Sport e Botafogo empataram em 1 x 1 na Ilha do Retiro, em um jogo horroroso tecnicamente. No segundo tempo, até criaram chances, criadas a partir dos buracos no meio, numa desarrumação que expõe as equipes para o decorrer da Série A. Após a estreia com uma finalização, desta vez o rubro-negro acertou nove vezes a barra, algumas com perigo, com Túlio de Melo – cabeçada e chute -, já na base do abafa. A esta altura, Durval era atacante (de novo), assim como Henríquez. Se a vitória passou perto, a derrota idem, com o time carioca acertando o travessão num contragolpe 4 x 2 – teve outras do mesmo jeito.
Com um ponto em duas rodadas, largando na zona de rebaixamento, aumenta a pressão no Leão, que vem numa curva descendente desde o estadual e o regional. O diminuto público de 6 mil pessoas – abaixo da semifinal do Sub 17 – perdeu a paciência com razão. Se Falcão desarrumou, Oswaldo de Oliveira não conseguiu mudar muita coisa. Gabriel Xavier como segundo volante foi uma tentativa mal sucedida de emular o tricolor João Paulo. Não marca, não cria. Deixa espaço demais. Lá na frente, o problema de sempre. Qualidade.
A primeira foto ilustra o cenário, com Vinícius Araújo brigando com a bola. Não tem intimidade. E ainda tirou um gol em cima da linha. Só sairia na segunda etapa, muito vaiado. Também saíram Lênis e Mark. Ou seja, todo o ataque. Everton Felipe melhorou pela esquerda, enquanto Luis Antônio foi acionado, tardiamente, para estabilizar o meio. O alvinegro ainda saiu reclamando do gol de Diego Souza, alegando falta de Vinícius Araújo no goleiro (e existiu). No mesmo lance, o atacante foi puxado na área. Ninguém deu um pio. Sobre a sequência, o Sport terá Inter, Corinthians e Santa. Sem muito para treinar…