quadrangular final, contra o Guarani, em 7 de fevereiro de 1988, na Ilha, e a do Fla na decisão do módulo verde, em 13 de dezembro de 1987, no Maracanã.

Qual é a sua opinião sobre a disputa em campo de um título anos depois de sua data original? Entre a correção da história e o non sense.

Flamengo na final do Módulo Verde do Campeonato Brasileiro de 1987. Foto: Placar/reprodução