Diego Souza desperdiça pênalti e Sport perde do Cruzeiro em uma Ilha lotada

Série A 2016, 35ª rodada: Sport 0 x 1 Cruzeiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O jogo contra o Cruzeiro poderia ter sido o da permanência para o Sport, que chegaria a 46 pontos em caso de vitória. Aliviaria 2016. Assim, animados pela goleada em Porto Alegre, os leoninos esgotaram os ingressos com bastante antecedência. Mais de 25 mil torcedores, no segundo maior público do clube no Brasileirão. Entretanto, esse público saiu da Ilha do Retiro bastante frustrado. Pela derrota, 1 x 0, e pelo péssimo futebol apresentado, sobretudo no segundo tempo, lembrando a capenga equipe dirigida por Falcão.

Possivelmente pelo abalo psicológico causado no fim da primeira etapa. Do 1 x 0 ou 0 x 1 em menos de dois minutos. Aos 41, pênalti em Diego Souza. Artilheiro do campeonato, o meia partiu pra cobrança, no seu estilo característico, e acertou o travessão, com a bola quicando rente à linha. Enquanto o camisa 87 se mantinha perplexo (e era um dos melhores até ali), o lance seguiu, com o contragolpe celeste, resultando em mais um escanteio cedido por Matheus Ferraz, mesmo sem ser tão acossado. Após a cobrança, Henrique pegou a sobra e acertou o cantinho, no único espaço entre três rubro-negros.

Na volta do intervalo, o time mineiro obedeceu bem as ordens de Mano, com quase todos os azuis atrás da linha da bola. Uma barreira que o Sport não conseguiu furar em momento algum – no máximo, com Rogério em chutes rasteiros. Com a atuação piorando e a torcida já inquieta, Daniel Paulista mexeu. Lenis e Túlio de Mello. O colombiano ciscou pela esquerda, mas pouco produziu. O segundo, brigando pelo alto, fez menos ainda. Lembraram um Sport que parecia já distante. Porém, o revés, deixando o temor, mostra que o grupo segue com limitações. E nem sempre será possível depender de DS87…

Série A 2016, 35ª rodada: Sport 0 x 1 Cruzeiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP

A evolução da venda online, chegando a 70% na Ilha em 2016. 100% ao alcance?

Ingresso vendido pela internet para Sport x Cruzeiro, pela 35ª rodada da Série A 2016. Imagem: Sport/site oficial

Dos 21 mil ingressos vendidos (público geral) e reservados (sócios) de forma antecipada para Sport x Cruzeiro, pela 35ª rodada do Brasileirão, mais de 14 mil foram solicitados pela internet. Com 70% de ação online, o Sport registrou um recorde particular que expõe um novo momento no futebol pernambucano. Quatro meses atrás, também na Ilha, o jogo entre leoninos e palmeirenses teve 26 mil pessoas, com 15% de venda online. Até então, era o recorde. Essa ascensão da venda digital, em detrimento da venda física, é uma realidade.

Como mudou tão rápido? No caso rubro-negro, o momento atual para os associados adimplentes, com acesso liberado. Desde que seja feita a reserva, cuja ação, chamada de “check-in”, ocorre inicialmente, durante dois dias, pela web. E assim foram três partidas seguidas (Vitória, Ponte Preta e Cruzeiro) com mais de 20 mil pessoas garantidas com antecedência. Com o ingresso pago, mesmo para o sócio, o percentual seria menor? Possivelmente. Mas o X da questão nesta postagem é a quantidade de gente em condições de compras online (desktop ou smartphones), evitando filas e correria de última hora. Ganha o torcedor (comodidade) e o clube (receita prévia), além de inibir o cambismo.

Ainda no Recife, em conjunto com a Arena Pernambuco, o Náutico também vem condicionando o seu torcedor à compra antecipada sem a necessidade de comparecimento na bilheteria. No mesmo palco em São Lourenço, o confronto entre Brasil e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, foi visto por 45 mil espectadores, com 100% de venda online, em questão de horas. Há tecnologia, há público e, pelo visto, há também um crescente engajamento…

Percentual de ingressos vendidos/reservados pela internet na Ilha

70%, Sport x Cruzeiro (14,8 mil ingressos, em 16/11/2016)
15%, Sport x Palmeiras (3,1 mil ingressos, em 06/07/2016)

6%, média do clube em 2015

Forbes aponta os 50 clubes mais valiosos da América, com o Sport fechando a lista

A revista Forbes, uma das mais conceituadas em economia no mundo, costuma aventurar-se no âmbito esportivo, com listas de atletas mais bem pagos, clubes mais ricos, maiores audiências etc. Desta vez, a Forbes focou o mercado das Américas, apontando os 50 clubes valiosos. O ranking avaliou as 16 principais ligas dos três continentes, com mais de 150 clubes envolvidos.

Segundo a revista, “o ranking é elaborado a partir de quatro quesitos: os valores dos jogadores que pertencem a cada clube (não estão inclusos os atletas emprestados), as receitas com direitos de transmissão na televisão, o custo do estádio (caso pertença ao clube) e o valor da marca do clube”.

Número de clubes por país
17 – Estados Unidos
13 – Brasil
11 – México
4 – Argentina
3 – Canadá
1 – Colômbia
1 – Chile

A força da Major League Soccer. Além da maior média de público (acima de 21 mil torcedores), conta com 20 clubes no estudo, com pleno domínio norte-americano, com 17 equipes. Os canadenses, que também jogam a MLS (como ocorre na NBA), são representados por três equipes. O futebol brasileiro vem logo depois, mas com a vantagem de ocupar todo o pódio Historicamente, os times brasileiros já levavam vantagem em relação aos valores dos direitos econômicos dos jogadores – descontando as estrelas negociadas com os EUA.

Para a lista de 2016, o país acabou beneficiado também pelo “fator arena” (pós-Copa 2014), com os donos das novas e modernas Arena Corinthians, Allianz Parque e Arena do Grêmio no pódio. Talvez por não contar um estádio e o ter um centro de treinamento ainda sendo aparelhado, o Flamengo apareça apenas em 27º lugar, mesmo tendo a maior cota de tevê do Brasil. Entre os treze brasileiros cistados, apenas um nordestino, o Sport, que fecha o Top 50 do continente. A Forbes não detalhou o quadro pernambucano. Também surpreende a presença do América Mineiro, à frente. Neste caso, a posse da Arena Independência (utilizada inclusive pelos rivais Cruzeiro e Atlético) parece decisiva.

Justificavas da revista para (algumas) posições polêmicas
Argentinos – crise econômica, problemas de corrupção e disputas políticas
Santos – apesar da grande história, segue sem renovação em suas instalações

Abaixo, os 50 clubes listados, com os valores em dólar, a moeda utilizada pela revista, e em real, com a cotação de 7 de novembro (R$ 3,19 = US$ 1,00).

Os 50 clubes mais valiosos da América em 2016, segundo a revista Forbes

Recorde de ex-campeões nas quartas de final da Copa do Brasil de 2016: oito times

O mata-mata final da Copa do Brasil de 2016. Crédito: CBF/youtube

Pela primeira vez, em 28 edições, todos os oito clubes classificados às quartas de final da Copa do Brasil chegam com status de “ex-campeões”. No currículo, ao menos uma taça para cada. Ao todo, 18 títulos, que correspondem a 66% de todas as copas já erguidas. Na reta final de 2016 seguem os recordistas Grêmio e Cruzeiro, tetracampeões, o atual campeão Palmeiras e uma surpresa, o Juventude, campeão em 1999 diante de 100 mil botafoguenses no Maracanã.

Curiosamente, o clube gaúcho definiu o último confronto, contra São Paulo. Embora tricampeão mundial. o tricolor paulista jamais conquistou a Copa do Brasil – foi vice em 2000, sofrendo um gol aos 45 minutos do segundo tempo. Ou seja, a zebra (?) garantiu um mata-mata 100% copeiro nesta temporada. Na manhã seguinte ao encerramento das oitavas de final, com a eliminação de nordestinos e cariocas, a CBF sorteou o chaveamento até a decisão. Nas quartas, decidem em casa Juventude, Inter, Palmeiras e Cruzeiro.

Pitacos para as semifinais?
Pelo blog: Atlético-MG x Santos e Palmeiras x Cruzeiro

Títulos da Copa do Brasil entre os quadrifinalistas de 2016
4 – Grêmio (1989, 1994, 1997 e 2001) e Cruzeiro (1993, 1996, 2000 e 2003)
3 – Corinthians (1995, 2002 e 2009) e Palmeiras (1998, 2012 e 2015)
1 – Inter (1992), Juventude (1999), Santos (2010) e Atlético-MG (2014)

Número de clubes campeões nas quartas de final em cada edição*
8 campeões – 2016
7 campeões – nenhuma edição
6 campeões – 1996 e 2015
5 campeões – 2013
4 campeões – 1997, 2004, 2009 e 2014
3 campeões – 1995, 1999, 2000, 2001 e 2010
2 campeões – 1992, 1993, 1994, 2003, 2006, 2008, 2011 e 2012
1 campeão – 1991, 1998, 2002 e 2005
Nenhum campeão – 1989, 1990 e 2007
*Obviamente, a pesquisa sobre os campeões vai até o ano de cada edição

As torcidas nas capitais brasileiras e o grau de envolvimento, via SPC/CNDL

As maiores torcidas do Brasil nas capitais em 2016. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Um estudo feito em conjunto pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), realizado em todas as capitais do país, mediu o grau de envolvimento do torcedor brasileiro, no acompanhamento das notícias, interesses pessoais, consumo de produtos oficiais e fidelidade no pay-per-view do futebol. O levantamento, claro, mensurou o tamanho das torcidas nas capitais, num raio de ação de quase 50 milhões de pessoas, dividindo até em subcategorias: aficionado, fã e simpatizante.

A pesquisa, aberta a entrevistados acima de 18 anos, traz algumas distorções, como qualquer levantamento. Na visão do blog, a maior é a ausência do Santa Cruz entre os 19 primeiros, abaixo do Náutico, o que não acontecia desde 1983, numa pesquisa da Gallup. O Sport aparece na liderança na região, empatado com o Vitória, que surpreende em Salvador. O fato de a pesquisa ser feita apenas em capitais talvez explique o leão pernambucano à frente de Cruzeiro e Galo, algo que jamais havia acontecido (e soa irreal). No interior mineiro, bem maior que o pernambucano e com maior presença local, a dupla de BH dispara.

Como o quadro do SPC apresenta percentuais dos clubes apenas entre as pessoas que torcem por algum time, o que corresponde a 87%, o blog recalculou todos os dados dentro do universo completo, 100%, incluindo a população à parte do futebol. Finalizando com a projeção absoluta através da estimativa populacional do IBGE, atualizada em 30 de agosto deste ano.

Confira o estudo completo clicando aqui e aqui.

SPC Brasil/CNDL / capitais brasileiras 2016
Período: 2016
Público: 712 (27 capitais)
Margem de erro: 3,9%
População estimada (IBGE/2016): 49.084.883

1º) Flamengo – 18,3% (8.982.533)
2º) Corinthians – 11,6% (5.693.846)
3º) São Paulo – 5,7% (2.797.838)
4º) Vasco – 5,5% (2.699.668)
5º) Palmeiras – 4,3% (2.110.649)
6º) Santos – 3,9% (1.914.310)
6º) Grêmio – 3,9% (1.914.310)
8º) Fluminense – 3,7% (1.816.140)
9º) Botafogo – 3,5% (1.717.970)
10º) Inter – 3,0% (1.472.546)
11º) Sport – 2,6% (1.276.206)
11º) Vitória – 2,6% (1.276.206)
13º) Cruzeiro – 2,3% (1.128.952)
14º) Bahia – 2,2% (1.079.867)
15º) Atlético-MG – 1,7% (834.443)
16º) Coritiba – 1,4% (687.188)
17º) Náutico – 1,3% (638.103)
18º) Fortaleza – 1,1% (539.933)
19º) Paysandu – 0,8% (392.679)

Outros times – 7,5% (3.681.366)
Sem clube – 12,9% (6.331.949)

Quantidade de produtos oficiais comprados por cada torcedor, anualmente:

Como as maiores torcidas do Brasil nas capitais acompanham notícias dos times. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Mídias em que o torcedor acompanha notícias de futebol: 

Como as maiores torcidas do Brasil nas capitais acompanham notícias dos times. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Consumo de pay-pew-view para assistir aos jogos (Brasileiro e Estaduais):

Gasto das maiores torcida do Brasil com pay-per-view em 2016. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

A amostragem da pesquisa por capital:

Amostragem da pesquisa de torcida nas 27 capitais brasileiras em 2016. Fonte: Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)

Náutico torna-se o 17º clube patrocinado pela Caixa Econômica Federal

Projeção da camisa do Náutico com a Caixa Econômica como patrocinadora master

A negociação do Náutico com a Caixa Econômica Federal durou muito tempo, contabilizando, claro, o período estacionado. Desde janeiro de 2014, num pleito em bloco do trio de ferro pernambucano, que o alvirrubro vislumbrava o investimento da empresa pública. A primeira barreira foi a ausência de certidões negativas por parte do clube. Depois, a quantidade de interessados, com a Caixa injetando mais de 100 milhões de reais somente na primeira temporada.

Após o boom no futebol, já com o Sport presente, o banco anunciou o arrocho no patrocínio. Em 2016, em tese, seria o pior momento. Iniciou com dez clubes, a menor quantidade, mas aos poucos foi cedendo aos pedidos e assinando contratos mais curtos. Já tinha sido assim com Bahia e Goiás, emplacando os mercados de Salvador e Goiânia, e agora, enfim, com o Náutico, ampliando a marca no Recife. Ao todo, R$ 129 milhões. Recorde.

Por R$ 300 mil mensais, o espaço do patrocinador-master da camisa vermelha e branca passa ser ocupado após dois anos. Válido até 31/12, o acordo já deixa o timbu na mira para uma renovação com a Caixa, numa condição válida aos outros 16 clubes vigentes. Agora, falta o Santa Cruz, na mesma luta…

Investimento da Caixa nos clubes brasileiros
2014 – R$ 111,9 milhões (15 clubes)
2015 – R$ 100,5 milhões (12 clubes)
2016 – R$ 129,3 milhões (17 clubes)

Ranking de patrocínio da Caixa em 2016*
1º) Corinthians – R$ 30 milhões
2º) Flamengo R$ 25 milhões

3º) Cruzeiro – R$ 12,5 milhões
3º) Atlético-MG – R$ 12,5 milhões
5º) Vasco – R$ 9 milhões

6º) Sport – R$ 6 milhões
6º) Vitória – R$ 6 milhões
6º) Atlético-PR – R$ 6 milhões
6º) Coritiba – R$ 6 milhões
10º) Chapecoense – R$ 4 milhões
10º) Figueirense – R$ 4 milhões
12º) Atlético-GO – R$ 2 milhões
12º) Bahia – R$ 2 milhões (6 meses)
14º) Goiás – R$ 1,5 milhão (5 meses)
15º) Náutico – R$ 1,2 milhão (4 meses)

16º) CRB – R$ 1 milhão
17º) Paysandu – R$ 600 mil (4 meses)
* O Botafogo negocia um acordo para 2017, estimado em R$ 12 milhões

Nordestinos na Caixa (valores por temporada)
2016
Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 milhões)
Série B – Bahia (R$ 2 mi), Náutico (R$ 1,2 mi), CRB (R$ 1 mi)

2015
Série A – Sport (R$ 6 mi)
Série B – Vitória (R$ 6 mi), ABC (R$ 2 mi) e CRB (R$ 1 mi)

2014
Série A – Sport e Vitória (ambos R$ 6 mi)
Série B – ABC e América-RN (ambos R$ 2 mi)
Série C – CRB e ASA (ambos R$ 500 mil)

Classificação da Série A 2016 – 22ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 22 rodadas. Crédito: Superesportes

A briga contra o descenso já chegou à clássica margem de 45 pontos para escapar. Tudo por causa das vitórias de Cruzeiro, Vitória e Figueirense e dos empates de Sport, Coritiba e Internacional. Ou seja, a turma lá de baixo pontuou na 21ª rodada, forçando o ponte de corte. No cenário local, o fim de semana teve o 1 x 1 do Leão na Arena e o revés do Santa no Mineirão. Há algumas semanas o blog vem projetando dois cenários para evitar a queda, um com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje).

O segundo cálculo deveria considerar a campanha do 16º lugar, mas a tabela tem dois jogos a menos, envolvendo clubes na briga contra o descenso – Flu x Figueira (03/09) e Botafogo x Grêmio (04/09). Por isso, o blog utilizou o 16º aproveitamento, no caso, o do Coritiba (39,3%). Ao final de 38 rodadas, esse índice (arredondado para cima) resultaria nos supracitados 45 pontos – três pontas a mais que a rodada passada. Veja o que é preciso no Brasileirão…

Sport – soma 27 pontos em 22 jogos (40,9%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 19 pontos em 16 rodadas
…ou 39,5% de aproveitamento
Simulações: 6v-1e-9d, 5v-4e-7d, 4v-7e-5d

Para chegar a 45 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 18 pontos em 16 rodadas
…ou 37,5% de aproveitamento
Simulações: 6v-0e-10d, 5v-3e-8d, 4v-6e-6d 

Santa Cruz – soma 19 pontos em 22 jogos (28,7%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 27 pontos em 16 rodadas
…ou 56,2% de aproveitamento
Simulações: 9v-0e-7d, 8v-3e-5d, 7v-6e-3d

Para chegar a 45 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 26 pontos em 16 rodadas
…ou 54,1% de aproveitamento
Simulações: 8v-2e-6d, 7v-5e-4d, 6v-8e-2d

A 23ª rodada dos representantes pernambucanos 

07/09 (16h00) – Santa Cruz x Chapecoense (Arruda)
Histórico no Recife na elite: nenhum confronto

08/09 (19h30) – Corinthians x Sport (Itaquerão)
Histórico em SP na elite: 3 vitórias leoninas, 4 empates e 5 derrotas

Podcast – Análise da vitória do Náutico, empate do Sport e derrota do Santa Cruz

O 45 minutos analisou as apresentações dos grandes clubes pernambucanos no fim de semana, coletiva e individualmente. Começamos com a vitória alvirrubra em Goiânia, reaproximando o clube do G4 da Série B. Pela elite, Santa e Sport abriram e encerraram o domingo, respectivamente. Em BH, pela manhã, os corais chegaram a sete rodadas sem vitória. Na Arena, à noite, dando sequência ao acordo com o governo do estado os leoninos suaram bastante buscar o empate, diante de um time que não vence (agora) há 14 jogos.

Ao todo, somando as três gravações, 90 minutos de podcast… Ouça!

27/08 – Vila Nova 0 x 2 Náutico (34 min)

28/08 – Cruzeiro 2 x 0 Santa Cruz (28 min)

28/08 – Sport 1 x 1 Internacional (28 min)

Num Mineirão lotado, o Santa perde a 13ª partida no Brasileiro. Segue afundando

Série A 2016, 22ª rodada: Cruzeiro x Santa Cruz. Foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press

O Santa Cruz chegou a sete partidas sem vitória no Brasileiro, se firmando na penúltima posição. Num Mineirão com 49 mil pessoas, a atuação no primeiro tempo até sugeriu um bom resultado. O time pernambucano controlou o jogo, errou poucos passes (90,5% de eficiência, via Footstats) e se arriscou no ataque. Teve duas chances, com Grafite, em jejum, e Léo Moura, que acertou o travessão, com a bola caprichosamente quicando pouco à frente da linha.

Na volta do intervalo, com o sol do meio-dia, o tricolor teve nem tempo de impor seu ritmo, com o Cruzeiro definindo antes dos dez minutos. Num corte de cabeça de Luan Peres, para frente, Robinho dominou e mandou de longe. A bola bateu na trave e entrou. Quanto ao corte do zagueiro, trata-se mais de uma descrição do que falha, pois a finalização foi de rara felicidade. Na sequência, aí sim uma desatenção, com os mineiros cobrando rapidamente um lateral, próximo ao meio-campo. Segundos depois, dois contra um na área, com Danny Morais sem muito o que fazer. A bola sobrou limpa para Ábila fazer 2 x 0.

A partir daí, até o mais fiel tricolor baixou a guarda. O time já não concatenava mais jogadas – Keno, o principal escape, não produziu nada, e Grafite esteve sempre marcado -, tendo ainda que se preocupar com a possibilidade de uma goleada. Ficou nisso. Na volta ao Recife, antes da breve parada para os dois jogos da Seleção nas Eliminatórias da Copa, o Santa Cruz terá o decisivo clássico contra o Sport, valendo vaga nas oitavas da Sula. Com o empate sem gols na ida, chega em boas condições. A classificação, e a consequente viagem ao exterior, talvez seja a mudança de foco que o time tanto precisa atualmente…

Série A 2016, 22ª rodada: Cruzeiro x Santa Cruz. Foto: Edesio Ferreira/EM/D.A Press

Classificação da Série A 2016 – 21ª rodada

A classificação da Série A 2016 após 21 rodadas. Crédito: Superesportes

Uma rodada ruim para os pernambucanos, com duas derrotas e nenhum gol marcado em 18 minutos. No sábado, o Sport foi goleado pelo Botafogo, em Juiz de Fora, reduzindo de cinco para três pontos a vantagem sobre o Z4, enquanto no domingo o Santa Cruz perdeu do Fluminense, no sétimo revés como mandante, aumentando de três para quatro pontos a distância para sair da zona. Após o Clássico das Multidões pela Sula, na quarta, os rivais irão encarar, no próximo fim de semana, duelos contra concorrentes direto, e que jamais foram rebaixados, Inter e Cruzeiro. Sobre a briga contra o descenso, vamos às contas. São duas projeções no blog, uma com 46 pontos, a margem mínima com 100% de segurança (até hoje).

O segundo cálculo deveria considerar a campanha do 16º lugar, mas a tabela tem dois jogos a menos, envolvendo justamente clubes na briga contra o descenso – Flu x Figueira (03/09) e Botafogo x Grêmio (04/09). Por isso, o blog utilizou o 16º aproveitamento, no caso, o do Cruzeiro (36,5%). Ao final de 38 rodadas. esse índice (arredondado para cima) resultaria em 42 pontos – a mesma pontuação da rodada passada. Veja o que é preciso no returno…

Sport – soma 26 pontos em 21 jogos (43,3%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 20 pontos em 17 rodadas
…ou 39,2% de aproveitamento
Simulações: 6v-2e-9d, 5v-5e-7d, 4v-8e-5d

Para chegar a 42 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 16 pontos em 17 rodadas
…ou 31,3% de aproveitamento
Simulações: 5v-1e-11d, 4v-4e-9d, 3v-7e-7d 

Santa Cruz – soma 19 pontos em 21 jogos (31,6%)

Para chegar a 46 pontos (margem segura):
Precisa de 27 pontos em 17 rodadas
…ou 52,9% de aproveitamento
Simulações: 9v-0e-8d, 8v-3e-6d, 7v-6e-4d

Para chegar a 42 pontos (rendimento atual do 16º):
Precisa de 23 pontos em 17 rodadas
…ou 45,0% de aproveitamento
Simulações: 7v-2e-8d, 6v-5e-6d, 5v-8e-4d

A 22ª rodada dos representantes pernambucanos 

28/08 (11h00) – Cruzeiro x Santa Cruz (Mineirão)
Histórico em BH pela elite: 1 vitória coral, 3 empate e 5 derrotas

28/08 (18h30) – Sport x Internacional (Arena Pernambuco)
Histórico no Recife: 5 vitória leoninas, 5 empates e 6 derrotas