O Campeonato Pernambucano poderá voltar a ter um parceiro comercial, através do naming rights, de 2016 a 2019. O acordo, como se sabe, atrela o nome da competição ao do patrocinador, como Bridgestone Libertadores, Brasileirão Chevrolet ou Copa Sadia do Brasil. À parte da negociação articulada pela FPF, já foi lançado o logotipo do Estadual de 2016, presente no material de divulgação da federação.
A marca pode ter vida curta em caso de um investidor. Foi assim de 2011 a 2014, com a Coca-Cola, com remessas anuais de R$ 600 mil. Em 2015, o contrato expirou e a federação pernambucana negociou com uma cervejaria, mas o atraso na regularização da venda de cerveja nos estádios acabou emperrando o negócio. Em 2009, pelo mesmo motivo, se perdeu um contrato de R$ 800 mil com a Ambev. Agora, a direção da entidade projeta até R$ 1 milhão por temporada. O certame local tem esse cacife?
O regulamento da fase preliminar é simples. São dois grupos de quatro times, jogando em turno e returno – a abertura será com o clássico caruaruense Porto x Central. Após seis rodadas, o primeiro colocado de cada chave avança ao hexagonal do título, o campeonato estadual “de fato”, que já tem a garantia de Santa Cruz, Sport, Náutico e Salgueiro, os representantes locais nas três primeiras divisões do Brasileiro – a exigência técnica para a pré-classificação. Mais do que isso, os dois times garante vaga na Série D. Enquanto isso, os seis eliminados vão para o hexagonal do rebaixamento, onde os dois últimos cairão para a segundona de 2017.
Grupo A – Central, Porto, Atlético e Belo Jardim
Grupo B – Serra Talhada, América, Pesqueira e Vitória
Algum favorito à vaga na 2ª fase do Estadual? Até o fim de janeiro, a resposta.
Confira a tabela do hexagonal do título clicando aqui.
1ª rodada (10/01)
A – Porto x Central
A – Belo Jardim x Atlético
B – América x Pesqueira
B – Vitória x Serra Talhada
2ª rodada (13/01)
A – Central x Belo Jardim
A – Atlético x Porto
B – Pesqueira x Vitória
B – Serra Talhada x América
3ª rodada (17/01)
A – Porto x Belo Jardim
A – Atlético x Central
B – Pesqueira x Serra Talhada
B – Vitória x América
4ª rodada (20/01)
A – Belo Jardim x Porto
A – Central x Atlético
B – Serra Talhada x Pesqueira
B – América x Vitória
5ª rodada (24/01)
A – Belo Jardim x Central
A – Porto x Atlético
B – Vitória x Pesqueira
B – América x Serra Talhada
6ª rodada (27/01)
A – Central x Porto
A – Atlético x Belo Jardim
B – Serra Talhada x Vitória
B – Pesqueira x América
O gol de Eduardo Erê, ainda no primeiro tempo, definiu a noite no Carneirão. Deu ao Belo Jardim o título da segunda divisão estadual de 2015. Um jogo no qual o Calango superou o mandante, e favorito, Vitória, levantando assim a primeira taça de sua história, justamente no aniversário de dez anos como profissional. Na competição aberta a jogadores de até 23 anos, o alviverde alcançou o seu terceiro acesso à elite local (2006, 2011 e 2015).
Com a conquista, o Belo Jardim tornou-se o 27º clube a conquistar um título oficial em Pernambuco. Além dos sete campeões estaduais desde 1915, outros 20 clubes já tiveram o gostinho de comemorar uma taça em competições organizadas pela FPF na categoria principal. Nos 145 torneios considerados, as duas divisões do Pernambucano, a Copa Pernambuco e a Taça do Interior.
Eis a lista de títulos acumulados no futebol do estado, sem contar as eventuais glórias regionais e nacionais…
43 – Sport
32 – Santa Cruz
22 – Náutico
6 – América
4 – Vitória, Recife e Salgueiro
3 – Torre, Central e Vera Cruz
2 – Tramways, Porto, Ypiranga e Petrolina
1 – Flamengo do Recife, Maguari, Sete de Setembro, Flamengo de Arcoverde, Ferroviário, Unibol, AGA, Itacuruba, Estudantes, Araripina, Serra Talhada, Chã Grande e Belo Jardim
Obs. Na lista levantada pelo blog, a extinta terceira divisão local, realizada entre 2000 e 2002, não foi levada em consideração porque era amadora. Somente após o título o clube era convidado pela FPF a se profissionalizar.
Os grandes clubes pernambucanos mandaram 91 partidas oficiais em 2015, sendo uma com portões fechados, do Sport, por causa da pena imposta pelo STJD. Nas demais, abertas ao público, o número de torcedores no borderô passou de 1 milhão. Muito? Na verdade, foi o menor número desde 2013, quando o blog começou a contabilizar o público total (pagantes e gratuidades) e a bilheteria do trio de ferro. A média foi de 12.123, também a menor no período.
Possivelmente, é um reflexo da falta de ingressos subsidiados pelo governo do estado. Afinal, com a suspensão do Todos com a Nota não houve ingresso do tipo pela primeira vez em 15 anos. Ou seja, boa público precisou “pagar” efetivamente pelos ingressos (eram até 15 mil entradas promocionais por jogo), contrariando um costume já antigo em Pernambuco. O momento econômico do país, com a inconstância no poder aquisitivo, é outra barreira. Nesta temporada, considerando todas as competições, o Santa Cruz terminou à frente na média (16 mil), com o Sport liderando no total (492 mil). Especificamente no Brasileirão, independentemente de divisão, os leoninos tiveram um índice de 17 mil pessoas, à frente dos rivais tricolores (14,7 mil) e alvirrubros (6,8 mil).
Abaixo, o total em cada competição e também a taxa de ocupação, a partir da capacidade oficial de cada estádio utilizado. No fim, o quadro agregado na Região Metropolitana do Recife. Relembre os levantamentos: 2013 e 2014.
Sport
35 jogos (25 na Ilha e 10 na Arena)*
492.144 torcedores (média de 14.061)
38,24%de ocupação
R$ 11.064.872 de renda bruta (média de R$ 316.139)
Estadual – 7 jogos – 87.723 pessoas (12.531) – R$ 1.704.797 (R$ 243.542
Nordestão – 5 jogos – 62.796 pessoas (12.559) – R$ 899.850 (R$ 179.970)
Copa do Brasil – 3 jogos – 17.319 pessoas (5.773) – R$ 166.440 (R$ 55.480)
Série A – 18 jogos* – 308.379 (17.132) – R$ R$ 8.086.135 (R$ 449.229)
Sul-Americana – 2 jogos – 15.927 pessoas (7.963) – R$ 207.650 (R$ 103.825) * Ainda houve uma partida de portões fechados, na Ilha.
Santa Cruz
26 jogos (24 no Arruda e 2 na Arena)
422.810 torcedores (média de 16.261)
27,57% de ocupação
R$ 7.001.732 de renda bruta (média de R$ 269.297)
Estadual – 7 jogos – 142.874 pessoas (20.410) – R$ 2.276.227 (R$ 325.175) Série B – 19 jogos – 279.936 pessoas (14.733) – R$ 4.725.505 (R$ 248.710)
Náutico
29 jogos (29 na Arena)
176.204 torcedores (média de 6.076)
13,14% de ocupação
R$ 3.409.274 de renda bruta (média de R$ 117.561)
Estadual – 5 jogos – 23.082 pessoas (4.616) – R$ R$ 499.800 (R$ 99.960)
Nordestão – 3 jogos – 4.027 pessoas (1.342) – R$ 49.585 (R$ 16.528)
Copa do Brasil – 2 jogos – 18.914 pessoas (9.347) – R$ 581.875 (R$ 290.937)
Série B – 19 jogos – 130.181 pessoas (6.851) – R$ 2.278.014 (R$ 119.895)
Total
90 jogos (41 na Arena, 25 na Ilha do Retiro e 24 no Arruda)
1.091.158 torcedores (média de 12.123)
26,22% de ocupação
R$ 21.475.878 de renda bruta (média de R$ 238.620)
Torneios: Estadual, Nordestão, Copa do Brasil, Sul-Americana e Séries A e B. * Ainda houve uma partida de portões fechados, na Ilha.
O futebol pernambucano terá quatro clubes com calendário cheio em 2016. Com a definição das divisões, tendo Sport e Santa na Série A, Náutico na B e Salgueiro na C, é possível projetar as cotas de cada time, entre verba de transmissão na televisão e o repasse por classificação – obviamente, existem outras fontes, como bilheteria, patrocínio, sócios etc. O blog elencou todas as competições oficiais com os valores já divulgados. No caso de um dado ainda não atualizado, foi considerado o cash desta temporada. Em torneios com premiações a cada fase, se somou apenas a primeira, com o valor aumentando de acordo com o desempenho nos gramados. Mercado e meritocracia esportiva.
O Sport segue com a maior receita do estado. A turbinada está no início do novo contrato com a Globo, com duração até 2018 – a emissora já tenta estendê-lo até 2020. A verba anual passou de R$ 27 mi para R$ 35 milhões, somada ao bônus previsto pelo pay-per-view, que pode render mais de R$ 5 milhões. Seriam mais de R$ 42 milhões garantidos em até cinco torneios. Contudo, o número pode ser menor em caso de adiantamento, uma prática comum na Ilha.
Proporcionalmente, o maior salto é o do Santa Cruz. Em 2015, o clube recebeu apenas R$ 4,15 milhões, considerando as cotas fixas do Estadual e da Série B, suas únicas competições oficiais, e a premiação pelo vice da Segundona, R$ 200 mil. Agora, além da volta ao Nordestão e à Copa do Brasil, o Tricolor terá o montante referente à primeira divisão, numa faixa ainda em negociação entre a direção coral e a Rede Globo, detentora dos direitos do Brasileirão. No primeiro contato, ofereceram R$ 16 milhões (inferior à quantia do Joinville em 2015). O clube não aceita menos de R$ 20 mi, o mesmo dos demais “não cotistas”. Somando tudo, ao menos R$ 21 milhões no Arruda, num aumento de 425%!
Entre os grandes, a situação do Náutico é a mais preocupante. Além da antecipação de alguns repasses (só o presidente Glauber Vasconcelos sabe), o Timbu não terá o Nordestão, um bom escape financeiro, além da questão técnica, obviamente. O único alento é o aumento da cota da Série B, de R$ 3 mi para R$ 5 milhões (sem contar os descontos), resultado de uma negociação em bloco encabeçada pelo próprio mandatário timbu. Último local entre os 60 times com calendário cheio, o Salgueiro terá quatro torneios pela frente – pela terceira vez disputará a Lampions League e a Copa do Brasil. No Pernambucano, a sua cota de R$ 110 mil é quase nove vezes menor que a dos grandes.
Vale lembrar que no caso do Leão e da Cobra Coral ainda é possível uma participação na Copa Sul-Americana de 2016, numa combinação entre colocação no Brasileiro e eliminação até a terceira fase na Copa do Brasil . E a Sula terá um aumento nas cotas na próxima edição, segundo nota oficial da Conmebol. Ou seja, mais dinheiro ao alcance.
Sport
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 350 mil (1ª fase) a R$ 7,84 milhões (campeão)*
Série A (TV fixo) – R$ 35 milhões
Série A (TV ppv) – R$ 5 milhões
Série A (premiação) – de R$ 350 mil (a partir do 16º lugar) a R$ 10 milhões (campeão)*
Sul-Americana – de R$ 576 mil/US$ 150 mil (1ª fase) a R$ 8,59 mi/US$ 2,23 mi (campeão) Total mínimo: R$ 42,381 milhões (R$ 3,53 milhões/mês) Calendário mínimo: 58 jogos (incluindo a Sul-Americana)
Santa Cruz
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 350 mil (1ª fase) a R$ 7,84 milhões (campeão)*
Série A (TV fixo) – R$ 20/25 milhões
Série A (premiação) – de R$ 350 mil (a partir do 16º lugar) a R$ 10 milhões (campeão)* Total mínimo: R$ 21,805 milhões (R$ 1,81 milhão/mês) Calendário mínimo: 56 jogos
Náutico
Estadual – R$ 950 mil
Nordestão – sem participação
Copa do Brasil** – de R$ 200 mil (1ª fase) a R$ 7,51 milhões (campeão)*
Série B (TV fixo) – R$ 5 milhões
Série B (premiação) – de R$ 200 mil (2º, 3º ou 4º) a R$ 400 mil (campeão)* Total mínimo: R$ 6,15 milhões (R$ 512 mil/mês)
Calendário mínimo: 50 jogos
Salgueiro
Estadual – R$ 110 mil
Nordestão – de R$ 505 mil (1ª fase) a R$ 2,385 milhões (campeão)
Copa do Brasil – de R$ 200 mil (1ª fase) a R$ 7,51 milhões (campeão)*
Série C – passagens e hospedagens pagas Total mínimo: R$ 815 mil (R$ 68 mil/mês) Calendário mínimo: 36 jogos
* Cálculo com valores de 2015, pois as cifras de 2016 ainda não foram reveladas ** O Náutico deve entrar pelo Ranking da CBF
Em 1921, o romancista Graciliano Ramos escreveu uma crônica preconcebendo o futebol como “fogo de palha”. O texto “Traços a Esmo”, publicado no jornal O Índio, se tornou um clássico em relação à análise do esporte no país, cuja popularidade cresceu sem igual. Já no início o futuro autor de Vida Secas (publicado em 1938) deu a sentença…
“Vai haver por aí uma excitação, um furor dos demônios, um entusiasmo de fogo de palha capaz de durar bem um mês.”
Cinco anos antes, em 25 de dezembro de 1916, o Diario de Pernambuco publicou a opinião de Liberato Bittencourt, diretor do “Gymnasio Federal”. O título era ainda mais direto que o de Graciliano: “Contra o foot-ball”.
Bittencourt enumerou quatro “causas capitais”, como a violência no esporte, o clima impróprio, por ser contrário à cultura intelectual da mocidade (!) e por ferir, de morte, a cultura moral do futuro cidadão brasileiro. O que causa ainda mais espanto é o fato de o artigo ter saído na mesma edição que relatou a final do Campeonato Pernambucano de 1916, com a vitória do Sport sobre o Santa por 4 x 1, no pioneiro Clássico das Multidões. Enquanto a opinião, na página quatro, ganhou um espaço nobre, a final do certame ganhou uma notinha.
“O jogo é um vício, e como tal deve ser tenazmente combatido. (…) Se o foot-ball se desenvolver um pouco mais, como tudo faz supor, seremos em poucos anos um povo de jogadores consumados e pervertidos. E ai de nossa nacionalidade e de nossa soberania! Que Deus nos livre em tempo.”
Confira a íntegra do texto “Contra o foot-ball” clicando aqui.
Antes de Graciliano, Bittencourt já havia feita a sua profecia às avessas…
À parte dos Aflitos, Arena Pernambuco, Arruda e Ilha do Retiro, os mais populares do nosso futebol, vamos a algumas curiosidades sobre outros estádios com histórico na elite estadual. Responda as 16 perguntas e confira o resultado do seu desempenho no fim…
Após seis anos, a cerveja está de volta ao futebol pernambucano. Por 18 votos a 13, os deputados estaduais aprovaram na Assembleia Legislativa a liberação da venda e consumo nos estádios pernambucanos. A cerva, uma histórica fonte de receita dos clubes, estava proibida nessas bandas desde 24 de março de 2009, quando foi publicada a lei estadual de autoria de Alberto Feitosa.
Durante esse tempo todo se discutiu as benesses do veto, na segurança. Mas, efetivamente, os números da violência nos jogos diminuíram com a proibição? Por mais que a Secretaria de Defesa Social siga reticente, até o ex-juiz do Juizado do Torcedor, Aílton Alfredo, defensor da antiga lei, acabou mudando de opinião, admitindo que os dados não estavam correlacionados – boa parte dos casos registrados envolvia, na verdade, as torcidas uniformizadas.
Num processo arrastado, desde janeiro, o projeto já passara nas comissões da Alepe, faltando a votação. Enfim, o projeto de lei ordinária 2153/2014, de Antônio Moraes, foi ao plenário. Apesar da oposição via bancada evangélica, passou. Resta a ratificação numa votação regimentar e a assinatura do governador Paulo Câmara, um trâmite normal. Essa decisão deve impulsionar o futebol. A Itaipava, que detém o naming rights da Arena Pernambuco, poderá vender seu principal produto – a lacuna era uma barreira no contrato de R$ 10 milhões/ano.
Agora, até o Estadual pode ter uma cervejaria como parceira. Em 2009, com o veto, a Ambev recuou num naming rights de R$ 800 mil, no “Pernambucano Brahma Fresh”. A FPF deve negociar a marca do torneio de 2016 a 2019. Entre os quatro interessados, duas cervejarias. Economia à parte, a loira gelada está voltando ao Arruda, Ilha, Arena, Aflitos, Lacerdão, Cornélio de Barros…
Contudo, a verba se torna ínfima se comparada ao maior estadual do país, o Paulistão. E nem se trata apenas de Corinthians, São Paulo, Palmeiras ou Santos, com mercados bem maiores (audiência e renda per capita). Cada um receberá R$ 17 milhões, via Globo SP, segundo a coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo. O verdadeiro contraponto é a Ponte Preta, na zona intermediária.
Pelo novo acordo, a Macaca receberá R$ 5 milhões por 15 jogos na primeira fase. Em Pernambuco, a participação no hexagonal significa dez partidas. Ou seja, enquanto a Ponte receberá R$ 333 mil por apresentação, alvirrubros, tricolores e rubro-negros ganharão R$ 95 mil. Nem somando o Nordestão (R$ 505 mil na fase de grupos) a situação muda. E olhe que até os pequenos de São Paulo, como Ituano e Mogi Mirim, receberão mais, com R$ 3 milhões…
Paulistão (por 15 jogos na primeira fase)
R$ 17 milhões – Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos
R$ 5 milhões – Ponte Preta
R$ 3 milhões – Os outros 15 participantes
Por jogo: R$ 1,13 milhão (grandes), R$ 333 mil (Ponte) e R$ 200 mil (pequenos)
Pernambucano (por 10 jogos no hexagonal)
R$ 950 mil – Náutico, Santa Cruz e Sport
R$ 110 mil – Os outros 9 participantes
Por jogo: R$ 95 mil (grandes) e R$ 11 mil (pequenos)
Após os quatro meses de aperto, vem o Brasileirão. E o buraco aumenta…
A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela básica da Copa do Nordeste de 2016, que terá vinte clubes representando os nove estados da região. Serão 60 partidas na fase de grupos e mais 14 no mata-mata, valendo vaga na Sula. Segundo o regulamento, os líderes das cinco chaves avançam às quartas de final, acompanhados dos três melhores segundos colocados. Depois, confrontos eliminatórios de ida e volta até o título.
De cara, na primeira rodada, Santa Cruz x Bahia, no Arruda. Enquanto isso, o Sport irá a João Pessoa enfrentar o Botafogo, repetindo a estreia de 2014. O Salgueiro, o outro representante local, viajará até o Maranhão para enfrentar o Imperatriz, atual campeão estadual. A primeira fase vai de 14 de fevereiro a 23 de março. A finalíssima está agendada para o dia 1º de maio.
Segundo o ofício da CBF, os horários das partidas serão ajustados em conjunto com o Esporte Interativo e a Globo. No mesmo dia da apresentação da tabela, foi organizado um seminário sobre o regional (detalhes aqui).