Os maiores perfis dos clubes de futebol no facebook, twitter e instagram

Perfis de Sport, Santa Cruz e Náutico no facebook, no twitter e no instagram

Os três grandes clubes pernambucanos somam 2,86 milhões de pessoas envolvidas diretamente em seus perfis oficiais nas redes sociais, sendo 1.532.125 no facebook e 1.132.036 no twitter e 198.844 no instagram. Dados de 6 de fevereiro de 2016, considerando todas as contas. Deste montante, o Sport representa 72%. Naturalmente, há a duplicidade de usuários, com um mesmo torcedor seguindo as duas redes do seu time, ou até do rival O blog, por exemplo, segue os nove perfis! A análise a partir destes sites é justificada pelo fato de serem as três redes mais utilizadas pelos brasileiros, com 99 milhões de pessoas no facebook, 44 milhões no twitter e e 29 milhões no insta.

O blog fez um levantamento dos clubes mais populares na web nos níveis estadual (Pernambuco), regional (Nordeste) e nacional – no fim da postagem, dados internacionais, através de uma consultoria. Líder no Recife, o Leão aparece nacionalmente em 14º lugar (face), 11º (twitter) e 12º (insta). A primeira rede rubro-negra a alcançar 1 milhão de seguidores foi o twitter, o primeiro também na região. Justamente a conta mais antiga do clube, criada em janeiro de 2010.

O trabalho nas mídias digitais se estende aos rivais, sobretudo o Santa, abastecendo seus perfis num ritmo maior que o site oficial. Como consequência de álbuns de fotos (dos jogos e da torcida), vídeos, informações e promoções, um engajamento multiplicador de usuários. O clube já aparece entre os vinte primeiros do país no facebook e no instagram. Já o Náutico, que reformulou o seu departamento com a nova gestão, no início do biênio 2016/2017, figura entre os nove melhores nordestinos nas três redes.

* Contas que ainda não receberam o selo azul de verificação das redes.

FACEBOOK

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (950.535)
2º) Santa Cruz (398.137)
3º) Náutico (183.453)*

Top 10 // Nordeste
1º) Bahia (1.053.736)
2º) Sport (950.535)
3º) Ceará (595.820)
4º) Fortaleza (504.803)*
5º) Santa Cruz (398.137)
6º) Vitória (273.309)
7º) América-RN (226.058)*
8º) ABC (195.039)*
9º) Náutico (183.453)*
10º) CRB (113.166)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (10.846.593)
2º) Flamengo (10.385.251)
3º) São Paulo (6.402.850)
4º) Palmeiras (3.674.804)
5º) Santos (3.349.107)
6º) Vasco (2.689.980)
7º) Cruzeiro (2.684.525)
8º) Atlético-MG (2.492.455)
9º) Grêmio (2.321.150)
10º) Internacional (2.142.199)
11º) Fluminense (1.231.727)
12º) Botafogo (1.230.286)
13º) Bahia (1.053.736)
14º) Sport (950.535)
15º) Atlético-PR (733.985)
16º) Ceará (595.820)
17º) Fortaleza (504.803)*
18º) Santa Cruz (398.137)
19º) Coritiba (301.966)
20º) Remo (283.994)*

TWITTER

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (1.000.042)
2º) Náutico (70.201)
3º) Santa Cruz (61.793)*

Top 10 // Nordeste
1º) Sport (1.000.042)
2º) Bahia (923.039)
3º) Vitória (806.789)
4º) Ceará (146.457)
5º) Fortaleza (89.427)
6º) Náutico (70.201)
7º) ABC (66.425)*
8º) Santa Cruz (61.793)*
9º) América-RN (59.308)*
10º) Treze (27.795)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (4.070.039)
2º) Flamengo (3.371.609)
3º) São Paulo (2.924.849)
4º) Santos (2.018.782)
5º) Grêmio (1.924.214)
6º) Palmeiras (1.886.806)
7º) Cruzeiro (1.209.742)
8º) Atlético-MG (1.193.844)
9º) Vasco (1.192.360)
10º) Internacional (1.032.818)
11º) Sport (1.000.042)
12º) Bahia (923.039)
13º) Vitória (806.789)
14º) Fluminense (752.358)
15º) Botafogo (711.635)
16º) Atlético-PR (701.627)
17º) Coritiba (663.545)
18º) Figueirense (541.333)
19º) Goiás (526.036)
20º) Criciúma (524.925)

INSTAGRAM

Top 3 // Pernambuco
1º) Sport (126.226)
2º) Santa Cruz (51.778)*
3º) Náutico (20.840)*

Top 10 // Nordeste
1º) Sport (126.226)
2º) Ceará (81.674)
3º) Bahia (73.023)
4º) Fortaleza (53.209)*
5º) Santa Cruz (51.778)*
6º) Vitória (49.955)
7º) América de Natal (29.785)*
8º) ABC (21.307)*
9º) Náutico (20.840)*
10º) CRB (13.333)*

Top 20 // Brasil
1º) Corinthians (1.331.262)
2º) Flamengo (1.077.759)
3º) São Paulo (796.548)
4º) Palmeiras (430.866)
5º) Santos (321.375)
6º) Grêmio (270.995)
7º) Vasco (265.823)
8º) Cruzeiro (260.181)
9º) Internacional (244.869)
10º) Atlético-MG (231.928)
11º) Fluminense (177.257)
12º) Sport (126.226)
13º) Botafogo (116.049)
14º) Ceará (81.674)
15º) Bahia (73.023)
16º) Paysandu (65.080)*
17º) Fortaleza (53.209)*
18º) Atlético-PR (53.027)
19º) Santa Cruz (51.778)*
20º) Vitória (49.955)

A título de comparação com o cenário internacionais, eis os dados dos vinte clubes mais ricos do mundo, segundo levantamento consultoria Deloitte, no balanço sobre as finanças no futebol na temporada 2014/2015. Os números são de 11 de janeiro de 2016, considerando a principal conta de cada uma, pois alguns times têm perfis em várias línguas.

Perfis oficiais do 20 clubes mais ricos do mundo no facebook e no twitter. Crédito: Deloitte/consultoria

Ranking de pontos da Série A de 1971 a 2015, com 35 clubes nordestinos

Ranking de pontos do Campeonato Brasileiro (Série A) de 1971 a 2015

Série A, Brasileirão, Nacional… O Campeonato Brasileiro já teve inúmeras alcunhas desde a sua criação em 1971, através da CBD, a precursora da CBF, sucedendo o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, hoje unificados. Na pioneira edição, vencida pelo Atlético Mineiro, o nome oficial foi “Campeonato Nacional de Clubes”, popularmente chamado de “Copão” por torcedores e imprensa na ocasião. Desde então, foram 45 edições, com a participação de 129 clubes na primeira divisão, sendo 35 representantes do Nordeste (lista abaixo). No ranking de pontos, o hexacampeão São Paulo lidera com 1.868 pontos, com 69 à frente do Inter, na seca de 1979, quando chegou ao tri.

Até hoje, quatro times pernambucanos jogaram a elite, com o seguinte número de participações: Sport 34, Náutico 27, Santa 20 e Central 2. O Leão finalmente ultrapassou o Bahia no retrospecto justamente na última rodada de 2015, quando venceu a Ponte em Campinas, com um gol de Diego Souza (952 x 951). Porém, no âmbito regional, segue atrás do Vitória, de volta à elite e com a confortável vantagem de 37 pontos. Também garantido em 2016, o Santa Cruz irá estrear na década, em busca do tempo perdido. Para subir na lista geral, precisa tirar 72 pontos de diferença em relação ao Paraná – na prática, basta ficar dois anos na Série A, com o adversário seguindo na B. Mesmo na Segundona, o Náutico não sofre ameaça sobre o 4º lugar regional. 

O levantamento do site Bola na Área, somando todas as campanhas, considera a pontuação de cada edição, com 2 pontos por vitória até 1994, tendo como exceção 1975 (três pontos com triunfos superiores a dois gols de vantagem) e 1988 (3 pontos por vitória e 2 pontos por empate seguido de vitória nos pênaltis).

Ranking do Nordeste (colocação geral)
1º) Vitória – 989 pontos (16º)
2º) Sport – 952 pontos (17º)
3º) Bahia – 951 pontos (18º)
4º) Náutico – 593 pontos (23º)
5º) Santa Cruz – 461 pontos (26º)
6º) Ceará – 357 pontos (29º)
7º) Fortaleza – 313 pontos (32º)
8º) América-RN – 204 pontos (38º)
9º) CSA – 162 pontos (44º)

10º) CRB – 108 pontos (47º) 
11º) Botafogo-PB – 107 pontos (49º)
12º) ABC – 94 pontos (54º)
13º) Tiradentes-PI – 88 pontos (55º)
14º) Sergipe – 81 pontos (59º)
15º) Sampaio Corrêa – 73 pontos (64º)
16º) Treze – 70 pontos (67º)
17º) Moto Club – 57 pontos (72º)
18º) Flamengo-PI – 47 pontos (77º)
19º) Confiança – 44 pontos (79º)
20º) Campinense – 42 pontos (80º)
21º) Ferroviário – 39 pontos (86º)
22º) River – 35 pontos (88º)
23º) Itabaiana – 33 pontos (91º)
24º) Leônico-BA – 32 pontos (92º)
25º) Central – 25 pontos (98º)
26º) Maranhão – 23 pontos (102º)
27º) Fluminense-BA – 23 pontos (103º)
28º) Itabuna – 19 pontos (107º)
29º) ASA – 15 pontos (110º)
30º) Galícia – 14 pontos (112º)
31º) Piauí – 9 pontos (117º)
32º) Potiguar – 7 pontos (120º)
33º) Auto Esporte-PI – 6 pontos (121º)
34º) Alecrim – 5 pontos (125º)
35º) Catuense – 2 pontos (127º)

Confira o ranking na era dos pontos corridos (2003-2015) clicando aqui.

As maiores médias de público da Série A de 1971 a 2015, com nove nordestinos

Os times com as melhores médias de público na Série A (1971-2015): Bahia, Sport e Ceará; Santa Cruz, Fortaleza e CSA; Vitória, Náutico e América-RN

Cada vez mais, a média de público torna-se preponderante na análise sobre o tamanho do clube. De curiosidade no passado a acompanhamento rodada a rodada hoje em dia. Afinal, o número está atrelado à audiência, o fator de maior influência na receita do futebol brasileiro. Então, considerando a Série A do Brasileiro desde a sua primeira edição, em 1971, até 2015, à parte da Taça Brasil e do Robertão, embora unificados, como ficaria o índice de torcida de cada clube? Num amplo levantamento feito por João Ricardo de Oliveira e publicado no site Verminosos por Futebol, é possível traçar esse raio x.

Considerando os times com pelo menos dez participações na elite e públicos a partir de cinco mil espectadores, o quadro mostra 39 nomes, sendo 9 do Nordeste. Sem surpresa, Flamengo e Corinthians estão à frente. No viés regional, destaque absoluto para o Bahia, com 22.407 torcedores, em 4º lugar no país, contando o seu mando de campo na Fonte Nova (em suas duas versões) e em Pituaçu. O Tricolor de Aço chegou a liderar a média do Brasileirão em três oportunidades (1985, 1986 e 1988, quando sagrou-se campeão).

Na sequência, puxado pelos bons números na era dos pontos corridos, o Sport, com 16,5 mil. O Leão também chegou a ser o “campeão das arquibancadas” em uma edição, com 35.580 torcedores por jogo em 1998. Com forte presença nos anos 1970, o Santa sucumbiu nas duas últimas décadas, o que gerou uma queda no índice no Brasileirão, apesar da lotação nas divisões inferiores (como os 37 mil na Série D de 2011). Em 26º lugar no ranking geral, o Náutico tem 11.988, com boa parte das partidas nos Aflitos, onde chegou a ter 61% de taxa de ocupação (uma dos maiores). A surpresa negativa é o Vitória, vice-campeão brasileiro em 1993 e semifinalista em 1999, apenas o sétimo entre os nordestinos, mesmo sendo apontado como a terceira maior torcida da região.

As maiores médias dos nordestinos na Série A (participações)*
1º) Bahia – 22.407 (35, entre 1971 e 2014)
2º) Sport – 16.537 (34, entre 1971 e 2015)
3º) Ceará – 15.862 (17, entre 1971 e 2011)
4º) Santa Cruz – 14.757 (20, entre 1971 e 2006)
5º) Fortaleza – 14.497 (15, entre 1973 e 2006)
6º) CSA – 13.104 (12, entre 1974 e 1987)
7º) Vitória – 12.738 (34, entre 1972 e 2014)
8º) Náutico – 11.988 (27, entre 1972 e 2013)
9º) América-RN – 10.766 (14, entre 1973 e 2007)

As maiores médias da Série A (participações)*
1º) Flamengo – 28.775 (45)
2º) Corinthians – 24.993 (43)
3º) Atlético-MG – 23.120 (44)
4º) Bahia – 22.407 (35)
5º) Cruzeiro – 20.640 (45)
6º) Palmeiras – 19.249 (42)
7º) São Paulo – 19.028 (44)
8º) Grêmio – 18.733 (43)
9º) Internacional – 18.310 (45)
10º) Vasco – 18.290 (43)
11º) Fluminense – 16.662 (43)
12º) Sport – 16.537 (34)
13º) Nacional-AM – 15.957 (14)
14º) Ceará – 15.862 (17)
15º) Botafogo – 15.085 (43)
16º) Santa Cruz – 14.757 (20)
17º) Paysandu – 14.722 (20)
18º) Santos – 14.689 (44)
19º) Fortaleza – 14.497 (15)
20º) Operário-MS – 14.485 (10)
21º) Coritiba – 14.127 (35)
22º) Remo – 13.192 (13)
23º) CSA – 13.104 (12)
24º) Vitória – 12.738 (34)
25º) Goiás – 12.404 (38)
26º) Náutico – 11.988 (27)
27º) Atlético-PR – 11.754 (35)
28º) América-RN – 10.766 (14)
29º) Joinville – 9.654 (11)
30º) Figueirense – 8.837 (16)
31º) Ponte Preta – 8.533 (21)
32º) Guarani – 8.368 (28)
33º) Paraná – 8.248 (15)
34º) Criciúma – 7.590 (12)
35º) América-RJ – 6.520 (16)
36º) Desportiva – 6.512 (12)
37º) Portuguesa – 5.516 (31)
38º) Juventude – 5.248 (16)
39º) América-MG – 4.957 (14)

* Clubes com pelo menos dez participações na Série A

As melhores campanhas do Nordeste na Copa São Paulo de Juniores desde 1972

Copa São Paulo de Futebol Júnior. Crédito: federação paulista (FPF)/site oficial

A Copa São Paulo de Futebol Júnior, o mais tradicional torneio de base do país, foi disputada pela primeira vez em 1969. As duas primeiras edições contaram com apenas quatro participantes, todos paulistas, tendo o mesmo campeão, o Corinthians. A abertura da competição começou em 1971, mas apenas para cariocas, mineiros, gaúchos e paranaenses. O primeiro nordestino convidado foi o Bahia, em 1972, caindo logo na primeira fase – o clube, aliás, é o recordista de participações da região, com 32. A história de Pernambuco na Copinha só começou em 1974, com o Sport, também eliminado de forma precoce.

Na região, a primeira campanha de destaque foi do Tricolor da Boa Terra, chegando às quartas de final de 1981. Parou no São Paulo, pelo placar mínimo. Até 1989, com apenas 16 times, só foram 13 participações. O Náutico, por exemplo, só estrearia no ano seguinte, na ampliação para 36 clubes, tornando a presença mais comum – o número de inscritos chegaria a 112! Durante uma crise organizacional, com denúncias de aliciamento de atletas, com direito ao apelido “Copa de Empresários”, o Trio de Ferro deixou de enviar a garotada entre 2007 e 2011. No período, o principal representante pernambucano foi o Porto de Caruaru, que alcançou as oitavas de final em 2007.

A classificação de Sport e Bahia às quartas de 2016 repetiu o feito de 2006, com dois nordestinos entre os oito melhores, Bahia e Moto Club. Nas 14 participações nesta fase até 2015, a região só conseguiu avançar em três oportunidades, sendo a melhor campanha pertencente ao Baêa, vice em 2011.

Nordeste entre os 8 melhores:
1981 – Bahia (quartas)
1992 – Santa Cruz (quartas)
1993 – Vitória (semifinal)
1994 – Vitória (quartas)
1997 – Sport (quartas)
2003 – Vitória (quartas)
2006 – Moto Club (quartas)
2006 – Bahia (quartas)
2007 – Bahia (quartas)
2008 – Fortaleza (quartas)
2011 – Bahia (vice)
2012 – Vitória (quartas)
2013 – Bahia (semifinal)
2015 – Vitória (quartas)

Quartas de final em 2016:
Sport x Cruzeiro (19/01, 15h)
Bahia x América-MG (20/01, 16h)

Participações (1969-2016):
32 – Bahia (primeira em 1972)
26 – Vitória (1983)
21 – Santa Cruz (1981)
14 – Sport (1974)
13 – Fortaleza (1998)
11 – Porto (2005)
10 – Náutico (1990)
9 – Ceará (1985)

Ranking da Série A nos pontos corridos com oito clubes nordestinos, 2003-2015

Ranking dos pontos corridos da Série A 2003-2015. Crédito: futdados.com (Júlio César Cardoso)

O sistema de pontos corridos foi implantado no Campeonato Brasileiro em 2003, repetindo o modelo europeu com turno e returno. Nos dois primeiros anos a competição teve 24 clubes, reduzindo para 22 em 2005 e, finalmente, para 20 em 2006, número que se mantém até hoje. Ao todo, 41 clubes já participaram da elite do futebol nacional neste formato, com oito representantes nordestinos.

O site Futdados, atualizado por Júlio César Cardoso, levantou o ranking geral de pontos, medindo o rendimento dos clubes no período. Essa “era” coincide com os piores resultados dos times da região, que ficaram apenas três vezes entre os dez primeiros lugares, com 14 rebaixamentos em 30 participações. Entre outros motivos para o distanciamento técnico, como organização e estrutura, vemos um reflexo da disparida incessante entre as receitas. Tanto para contratar quanto para segurar os principais nomes.

Ranking de pontos dos nordestinos na Série A (2003-2015):
1º) Vitória – 343 pontos (17º)
2º) Sport – 286 pontos (19º)
3º) Bahia – 224 pontos (22º)
4º) Náutico – 200 pontos (24º)
5º) Fortaleza – 142 pontos (29º)
6º) Ceará – 86 pontos (33º)
7º) Santa Cruz – 28 pontos (40º)
8º) América-RN – 17 pontos (41º)

Participações:
7 – Vitória
6 – Sport
5 – Náutico e Bahia
3 – Fortaleza
2 – Ceará
1 – Santa Cruz e América-RN

Campanhas entre os 10 primeiros:
2008 – Vitória (10º)
2013 – Vitória (5º)
2015 – Sport (6º)

Rebaixamentos:
3 – Vitória
2 – Fortaleza, Sport, Náutico e Bahia
1 – Santa Cruz, América-RN e Ceará

A tabela detalhada da Copa do Nordeste de 2016, com Santa, Salgueiro e Sport

Copa do Nordeste. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A CBF divulgou a tabela detalhada da primeira fase da Copa do Nordeste de 2016, com dias, horários e jogos com transmissão na tevê. Com vinte clubes dos nove estados da região, o torneio terá 60 partidas na fase de grupos, de 13 de fevereiro a 23 de março. Dos nove jogos agendados em Pernambuco, apenas um ocorrerá no fim de semana, logo na rodada de estreia, com o clássico tricolor entre Santa Cruz e Bahia.

Santa em casa: Bahia (domingo), Juazeirense (quarta) e Confiança (terça)
Salgueiro em casa: ABC (quinta), Campinense (quarta) e Imperatriz (quarta)
Sport em casa: Fortaleza (quarta), River (terça) e Botafogo (quarta) 

Depois, com os oito classificados, sendo os cinco líderes das chaves e os três melhores segundos lugares, haverá um sorteio na sede da confederação para a composição do mata-mata, com mais 14 jogos até maio.

Quartas de final: 30/03 (quarta) a 03/04 (domingo)
Semifinal: 13/04 (quarta) e 17/04 (domingo)
Final: 27/04 (quarta) e 01/05 (domingo)

Em relação à tabela básica, os horários das partidas foram ajustados pela direção de competições da entidade em conjunto com o Esporte Interativo, que exibirá todos os jogos, e com a Globo, que passará uma partida por rodada para o Recife. A 13ª edição da Lampions League terá uma premiação absoluta de R$ 14,8 milhões. Náutico e Vitória são as principais ausências do torneio. 

A tabela da Copa do Nordeste de 2016

Troféu da Copa do Nordeste. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela básica da Copa do Nordeste de 2016, que terá vinte clubes representando os nove estados da região. Serão 60 partidas na fase de grupos e mais 14 no mata-mata, valendo vaga na Sula. Segundo o regulamento, os líderes das cinco chaves avançam às quartas de final, acompanhados dos três melhores segundos colocados. Depois, confrontos eliminatórios de ida e volta até o título.

De cara, na primeira rodada, Santa Cruz x Bahia, no Arruda. Enquanto isso, o Sport irá a João Pessoa enfrentar o Botafogo, repetindo a estreia de 2014. O Salgueiro, o outro representante local, viajará até o Maranhão para enfrentar o Imperatriz, atual campeão estadual. A primeira fase vai de 14 de fevereiro a 23 de março. A finalíssima está agendada para o dia 1º de maio.

Segundo o ofício da CBF, os horários das partidas serão ajustados em conjunto com o Esporte Interativo e a Globo. No mesmo dia da apresentação da tabela, foi organizado um seminário sobre o regional (detalhes aqui).

A 13ª edição da Lampions League terá uma premiação absoluta de R$ 14,8 milhões. Náutico e Vitória são as principais ausências do torneio.

Asa Branca 3 e a evolução das bolas oficiais da Copa do Nordeste

A bola oficial da Copa do Nordeste de 2016, a Asa Branca III. Fotos: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Natal – Objeto nobre no trabalho de marketing sobre a Copa do Nordeste, a bola oficial ganhou uma nova versão para a edição de 2016. A pelota produzida pela Penalty agora se chamará Asa Branca III, dando sequência à ideia original, cujo nome foi escolhido há dois anos numa votação que ainda teve Maria Bonita e Arretada. Apresentada durante o lançamento da 13ª edição do Nordestão, através do mascote Zeca Brito, a bola mantém os detalhes azuis e dourados das anteriores, mas com um novo design, além do emblema da competição.

Esta versão será utilizada nas 74 partidas previstas. No entanto, nos seis últimos jogos, considerando semifinais e finais, serão feitas pequenas alterações, gravando os escudos dos clubes presentes nas disputas, como ocorreu em 2015 (relembre aqui). Ao todo, serão produzidas mais de 500 bolas oficiais, novamente em fábrica da região, em Itabuna, no interior baiano.

As bolas oficiais da Lampions: Asa Branca I, Asa Branca II e Asa Branca III.

Qual foi a versão mais bonita até agora?

Com Marco Polo Del Nero no limite do Brasil, a Lampions 2016 se torna realidade

Marco Polo Del Nero no Sorteio da Copa do Nordeste de 2016, Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Natal – Nos últimos meses, o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, tem evitado deixar o país. Suspeita-se da investigação do FBI, que poderia detê-lo no exterior, como ocorreu com antecessor, José Maria Marin, na Suíça. Em Natal, no limite do nordeste brasileiro, o dirigente, aparentando tranquilidade, discursou no sorteio do Nordestão de 2016. Curiosamente, observou a distância alcançada pela competição, que na última edição movimentou R$ 29 milhões. “A palavra que define a copa é ‘unidade’. A Copa do Nordeste atravessou fronteiras.” Ironia à parte, as bolinhas trouxeram adversários tradicionais para Santa Cruz e Sport.

De volta ao regional após um ano ausente, o atual campeão pernambucano enfrentará o Bahia. Na última campanha, também teve pela frente o Tricolor da Boa Terra. Já o Sport terá de cara o Fortaleza, duríssimo adversário nas quartas de final deste ano, que só terminou na decisão por pênaltis, com Magrão classificando o Rubro-negro. O terceiro representante local, o Salgueiro, pegou a chave apontada pela imprensa como a mais fraca na primeira fase. O principal time do grupo A é o ABC, que capenga para permanecer na Série B.

O sorteio foi acompanhado pela cúpula do futebol nordestino. Representando o Santa, o vice-presidente Constantino Júnior considerou o seu grupo, o C, nivelado. “Só o primeiro tem vaga, mas a gente vai batalhar para buscar a primeira colocação”, disse. De fato, com a ampliação para 20 times, em 2015, agora avançam às quartas os cinco líderes e os três melhores segundos. Pelo Sport, o superintendente de futebol, Nei Pandolfo, gostou da logística na primeira fase. “Jogaremos em capitais (Fortaleza, João Pessoa e Teresina), com viagens diretas. E esse desgaste menor ajuda muito no início de temporada.”

Já Clebel Cordeiro, presidente do Carcará, não economizou na felicidade: “Foi o melhor sorteio dos últimos anos, ainda mais porque a Copa do Nordeste é a escapatória para um clube do interior sobreviver no resto do ano”. Ao todo, serão 74 jogos, de 14 de fevereiro a 1º de maio, com a tabela divulgada até novembro. Já as premiações devem ser definidas no encontro da liga em Salvador, em 1º de outubro. Este ano, a cota foi de R$ 11 milhões. Em tempo: o sorteio da Lampions League de 2017 será em Maceió, ainda ao alcance de Del Nero.

Grupo A – ABC-RN, Salgueiro, Campinense-PB e Imperatriz-MA
Grupo B – América-RN, CRB, Coruripe-AL e Estaciano-SE
Grupo C – Bahia, Santa Cruz, Confiança-SE e Juazeirense-BA
Grupo D – Sport, Fortaleza-CE, Botafogo-PB e River-PI
Grupo E – Ceará, Sampaio Corrêa-MA, Vitória da Conquista-BA e Flamengo-PI

Sorteio da Copa do Nordeste de 2016, Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A

Nos bastidores do sorteio do Nordestão, a costura dos presidentes da Liga até 2021

Sorteio da Copa do Nordeste de 2016, em 24/09/2015, em Natal. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Natal – Com a cúpula do futebol da região, entre clubes e federações, reunida para o sorteio da Copa do Nordeste de 2016, em um hotel costeiro em Natal, havia a expectativa sobre a eleição do novo presidente da Liga do Nordeste, para o triênio 2016-2018. Seria antes mesmo do evento. Se o atual presidente, Alexi Portela, parecia desgastado após a polêmica sobre a composição da Lampions League desta temporada, numa virada de mesa que excluiu o Santa Cruz, nos bastidores houve o entendimento.

No dia da apresentação do torneio, chegou a notícia sobre a remarcação da eleição da liga, para 1º de outubro, em Salvador, terra de Portela. O ex-mandatário do Vitória deve ser reeleito no comando da “Liga dos Clubes de Futebol do Nordeste”, a LCFN, que teve como primeiro presidente, em 2001, Luciano Bivar. O bate-chapa foi para o espaço e Eduardo Rocha, que já dirigiu o América de Natal e a própria liga até 2010, continuará como superintendente executivo da organização, cujo torneio faturou R$ 29 milhões este ano.

Nos corredores do hotel, devidamente paramentado para o lançamento da 13ª edição do regional, já é dada como certa até a eleição seguinte da Liga do Nordeste, com o próprio Eduardo Rocha de volta, de 2019 a 2021. Na possível casadinha de uma década entre baianos e potiguares, os pernambucanos – Náutico, Santa e Sport são membros fundadores – seguem apenas votando, sem tomar à frente das decisões.

Sorteio da Copa do Nordeste de 2016, em 24/09/2015, em Natal. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press