Os museus dos recordistas do Mundial, Champions, Libertadores, NFL e NBA

Ao golear o River Plate por 3 x 0, com show de Messi, Suárez e Neymar, o Barcelona tornou-se o primeiro clube a ganhar três vezes o Mundial de Clubes da Fifa. Por mais que a Copa Intercontinental, disputada entre 1960 e 2004, tenha um peso histórico idêntico, na visão do blog, o tri do Barça tem um contexto inegável. Não por acaso, o museu no Campo Nou já ostenta com destaque as conquistas nos Emirados Árabes (2009) e no Japão (2011 e 2015).

Daí, a curiosidade sobre os museus mais badalados do esporte, a partir da ainda icônica Seleção Brasileira, naturalmente. Somando as Taças Jules Rimet e Fifa, o recorde. Além das salas de troféus do Real Madrid (La Décima) e do Independiente (recordista há três décadas), os maiores campeões da Europa e da América, respectivamente, uma passagem por outras duas competições com audiência no país, a NFL e a NBA.

Barcelona, tricampeão do Mundial da Fifa: 2009, 2011 e 2015

Barcelona, tricampeão do Mundial da Fifa. Crédito: Barcelona/site oficial

Brasil, pentacampeão da Copa do Mundo: 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002

Brasil, pentacampeão da Copa do Mundo. Foto: CBF/site oficial

Real Madrid, decacampeão da Liga dos Campeões da Uefa: 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000, 2002 e 2014

Real Madrid, decacampeão da Liga dos Campeões da Uefa. Foto: Real Madrid/site oficial

Independiente, heptacampeão da Taça Libertadores da América: 1964, 1965, 1972, 1973, 1974, 1975 e 1984

Independiente, heptacampeão da Taça Libertadores da América. Crédito: Taringa.net

Pittsburgh Steelers, hexacampeão do Super Bowl (Vince Lombardi Trophy): 1974, 1975, 1978, 1979, 2005 e 2008

Pittsburgh Steelers, hexacampeão do Super Bowl. Crédito: divulgaçã

Los Angeles Lakers, eneacampeão da NBA (Larry O’Brien Trophy*): 1982, 1985, 1987, 1988, 2000, 2001, 2002, 2009 e 2010

Los Angeles Lakers, eneacampeão da NBA. Crédito: divulgação

* O troféu foi implantado na década de 1980, substituindo o modelo anterior, o Walter Brown Trophy, que tem como maior vencedor o Boston Celtics.

O futebol relembrado no estilo dos videogames Master System e Nintendo

Master System e Nintendo, os consoles de 8-bits nas décadas de 1980 e 1990

A nostalgia de quem jogou videogame na virada das décadas de 1980 e 1990 passa diretamente pelos consoles Master System e Nintendo, de 8-bits, na chamada “terceira geração”. Antecederam plataformas de sucesso como Mega Drive e Super Nintendo, de 16-bits. O estilo pixelizado dos gráficos contrasta frontalmente com as imagens dos modelos mais modernos, o Playstation 4 e o Xbox One, mas fez parte da história, sobretudo com os cartuchos Super Futebol e Goal!, de apenas 1 mega. A partir disso, o perfil 8bit-Football refez cenas clássicas do futebol. Além de episódios marcantes, três curiosas lembranças pernambucanas: Carlinhos Bala se destacando no Sport no título da Copa do Brasil, o raríssimo feito de Rivaldo e seu filho, balançando as redes no mesmo jogo, e Caça-Rato marcando o gol do acesso com 60 mil pessoas no Arruda.

Confira 16 imagens no estilo 8-bits. Clique no texto azul e veja a foto original.

Neymar, Cristiano Ronaldo e Messi, os finalistas da Bola de Ouro de 2015.

Neymar, Cristiano Ronaldo e Messi, os finalistas da Bola de Ouro de 2015. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball

O goleiro Fernando Prass converte o último pênalti, dando o título da Copa do Brasil de 2015 ao Palmeiras, diante do Santos.

Fernando Prass converte o último pênalti, dando o título da Copa do Brasil 2015 ao Palmeiras em cima do Santos. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

Corinthians campeão brasileiro em 2015, com o goleiro Cássio à frente.

Corinthians campeão brasileiro em 2005, com o goleiro Cássio. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

Pai e filho marcando gols num mesmo jogo. O craque pernambucano Rivaldo e o filho Rivaldinho conseguiram pelo Mogi, na Série B de 2015.

Pai e filho marcando gols num mesmo jogo. O craque pernambucano Rivaldo e o filho Rivaldinho, na Série B em 2015. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

No empate com a Lazio, também em 2015, o atacante Totti marcou dois gols, comemorando o segundo com uma “selfie”.

No empate com a Lazio, o atacante Totti marcou dois gols, comemorando o seguindo com um "seflie". Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

No início de 2015, Aubameyang e Marco Reus comemorando como Batman e Robin no Borussia Dortmund.

Aubameyang e Marco Reus comemorando como Batman e Robin no Borussia Dortmund. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

O gol de cabeça de Flávio Caça-Rato, explodindo o Arruda em 2013, no acesso do Santa Cruz à Série B, contra o Betim.

O gol de cabeça de Flávio Caça-Rato, explodindo o Arruda em 2013, no acesso do Santa Cruz à Série B, contra o Betim. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

Em 2010, Joseph Blatter anuncia o Catar como sede do Mundial de 2022.

Blatter anuncia o Catar como sede da Copa do Mundo de 2022. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

Carlinhos Bala em ação pelo Sport na Copa do Brasil de 2008.

Carlinhos Bala atuando no Sport na Copa do Brasil de 2008. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

A histórica cabeçada do craque francês Zinedine Zidane no italiano Materazzi em plena final da Copa do Mundo de 2006.

A histórica cabeçada de Zidane em Materazzi na final da Copa do Mundo de 2006. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

Materazzi, da Internazionale, e Rui Costa, do Milan, no jogo paralisado por causa dos sinalizadores jogados no campo, em 2005.

Materazzi (Inter) e Rui Costa (Milan) no jogo paralisado por causa dos sinalizadores no campo em 2005. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

Curva no gol de falta de Roberto Carlos pela Seleção, contra a França, em 1997.

Roberto Carlos marca de falta no jogo entre Brasil x França, em 1997. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

Em 1995, num amistoso entre Inglaterra e Colômbia, em Londres, o folclórico goleiro Higuita fez a antológica defesa “escorpião”

Em 1995, num amistoso entre Inglaterra e Colômbia, em Londres, o folclórico goleiro Higuita fez a antológica defesa "escorpião". Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

De barriga, Renato Gaúcho deu o título carioca ao Tricolor no Fla-Flu de 1995.

Renato Gaúcho marca de barriga o gol do título carioca do tricolor no Fla-Flu de 1995. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

Eric Cantona, astro do Manchester United, dando uma voadora num torcedor do Crystal Palace na Premier League de 1995.

Eric Cantona, do Manchester United, dando uma voadora num torcedor do Crystal Palace. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

Taffarel comemora o chute pra fora de Baggio, no tetra do Brasil em 1994.

Festa de Taffarel após o pênalti desperdiçado por Baggio na final do Mundial de 1994. Crédito: 8bitfootball (twitter.com/8bitfootball)

As chuteiras dos jogadores inscritos na Champions League 2015/2016

As marcas de chuteiras mais utilizadas pelos jogadores da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Fonte: Boots DB

No mercado da bola, os jogadores têm direito a assinar contratos particulares com as fabricantes de material esportivo independentemente do vínculo do clube. Os maiores exemplos internacionais são Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Com o Barcelona vestindo Nike, Messi é o principal garoto-propaganda da Adidas. Já CR7 vive uma situação inversa, utilizando produtos da Nike, à parte do Real Madrid, o principal time do catálogo da Adidas.

A partir disso, o site Football Boots DB mapeou as chuteiras de todos os atletas presentes da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Ao todo, 677 jogadores com algum tipo de patrocínio firmado foram listados, com os modelos calçados por cada um. Sem surpresa alguma, as duas marcas citadas dominam o mercado, com 88% dos profissionais no torneio europeu.

A Nike lidera entre as marcas (53%) e os modelos utilizados (Mercurial, com 21%), com a rival alemã na vice-liderança nos dois quesitos, 35% e 17% (modelo “X”), respectivamente. Número de jogadores patrocinados: Nike 359, Adidas 240, Puma 54, Mizuno 8, New Balance 7, Joma 4, Under Armour e Lotto 2, Umbro 1. No post, os quadros de marcas (acima) e modelos (abaixo).

Os modelos das chuteiras utilizadas pelos jogadores da Liga dos Campeões da Uefa 2015/2016. Fonte: Boots DB

Memorial do Sport até 2016, na tentativa de transformar história em dinheiro

Troféus do Brasileirão de 1987, leão do Norte 1919 e da Copa do Brasil de 2008. Fotos: rankingdeclubes.com.br, Diario de Pernambuco e memorialdosport.blogspot.com.br

O Sport já catalogou 1.700 objetos históricos em sua sala de troféus, num trabalho comandado por Fernando Bivar. Inicialmente, o trabalho visava a composição do memorial do clube. O ano era 2008, com o futuro museu ao lado da loja rubro-negra. Além das taças, o visitante poderia conferir padrões utilizados aos longos dos anos, flâmulas, bolas de grandes partidas, documentos, fotos e vídeos. O projeto, agendado para  fim de 2009, não saiu do canto, com a apertada sala de troféus ainda sob os cuidados de Baixa.

Seis anos depois, o clube apresenta um novo projeto para o Memorial, “com a intenção de criar um espaço para a visitação das mais variadas pessoas, que por qualquer motivo, se interessem pela história do Sport, o memorial está sendo idealizado para se tornar também, mais um ponto turístico da cidade do Recife”. Neste nicho do mercado, os museus de Barcelona e Real Madrid são os cases mundiais (e mais rentáveis), com espaços abusando da tecnologia.

No Brasil, um bom exemplo sobre visitação paga – uma fonte alternativa de receita – está no Santos, com espaços exclusivos sobre Pelé e Neymar e exposições especiais. O local já chegou a receber 26 mil pessoas em um mês. Tentando se inserir neste contexto, desta vez o Leão prevê a inauguração até dezembro de 2016. Ou seja, o mesmo período de execução da tentativa anterior.

Até lá, as taças do Brasileirão de 1987, do Leão do Norte em 1919, que deu origem ao mascote, e da Copa do Brasil de 2008, as mais procuradas, seguem isoladas, com a visitação restrita a um ambiente já defasado.

Confira a situação atual das salas de troféus dos clubes pernambucanos aqui.

Eis os maiores memoriais do futebol brasileiro…

1.505 m² – Grêmio (a ser concluído)
Memorial do Grêmio na Arena. Foto: Rodrigo Fatturi/Grêmio

1.500 m² – Corinthians
Memorial do Corinthians. Foto: cidadedesaopaulol.com

1.200 m² – Internacional
Memorial do Internacional, no Beira-Rio. Foto: Inter/site oficial

500 m² – Flamengo
Memorial do Flamengo. Foto: Flamengo/site oficial

500 m² – São Paulo
Memorial do São Paulo. Foto: SPFC

380 m² – Santos
Memorial do Santos. Foto: Santos/site oficial

Grande Recife na 5ª colocação entre as metrópoles com mais estádios no mundo

Estádio do Arruda, Arena Pernambuco, Ilha do Retiro, Aflitos, Grito da República e Ademir Cunha. Fotos: DP/D.A Press

Buenos Aires, la ciudad con más campos de fútbol del mundo

Este foi título da reportagem produzida pelo jornal El País, que numa tradução simples estabelece a capital argentina como a região metropolitana com mais estádios a partir de dez mil lugares. Numa paixão futebolística nítida em cada esquina da cidade de 13 milhões de habitantes, existem 36 palcos, do imponente Monumental de Nuñez (do River Plate, com 61.688 lugares) ao acanhado Malvinas (do San Miguel, com 10.000). Para se ter uma ideia, a quantidade é superior ao dobro do segundo colocado. O ranking publicado pelo periódico, aliás, apresenta cidades com muita tradição no futebol.

1º) Buenos Aires (36)
2º) São Paulo (15)
3º) Londres (12)
4º) Rio de Janeiro (9)
5º) Madri (5)

O blog analisou o mais recente cadastro nacional de estádios brasileiros, produzido pela CBF e cuja 5ª versão inscreveu 782 praças esportivas, elaborando uma lista nacional. Com este levantamento, o Grande Recife ficou numa posição surpreendente, superior a Madri, diga-se. Adicionado o estádio Grito da República, em Olinda, previsto (enfim) para dezembro de 2015 e com gasto acima do previsto, seriam seis palcos acima da capacidade estipulada.

Nesta apuração, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro aparecem com números inferiores em relação ao do ranking mundial, mas há uma justificativa plausível. No caso paulistano, a popular Rua Javari, do Juventus, teve a sua capacidade oficial reduzida para apenas 4.004 espectadores, apesar do recorde de 15 mil pessoas apinhadas. O mesmo ocorreu em dois locais tradicionais na Cidade Maravilhosa, o Moça Bonita (Bangu) e o Luso Brasileiro (Portuguesa).

Abaixo, as onze metrópoles brasileiras com mais estádios.

Caso alguém atualize a lista mundial, a RMR ficaria em 5º lugar…

1º) São Paulo (14) – 20,93 milhões de habitantes e 7,94 mil km²
66.795 – Morumbi (São Paulo)
45.000 – Arena Corinthians (São Paulo)
45.000 – Allianz Parque (São Paulo)
37.730 – Pacaembu (São Paulo)
31.452 – Arena Barueri (Barueri)
21.004 – Canindé (São Paulo)
16.744 – Anacleto Campanella (São Caetano)
14.384 – Francisco Ribeiro (Mogi das Cruzes)
14.185 – Bruno Daniel (Santo André)
13.440 – 1º de Maio (São Bernardo)
13.400 – Ícaro de Castro (São Paulo)
12.430 – José Liberatti (Osasco)
12.000 – Parque São Jorge (São Paulo)
10.117 – Nicolau Alayon (São Paulo)
Total de lugares: 353.681
Média por estádio: 25.262
Um estádio a cada 1,49 milhão de pessoas
Um estádio a cada 567 km²

2º) Rio de Janeiro (7) – 12,11 milhões de habitantes e 8,14 mil km²
78.838 – Maracanã (Rio de Janeiro)
44.661 – Engenhão (Rio de Janeiro)
24.584 – São Januário (Rio de Janeiro)
18.000 – Ítalo Del Cima (Rio de Janeiro)
15.000 – Campo dos Cordeiros (São Gonçalo)
13.544 – Edson Passos (Mesquita)
12.000 – Caio Martins (Niterói)
Total de lugares: 206.627
Média por estádio: 29.518
Um estádio a cada 1,73 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,16 mil km²

3º) Recife (6) – 3,88 milhões de habitantes e 2,77 mil km²
60.044 – Arruda (Recife)
46.214 – Arena Pernambuco (São Lourenço)
32.923 – Ilha do Retiro (Recife)
22.856 – Aflitos (Recife)
15.000 – Grito da República (Olinda)
12.000 – Ademir Cunha (Paulista)
Total de lugares: 189.037
Média por estádio: 31.506
Um estádio a cada 646 mil pessoas
Um estádio a cada 461 km²

4º) Curitiba (5) – 3,46 milhões de habitantes e 16,58 mil km²
42.372 – Arena da Baixada (Curitiba)
35.000 – Pinheirão (Curitiba)
34.872 – Couto Pereira (Curitiba)
17.200 – Durival de Brito (Curitiba)
10.000 – Vila Olímpica (Curitiba)
Total de lugares: 139.444
Média por estádio: 27.888
Um estádio a cada 692 mil pessoas
Um estádio a cada 3,31 mil km²

4º) Porto Alegre (5) – 4,18 milhões de habitantes e 10,34 mil km²
56.500 – Arena Grêmio (Porto Alegre)
56.000 – Beira-Rio (Porto Alegre)
45.000 – Olímpico (Porto Alegre)
10.000 – Complexo Esportivo (Canoas)
10.000 – Cristão Rei (São Leopoldo)
Total de lugares: 177.500
Média por estádio: 35.500
Um estádio a cada 836 mil pessoas
Um estádio a cada 2,06 mil km²

4º) Brasília (4) – 2,85 milhões de habitantes e 5,80 mil km²
72.788 – Mané Garrincha (Brasília)
27.000 – Boca do Jacaré (Taguatinga)
20.310 – Bezerrão (Gama)
10.000 – Augustinho Lima (Sobradinho)
Total de lugares: 130.098
Média por estádio: 32.524
Um estádio a cada 712 mil pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²

7º) Belém (3) – 2,38 milhões de habitantes e 3,56 mil km²
45.007 – Mangueirão (Belém)
16.200 – Curuzu (Belém)
12.000 – Baenão (Belém)
Total de lugares: 73.207
Média por estádio: 24.402
Um estádio a cada 793 mil pessoas
Um estádio a cada 1,18 mil km²

7º) Belo Horizonte (3) – 5,76 milhões de habitantes e 9,46 mil km²
61.846 – Mineirão (Belo Horizonte)
23.018 – Independência (Belo Horizonte)
22.000 – Arena do Jacaré (Sete Lagoas)
Total de lugares: 106.864
Média por estádio: 35.621
Um estádio a cada 1,92 milhão de pessoas
Um estádio a cada 3,15 mil km²

7º) Fortaleza (3) – 3,81 milhões de habitantes e 6,96 mil km²
63.903 – Castelão (Fortaleza)
20.262 – Presidente Vargas (Fortaleza)
10.500 – Domingão (Horizonte)
Total de lugares: 94.665
Média por estádio: 31.555
Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 2,32 mil km²

7º) Natal (3) – 1,50 milhão de habitantes e 3,25 mil km²
32.050 – Arena das Dunas (Natal)
15.082 – Frasqueirão (Natal)
10.068 – Barretão (Ceará-Mirim)
Total de lugares: 57.200
Média por estádio: 19.066
Um estádio a cada 500 mil pessoas
Um estádio a cada 1,08 mil km²

7º) Salvador (3) – 3,91 milhões de habitantes e 4,37 mil km²
50.025 – Fonte Nova (Salvador
35.000 – Barradão (Salvador)
32.157 – Pituaçu (Salvador)
Total de lugares: 117.182
Média por estádio: 39.060
Um estádio a cada 1,30 milhão de pessoas
Um estádio a cada 1,45 mil km²

Podcast 45 (139º) – Náutico de Lisca, a crise no Santa e a final da Champions

O melhor momento do Náutico sob a gestão do MTA, com a presença folgada no G4 da Série B, incluindo o papel de Lisca no processo, abre a nova edição do 45 minutos, que analisou ainda as consequências do empate do Santa Cruz em Lucas do Rio Verde, parando uma série de três derrotas no Brasileiro. Acalmou o ambiente? Ainda é preciso mudar? Respondemos no programa. A venda de Joelinton, por 2,2 milhões de euros, também entrou na pauta, assim como a categórica conquista do Barcelona na Champions Leagues, com a consagração de Neymar.

O podcast, com 1h20min, conta com Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Barcelona chega ao penta da Champions, numa doutrina de como jogar futebol

Champions League 2015, final: Barcelona x Juventus. Foto: Uefa/site oficial

O Barcelona joga mais futebol do que os outros, é preciso admitir. Foi assim sob o comando de Guardiola e é também agora, com Luis Henrique, outro ex-jogador que sabe como poucos como funciona a engrenagem blaugrana. Em Berlim, o Barça fez 3 x 1 na Juventus, com direito ao gol de Neymar aos 51 minutos do segundo tempo, encerrando a peleja.

Por mais aguerrida que a Juve seja, com craques como Tévez, Pirlo e Buffon, sem contar a boa partida realizada, a diferença era enorme, sobretudo na hora de decidir. Foi assim no controle de bola, beirando 70%, na intensidade e na qualidade dos ataques.

É bonito demais ver esse time jogar, dando sinais de carne e osso a uma perfeição vista nos videogames, onde Messi, Neymar e Suárez são destruidores através dos joysticks. E assim foram nesta temporada também. Além do gol do Rakitic aos 4 minutos, o 4º mais rápido em uma final de Champions League, marcaram Luisito e o menino Neymar, fazendo com que o trio sul-americano “MSN” se tornasse o ataque mais ofensivo da história do futebol espanhol, recheado por ataques demolidores.

Champions League 2015, final: Barcelona x Juventus. Foto: Uefa/site oficial

Ao todo, os atacantes marcaram 122 gols em 60 partidas, sendo  58 do argentino Messi, 39 do brasileiro Neymar e 25 do uruguaio Suárez. O time todo fez 175. Ou seja, somente o trio titular foi responsável por 69% dos tentos anotados em jogos oficiais em uma jornada vitoriosa. Na temporada 2014/2015, por sinal, o clube catalão conquistou a tríplice coroa, com a orelhuda da Champions se juntando à liga espanhola e à Copa do Rei.

No estádio Olímpico, o Barcelona chegou ao pentacampeonato europeu.

1992, 2006, 2009, 2011 e 2015.

À Velha Senhora, vice-campeã pela sexta vez, fica um consolo. Qualquer outro clube, hoje, teria saído com a medalha de prata. A diferença no futebol assusta. Pois é. Imagine agora o nível técnico do Barcelona no game Fifa 2016

E um último registro: essa bola que Neymar está jogando é extremamente necessária para revigorar a combalida Seleção Brasileira.

Champions League 2015, final: Barcelona x Juventus. Foto: Uefa/site oficial

Podcast 45 (138º) – Arrancada do Sport na Série A e pitacos de Náutico e Santa

A vitória do Sport sobre o Goiás, a terceira dos rubro-negros na Série A, é o tema principal desta edição do 45 minutos, com uma análise tática da equipe, das peças necessárias para a reposição no ataque e um balanço dos próximos jogos. As próximas apresentações de Náutico (América-MG, em casa) e Santa (Luverdense, fora) também entraram na pauta, assim como os pitacos para a decisão da Champions League, entre Barça e Juventus.

Confira um infográfico com as principais atrações desta edição aqui.

Neste podcast, com 1h33min, estou ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Nada de superclássico na final. Caberá à Juventus parar o Barça na Champions

Barcelona x Juventus, a final da Liga dos Campeões da Uefa 2014/2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

É preciso admitir que o mundo esperava Barcelona x Real Madrid na final…

Um duelo entre os dois maiores clubes de futebol, com os gênios Messi e Cristiano Ronaldo, é aguardado há tempos. Parecia certo em 2015.

Diante do super Bayern de Guardiola, o Barça deitou e rolou. Goleou no Camp Nou e marcou duas vezes em Munique, com Neymar. Tendo Lionel novamente numa fase espetacular e Luisito Suárez decisivo, os blaugranas chegaram à oitava final de Champions League. Vão pelo pentacampeonato.

Aguardavam no dia seguinte a classificação dos merengues. Ao Real, bastava vencer por 1 x 0. E até teve o placar favorável durante boa parte da peleja, com o gol de pênalti de CR7, mas do outro lado estava a protagonista desta reviravolta.

Dominante no calcio, com quatro scudettos seguidos, a Juventus se impôs contra a sombra do midiático superclássico. Em processo de reconstrução, a Velha Senhora quer voltar a reinar na Europa, repetindo os títulos de 1985 e 1996. Com sete finais, esteve presente pela última vez em 2003.

Com Tévez endiabrado e a defesa mais segura que nunca, a Juve foi buscar o empate no Santiago Bernabéu, tomado por 80 mil pessoas. A classificação dá a Buffon e Pirlo a chance de retornar ao palco onde venceram a Copa do Mundo de 2006. E a Chiellini o reencontro com o “mordedor” Suárez.

Portanto, em 6 de junho, em Berlim, teremos uma final inédita. Não exatamente a que os aficionados imaginavam. Ainda assim, chamará a atenção do mundo.

Projeção de cotas da Série A via Premier League, com base, colocação e audiência

Projeção das cotas do Brasileirão 2014 segundo o modelo inglês de divisão. Crédito: Christiano Candian (twitter.com/candian)

O sistema de divisão de cotas de televisivas do futebol inglês, em vigor desde 1992, é apontado como o mais justo da atualidade. A tal ponto que na Espanha, o contraponto máximo ao modelo, o governo encaminhou um projeto de lei para tornar mais igualitária a distribuição de receitas da tevê, após dois anos de negociação com Real Madrid e Barcelona, ícones mundiais da disparidade.

Ou seja, nem na terra da “Espanholização” a situação é ignorada. No Brasil, ainda é. Em 2015, estamos no último ano do contrato iniciado em 2012, com as chamadas supercotas da Série A, de R$ 18 milhões/ano, para times que não integravam o Clube dos 13 a R$ 110 milhões no topo da pirâmide, com Flamengo e Corinthians, cuja distância aumentará no contrato de 2016 a 2019.

Pois bem. Um torcedor do Cruzeiro, Christiano Candian, projetou a divisão do Brasileirão 2015 caso o formato fosse o da Premier League. Ele dividiu o bolo de R$ 916 milhões da seguinte forma: 50% igualmente entre os vinte clubes, 25% pela classificação de 2014 e 25% pela representatividade de audiência de cada um. Assim, o hiato ficou de R$ 28 milhões (Criciúma) a R$ 68 milhões (Timão).

Em relação à intervenção do governo brasileiro neste processo – possível, pois a emissora de televisão, mesmo privada, opera numa concessão pública -, dois projetos de lei já foram criados, ambos por deputados federais pernambucanos.

Em 2011, o Projeto de Lei 2019/2011 de Mendonça Filho.

50% de forma igualitária entre os 20 participantes
50% numa composição entre classificação e audiência (sem especificação)

Em 2014, o Projeto de Lei 7681/2014, do Raul Henry.

50% da receita serão divididos igualmente entre os 20 participantes
25% da receita serão divididos conforme a classificação na última temporada
25% da receita serão divididos proporcionalmente ao nº de jogos transmitidos

Ambos engavetados na Câmara.

De toda forma, a projeção mostra como ficaria um Brasileirão mais equilibrado.