Em Curitiba, no sábado, o Santa Cruz chegou a estar em vantagem em duas oportunidades na partida, 1 x 0 e 2 x 1. Sofreu e virada no fim.
Três dias depois, em outro jogo longe do Arruda, o Tricolor voltou a abrir o placar.
Voltou a construir um cenário positivo, mas sem jogo de cintura para obter o resultado.
Contra o Luverdense, lá no Mato Grosso, Tony cobrou bem uma penalidade aos 13 minutos e colocou o time pernambucano à frente. Ao contrário do Durival de Britto, em Lucas do Rio Verde o time coral ainda segurou até o intervalo.
No entanto, numa mudança de postura absurda, acabou sendo pressionado durante toda a etapa complementar, tomando a virada.
Primeiro, num gol de fora da área, com a bola quicando na frente do goleiro Tiago Cardoso, e depois numa cabeçada a 12 minutos do fim, já no momento de muita pressão. O gol já estava maduro, é preciso reconhecer.
Pior. A derrota por 2 x 1 marcou a 8ª partida na qual o Santa abriu o placar e não saiu vencedor nesta Série B. Entre empates e derrotas – agora, duas seguidas -, uma enorme frustração, com o sonho de voltar à elite cada vez mais distante.
A pressão de um centenário sem quase nada para comemorar deve cair no colo de Sérgio Guedes, cujo discurso está arrancando pouco futebol da equipe…
Vencer um adversário direto na briga pelo G4 e encostar de vez na zona de classificação à elite. O peso de Náutico x Joinville era considerável nesta terça.
Com a mobilidade à arena sendo um velho problema, 8.653 alvirrubros se deslocaram até São Lourenço da Mata para apoiar o time, então num ótimo momento sob o comando técnico de Dado Cavalcanti.
Ao fim do jogo, um duro revés. Com dois gols de Edigar Junior, o vice-líder da segunda divisão nacional venceu por 2 x 1.
Em relação ao resultado, nada de queixas sobre lances polêmicos ou gols incrivelmente perdidos. O Alvirrubro não esteve em sua melhor noite, e logo diante de um time candidatíssimo à classificação.
O primeiro gol foi de uma infelicidade tremenda, logo no comecinho. O time catarinense mal chegava ao ataque, mas numa bola espirrada, a zaga local vacilou e Edigar dominou a bola livre para mandar para as redes de Júlio César.
É verdade que o empate foi imediato, em outro gol de Sassá, amaciando a bola com o peito e batendo de prima, com categoria. Lance consciente.
A igualdade permaneceu até o finzinho do primeiro tempo. Aí, outro gol, desta vez com total mérito do visitante. O atacante se antecipou bem na pequena área e desviou de cabeça uma cobrança de escanteio.
Acredite, mas o combate dado por Elicarlos foi inferior ao de João Ananias, desfalque nesta rodada. Já na criação, o argentino Cañete pouco fez, sendo logo substituído. Apesar do maior volume no segundo tempo, não houve reação.
A diferença ao G4 poderia ter sido mínima. Passava por hoje. Não deu.
Até então, a única extensão de mercado no interior era um quiosque do Sport, a Embaixada da Ilha, em um shopping center em Caruaru.
Com uma loja maior e um consequente aumento na variedade de oferta de produtos, o Tricolor preenche um nicho em uma das cidades onde mais exerce influência.
A loja oficial dos corais existe desde 1º de junho de 2009. Sua primeira loja fica na própria sede do clube. Para a primeira filial, logo no interior, foram investidos R$ 80 mil.
Uma terceira loja já está articulada para Caruaru…
Segundo a Pluri Consultoria, torcedores alvirrubros, rubro-negros e tricolores teriam um potencial de consumo mensal sobre produtos envolvendo os clubes de R$ 43 milhões.
Portanto, que a Santa Cruz Store siga desbravando o interior. E que a Espaço Sport e a Timbushop também encarem a BR-232…
O comitê organizador dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, divulgou a tabela oficial de preços de todas as competições agendadas. Ao todo, serão 7,5 milhões de ingressos à venda para 717 sessões em 28 modalidades. Deste total, 3,8 milhões serão vendidos por preços inferiores a R$ 70.
Como ocorreu na Copa do Mundo, a venda será online. Antes, haverá um cadastramento no mês de novembro, através do site www.rio2016.com.
O ingresso mais barato custará R$ 40, para modalidades como tiro esportivo, marcha atlética e maratona. Os mais caros vão sair por até R$ 1.200 para as finais de vôlei e basquete. A final do futebol, que deverá ocorrer no Maracanã, custará R$ 900. Sobre as cerimônias, valores de R$ 200 a R$ 4.600 na abertura e R$ 200 a R$ 3.000 no encerramento.
Confira a tabela com os bilhetes da primeira Olimpíada na América do Sul.
Um dado para ser levado em conta pelas operadoras de TV por assinatura…
Segundo o Ibope Pesquisa de Mídia, 79% do público no Recife, em Fortaleza e em Salvador considera “importante” ou “muito importante” a existência de um canal que transmita os jogos dos times nordestinos na tevê paga.
O instituto optou pelas três maiores cidades da região pelo que cada uma representa no futebol, com os sete clubes mais populares do Nordeste. Foram ouvidos 3.738 homens, de 20 anos ou mais, inseridos nas classes A/B/C/D/E.
O estudo focou o nicho da televisão paga. Atualmente, focando os nove estados, estão no ar o Sportv e o pacote PFC, com as Séries A e B – e dez clubes envolvidos -, e o Esporte Interativo Nordeste, voltado exclusivamente para a região e que tem como ponto forte a Copa do Nordeste, além dos direitos de sete campeonatos estaduais.
Outro dado já revelado sobre o levantamento aponta que 59% dos entrevistados admitem que os canais esportivos influenciam na escolha da operadora. Pela ordem, vêm em seguida canais de filmes e notícias.
Quanto mais futebol nordestino na televisão, mais audiência. Parece óbvio.
Falando em televisão… eis os dados da audiência em 2014:
Nordestão (Esporte Interativo)
1,6 milhão de telespectadores/jogo
Pernambucano (Globo Nordeste)
555 mil telespectadores/jogo
A nova edição da Liga dos Campeões da Uefa contam com 32 times na fase de grupos. Dos maiores times da Europa a algumas surpresas no Velho Mundo.
Na temporada 2014/2015, velhas estrelas. Lionel Messi no Barcelona e Cristiano Ronaldo no Real Madrid ainda aparecem como os principais jogadores da Champions League. Nos pés de cada um, um clássico à parte.
O argentino vai calçar na disputa a Adizero F-50, num modelo exclusivo, amarelo, produzido pela Adidas. Outros 88 atletas também vão calçar a Adizero.
Já o português vai entrar em campo com a Mercurial Superfly IV, que junta o calçado a uma meia elástica. O modelo do CR7 também será exclusivo, mas através da Nike. Esta é a segunda chuteira mais popular do torneio.
Os cinco modelos mais usados nesta nova edição são, pela ordem: Adizero (Adidas), Mercurial (Adidas), Predator (Adidas), Magista (Nike) e Tiempo (Nike).
Nada menos que 317 jogadores vão atuar com esses cinco modelos.
O mercado de material esportivo segue em ritmo clássico na Europa…
O Orkut chega ao fim após dez anos de operação. Em 2008, a rede social chegou a ter 40 milhões de usuários ativos no Brasil. Com o crescimento do Facebook, a rede afiliada ao Google e criada pelo projetista turco Orkut Büyükkökten caiu em desuso. Será descontinuada em 30 de setembro de 2014.
Para quem não lembra de sua conta por lá ou já fez o backup do conteúdo postado na rede, eis as maiores páginas dos grandes clubes pernambucanos. Somados, os três deixam o Orkut com 383.215 membros. Acredite, esse número já considerável foi muito maior no auge da rede. Sobre os prints, vale prestar atenção nas chamadas “comunidades relacionadas”.
No Orkut, o ponto forte, sem dúvida alguma, era o fórum, com um sistema bem construído de comentários e atualizações.
Sport – Comunidade moderada, criada em 14 de março de 2004 e com visualização pública. Nome oficial: Sport Club do Recife.
2 moderadores
215.789 membros
758.488 curtidores no Facebook
Santa Cruz – Comunidade moderada, criada em 22 de abril de 2005 e visível apenas pelos membros. Nome oficial: Santa Cruz Futebol Clube.
10 moderadores
107.879 membros
211.373 curtidores no Facebook
Náutico – Comunidade moderada, criada em 10 de maio de 2004, visível apenas pelos próprios membros. Nome oficial: Clube Náutico Capibaribe
O site Ibismania compartilhou nas redes sociais a imagem do folclórico Mauro Shampoo com a camisa do Santa Cruz, durante uma pelada no Recife. Por mais que a partida não tivesse qualquer caráter oficial, a imagem soa estranha.
Daí, a ideia de rememorar craques do futebol pernambucano com os padrões vizinhos. Auge, fim de carreira, passagem obscura, artilharia. Tem de tudo. Algumas situações foram bem distintas, como a ida de Tará para o Náutico, após uma vida no Santa, e a conturbada saída de Luciano Maravilha do Arruda para a Ilha do Retiro, numa contratação que ficou conhecida na cidade como “craque ressaca”, pois foi anunciada nos jornais numa Quarta-feira de Cinzas.
O próprio Mauro Shampoo, ícone daquele Pássaro Preto sem vitórias de 1981 a 1984, também atuou em outro time da capital, o Santo Amaro.
Abaixo, alguns casos relembrados pelo blog…
Qual foi a presença “mais estranha” no seu time, entre aqueles jogadores que tiveram grande destaque no rival? Comente.
Náutico
Ex-tricolores
Betinho – passagem apagada nos Aflitos, apesar do título em 1974.
Nilson – bastante xingado nos Aflitos, mudou de casa e foi campeão em 2004.
Tará – Atuou cinco anos, entre 1943 e 1947, e foi campeão em 1945.
Nunes – Compôs o grupo na temporada de 1985 e fez gols decisivos.
Ex-rubro-negros
Sangaletti – Renegado no Leão, foi para o Timbu e liderou a conquista de 2001.
Wallace – Pentacampeão pelo Sport, foi hexa em 2001 indo para os Aflitos.
Gilberto – Outro a jogar em 2001. Na Ilha, foi o melhor goleiro do país em 92
Leomar – Foi titular na campanha do último título timbu, em 2004.
Nildo – Um dos principais leoninos em 2000, ajudou no acesso timbu em 2006
Santa Cruz
Ex-rubro-negros
Leonardo – reserva na campanha que garantiu o acesso à elite em 2005.
Betão – contratado para o Estadual de 1992. Participação apagada.
Ribamar – também chegou para o Estadual de 1992. Ficou em 3º lugar.
Dutra – campeão pernambucano em 2012.
Roberto Coração de Leão – Artilheiro do PE em 1985 (17 gols) e vice-campeão.
Ex-alvirrubro
Bita – O maior artilheiro alvirrubro (223 gols na década de 60) foi campeão em 72
Kuki – brigou com a direção e saiu dos Aflitos. Fez 6 gols na Série B de 2007.
Sport
Ex-alvirrubro
Bizu – disputou o Estadual de 1993. Também ficou na Ilha para a Série A.
Daniel Paulista – Destaque timbu em 2007, foi pra Ilha e ganhou a Copa do Brasil.
Ex-alvirrubro e ex-tricolor
Baiano – após jogar no Central, participou do Brasileirão de 1988, sem brilho.
Ex-tricolores
Givanildo Oliveira – Oito vezes campeão no Arruda, foi tri na Ilha, de 80 a 82
Henágio – formou o ataque no Estadual de 1985, também jogou o Brasileiro.
Luciano Veloso – titular absoluto no time campeão pernambucano em 1975.
Ramon – o artilheiro do Brasileiro de 1973 esteve no Leão no Estadual de 1976.
Birigui – após fechar o gol coral em 1986 e 987, mudou a casaca em 1989
Carlinhos Bala – Deu uma “dedada” aos leoninos. Lá, ganhou a Copa do Brasil
O programa Todos com a Nota foi criado em 1998 na gestão do governador Miguel Arraes. O projeto pernambucano de subsídio ao esporte voltou em 2007, nas mãos do neto de Arraes, Eduardo Campos.
Na vizinha Paraíba, a lotação dos estádios pernambucanos em 1998 ganhou uma cópia no segundo semestre do mesmo ano, com o Vale Legal, seguindo a mesma premissa de trocar notas fiscais por ingressos.
Em 2014, oura cópia paraibana, no bom e mau sentido. O TCN ganhou uma versão paralela chamada Gol de Placa.
Se em 2013 o TCN pernambucano investiu R$ 13 milhões no futebol local em oito competições, a versão paraibana garantiu R$ 3 milhões para quatro torneios nesta temporada.
Por aqui, R$ 100 em notas fiscais valem um ingresso. Lá, basta juntar R$ 50.
Até aí, ótimo. Como o programa foi importante para fomentar o futebol do estado, o mesmo deve servir na Paraíba – como ocorreu em 1998, com jogos com até 30 mil pagantes.
No entanto, outro fator parece ter sido exportado…
…o público fantasma.
No jogo entre Campinense e Central, que encerrou a campanha da Raposa na Série D, o borderô oficial aparece com a troca absoluta das 5 mil entradas. Nota-se na foto da partida que não havia tudo isso.
Explica-se: a troca acontece no próprio clube. Nada muito diferente do modelo adotado no interior pernambucano, ainda sem os cartões magnéticos…
Claro que não é regra. Porém, a falta de fiscalização é grande. Lá e lô.
A 60ª edição do podcast 45 minutos traz um balanço completo dos jogos dos pernambucanos na 22ª rodada da Série B e na 21ª rodada da Série A. O saldo foi de uma vitória, com o Náutico, e duas derrotas, com Santa Cruz e Sport.
A nova edição teve 1h22min de gravação. Estou na discussão com Celso Ishigami Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. A gravação, desta vez sem utilizar o Skype, foi na redação do Diario de Pernambuco.