Sem sustos, o Santa Cruz encaminha o rentável confronto contra o Internacional

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Santa Cruz x Guarani-CE. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Superior na ida e na volta, o Santa Cruz ganhou lá e cá. Nos 180 minutos de futebol em Juazeiro do Norte e no Arruda, o time coral despachou o Guarani e se credenciou ao duelo contra o Internacional pela Copa do Brasil.

O time de Diego Forlán, Leandro Damião e Andrés D’Alessandro será o primeiro clube de ponta do país a pisar no Arruda em dois dois anos.

O último que o Santa Cruz enfrentou na competição foi o São Paulo, em 2011. Na ocasião, endureceu o confronto, ganhando no Recife e perdendo em Barueri.

Ou seja, a expectativa agora é de público e renda positivos no Mundão. Ao bicampeão pernambucano, sem as cotas privilegiadas dos tradicionais rivais, jogos de grande apelo aparecem como essenciais.

No duelo contra os são-paulinos, o público pagante foi de 39.860 pessoas, proporcionando uma renda bruta de R$ 943 mil. Não deve chegar a tanto contra o Colorado, mas não espere um Arruda às moscas…

Ainda mais se o time mantiver a ascensão na temporada. Na noite desta quarta-feira, na vitória por 2 x 0 sobre o rubro-negro cearense, com R$ 92 mil no borderô, o time atuou desfalcado de Natan e Renatinho, o que obrigou Martelotte a reposicionar o time no 4-4-2, abrindo mão dos três meias de ligação.

Com a dupla do barulho na frente, Dênis Marques e Flávio Caça-Rato, o Tricolor definiu o confronto logo no primeiro tempo. Gols de DM9, de pênalti, e Everton Sena, de cabeça, que acabaram com qualquer fantasma da primeira fase.

Abriram as portas para um jogo que gere receita, prioridade máxima no Mundão.

Copa do Brasil 2013, 1ª fase: Santa Cruz x Guarani-CE. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Semana Santa nos Aflitos com fim do jejum e liderança com autoridade

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 0x2 Santa Cruz. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Sufocou o rival, jogo melhor, teve mais posse de bola, criou boas chances, marcou. Tudo isso se aplica no Clássico das Emoções ao Santa Cruz. Destruidor de favoritismo, agora na liderança do Campeonato Pernambucano.

Nos Aflitos, com a sua torcida registrando ótima presença, o bicampeão estadual mostrou que nos grandes jogos do Estadual a sua aura é diferente.

Ganhou neste domingo por 2 x 0 com autoridade e de lambuja acabou com um jejum de oito clássicos sem vitória em Rosa e Silva. Uma tarde daquelas para o povão. Aos alvirrubros, o segundo revés num duelo deste porte. Sinal amarelo?

De fato, esperava-se a blitz alvirrubra no início, partindo pra cima com a velocidade de Rogério, a qualidade no passe de Martinez e os chutes de Elton.

Bem marcadas, as principais peças do Náutico pouco produziram. César e William Alves estiveram muto bem. O domínio era coral, bem postado em campo, cadenciando a partida. No primeiro tempo teve 53% de posse de bola.

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 0x2 Santa Cruz. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Com a pelota nos pés, o Santa criou as melhores oportunidades. Aí, o time de Martelotte quase teve o seu grande pecado, pois perdeu três ótimas chances, sendo duas com Renatinho e uma com Dênis Marques.

O surpreendente panorama exigiu que Vágner Mancini modificasse a estrutura tática. Com a dupla de ataque sem marcar, ele exigiu mais combate lá na frente, evitando os espaços. Contudo, o jogo voltou igual. Então, Mancini arriscou, com Pacheco no lugar de Auremir. Enfim, o Timbu se apresentou no jogo.

Impôs um ritmo melhor e inverteu o contexto, passando a pressionar, exigindo bastante do goleiro Tiago Cardoso, em atuação segura. Ao Santa, já cansando, era hora de acertar um contragolpe. Conseguiu.

Aos 33 minutos, Natan recebeu na entrada da área, em posição irregular, e abriu o placar. Em seguida, aos 36, mais um passe deixando um tricolor livre. Dênis Marques tocou com tranquilidade para incendiar de vez.

Um vitória para a torcida não deixar de acreditar no tri. Muito pelo contrário…

Pernambucano 2013, 2º turno: Náutico 0x2 Santa Cruz. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Na superação, na surpresa, a vitória coral. Avante, César

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 1x0 Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Com o estreante Raul em campo e Natan de volta após nova lesão, o Santa Cruz atuou com dois meias de ligação, atendendo a um mantra da torcida coral nas cobranças ao técnico Marcelo Martelotte.

Isolado, Natan vinha sendo sacrificado até então, oscilando bastante no Estadual. Com dois jogadores com característica parecidas neste domingo, o time criou mais, com Anderson Pedra dando segurança mas atrás.

No primeiro tempo, no Arruda, o time realmente criou. Encontrou um adversário bem postado em campo, mas com pouca objetividade ofensiva. Enquanto isso, Flávio Caça-Rato e Dênis Marques iam perdendo boas chances.

O goleiro Diego, que havia fechado o gol contra o Sport, voltou a fazer outra boa partida contra um grande clube. Desta vez no Recife. Na etapa complementar o time coral seguiu martelando o adversário, insistindo bastante. O tempo foi ficando escasso, tirando a paciência do povão, com 13.309 representantes.

Seria mais um tropeço em casa nesta temporada? Já estava ficando traumático. Fortaleza, Salgueiro, Chã Grande e Petrolina?! Não. O ferrolho do time do São Francisco, se limitando à marcação, durou até os 44 minutos do tempo.

Com o bicampeão pernambucano bastante cansado em campo era a hora da superação, da surpresa. Como o zagueiro e capitão César, de costas, raspando de cabeça uma bola alçada na área pelo garoto Nininho, 1 x 0.

O suficiente para o placar a favor do time que buscou a vitória durante os noventa minutos. E que agora vai para o seu primeiro clássico. Emoções à vista.

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 1x0 Petrolina. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Mais um baixinho da base coral resolve para o Santa Cruz

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz x Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Santa segue na cola do rival alvirrubro em busca da liderança do Estadual. Com mais uma vitória na conta, a quarta, o bicampeão pernambucano chegou aos mesmos doze pontos do Timbu, consolidando o lugar no G4. Na incomum noite desta segunda, o Tricolor recebeu o Central no Mundão e venceu por 2 x 0.

Nada de Dênis Marques, em branco desta vez. Nem Caça-Rato, suspenso. DM9 e CR7 à parte, coube ao jovem meia Jefferson Maranhão definir o placar. Profissional há um quase dois anos, o baixinho de 19 ans e apenas 1,61m viveu provavelmente a sua melhor jornada com o uniforme tricolor.

Oriundo da base, o atleta da pequena Coelho Neto, no interior maranhense, marcou duas vezes no Arruda. Foi um gigante. O primeiro gol saiu aos 18, num belo passe de Luciano Sorriso, que tocou por cima, se aproveitando da linha burra da zaga alvinegra. Livre, o meia tocou com tranquilidade para festejar.

Aos 40, numa cobrança de falta com cara de cruzamento, contou de novo com a colaboração da zaga. A bola foi direto para as redes. No segundo tempo, Dênis Marques continuou insistindo bastante, mas parou no goleiro Rodrigão.

Já a Patativa deu sequência à má fase, oscilando em relação ao primeiro turno. Teve duas chances, com boas defesas de Tiago Cardoso. E só. A noite era mesmo de Jefferson, apenas quatro centímetros mais alto que Renatinho.

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz x Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

DM9 e CR7, a improvável dupla de ataque do Santa Cruz, vitorioso

Pernambucano 2013, 2º turno: Ypiranga x Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A boa fase de Dênis Marques segue no campeonato estadual. No Otávio Limeira Alves, na Capital da Sulanca, o artilheiro recebeu a bola aos 23 minutos de jogo, num contragolpe em alta velocidade.

Limpou o marcador do Ypiranga e bateu. Foi o seu terceiro gol em quatro jogos no torneio. Àquela altura, na noite desta quarta, a torcida tricolor presente em Santa Cruz do Capibarib já havia comemorado o tento de Flávio Caça-Rato.

Aos 7 minutos, o atacante, um misto de contestação e xodó do povão, recebeu um passe de Natan e tocou com tranquilidade para o gol.

Há mais de um ano o jogador convive com altos e baixos no Arruda. Folclórico pelo nome, e agora também pelo inacreditável cabelo, Caça-Rato, ou “Flávio Recife como divulga o clube, foi adotado por Dênis Marques.

Nas dancinhas nas comemorações dos gols, no empenho em campo. Um apoio importante num setor tão carente no Santa.

Quantos jogadores se candidataram a companheiro de ataque de DM9? Foram vários testes. No fim, apenas Dênis Marques resolvia.

Não que isso tenha mudado. Porém, aos trancos e barrancos Caça-Rato vem tentando ajudar. Desta vez, conseguiu. Sem sustos em um duelo imaginado como difícil e corte de cabelo à parte, Ypiranga 0 x 2 Santa Cruz.

O bicampeão pernambucano está de volta ao G4.

Pernambucano 2013, 2º turno: Ypiranga x Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Salgueiro cresce no Arruda e cai a última invencibilidade do Estadual

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 0x1 Salgueiro. Crédito: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Havia duas certezas sobre o duelo entre Santa Cruz e Salgueiro.

A primeira, óbvia, é de que a partida no Arruda, na tarde de domingo, registraria o maior público do Estadual até aqui. Fato consumado com 17.256 pessoas.

A segunda, não menos óbvia, é de que seria uma partida equilibrada, reunindo duas equipes que estiveram na disputa da Copa do Nordeste.

Ao Tricolor, a chance de manter os 100% da campanha neste turno decisivo do Pernambucano. Após o apito final, o percentual caiu para 66%.

Sem inspiração no primeiro tempo, com Natan isolado na criação de jogadas, o bicampeão estadual pouco fez.

No segundo tempo, o bote letal do Carcará, logo aos nove minutos. Presente na jornada coral na última Série C do Brasileiro, o centroavante Fabrício Ceará voltou a balançar as redes do Arruda.

Peri entrou livre pelo lado esquerdo e rolou para o centroavante, que bateu firme.

Foi o suficiente para a vitória do Salgueiro, por 1 x 0, embolando de vez o campeonato, tirando a última invecibilidade em jogo…

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 0x1 Salgueiro. Crédito: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O favoritismo natural na rota do tri, com liderança coral

Pernambucano 2013, 2º turno: Belo Jardim x Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Um caso a ser estudado. O investimento tricolor é modesto, há anos. Nesta temporada, as peças ainda estão chegando, buscando espaço no Arruda. Apesar disso, a responsabilidade não espera. O peso é de favorito.

De um bicampeão estadual, com a força da arquibancada. Nada que venha fazendo, até aqui, o time jogar bem, ser contundente. O Santa Cruz não tem sido assim. Peca pela desorganização. Ainda busca a melhor formação.

Mas tem sido extremamente eficiente. Em dez jogos no ano, entre Nordestão e Estadual, são sete vitórias. No Pernambucano, largou com dois triunfos consecutivos, assumindo a liderança isolada do turno principal.

Nas últimas três rodadas, uma particularidade. Com Dênis Marques em campo não tem placar em branco, com o perdão do velho trocadilho. O artilheiro atuou três vezes em 2013, com um gol em cada apresentação. Com personalidade, mostrando o valor do investimento no seu futebol.

Na noite desta quarta, em Belo Jardim, acertou uma bela cobrança de falta em Belo Jardim, abrindo o placar da vitória por 2 x 1. Contou com duas boas defesas de Tiago Cardoso e a aplicação tática dos volantes, que correram bastante para tentar travar o Calango do começo ao fim.

Também em cobrança de falta, ainda mais bonita, Luciano Sorrisa ampliou. A festa foi seguida de um festival de gols perdidos do time da casa no decorrer do jogo. Pressionando bastante, já com os comandados de Marcelo Martelotte apresentando cansaço, o Calango ainda diminuiu com Muller. Não adiantou. O líder, com 100% de aproveitamento, estava do outro lado.

Pernambucano 2013, 2º turno: Belo Jardim x Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Em busca do tri, Santa estreia com vitória pela 8ª vez seguida, suando bastante

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 2x1 Pesqueira. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Como acontece desde 2006, o Santa Cruz estreou com vitória no Campeonato Pernambucano. Desta vez, um resultado ainda mais importante, pois o turno classificatório será o mais curto nesse tempo todo, com apenas onze jogos. Três pontos para tentar esquecer a dura eliminação no Nordestão e focar de vez o tri estadual, o que não ocorre nas bandas do Arruda há quatro décadas. Só não há como dizer que o time dirigido por Marcelo Martelotte jogou bem.

A vitória por 2 x 1 sobre o Pesqueira, na noite deste sábado, foi bastante suada e repleta de vaias dos 8.501 torcedores presentes durante boa parte do jogo. Bem armado, o time do Agreste travou quase todas as investidas do Santa Cruz, que não conseguia penetrar na área visitante. Aos poucos o Pesqueira passou a explorar os contragolpes, numa estratégia previsível.

O primeiro aviso foi a bola no travessão de Neto Bala. Depois, um gol mal anulado. Aos 39 minutos, a Águia deu bote. Dadá recebeu de cabeça de Téo e deu um tapa na bola, deslocando Tiago Cardoso. Por pouco a cena não se repetiu três minutos depois, mas o paredão coral salvou. Já num ambiente pesado nas arquibancadas, Dênis Marques foi acionado de novo aos 45.

Ele sempre recebia na meia lua. Ajeitava e finalizava. Na primeira, pegou mal na bola. Na segunda foi travado. Na terceira deu tudo certo, mandando no cantinho. Segundo gol em dois jogos, mostrando que DM9 é mesmo diferenciado.

Com Natan se esforçando bastante na partida, a virada veio aos trinta minutos da etapa complementar. Everton Heleno, o estreante da noite, com a camisa 16, recebeu de Dênis Marques, o melhor em campo, e concluiu com perfeição, escolhendo o canto diante de Geday. A vitória veio. Sobraram as vaias.

Pernambucano 2013, 2º turno: Santa Cruz 2x1 Pesqueira. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Decepção coral do tamanho do Arruda no Nordestão

Copa do Nordeste 2013, quartas de final: Santa Cruz 1x2 Fortaleza. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

A melhor campanha na primeira fase, uma atuação aguerrida no caldeirão do PV e a vantagem no placar no primeiro tempo no Arruda. O Santa Cruz desempenhava um bom papel na Copa do Nordeste, mesmo com o time em formação nas mãos do técnico Marcelo Martelotte. No entanto, voltou a pecar nos detalhes contra o Fortaleza, neste domingo, pelas quartas de final.

Erros que custaram uma classificação que estava nas mãos do bicampeão pernambucano até o último instante. Dênis Marques, de volta após as polêmicas fora do campo, fez a sua parte. Marcou um golaço no primeiro chute, aos quatro minutos. Roubou a bola no meio-campo, avançou e bateu do meio da rua.

O time seguia com pegada, brigando pela posse de bola, apesar de sua limitação técnica. Na etapa final, contudo, não soube se adaptar à reviravolta na atuação do Leão do Pici, que sufocou o Santa Cruz durante 45 minutos. Não houve leitura tática pra travar o time cearense. Tentou jogar no contragolpe, mas sem encaixar um contra-ataque sequer!

Enquanto isso, eEra bola levantada na área coral com cabeçadas perigosas, chutes rasteiros, cruzados. O goleiro Tiago Cardoso ia espalmando o que dava. Quando não conseguiu, torcia para a bola passar raspando. E a pelota raspou várias vezes a trave. Só não dava para contar com isso a tarde inteira.

Aos 25 minutos, Júlio Madureira empatou. Ainda assim, a vaga na semifinal seria do Santa. Aos 36, pênalti para os donos da casa. Chance de ouro, mais uma. Como na capital alencarina, a bola parou nas mãos do goleiro João Carlos.

O drama se estendeu aos quatro minutos de acréscimo. Até que Assisinho, aquele mesmo que havia acabado com a Cobra Coral na Série C do ano passado, voltou a dominar o Arruda, num chute forte, cruzado.

Gol que silenciou os 30.087 presentes, Santa Cruz 1 x 2 Fortaleza. Acabou com a jornada pernambucana nesta Copa do Nordeste. Tirou do Tricolor uma chance incrível que erguer pela primeira vez a taça de campeão regional. Custou a história. Decepção grande no Mundão, colossal.

Copa do Nordeste 2013, quartas de final: Santa Cruz 1x2 Fortaleza. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Tricolor começa arrasador, sofre virada e busca força para manter vantagem

Copa do Nordeste 2013: Fortaleza x Santa Cruz. Foto: LC MOREIRA/ESTADÃO

Um início arrasador no PV, em um jogo bem animado.

Em vinte minutos, o Santa calava o alçapão cearense com uma vitória por 2 x 0, gols de Renatinho, escorando cruzamento de prima, e Paulo César de cabeça.

Ainda no primeiro tempo, três erros capitais para outro desfecho no jogo de ida das quartas de final da Copa do Nordeste, contra o Fortaleza.

Ato 1. Um chute rasteiro, despretensioso de Esley. Tiago Cardoso falhou feio no lance, reduzindo a vantagem, aumentando a pressão da casa.

Ato 2. Penalidade a favor do bicampeão pernambucano. O lateral-direito Marquinhos bateu à meia altura e João Carlos espalmou.

Ato 3. Abuso de força do lateral-esquerdo Tiago Costa, expulso.

O contexto amplamente favorável ao Santa Cruz agora se mostrava complicado para os 45 minutos finais. Tentando segurar o resultado, o técnico Marcelo Martelotte optou por recuar excessivamente a equipe coral.

Sacou Danilo Lins e colocou Everton Sena. Bunda na parede. Não adiantou, pois Assisinho empatou com apenas três minutos.

Aos 25 minutos, aproveitando o 11 x 10 em campo, Marinho Donizete acertou um chute na gaveta, virando o placar para o Leão do Pici.

Ainda sem Dênis Marques, com a estreia adiada devido ao condicionamento, e com Caça-Rato ciscando na frente, mas ganhando terreno, coube ao imponderável para buscar o suado empate na capital alencarina.

Do meio da rua, Everton Sena mandou uma bomba. A bola bateu na trave e sacramentou o 3 x 3, que deixa a Cobra Coral próxima da semifinal.

A aguerrida atuação do time chamou de vez o povão para o Arruda. De preferência, sem novos atos com falhas individuais.

Copa do Nordeste 2013: Fortaleza x Santa Cruz. Foto: LC MOREIRA/ESTADÃO